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IRPF 2024 – Saiba a diferença entre declaração completa e simplificada

Mais de 43 milhões de brasileiros terão de prestar contas à Receita Federal em 2024. Quem ainda não reuniu a documentação deve se apressar. O prazo para entregar a declaração do Imposto de Renda Pessoa Física 2024 termina no dia 31 de maio. O não envio das informações até a data limite acarreta multa que varia de R$165,74 a 20% do valor do imposto.

Mestre em Contabilidade e especialista em Gestão Contábil e Financeira, Rafael Lourenço alerta sobre a importância de preencher todos os dados corretamente para não cair na malha fina.

“Fazer a declaração do Imposto de Renda, especialmente nas primeiras vezes, pode parecer complicado e gera uma série de dúvidas. Por isso, o importante é não deixar esse compromisso para a última hora e, se necessário, recorrer à ajuda de um especialista”, diz o professor de Administração e Ciências Contábeis do UniCuritiba – instituição que integra a Ânima Educação, o maior e mais completo ecossistema de ensino de qualidade do país.

Uma das dúvidas comuns entre os contribuintes está na escolha entre o modelo simplificado ou completo. “O que determina o tipo de declaração a ser feita é, basicamente, a quantidade de despesas dedutíveis. A declaração no modelo completo é a melhor opção quando o contribuinte possui muitas despesas para abater e mais de uma fonte de renda. Já o modelo simplificado é opção para quem tem poucos gastos e geralmente apenas uma fonte de renda”, ensina Rafael.

No modelo simplificado, a dedução do imposto é padrão, ou seja, o contribuinte tem direito a abater 20% dos rendimentos tributáveis, limitados ao teto de R$ 16.754,34 estabelecido pela Receita Federal. Neste caso não são utilizadas as deduções específicas permitidas para quem opta pela declaração completa.

Na modalidade mais simples também não há a necessidade de comprovação das despesas dedutíveis, como os gastos com médicos ou educação. A dedução é aplicada automaticamente.

Na declaração no modelo completo, o contribuinte especifica os gastos com saúde, educação, previdência privada, pensão alimentícia, entre outros, e precisa comprovar e guardar o comprovante de pagamento dessas despesas.

Vale a pena se agilizar para entregar a declaração?

A resposta é sim. De acordo com o professor do UniCuritiba, Rafael Lourenço, quem envia a declaração mais cedo recebe a restituição antes. “O que não vale a pena é se apressar e enviar a declaração com erros. Se isso ocorrer, o contribuinte precisa retificar os dados, perde a posição na fila e fica no fim do calendário de restituições.”

A Secretaria da Receita Federal já definiu o calendário de restituições para este ano. O primeiro lote de pagamentos começa já no dia 31 de maio. As outras datas são 28 de junho, 31 de julho, 30 de agosto e 30 de setembro.

Alguns grupos têm lugar garantido no começo da fila e recebem a restituição nos primeiros lotes, independentemente da data de entrega. São os idosos acima de 80 anos e, em seguida, os contribuintes entre 60 e 79 anos.

Contribuintes com deficiência ou doença grave, professores ou aqueles que optam pela declaração pré-preenchida e pelo recebimento da restituição via PIX com chave de CPF também entram na lista.

Quem precisa pagar imposto de renda?

O Imposto de Renda Pessoa Física é cobrado pelo governo federal e quanto maior o rendimento, maior o valor a ser pago seguindo uma tabela com alíquotas progressivas. As faixas de renda e percentuais de imposto são estabelecidas por lei.

De quem recebe rendimentos oriundos de salário, o desconto é feito diretamente na fonte, ou seja, é descontado mensalmente do contracheque dos trabalhadores.

Uma parte do imposto retido pode ser restituída (devolvida pelo governo), mas se o resultado da declaração gerar mais imposto a pagar, será necessário emitir o Documento de Arrecadação de Receitas Federais (DARF) e fazer a quitação complementar.

Dependendo do valor é possível dividir o pagamento em até oito quotas, desde que cada parcela não seja inferior a R$ 50. Se o imposto for inferior a R$ 100 é preciso pagar de uma vez só. Se for inferior a R$ 10, o contribuinte fica isento.

Quem precisa fazer a declaração?

