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Jardim pet friendly: dicas para cultivar jardim sem oferecer perigo aos animais

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Evitar plantas tóxicas e investir em decoração que estimule o bem-estar emocional dos bichinhos são prioridades

Além de ser um hobby para muitas pessoas, há inúmeros benefícios em manter um jardim bem-cuidado. As plantas ajudam a relaxar, estimulam a criatividade e melhoram o ar do ambiente, já que são umidificadores naturais e, consequentemente, amenizam alergias. Entretanto, com a presença de animais de estimação no local, a manutenção de um jardim é uma tarefa que requer muita atenção e planejamento por parte do responsável pelo espaço, pois é preciso considerar que os pets naturalmente sentirão o desejo de explorar todos os cantos desse jardim.

Por conta disso, deve-se priorizar as plantas que não sejam tóxicas para os animais, conforme explica a mestre em Medicina Veterinária Preventiva e professora do curso de Medicina Veterinária da Universidade Positivo (UP), Maysa Pellizzaro. “Plantas como azaleia, jiboia, orelha-de-elefante, comigo-ninguém-pode, costela-de-adão, flor-da-fortuna, espada-de-são-jorge, hortênsia e lírio, que são muito comuns no Brasil, podem causar quadros de intoxicação aguda nos animais, com acometimento de fígado, rins e outros órgãos, podendo até ser fatal, dependendo da quantidade, do tipo e da suscetibilidade individual do pet”, alerta.

Em contrapartida às plantas tóxicas, Maysa relata que diversas plantas e ervas podem ser utilizadas e que, se consumidas, não causarão um quadro de intoxicação nos pets, como o manjericão, salsinha, coentro, canela, erva-cidreira, sálvia, alecrim, abobrinha, bananeira, pepino, abóbora, melão, melancia e manga. “Algumas plantas ornamentais também podem ser incluídas no jardim sem causar danos à saúde dos animais, como a violeta, peperômia, bambu, samambaia, orquídea, camélia e suculentas.”

Mesmo evitando o uso de plantas tóxicas aos animais, é importante levar em consideração que eles necessitam de atividades estimulantes para ter menos vontade de destruir as plantas. “Colocar alguma espécie de alimento para que possam mastigar, como graminhas de milho ou alpiste, e oferecer brinquedos recheados de alimento ou que possam arranhar e escalar são soluções interessantes para distraí-los das plantas. Outra dica é utilizar grãos tratados de vermiculita na adubagem, pois, além de deixar as plantas úmidas por mais tempo, agem como repelente natural por ter cheiro que lembra citronela, e não faz mal para os bichinhos”, recomenda a arquiteta do Grupo A.Yoshii, Lorena Santos.

Outro ponto essencial para o cultivo de um jardim em locais onde há a presença de pets é a escolha do gramado, que precisa ser resistente para acompanhar o ritmo deles sem sofrer tanto desgaste. Lorena recomenda a grama-são-carlos e a esmeralda, que são espécies mais resistentes ao pisoteio do que as outras, mas que não são livres de deterioração. “É preciso saber que nenhuma grama é forte o suficiente para aguentar a urina ácida e as caminhadas diárias dos animais, por isso, vale a pena apostar em espaços além do gramado e que sejam fáceis de limpar, como uma área de piso porcelanato.”

A arquiteta também ressalta que são necessárias algumas adaptações na decoração do ambiente para evitar acidentes. “Enfeites de vidros, objetos pontiagudos e produtos de limpeza devem estar fora do alcance dos animais. Recomenda-se o uso das redes de proteção, portões, grades e muros, a fim de evitar as quedas e fuga”, aponta a arquiteta, lembrando que mobiliários como lareiras, aquecedores e fogões precisam de proteção para impedir que os pets se aproximem. Além disso, é importante manter as latas de lixo fora do alcance deles, pois podem conter produtos químicos e objetos pontiagudos e cortantes. Maysa lembra ainda que é preciso pensar na altura de portões e muros, principalmente por conta dos gatos, que são capazes de saltar alturas consideráveis.

A médica-veterinária destaca que, ao decorar o jardim, deve-se considerar também o bem-estar dos pets, visto que a maior parte das questões emocionais que os envolve se relacionam com o cuidado e atenção recebidos, além da rotina estabelecida no ambiente em que vivem. “Para os gatos, aspectos de decoração relacionados a espaços nas alturas que eles possam acessar são benéficos na expressão do comportamento natural, tornando-se bastante atrativo aos felinos. Os cães se beneficiam da sombra e do sensorial que algumas plantas promovem quando eles interagem, sendo outro ponto de importância na escolha das plantas corretas para o espaço”, finaliza. Na decoração nas alturas para os gatos, Lorena recomenda o uso de nichos e prateleiras, além do uso de tecidos sintéticos que imitam camurça e couro, que são ótimas opções para utilizar nos mobiliários por serem materiais fáceis de limpar e por oferecerem a possibilidade de tonalidades da cor da pelagem do animal, disfarçando os pelos que ficam soltos.