Todo brasileiro que recebeu rendimentos tributáveis acima de R$ 30.639,90 em 2023 é obrigado a declarar, mas existem outros critérios levados em conta.

A declaração é obrigatória também para:

Contribuintes que receberam rendimentos isentos, não-tributáveis ou tributados exclusivamente na fonte, cuja soma tenha sido superior a R$ 200 mil no ano passado.
Quem obteve, em qualquer mês de 2023, ganho de capital na alienação de bens ou direitos, sujeito à incidência do imposto, ou realizou operações em bolsas de valores, de mercadorias, de futuros e assemelhadas, cuja soma foi superior a R$ 40 mil ou com apuração de ganhos líquidos sujeitas à incidência do imposto.
Quem teve isenção de imposto sobre o ganho de capital na venda de imóveis residenciais, seguido de aquisição de outro imóvel residencial no prazo de 180 dias.
Quem teve, em 2023, receita bruta em valor superior a R$ 153.199,50 em atividade rural.
Quem tinha, até 31 de dezembro de 2023, a posse ou a propriedade de bens ou direitos, inclusive terra nua, de valor total superior a R$ 800 mil.
Quem passou para a condição de residente no Brasil e se encontrava nessa condição até 31 de dezembro de 2023.
Quem optou por declarar os bens, direitos e obrigações detidos pela entidade controlada, direta ou indireta, no exterior como se fossem detidos diretamente pela pessoa física.
Formas de fazer a declaração?

O contribuinte pode fazer a declaração utilizando o programa para desktop criado pela Receita Federal e disponibilizado em seu site para download ou através do aplicativo para celular (Android e IOS), que pode ser baixado na loja do celular. Há também a possibilidade de fazer a declaração pré-preenchida online direto no site da Receita utilizando a conta do gov.br (padrão ouro ou prata).

Sobre o UniCuritiba

Com mais de 70 anos de tradição e excelência, o UniCuritiba é uma instituição de referência para os paranaenses e reconhecido pelo MEC como uma das melhores instituições de ensino superior de Curitiba (PR). Destaca-se por ter um dos melhores cursos de Direito do país, com selo de qualidade OAB Recomenda em todas as suas edições, além de ser referência na área de Relações Internacionais.

Integrante do maior e mais inovador ecossistema de ensino de qualidade do Brasil, o Ecossistema Ânima, o UniCuritiba conta com mais de 70 opções de cursos de graduação em todas as áreas do conhecimento, além de cursos de pós-graduação, mestrado e doutorado.

Possui uma estrutura completa e diferenciada, com mais de 60 laboratórios e professores mestres e doutores com vivência prática e longa experiência profissional. O UniCuritiba tem seu ensino focado na conexão com o mundo do trabalho e com as práticas mais atuais das profissões, estimulando o networking e as vivências multidisciplinares.

CORE-PR confronta golpe contra Representantes

O Conselho Regional dos Representantes Comerciais no Estado do Paraná (CORE-PR) alerta público e os representantes comerciais sobre uma campanha de phishing que está utilizando indevidamente o nome e a identidade visual do CORE-PR. Mensagens fraudulentas têm sido enviadas a partir do e-mail tesouraria@corepr.org.br com o suposto objetivo de realizar verificações de segurança contra incêndio. Este e-mail contém anexos e links potencialmente maliciosos.

O CORE-PR enfatiza que a comunicação é falsa, recomenda que os conteúdos não sejam abertos, além de indicar que não se forneçam informações pessoais ou da empresa em resposta a estes e-mails.

O Conselho reforça ainda que medidas legais e de segurança cibernética estão sendo rigorosamente aplicadas para proteger a integridade e a privacidade dos nossos membros.

Para mais informações e atualizações, por favor, acesse nosso site oficial [www.corepr.org.br] ou entre em contato diretamente através do telefone oficial.

Opinião – Nem Nem: retratos do Brasil

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*Daniel Medeiros

Um recente relatório da OCDE coloca o Brasil em segundo lugar entre os países com maior número de jovens que não trabalham e nem estudam. O primeiro lugar é a África do Sul. Completam o pódio dos cinco a Turquia, Colômbia e Costa Rica. De cada 3 jovens, 1 não trabalha e nem estuda em nosso país. Curiosamente, na mesma semana da publicação desses dados, o IBGE divulgou um novo mapa mundi, com o Brasil situado no centro do mundo.