Sobre a Universidade Positivo

A Universidade Positivo é referência em Ensino Superior entre as IES do Estado do Paraná e é uma marca de reconhecimento nacional. Com salas de aula modernas, laboratórios com tecnologia de ponta e mais de 400 mil metros quadrados de área verde no campus sede, a Universidade Positivo é reconhecida pela experiência educacional de mais de três décadas. A Instituição conta com três unidades em Curitiba (PR), uma em Londrina (PR), uma em Ponta Grossa (PR) e mais de 70 polos de EAD no Brasil. Atualmente, oferece mais de 60 cursos de graduação, centenas de programas de especialização e MBA, cinco programas de mestrado e doutorado, além de cursos de educação continuada, programas de extensão e parcerias internacionais para intercâmbios, cursos e visitas. Além disso, tem sete clínicas de atendimento gratuito à comunidade, que totalizam cerca de 3.500 metros quadrados. Em 2019, a Universidade Positivo foi classificada entre as 100 instituições mais bem colocadas no ranking mundial de sustentabilidade da UI GreenMetric. Desde março de 2020 integra o Grupo Cruzeiro do Sul Educacional. Mais informações em up.edu.br/

Um ano para a História

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Daniel Medeiros*

Todo ano que termina nos faz respirar aliviados, principalmente por ainda estarmos respirando, apesar de tudo. E isso quer dizer que, até aqui vai tudo bem. Afinal, ainda estar por aqui implica a possibilidade de refazer os caminhos abandonados, reiniciar as promessas esquecidas, recuperar os prejuízos ocorridos, reformar as decisões mal pensadas, recalcular os rumos da jornada. Ou seja, continuar vivendo. O tempo passa e  percebemos porque deixamos nossas marcas pelo caminho, como o náufrago na ilha deserta que vai riscando a pedra para evitar esquecer que foi esquecido pelo mundo. Manter nossa fé no tempo e na ideia de que somos o que somos porque podemos mudar as coisas ao longo dele é a grande marca de distinção da nossa espécie. Imagino minha cachorrinha que, por mais que me ausente por quinze minutos, recebe-me como se eu estivesse voltando de uma peregrinação a Santiago de Compostela. O que é a vida para ela? Um eterno esperar e angustiar-se pela ausência de seus amados. Uma vida sem noção de que uma hora, um dia, uma semana, podem ser amortizados na medida em que depois podemos contar o tempo juntos em um mês, um ano, uma vida. Nossa recusa em sermos cães é que define nossa permanência no mundo, sonhando, planejando, construindo, plantando araucárias aos cinquenta anos de idade e olhar a pequena muda e pensar: ainda te verei alta e robusta.

Todo ano, por mais que tenha sido marcado por eventos ruins, eles acabam depositando-se na memória e, depois, no largo campo do esquecimento. Tudo graças ao nosso infinito apetite por ter boas sensações da vida. Isso é que permite que as dores, aos poucos, se dissipem e aquela ideia de que “jamais voltaremos a sorrir” acabe, ora veja, em um sorriso, meio envergonhado, mas um sorriso. Freud já lembrava, em seu “Luto e Melancolia”, da importância de deixarmos o tempo atuar sobre nossas energias psíquicas até que elas resolvam aceitar a perda do objeto de desejo e voltarem-se para outro, pois sempre há um objeto de desejo largado por aí, nesse mundão. A doença, lembrava o mestre vienense, é continuar a amar o objeto perdido e ignorar sua partida, seu desfazimento no Letes, o rio do esquecimento necessário.

Todo ano que finda, guarda, ironicamente, uma festa de nascimento e depois uma festa de despedida, no intervalo de uma semana. Os cristãos comemoram o nascimento de Jesus, o grande astro da esperança, e depois, despedem-se do ano à espera de Janus, o deus romano, bifronte, uma face para o futuro, uma face para o passado. Pois não é isso a esperança? O desejo de que o passado não se modifique de maneira tão abrupta e que o futuro se pareça com que há de melhor dele. Nos brindes da passagem, o desejo que começa sempre com a frase: nesse ano, eu espero… 

Ainda há, nessa época do ano, a promessa. Outra palavra que faz muito sucesso, buscando corrigir o que um ano só (ou uma vida inteira, até aqui) não conseguiu. Esperamos e prometemos, tentando agarrar o tempo em nossas mãos, fazê-lo uma massa de modelar segundo nossos desejos. Ilusão, sabemos. Mas queremos participar desse mistério que é estarmos no mundo, em meio ao invisível do tempo, e logo depois, em um estalo, não estarmos mais. Quando prometemos, projetamo-nos para um futuro, próximo ou distante. Tudo o que queremos é estar lá para cumprir a promessa. E de nosso sorrir – ou lamentar – mais um ano que passou. E dizer: até aqui, tudo bem.

*Daniel Medeiros é doutor em Educação Histórica e professor de Humanidades no Curso Positivo.

@profdanielmedeiros

A ousadia rebelde

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Daniel Medeiros*

O conhecimento de algo dá-se por suas causas. Não saber do que algo é feito, de onde veio, quem o fez, como e por qual razão, dificulta, senão impede saber do que se trata. A coisa, cujas causas não são conhecidas, é algo que existe em nós ou em volta de nós como um espectro, e convivemos com ela atribuindo-lhe uma dimensão mágica, fruto da nossa imaginação, pois que nossa razão não a alcança. Como dizia o personagem de Ariano Suassuna, tão gentil e engraçado em sua ignorância: “Não sei por que foi, mas sei que foi assim.” A natureza então existe por razões que não podemos explicar e nos relacionamos com ela como se vivêssemos em um sonho delirante no qual as coisas surgem do nada, por nada e para atender a fins que variam de pessoa a pessoa, ocasião a ocasião. Se é bom para mim, então é bom; se é agradável para mim, então é agradável. Como no Gênesis, vamos dando nomes às coisas pelo impacto que nos causam. Com o tempo, porém, passamos a crer que se tratam de características das próprias coisas. Uma loucura!

Poucos pensadores foram mais enfáticos para os riscos dessa imaginação perniciosa das coisas do que Spinoza. Para ele, a superstição era a grande inimiga da liberdade, pois nos aprisiona em um mundo irreal, um mundo de fake news. Para o filósofo holandês, a principal superstição é a de que todas as coisas agem em função de um fim, que deve ser um fim bom para os bons e mau para os maus, como se Deus, na Criação, tivesse feito tudo em função dos homens e fez os homens, em troca do usufruto de tudo, para que lhe prestassem culto e louvor. E o pior, diz o filósofo, é que mesmo que o tempo e a experiência mostrem que as coisas agradáveis e desagradáveis ocorrem, indistintamente, aos devotos e aos ímpios, sem que pareça que Deus esteja atento aos que devotam suas vidas a Ele enquanto outros ignoram essa relação de toma-lá-dá-cá, o preconceito e a superstição não se alteram. Ao contrário, sem respostas para explicar por que inocentes sofrem enquanto pecadores prosperam, o cidadão não acha saída senão afundar-se na ignorância. E responde: “Deus é quem sabe o que faz.”

E o que leva os homens a essa interpretação tão absurda das coisas, tão contraditória? Spinoza não hesita em responder: “O medo é a causa que origina, conserva e alimenta a superstição. Os homens só se deixam dominar pela superstição enquanto têm medo; todas essas coisas que já alguma vez foram objeto de um fútil culto religioso não são mais do que fantasmas e delírios de um caráter amedrontado e triste…”

Tristes homens cheios de medo, de afetos tristes que os consomem e dos quais não conseguem perceber que podem sair se conhecerem suas causas e moverem seus corpos em busca de encontros alegres, que aumentem sua perfeição, que tornem a vida mais interessante e criativa. A saída para a vida, dirá Spinoza, é a própria vida conhecida pelos homens, em sua razão e nada mais. O conhecimento afasta o medo, não porque ele se dissipa, mas porque esclarece e dá-nos a chance de enfrentá-lo ou de aceitarmos sua inevitabilidade.

Essa escravidão dos afetos tristes diminui o homem em sua potencialidade, encolhe-o e priva-o de sua grande qualidade: a racionalidade para compreender e usufruir do mundo. Diz Spinoza: “A superstição, de racionais transformam os homens em irracionais, os preconceitos tolhem por completo o livre exercício da razão e a capacidade de distinguir o verdadeiro do falso, parecendo expressamente inventados para apagar definitivamente a luz do entendimento!”

O escravo inventa o tirano, que o comanda, dirige e dele tira a força de seu poder. Incapaz de agir por conta própria, de dar direção à sua própria potência, encruado pelo medo do castigo e do não cumprimento dos deveres, o escravo é a outra face do tirano. De ontem e de hoje.

A saída? A saída é perseverar. Ou, como disse Kant, sem saber que seu brado viria ser a mais importante bandeira de luta em um distante país dos trópicos:  Ousa saber!

*Daniel Medeiros é doutor em Educação Histórica e professor de Humanidades no Curso Positivo.
@profdanielmedeiros

A insustentável certeza de nosso engano

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Daniel Medeiros*

Aqueles que leem Sérgio Buarque de Holanda entendem o que ele quis dizer quando se referiu aos brasileiros como “homens cordiais”. No entanto, acabamos por aceitar, sem muito senso crítico, a ideia de que a cordialidade a qual se referia o pai do Chico era a de nosso espírito acolhedor, solidário, amistoso, sempre disposto a ajudar os outros, sem reservas. Aceitamos porque é tão bonito pensar que somos todos, como povo, assim, generosos e tolerantes, incapazes das violências que marcaram outras terras, como a Europa com seus fascismos ou os EUA com sua guerra civil e sua intolerância racial. Nós, não. É certo que há ali ou acolá um quê de exagero, mas isso é só da boca pra fora. Brasileiro não discrimina ninguém e, na hora do aperto, é o mais solidário do mundo. Somos cordiais. Ponto final.

Nos bancos escolares, aprendemos que nossa Pátria nunca precisou de guerras fratricidas para se consolidar, exceto uma ou outra rusga sem importância, sempre promovida por radicais alimentando ideias estrangeiras, exóticas. Por outro lado, unimo-nos contra o inimigo externo, os holandeses que forjaram nosso Exército e os paraguaios que nos deram tantos heróis. Eles, os estrangeiros, que tentem desafiar nossa cordialidade e verão que “um filho seu não foge à luta”. E também os infiltrados em nossa terra e, igualmente, os “inocentes úteis” que replicam as ideias alienígenas como se elas pudessem frutificar em nossa terra de tradições tão caras. Mas, tirando isso, ajudamos a todos, queremos bem a todos, somos dedicados e fiéis, amistosos e sempre dispostos a colaborar. É como somos. E ponto final.

Nas eleições, temos predileção pelos candidatos que defendem nossos valores e pregam nossas convicções mais profundas. Nem todos são perfeitos, não se pode esperar isso, mas o importante é estar em sintonia com o que se acredita, a família, a religião, a Pátria, contra aqueles que querem destruir, modificar, enfraquecer. O Brasil é um país só, de um só povo, com a mesma forma de pensar e com o mesmo espírito. Para que querer mexer com ideias tão antigas e tão enraizadas em nossos corações?