Ou seja: a dissociação cognitiva é quase constrangedora. Enquanto as autoridades tentam emplacar uma espécie de geocentrismo redivivo, os números afirmam, quase aos berros, que o futuro do país é o subúrbio do planeta.

O que se pode esperar de jovens entre 16 e 24 anos que não aprendem e nem produzem nada? O que fazem de seu tempo? Atividades informais, legais ou nem tanto, pra garantir uma graninha, horas e horas nas redes sociais, ócio e tédio, pai e mãe dos vícios e das ações equivocadas. Cabeça vazia… Diante disso, de que serve a imagem ufanista se não há políticas públicas efetivas, concretas, para inserir esses jovens no mundo da cultura, tecnologia, conhecimento e, principalmente, trabalho? O país está no centro do mapa do IBGE. Já os jovens pobres das periferias dos grandes centros desaparecem do mapa.

Não parece surpreendente essa outra notícia da semana: depois de um ano de governo, nenhuma das 3.700 obras de educação paradas é retomada. Nenhuma. Somos o centro do mundo, mas a escola não é o centro de nada. Ao mesmo tempo, o Congresso aprova um arremedo de reforma de Ensino Médio, mudando sem mudar nada e condicionando o que pode acontecer de melhor – ensino integral e profissionalizante – a investimentos robustos na infra estrutura das escolas e na formação de professores. No entanto, as notícias da semana informam-nos de mais essa medida: “governo corta verba de bolsas de estudos e da Educação Básica, além de tirar dinheiro da Farmácia Popular”. Alguém avisa o pessoal do IBGE que o mapa com o Brasil no centro do mundo tá mais parecido com uma piada de mau gosto!

Na outra ponta, o sucesso de países improváveis, como a Estônia, a Irlanda e a Polônia, sem falar em Singapura e Hong Kong, deve-se a investimentos maciços em Educação, investimentos eficazes e eficientes, focados na formação de professores, tecnologia, cuidados com a educação básica, profissionalização dos jovens, pensando na sociedade em rápida transformação, com destaque para as mudanças provocadas pela Inteligência Artificial e a Internet das Coisas. A razão desse sucesso é óbvia. Nada será como antes no futuro próximo. E nós, iguais como sempre, patinando eternamente em nossa incapacidade de investir em qualidade real, palpável, capaz de ser usufruída de verdade. Nossa eficácia resume-se aos discursos, aos cartazes, aos slogans, aos mapas com o Brasil no centro.

Fui um jovem em uma família que superou a pobreza por muito pouco e diversos itens de consumo da classe média brasileira eram sonhos distantes para mim, desde a simples goma de mascar até ter mais de um sapato por vez no armário. Mas uma coisa jamais foi discutida, jamais entrou na pauta dos cortes orçamentários da minha família: educar-nos. Pois os filhos precisavam ter mais chances do que os pais. Minha mãe teve de deixar a escola no terceiro ano primário, pois não tinha dinheiro para comprar o uniforme. Meu pai fez o Ensino Médio já adulto, em um supletivo. Eu e meu irmão entramos na Universidade Federal. A lição da falta que marcou a vida deles tornou-se a obsessão de não permitir a História repetida. E isso também sem o apoio dos governos da época, que investiram muito pouco em escolas e muito menos em qualificação dos professores. Quando cresci e participei da redemocratização, ouvi, animado, as promessas dos novos tempos: mais escolas, melhores escolas, futuro melhor. Houve melhoras, até por que era muito difícil ser pior do que os incompetentes governos militares. Mas, mesmo assim, ficamos muito aquém do esperado. E chegamos onde chegamos. O que se pode esperar de um país que tem a terceira maior população carcerária do mundo e o segundo maior contingente de jovens sem estudar e sem trabalhar no planeta? Sim, senhores burocratas do IBGE, estamos mesmo no centro do mundo: no centro do pior prognóstico de futuro possível. E se não formos nem capazes de reconhecer a urgência do problema e nem capazes de agir com desenvoltura e rapidez, o Brasil do futuro não vai nem aparecer no mapa. 

*Daniel Medeiros é doutor em Educação Histórica e professor no Curso Positivo. 

@profdanielmedeiros

E se mudanças climáticas realmente se confirmarem?

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Avaliar riscos deveria fazer parte de planejamento estratégico de empresas e governos, diz especialista

Do aquecimento das calotas polares à inundação de áreas cada vez maiores em diversas regiões, do inverno congelante em países que, antes, mal tinham frio, às frequentes ondas de calor, as mudanças climáticas já são parte do cotidiano de comunidades em todo o planeta. Mas o cenário previsto pelos cientistas para os próximos anos pode ser ainda mais catastrófico e, apesar do alerta, muitos entes da sociedade ainda não começaram a levar a sério essas previsões. Afinal, o que acontece se esse cenário realmente se confirmar?

De acordo com o primeiro Relatório de Avaliação Nacional (RAN1) do Painel Brasileiro de Mudanças Climáticas (PBMC), até 2100 as temperaturas no Brasil devem subir entre 1ºC e 6ºC em comparação ao que foi registrado no fim do século XX. A ocorrência de secas e estiagens prolongadas também deve se intensificar nas próximas décadas, principalmente no fim deste século. O relatório fez projeções específicas para cada uma das regiões do país. A conjuntura desenhada por ele não é muito diferente daquelas estabelecidas por outras instituições internacionais ao longo dos últimos anos.

Governos de todas as esferas e a liderança das empresas deveriam começar a refletir sobre esse questionamento, defende o professor de Finanças Sustentáveis da Universidade Positivo, Carlos Luiz Strapazzon. Para ele, o desenho dessas previsões deveria estar no horizonte do planejamento estratégico de todas essas entidades. “A avaliação de risco deveria ser o primeiro indicador de qualquer organização, seja pública ou privada. Por exemplo, o que acontece com o agronegócio se os riscos estimados estiverem certos? Estamos conscientes dos riscos ambientais inerentes ao planejamento estratégico dessa empresa ou instituição? Isso precisa ser considerado”, destaca.

Assim, cada organização pode definir a melhor forma de implementar adaptações e mudanças que estejam adequadas aos mais variados tipos de possibilidades futuras. O mesmo vale para as diferentes instâncias governamentais. O especialista lembra que o planejamento plurianual sempre precisa ser desenvolvido sobre um mapa de riscos. “Quem já está fazendo isso é o Banco Central. Ele faz testes de avaliação de estresse climático sobre o sistema financeiro, o que deveria ser exemplo para todos. A avaliação de riscos deveria fazer parte de qualquer planejamento.”

A definição de políticas públicas também precisa levar em conta as possíveis consequências climáticas. Para isso, defende Strapazzon, o ideal é que cada país adapte os 17 objetivos do desenvolvimento sustentável (ODS) à realidade local e, em seguida, articule as ações entre os governos federal, estadual e municipal. “Nem todos os objetivos devem ser realizados ao mesmo tempo e os países podem estabelecer suas prioridades. Por fim, é preciso comunicar isso claramente à sociedade brasileira, para que todos saibam em qual direção aplicar esforços”, completa.

O inesperado e o sem precedentes

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João Alfredo Lopes Nyegray*

Na segunda-feira, 1º de abril, supostos aviões militares de Israel bombardearam o consulado iraniano em Damasco, na Síria. Nesse ataque, o comandante da Guarda Revolucionária do Irã, Mohammad Reza Zahedi, e outras seis pessoas faleceram. A Guarda Revolucionária do Irã, também conhecida como Força Quds, é uma organização militar fundada em 1979, logo após a Revolução Iraniana, que resultou na queda do xá Mohammad Reza Pahlavi e no estabelecimento da República Islâmica do Irã, sob a liderança do aiatolá Ruhollah Khomeini.

Originalmente criada para proteger os ideais revolucionários do novo regime e defender o país contra ameaças internas e externas, a Guarda Revolucionária tornou-se uma das instituições mais poderosas e influentes do país persa. Operando independentemente das Forças Armadas regulares, é considerada uma força de elite que reporta diretamente ao Líder Supremo.

Além de suas operações dentro do Irã, a Guarda Revolucionária também desempenha um papel ativo em várias regiões do Oriente Médio, particularmente no apoio a grupos e movimentos aliados ao Irã, como o Hezbollah no Líbano e várias milícias xiitas no Iraque, na Síria e no Iêmen. A unidade mais conhecida da Guarda Revolucionária neste contexto é a Força Quds, responsável pelas operações extraterritoriais e pelo apoio a grupos aliados além das fronteiras do Irã.