Aqueles que leem Sérgio Buarque de Holanda entendem o que ele quis dizer quando se referiu aos brasileiros como “homens cordiais”. E sabem que ele se referia a nós, os brasileiros, como um povo incapaz de aceder à racionalidade quando confrontada com a emoção. Alguns séculos antes, Spinoza também alertava, por outros caminhos: “Os homens afirmam que as coisas desagradáveis ocorrem em face de os homens terem feito algo errado – ofensas ou erros cometidos nos cultos a D’us. E mesmo que o tempo e a experiência mostrem que as coisas agradáveis e desagradáveis ocorrem, indistintamente, aos devotos e aos ímpios, o preconceito e a superstição não se alteram.” 

Há um mundo para quem o vê com emoção e outro mundo para aqueles que conseguem escalar o estreito campo da racionalidade, porta de entrada da Política, da Ética, além, é lógico, da Ciência. Para esses, a ideia de respeito inclui a diferença, a ideia de Pátria inclui a  pluralidade, a ideia de religião inclui a diversidade de matrizes religiosas, a ideia de família inclui a ideia de afeto sem condições ou padrões pré-estabelecidos. E há, sem dúvida, a ideia de emoção, de amor, mas sem que esses sentimentos sejam capazes de descarnar o discernimento e a ação voltada para um espaço público no qual todos devem ser ouvidos e respeitados, e no qual a ideia de maioria é só uma técnica de escolha de representantes e não uma chancela para o extermínio ou para a segregação.

No limite, sempre acreditamos que nossa cordialidade não seria totalmente cega pelo preconceito e pela superstição e que “não seria possível” navegarmos, acreditando que o mundo fosse realmente plano. 

Enganamo-nos. Estávamos com a vista enevoada por nossa crença otimista. Agora só resta dizer: como dói.

*Daniel Medeiros é doutor em Educação Histórica e professor de Humanidades no Curso Positivo.
@profdanielmedeiros

Com conceito de “Spa Urbano”, Espaço Voga é lançado em Curitiba

Oferecer o que há de mais moderno em serviços de beleza e bem-estar de forma personalizada e exclusiva: essa é uma das propostas do Espaço Voga, que será lançado em Curitiba no próximo dia 29 de novembro, após uma reforma completa.

Em um só local as clientes podem desfrutar de todos os serviços convencionais de salões de beleza – como cabelo, manicure, podologia, maquiagem, alongamento de cílios e micropigmentação de sobrancelhas – além de outros atrativos, como espaço da noiva, estúdio fotográfico e Day Spa.

A ideia de trazer à Curitiba um Spa Urbano partiu da empresária e idealizadora do projeto, Michelle Damian. “Eu sempre gostei de acompanhar o mercado, estudar franquias e o mercado feminino me chamou a atenção por ser cada vez mais apontado como uma das mais acentuadas tendências de crescimento do mundo. Mesmo em cenários econômicos desfavoráveis a mulher nunca deixou de consumir, ela gosta de se sentir bem e bonita, costuma fazer as unhas toda semana, compra sapatos, roupas”, conta Michele, que era cliente do salão que ficava no mesmo endereço. Aos poucos, a empresária começou a perceber que poderia trazer um conceito diferente – mais novo e completo – de serviços para a capital paranaense. E foi o que ela fez.

Dentro do conceito do Espaço Voga as clientes podem contar com serviços e acompanhamento contínuo e individualizado – pensados cuidadosamente para se encaixarem na rotina de cada uma delas. Um exemplo é que o espaço abre às segundas – o que não é tão comum nesse setor. No espaço da noiva, que é anexo ao Spa, a mulher pode passar o dia com amigas, fazer toda a produção, massagem – além de contar com uma maquiadora especializada para garantir um embelezamento mais natural, dentro do conceito de aceitação do próprio corpo, um dos pilares do Espaço Voga.

Outro diferencial do local é o estúdio fotográfico, que será comandado pela fotógrafa Karina Rocha: em um só ambiente a cliente usufrui de toda a estrutura técnica e de vários cenários para registrar momentos únicos e datas especiais: as produções nesses locais são voltadas para as noivas, aniversariantes, profissionais (fotos empresariais) e até mesmo para fotos sensuais. Já o Spa oferece diversas terapias, como massagens relaxantes, terapêuticas, shiatsu, drenagem, banheira de imersão com sais de banho – além de um grande diferencial: a massoterapia indiana.

Diferencial: Terapias indianas

Essa é uma massagem que envolve troca de energia, técnica essencialmente indiana que ativa os chacras e pontos do corpo. Ela é focada no equilíbrio físico, mental e espiritual para quem busca bem-estar e uma vida saudável.

No Espaço Voga, essas terapias são supervisionadas pelo massoterapeuta indiano Deepak: ele é especialista em massagem ayurvérdica, abhyanga e champissage. É uma mistura de relaxamento, energia e cuidado no equilíbrio certo. A massoterapia indiana é oferecida de segunda à sexta-feira. “As pessoas acreditam muito na estética do antes e depois. Eu penso que a mudança está atrelada a um novo comportamento e estilo de vida, por isso meu foco é no bem-estar”, afirma a proprietária.

Com o Espaço Voga, Michelle mira em um setor que acumula recordes bilionários: apenas no ano passado, o segmento de franquias do ramo de saúde, beleza e bem-estar faturou quase 39 bilhões de reais, segundo dados da Associação Brasileira de Franchising (ABF) e da Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (Abihpec). “Minha expectativa é que esse lançamento me traga prospecção de novos negócios. Espero ter acesso a um novo público e conquistar mais clientes, mostrando o espaço, o investimento que fizemos e os serviços personalizados que oferecemos aqui”, finaliza a proprietária, Michelle Damian.

Serviço

Espaço Voga Bem-Estar & Beleza

Endereço: Rua Padre Germano Mayer, 1953 – Bairro Hugo Lange, Curitiba

Horários de funcionamento: Segunda à sábado, das 9h às 20h

Universidade seleciona diabéticos para pesquisa sobre uso de shake de fava no controle da glicemia

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O estudo realizado pelo programa de Biotecnologia Industrial da Universidade Positivo (UP) busca comprovar se o alimento à base de proteína vegetal pode auxiliar no tratamento do diabetes tipo 2

O programa de Biotecnologia Industrial da Universidade Positivo (UP) está selecionando 30 voluntários portadores de diabetes tipo 2 para participar de uma pesquisa que busca evoluir no tratamento da doença. O objetivo do estudo, que será realizado com pessoas da faixa etária entre 18 e 60 anos, é identificar se o shake vegetal de fava é eficaz no controle da glicemia.

A ação faz parte do projeto de doutorado em Biotecnologia Industrial da Universidade Positivo (UP), de autoria da coordenadora do curso de Nutrição da UP, professora Priscila Dabaghi. O trabalho teve início em 2019 e as motivações com a pesquisa se deram por conta da valorização e do crescimento dos alimentos plant based, por questões aliadas à sustentabilidade e ao meio ambiente. “Pelos resultados na literatura científica que conferem às leguminosas (como é o caso da fava, do feijão, da ervilha) efeitos benéficos sobre o controle da glicemia. Dessa forma, pensamos em desenvolver um alimento de fácil consumo (como um shake com as proteínas da fava) para incluir na alimentação de diabéticos”, explica. 

O shake, segundo a professora, foi desenvolvido por um parceiro da indústria de alimentos, que combinou o concentrado proteico de fava com outros ingredientes naturais, a fim de obter características sensoriais desejadas de cor, aroma, textura e sabor. “Quando a nossa formulação foi comparada em testes sensoriais com dois shakes comerciais, o produto final se mostrou muito bem aceito”, revela Priscila.

Após o desenvolvimento do shake de fava, iniciaram os testes com humanos. “Os resultados foram bastante animadores, pois quando o shake de fava foi incluído em uma refeição com teste de alto índice glicêmico (composta por pão francês e geleia de fruta), a glicemia (açúcar do sangue) dos participantes não se elevou da mesma forma que quando o shake não foi oferecido”, explica. “Isso mostra que, ao consumir o shake com alimentos normalmente contraindicados na dieta de diabéticos, podemos ter um efeito protetor”, considera.

Requisitos para a pesquisa

Para participar da pesquisa, o voluntário precisa ter entre 18 e 60 anos, exame de hemoglobina glicada menor que 7 nos últimos quatro meses (HbA1C<7%), e não ser usuário de insulina. Também não pode utilizar inibidores de apetite, esteróides, ou medicamentos que afetem a motilidade gástrica. Nem ser gestante ou estar amamentando. Mas qualquer outro medicamento pode ser utilizado sem interferência (analgésico, antibiótico, antidepressivo, entre outros). Intolerantes à lactose, se quiserem, podem tomar a enzima de forma usual e participar do exame, visto que apenas em um dia será oferecido produto à base de soro de leite (whey), que possui menos de 3 gramas de lactose por porção. 

Após a inscrição, os voluntários selecionados precisarão estar disponíveis nas manhãs dos  dias 5, 7 e 9 de dezembro, para as coletas de sangue, que serão feitas no Laboratório de Análises Clínicas da Universidade Positivo, no campus Ecoville, em Curitiba.

Como funciona o estudo

Em cada experimento, o voluntário precisa estar de jejum de 8 a 12 horas para a coleta inicial. Depois, receberá uma refeição padrão com uma quantidade calculada de carboidratos e, a partir de então, será colhida a curva glicêmica (coletas de sangue para verificação da glicemia pelo tempo de 180 minutos). Assim, nos três dias agendados (5, 7 e 9 de dezembro), o voluntário repetirá essas etapas. 

Ao final dessa fase e com a entrega de dados para a pesquisa, cada participante terá um diagnóstico do estado nutricional e um laudo técnico, apontando possíveis pontos de ajustes na dieta para melhorar a saúde. Todos que desejarem podem prosseguir com o acompanhamento na Clínica de Nutrição da Universidade Positivo, gratuitamente. 

Serviço

Pesquisa sobre uso de shake de fava no controle da diabetes

Local: Laboratório de Análises Clínicas – Universidade Positivo (Rua Professor Pedro Viriato Parigot de Souza, 5.300 – Ecoville). Estacionamento 8, atrás do bloco da pós-graduação.