Logo após o ataque de 1º de abril, o presidente iraniano, Ebrahim Raisi, declarou que Israel teria violado o Direito Internacional “ao cometer o crime terrorista de atacar o edifício diplomático”. O aiatolá Ali Khamenei, líder supremo do Irã, afirmou que Israel não apenas deveria, mas seria punido. Foi nesse contexto que, entre o sábado, 13 de abril, e o domingo, 14 de abril, ocorreu um ataque sem precedentes no Oriente Médio: cerca de 300 drones e mísseis iranianos foram disparados em direção a Israel. 

O ataque foi seguido por uma resposta já esperada: aliados de Israel, como Estados Unidos, Reino Unido e França, se mobilizaram para deter e interceptar os projéteis iranianos. O inesperado, no entanto, veio logo a seguir: a ajuda de países árabes. A Jordânia, por exemplo, abriu seu espaço aéreo para aviões israelenses e estadunidenses, e os próprios jordanianos teriam abatido alguns dos drones iranianos. Esse fato pode ter soado como uma surpresa, pois, no passado, a Jordânia já atacou Israel. Mais do que isso, uma parte significativa da população jordaniana tem origem palestina.

O outro aspecto sem igual do ataque recente foi o apoio da Arábia Saudita a Israel, interceptando disparos provenientes do Iêmen. A ajuda saudita, no entanto, não era necessariamente um gesto de proteção ou aliança com Israel, mas, sim, uma ação contra Teerã. A Arábia Saudita e o Irã, principais potências do Golfo Pérsico, competem tanto pela liderança quanto pela influência na região. Ambas as nações estão envolvidas em uma série de conflitos regionais, apoiando atores opostos e buscando expandir sua rede de aliados. No Iêmen, outro foco de instabilidade no Oriente Médio atual, a Arábia Saudita lidera uma coalizão militar que combate os rebeldes Houthis, apoiados pelo Irã. Além disso, os dois países têm interesses conflitantes na Síria, no Líbano e em outras nações.

Entre 18 e 19 de abril, Israel atacou o Irã em resposta. Esses ataques teriam atingido aeroportos e instalações militares – próximos a locais onde é desenvolvido o programa nuclear iraniano. Anteriormente, o Irã havia dito que qualquer resposta israelense escalaria o conflito, com uma nova rodada de disparos vindos de Teerã. Agora, a questão é se isso de fato ocorrerá. Por maior que tenha sido o ataque iraniano em 13 de abril, parece ser mais uma demonstração de força. Os iranianos certamente sabiam que o sistema de defesa “Domo de Ferro” de Israel interceptaria boa parte dos projéteis. Com a recente resposta de Tel-Aviv, poderemos presenciar uma escalada jamais vista dos conflitos no Médio Oriente – pois as forças iranianas são exponencialmente maiores que as de Israel.

Enquanto aliados de Israel tentam moderar as ações de Tel-Aviv, as bolsas de valores ao redor do mundo despencaram e o dólar no Brasil alcançou seu maior valor em mais de um ano. É provável que, em breve, vejamos novos reflexos nos preços do petróleo e das commodities em geral. Esses efeitos, no entanto, não são nem inesperados nem sem precedentes.

*João Alfredo Lopes Nyegray é doutor e mestre em Internacionalização e Estratégia. Especialista em Negócios Internacionais. Advogado, graduado em Relações Internacionais. Coordenador do curso de Comércio Exterior e do Observatório Global da Universidade Positivo (UP). Instagram: @janyegray

Nova Indústria Brasil: uma política promissora

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Adriana Ripka*

O governo federal lançou a tão aguardada política industrial, que já prevê um investimento de R$ 300 bilhões entre 2024 e 2026 e promete uma neoindustrialização do Brasil. Ou seja, uma nova forma de industrialização do país, pensada para o avanço tecnológico e a conectividade em diversos setores.