Data da realização da coleta: dias 5, 7 e 9 de dezembro, das 8h às 11h30

Inscrições pelo formulário: bit.ly/pesquisa-diabetes-UP  

Sobre a Universidade Positivo

A Universidade Positivo é referência em Ensino Superior entre as IES do Estado do Paraná e é uma marca de reconhecimento nacional. Com salas de aula modernas, laboratórios com tecnologia de ponta e mais de 400 mil metros quadrados de área verde no campus sede, a Universidade Positivo é reconhecida pela experiência educacional de mais de três décadas. A Instituição conta com três unidades em Curitiba (PR), uma em Londrina (PR), uma em Ponta Grossa (PR) e mais de 70 polos de EAD no Brasil. Atualmente, oferece mais de 60 cursos de graduação, centenas de programas de especialização e MBA, cinco programas de mestrado e doutorado, além de cursos de educação continuada, programas de extensão e parcerias internacionais para intercâmbios, cursos e visitas. Além disso, tem sete clínicas de atendimento gratuito à comunidade, que totalizam cerca de 3.500 metros quadrados. Em 2019, a Universidade Positivo foi classificada entre as 100 instituições mais bem colocadas no ranking mundial de sustentabilidade da UI GreenMetric. Desde março de 2020 integra o Grupo Cruzeiro do Sul Educacional. Mais informações em up.edu.br/

A copa, o Catar e seus contrastes

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João Alfredo Lopes Nyegray*

No domingo, dia 20 de novembro, teve início a Copa do Mundo do Catar, a vigésima segunda edição do torneio realizado pela Federação Internacional de Futebol (FIFA). O país sede, que possui cerca de 3 milhões de habitantes – dos quais 90% são migrantes, foi e continua sendo alvo de dezenas de críticas. Primeiramente, uma reportagem do jornal britânico The Sunday Times afirmou que o país teria pago 880 milhões de euros para sediar a Copa. Em segundo lugar, dos mais de 20 mil trabalhadores empregados na construção dos estádios, mais de 6.500 morreram devido às péssimas condições de trabalho – como afirmou o The Guardian. Em terceiro, há a situação da população LGBTQIA+: o país classifica a homossexualidade como uma prática criminosa, e muitos governantes afirmam tratar-se de um transtorno mental.

Mais recentemente, a proibição do consumo de cerveja nos estádios deu o que falar. A cervejaria Budweiser, do fabricante Anheuser-Busch, desembolsou mais de R$ 400 milhões para patrocinar o torneio, e não poderá comercializar o estoque levado ao país do Oriente Médio. Essa decisão foi tomada dois dias antes do início do torneio, em que um copo de 500 ml custaria cerca de R$ 73.

Até aqui, os contrastes ficam claros: uma infraestrutura padrão Fifa, estádios climatizados e cerveja cara de um lado; abuso aos Direitos Humanos e trabalhadores mortos do outro. Um outro contraste que certamente merece comentário é o comportamento da própria Federação Internacional de Futebol: após a invasão à Ucrânia, a Rússia foi banida e não disputa o mundial (a Polônia entrou em seu lugar). No entanto, em 2014, os russos disputaram a Copa no Brasil que ocorreu 3 meses após a anexação – igualmente ilegal – da Crimeia.

Fato é que o país sede tem manobrado muito bem internacionalmente, ainda com tantas controvérsias ao redor do evento e de seus hábitos. Independente dos britânicos desde 1971, até recentemente, tratava-se de uma nação que sofria um bloqueio liderado pela Arábia Saudita – único país com o qual divide a fronteira terrestre. Nesta terça-feira, dia 22, o Emir do Catar celebrava a vitória saudita sobre a Argentina balançando efusivamente a bandeira do país vizinho – até pouco tempo atrás um desafeto. Aqui se percebe a importância de uma diplomacia eficiente: não só para não ser isolado pelos vizinhos, mas para atrair pessoas e negócios.

Mais do que isso, o governo catari tem utilizado sabiamente suas abundantes reservas de gás natural para mostrar-se um fornecedor confiável ao Ocidente (ao contrário dos russos). Sede de Copa do Mundo, de GPs de Fórmula 1 e de outros tantos eventos, o luxo e a arquitetura dos gigantes estádios parecem uma tentativa de nos distrair de tudo o que cerca o torneio.

*João Alfredo Lopes Nyegray é Doutor e mestre em internacionalização e estratégia. Especialista em Negócios Internacionais. Advogado, graduado em Relações Internacionais. Coordenador do curso de Comércio Exterior na Universidade Positivo.

Psicologia do esporte: atletas precisam aprender a lidar com frustrações para seguir em frente

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Todo mundo passa, todos os dias, por frustrações de todos os tipos e intensidades. A vida, assim como a prática esportiva, é uma tarefa que provoca uma série de desconfortos, mas é possível melhorar o desempenho se os problemas forem encarados de frente. Por isso a frustração de um atleta é sempre legítima. Mas um desdobramento do fracasso é a dificuldade individual e até mesmo social de lidar com uma expectativa não realizada, o que pode causar vergonha, sentimento de incapacidade e falta de reconhecimento pelo esforço despendido.

Sofrer uma derrota na prática esportiva pode gerar efeitos psicológicos aos atletas e trazer emoções negativas, como pessimismo, falta de ânimo, indecisão, fadiga mental e falta de confiança. Segundo a doutora em atividade física e saúde e professora de Psicologia do Esporte na Universidade Positivo, Paula Born, é importante que o atleta saiba ressignificar toda a situação criada pela derrota. “A primeira coisa a fazer é olhar para a perda de forma positiva, perceber os erros, fazer uma autoavaliação, pensar nas emoções negativas que vieram com a derrota e mantê-las estáveis”, aconselha.

Hoje em dia, principalmente depois da pandemia, os sintomas depressivos e de ansiedade estão em alta. “Não é diferente para os atletas. Sintomas como esses pedem acompanhamento profissional com um psicólogo do esporte. Outra alternativa é conversar com o treinador ou preparador físico, que são as pessoas que convivem no dia a dia com o atleta. Esses profissionais poderão oferecer um tratamento especial”, afirma a professora.

Os atletas bem-sucedidos são aqueles que sabem lidar com as emoções negativas e transformá-las em energia para treinar e melhorar o desempenho na próxima competição. Segundo o coordenador acadêmico da academia UPX Sports e coordenador do curso de Educação Física da Universidade Positivo, Zair Cândido de Oliveira Netto, “a frustração e a decepção são compreensíveis – ainda que o esporte ajude a desenvolver a resiliência, a persistir diante do revés e a superar obstáculos”.

Sobre a Universidade Positivo

A Universidade Positivo é referência em Ensino Superior entre as IES do Estado do Paraná e é uma marca de reconhecimento nacional. Com salas de aula modernas, laboratórios com tecnologia de ponta e mais de 400 mil metros quadrados de área verde no campus sede, a Universidade Positivo é reconhecida pela experiência educacional de mais de três décadas. A Instituição conta com três unidades em Curitiba (PR), uma em Londrina (PR), uma em Ponta Grossa (PR) e mais de 70 polos de EAD no Brasil. Atualmente, oferece mais de 60 cursos de graduação, centenas de programas de especialização e MBA, cinco programas de mestrado e doutorado, além de cursos de educação continuada, programas de extensão e parcerias internacionais para intercâmbios, cursos e visitas. Além disso, tem sete clínicas de atendimento gratuito à comunidade, que totalizam cerca de 3.500 metros quadrados. Em 2019, a Universidade Positivo foi classificada entre as 100 instituições mais bem colocadas no ranking mundial de sustentabilidade da UI GreenMetric. Desde março de 2020 integra o Grupo Cruzeiro do Sul Educacional. Mais informações em up.edu.br/

Sobre a UPX Sports

A UPX Sports é o maior e mais completo centro esportivo do Paraná. Instalada no campus da Universidade Positivo, em Curitiba, é composta por academia, ginásio olímpico, quadras cobertas e ao ar livre, piscinas adulto e infantil, pista de atletismo, pista de caminhada ao redor do lago  e campo de futebol oficial e society (@upxsports).

Aumento de acidentes de trânsito no fim do ano eleva necessidade de transfusões sanguíneas

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Baixa em estoques de sangue interfere na rotina de hospitais, especialmente daqueles que atuam como referência em traumas

Feriados, Copa do Mundo, Natal e Ano Novo. À medida que as festividades de fim de ano se aproximam, a tendência é que muitas pessoas saiam da rotina, viagem e, com isso, o impacto nos estoques de sangue de hemocentros de todo o país parece ser inevitável. O problema se repete justamente no período em que a demanda por sangue cresce devido ao maior tráfego de veículos nas estradas e consecutivo aumento de acidentes. De acordo com o DataSUS, são registradas mais de 3,5 mil mortes no trânsito, a cada mês, no país. Mas em dezembro, esse número pode aumentar até 12%, especialmente nos últimos dias do ano.

Vítimas de acidentes de trânsito correspondem a cerca de 12% da demanda do Pronto Socorro do Hospital Universitário Cajuru, em Curitiba (PR). Em 2022, até metade de novembro, foram mais de 3,5 mil pacientes que entraram na unidade por esse motivo. A demanda tão elevada se explica porque a instituição é referência no atendimento de traumas na capital e região metropolitana. O que também faz com que as doações de sangue sejam essenciais para salvar a vida das pessoas que chegam à instituição. “Os acidentados são os que mais precisam de transfusão sanguínea. E se faltarem bolsas de sangue, as vidas desses pacientes podem ficar em risco”, explica o coordenador médico do hospital, José Arthur Brasil.

A baixa em estoques de sangue acaba interferindo na rotina de todos os hospitais, que contam com um banco para realizar a gestão do consumo de hemocomponentes. Para garantir a segurança do processo de atendimento aos pacientes, são estabelecidos estoques mínimos de cada tipo sanguíneo. No Hospital Universitário Cajuru, que também é referência no atendimento SUS em Curitiba, são realizados cerca de 147 mil atendimentos por ano – entre urgências, emergências, cirurgias e consultas laboratoriais. Para isso, utiliza por volta de 410 bolsas de sangue todos os meses no atendimento aos pacientes.

Apesar da doação de sangue ser considerada um ato de preocupação com a saúde pública, apenas 19% dos brasileiros doam regularmente, segundo levantamento feito pela farmacêutica Abbott. Tanto o medo do processo quanto a falta de informação são impeditivos para que 48% dos brasileiros não tenham o costume de visitar hemocentros. O número diminui ainda mais quando se faz um recorte das pessoas com sangue raro dispostas a fazer a doação. Presente em apenas 1% dos brasileiros, o tipo AB- é ainda mais difícil de ser encontrado, quanto mais ser doado. 

Primeiros passos para doar sangue

Considerando que são apenas 14 doadores regulares de sangue para cada mil brasileiros, o estoque está em constante estado de emergência. De acordo com o Ministério da Saúde, no ano passado, 3,1 milhões de doações de sangue foram contabilizadas no país. Para doar, a pessoa deve ter entre 18 e 65 anos, pesar acima de 50 quilos, ter boa saúde, não usar medicamentos e, nos últimos 12 meses, não ter feito tatuagem, endoscopia ou colocado piercing. Antes da coleta, o doador deve dormir, no mínimo, seis horas, não ingerir bebida alcoólica no dia anterior, nem ter praticado atividade física ou fumado poucas horas antes da doação. Ao procurar um hemocentro, deve apresentar o documento de identidade.