No modelo atual de planejamento do setor industrial praticado em países desenvolvidos, além da produtividade, busca-se planejar como a produção irá impactar conjuntamente a economia, a sociedade e o meio ambiente, permitindo um entendimento mais amplo dos resultados. Vale destacar que esse modelo foi exatamente o que orientou a construção da nova política industrial, batizada de Nova Indústria Brasil. Outro ponto relevante para compreender a importância desta política é estar ciente de que a Indústria 4.0 – a revolução industrial em curso – tem como principal  característica a conectividade, tanto entre máquinas quanto entre seres humanos. Isso requer um certo nível de desenvolvimento técnico e tecnológico para que um país consiga progredir no cenário atual.

Na Nova Indústria Brasil, existem ações voltadas para questões que beneficiam o avanço tecnológico no país, abrangendo desde as grandes cadeias agroindustriais até a pequena agricultura familiar. O plano de ação está dividido da seguinte forma:

  • Missão 1 – Cadeias agroindustriais sustentáveis e digitais para a segurança alimentar, nutricional e energética. 
  • Missão 2 – Complexo econômico industrial da saúde resiliente para reduzir as vulnerabilidades do SUS e ampliar o acesso à saúde. 
  • Missão 3 – Infraestrutura, saneamento, moradia e mobilidade sustentáveis para a integração produtiva e o bem-estar nas cidades. 
  • Missão 4 – Transformação digital da indústria para ampliar a produtividade.  
  • Missão 5 – Bioeconomia, descarbonização e transição e segurança energéticas para garantir os recursos para as gerações futuras. 
  • Missão 6 – Tecnologias de interesse para a soberania e defesa nacionais. 

Dentro de cada uma dessas missões, há direcionamentos de investimentos, incluindo casos de recursos sem reembolso, além de medidas ligadas à regulação e outros instrumentos de políticas, para estimular que os agentes busquem melhorias em seus processos. Isso pode ocorrer por meio da modernização de equipamentos ou pela inclusão de novas tecnologias. 

Algo que também chama a atenção é que a própria estrutura dessa política tende a intensificar os resultados de suas ações para o desenvolvimento da indústria nacional. Isso ocorre porque, enquanto estimula a indústria do setor foco a se modernizar, também incentiva outras empresas nacionais a atenderem essas novas demandas tecnológicas.

A Nova Indústria Brasil, além do planejado para o período de 2024 a 2026, estabelece metas até o ano de 2033. Com base nas ações contidas no plano, é possível que o país alcance uma espiral de crescimento acompanhada de desenvolvimento. Contudo, é imprescindível que haja o devido direcionamento dos recursos e sua utilização por parte dos empresários e empreendedores.

Aqueles que não estão diretamente ligados ao setor produtivo, também podem esperar uma maior intensificação na utilização de tecnologias. Sendo assim, é importante manter-se atualizado em relação à evolução tecnológica ao seu redor. Isso não serve apenas para obter as melhores oportunidades de trabalho ou manter-se no emprego atual, mas também para garantir que será capaz de aproveitar os benefícios da evolução que está sendo prometida.

*Adriana Ripka é economista e professora do Departamento de Economia da Universidade Positivo (UP).

Mabu e Blue Park preparam programação especial para o Dia das Mães

O Mabu Thermas Grand Resort e o Blue Park organizaram um final de semana especial para comemorar o Dia das Mães, prometendo dias repletos de atividades divertidas e relaxantes para toda a família. Entre os dias 10 e 12 de maio, mães e filhos poderão desfrutar de uma série de eventos e de um almoço especial.

No Mabu Thermas Grand Resort, as comemorações começam no dia 10 de maio, onde as mães e os filhos terão oportunidade de mostrar, juntos, suas habilidades culinárias em uma atividade lúdica de confeitaria. Além disso, a equipe do resort preparou uma programação especial, com homenagem para as mães, shows ao vivo, oficinas e um almoço especial que será aberto ao público da cidade e região.

Servido no Brasserie, um dos principais restaurantes do Mabu, o almoço, que será no domingo dia 12/05, contará com um menu especial, com várias opções de saladas, pratos quentes, mesa de frios e inúmeras opções de sobremesa. Para o público da cidade, o almoço é mediante reservas pelo telefone: (45) 99144-9623.

Já no Blue Park, o domingo de Dia das Mães será de muita diversão. Além das atrações do parque, a equipe de recreação preparou um dia animado especialmente para as mães, com torneio Beach Tennis, sessão de Hidro Recreativa, oficina infantil os pequenos e vários sorteios durante o dia para as mães que estiverem no parque.

“Programamos um final de semana cheio de diversão e entretenimento, para criar um ambiente onde as famílias possam celebrar e apreciar momentos juntos em um cenário único de lazer e alegria”, comenta Luciano Motta, CEO dos Hotéis Mabu e Blue Park.

As reservas para o pacote de Dia das Mães do Mabu já estão abertas. Para mais informações visite os sites oficiais.

Turismo nacional em alta: férias de julho em Foz do Iguaçu

À medida que o mês de julho se aproxima, os brasileiros começam a planejar suas férias, buscando destinos que combinem conforto, aventura, cultura e diversão. Um dos destinos mais procurados do Brasil e que vem se destacando no mercado, é Foz do Iguaçu, conhecida mundialmente pelas Cataratas do Iguaçu e sua posição estratégica na tríplice fronteira entre Brasil, Paraguai e Argentina.

Para os visitantes que procuram conforto, entretenimento e diversão em um só lugar, o Mabu se destaca com uma programação exclusiva. “Este ano, nossa programação para as férias de julho está especialmente voltada para famílias e grupos de amigos que buscam diversão e relaxamento”, afirma Gladson Santana, Gerente de Entretenimento e Lazer do Mabu. De 08 a 10 de julho, o Mabu oferece uma agenda recheada de atividades, desde oficinas a shows de mágica e noites temáticas com música ao vivo.

A equipe de gastronomia do resort, também preparou uma programação de dar água na boca. Conhecido por sua variedade gastronômica, o Mabu, promete surpreender com cardápios incríveis e deliciosos.

Anexo ao Mabu, O Blue Park, maior parque aquático do sul do Brasil, também promete surpreender. “Queremos que nosso parque aquático seja um lugar de alegria e interação para todos. Com atividades que vão além dos atrativos aquáticos, nossa equipe de recreação preparou uma série de atividades fora da água, que vão desde oficinas, aulas de dança e torneios de beach tennis. Garantimos entretenimento para todas as idades em qualquer estação do ano.” destaca Gladson.

Foz do Iguaçu, com suas atrações naturais, culturais e de entretenimento, consolidou-se como um destino de escolha para as férias de julho. A valorização do turismo nacional passa também pela redescoberta de destinos como Foz, onde a beleza natural e a infraestrutura de qualidade se encontram para oferecer uma experiência de viagem completa.

Sem cultura da inovação, não há crescimento dos negócios

Para que as empresas consigam atravessar a ponte e alcançar modelos de gestão modernos, que trazem melhores resultados, é necessário mudar o mindset das lideranças; PAEX, da JValério, incentiva compartilhamento de ideias

Chamada de era do conhecimento, presenciamos um momento histórico no qual o acesso à informação está na palma das mãos, exigindo de todos, mas, sobretudo, das organizações, a quebra de paradigmas. No cenário atual, simplesmente ler, ouvir e reproduzir teorias não se mostra suficiente. É preciso transcender pontos de vista engessados e burocráticos para questionar, refletir e criar conexões genuínas. Além disso, nunca se valorizou tanto a aprendizagem contínua e o desenvolvimento de competências e habilidades que possibilitem a adaptação a um ambiente em constante transformação.

Contudo, a dúvida que fica é: será que estamos conseguindo convergir todo esse repertório em conhecimento útil e estratégico? Na visão de Clodoaldo Oliveira, diretor geral da JValério Gestão e Desenvolvimento, para que as empresas consigam migrar para modelos de gestão contemporâneos, nos quais as demandas do mundo moderno estejam no alvo, muitas vezes, é necessária uma mudança de mindset por parte dos gestores.

“A cultura da inovação começa com uma mudança de comportamento das lideranças, que devem construir um ambiente de compartilhamento de conhecimento. Cada vez mais, vemos a competitividade entre os colegas dar lugar ao apoio mútuo e a partilha de ideias virar sinônimo de sucesso. São as pessoas que irão fazer a roda girar”, aponta Clodoaldo Oliveira.

Esse é um dos ensinamentos do Parceiros para a Excelência (PAEX), solução da JValério em parceria da Fundação Dom Cabral (FDC), dirigida para médias empresas. Durante o programa, as companhias têm a oportunidade de passar pela intervenção dos professores da FDC, que está entre as dez melhores escolas de negócios do mundo no ranking da Financial Times.