Uma única doação pode salvar até quatro vidas. Por isso, é um gesto solidário que dá uma nova chance para pessoas que se submetem a tratamentos e intervenções médicas de grande porte e complexidade, como transfusões, transplantes, procedimentos oncológicos e cirurgias. “É importante que haja a sensibilização de todos nesse processo de doação, afinal sangue não se compra e nem se fabrica. Um ato simples como esse, quando faz parte da rotina, é uma ajuda essencial para que os hospitais sigam no cuidado aos pacientes”, reforça José Arthur Brasil.

Dealersites adquire Performay com meta de chegar a R$ 14 milhões de faturamento

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Aquisição faz parte de parceria da startup paranaense com Followize para alcançar 1,6 mil concessionárias até o final de 2022

A Dealersites, startup que atua na digitalização do mercado automotivo, anunciou a aquisição da Performay, ferramenta de criação de sites, portais e landing pages, desenvolvida para apoiar as concessionárias em sua missão de conquistar espaço no mercado on-line. Com o investimento, a expectativa é ampliar o número de clientes atendidos e melhorar a experiência do usuário no segmento automotivo. Isto acontece após a startup registrar crescimento de 93% durante a pandemia, com previsão de encerrar 2022 com R$ 14 milhões de faturamento, número 133% superior ao do ano passado. 

Com soluções inovadoras voltadas para digitalizar concessionárias e facilitar a venda on-line, a aquisição acompanha a busca da Dealersites em se manter líder no segmento de plataformas digitais e sites para o setor automotivo. Segundo o CEO da startup, Cesar Cantarella, o olhar está voltado para continuar a impulsionar a transformação digital e fortalecer os vínculos comerciais. “Somos a principal escolha das concessionárias de automóveis no Brasil. E, aquilo que já fazemos com muita propriedade na venda de carros zero quilômetro está se consolidando também para motos, veículos seminovos e caminhões. Mais uma prova da autoridade no segmento automotivo, construída ao longo de todos esses anos”, pontua. 

Para que a expansão seja possível, a startup paranaense firma uma parceria estratégica com a Followize, empresa criadora da funcionalidade Performay. Com a soma de experiências sobre o mercado automotivo, a integração permite que a ferramenta leve ainda mais competitividade e inovação, reforçando atributos como liberdade, agilidade e indexação de SEO. “O investimento permite colocar a digitalização das concessionárias um passo à frente e focar em ajudar o nosso consumidor final. Unidos vamos conseguir ter uma oferta mais completa ao setor, que é gigantesco”, explica o head comercial da Dealersites, Marcos Pavesi. 

A Followize conta com mais de 1,2 mil concessionárias na carteira de clientes e auxilia na organização e padronização do processo de vendas online, além de acompanhar os resultados por meio de relatórios detalhados. Segundo o CPO da empresa, Anderson Gil, a promessa é que, a partir dessa parceria, os clientes tenham ganho em performance e otimização na jornada de compra. “Acreditamos muito no sucesso dessa integração, que vai permitir uma evolução na experiência de usuário e concessionária. No final, quem ganha são os nossos clientes”, reforça.

Novo momento

Até o fim deste ano, o número de concessionárias atendidas deve chegar a 1,6 mil. Os planos da Dealersites são arrojados, mas vêm na esteira de uma sequência de bons resultados. A cada mês, as soluções da startup geram em média 2 milhões de visitantes e mais de 200 mil leads aos clientes. Isso representa um movimento inverso de demanda, uma vez que, nos meios digitais, o cliente final é quem encontra as concessionárias. “Além do bom uso dos recursos tecnológicos, há preocupação com a performance de vendas e o ranqueamento do site, bem como com a análise e integração de dados, que ajudam nas estratégias e tomadas de decisão de cada cliente”, avalia o head comercial.

E o investimento segue um planejamento cuidadoso, visando ampliar a base de clientes e digitalizar cada vez mais o mercado automotivo. Afinal, as compras on-line viveram um crescimento significativo no setor automotivo nos últimos anos, principalmente durante a pandemia. É o que aponta o Índice de Transformação Digital do Setor Automotivo (ICTd), feito pelo CESAR, centro de inovação sediado em Recife (PE), em parceria com a Automotive Business. Apenas em 2021, o segmento apresentou 66,15% de maturidade em sua digitalização, um resultado oito pontos percentuais maior na comparação com 2019. “A jornada do cliente está caminhando para se tornar 100% digital, o que vai trazer facilidades e incremento à experiência do comprador”, finaliza Pavesi.

Sobre a Dealersites

A Dealersites é uma startup paranaense que atua na digitalização do mercado automotivo. Criada em 2015, a startup tem mais de mil clientes em todo o país. O foco da empresa é atuar na experiência do consumidor, investindo em estratégias de marketing digital para gerar maior conversão para as concessionárias. Para isso, desenvolve plataformas digitais 100% voltadas ao setor automotivo, à performance de vendas e a análises e integração de dados, além de realizar um trabalho de SEO para manter os clientes bem ranqueados nos mecanismos de busca e oferecer indicadores de marketing digital – como métricas de analytics – que ajudam nas estratégias e tomadas de decisões.