“Uma das funções do PAEX é criar base para as empresas crescerem, sobretudo para aquelas que já atingiram a maturidade e querem expandir os negócios. E todo esse processo de mudança é conduzido pelas lideranças. Os diretores de cada departamento participam do desenvolvimento de um mapa estratégico. Esse exercício integra todas as áreas”, relata o diretor da JValério.

Abaixo, Clodoaldo Oliveira lista alguns insights necessários a líderes e gestores que desejam encarar o desafio de promover o desenvolvimento sustentável dos negócios por meio de mudanças no mindset organizacional, estimuladas pelo PAEX.

  • A tolerância dos profissionais com modelos de gestão desalinhados à realidade entrou em colapso: as lideranças precisam saber trabalhar em equipe, devem deixar o egocentrismo de lado e demonstrar espírito de colaboração.
  • O modelo de gestão top-down (de cima para baixo) vem se esgotando cada vez mais: a forma de liderar caracterizada por uma hierarquia dura e gerenciamento fechado dão lugar a espaços de trabalho colaborativos onde os funcionários sentem-se valorizados por serem, de fato, considerados o ativo número #1 das organizações;
  • Gestão horizontal: esse modelo possui a capacidade de fortalecer a rede de cooperação voltada à inovação, bem como a estrutura organizacional. Além disso, engajar o comprometimento dos funcionários em assuntos do interesse global e, mais importante, alcançar resultados rápidos e positivos, são metas que, ao longo do tempo, se tornam mais palpáveis com esse tipo de abordagem. Não por acaso, gigantes como Netflix, Google e Tesla – conhecidas por impulsionar a criatividade – funcionam assim.

Transferência de conhecimento

O PAEX contempla workshops, capacitações, monitorias práticas, reuniões de acompanhamento de resultados, encontros de líderes regionais e setoriais. Muito mais que implementar ferramentas gerenciais e estratégicas, o programa forma equipes de alta performance que contribuem com a implementação de uma cultura da inovação e, consequentemente, a conquista de melhores resultados.

JValério promove curso de Gestão Econômico Financeira

Programa será no mês de maio e terá turmas presenciais em Curitiba e Toledo. Objetivo é desenvolver nos participantes uma visão integrada da gestão de demonstrativos contábeis, indicadores financeiros, custo e orçamento

À primeira vista, realizar o gerenciamento das finanças pode parecer uma tarefa simples, porém, na prática é um pouco mais complexo do que se imagina. Além de disciplina, método e organização, trata-se de um processo que envolve uma imensa gama de dados contábeis e riscos, sendo assim, a administração de recursos se torna um desafio até mesmo para gestores experientes.

Para dar suporte para os gestores neste processo, a JValério Gestão e Desenvolvimento realiza, no próximo mês de maio, o curso: Gestão Econômico-Financeira (GEF). A solução conta com a chancela da Fundação Dom Cabral, eleita como a 7ª melhor escola de negócios do mundo, e terá turmas presenciais em Curitiba e Toledo.

Durante o GEF, os participantes irão se aperfeiçoar e melhorar a capacidade de avaliação das performances econômica e financeira, a fim de contribuir para a melhoria do desempenho das atividades organizacionais. O objetivo da solução é desenvolver uma visão integrada da gestão de demonstrativos contábeis, indicadores financeiros, custo e orçamento. “Isso possibilita que o profissional consiga enxergar mais amplamente as práticas organizacionais e melhore tanto a tomada de decisões quanto a performance como gestor”, explica Clodoaldo Oliveira, diretor da JValério.

Principais vantagens do planejamento econômico-financeiro

A JValério lista cinco questões que serão ensinadas durante o GEF e que promovem uma visão mais ampla para embasar as decisões monetárias tomadas no dia a dia das organizações.

  1. Orçamento na ponta do lápis

Por meio do planejamento econômico-financeiro, o gestor divide o orçamento para cada setor, dedicando valores que refletem a importância de cada um. Além de organizar o fluxo de dinheiro, esta etapa bem definida também contribui para visualizar as restrições orçamentárias. Assim, o monitoramento é dividido em centros de custos, facilitando o controle de gastos e investimentos.

  1. Visão ampla do cenário financeiro

A partir do momento em que se realiza uma melhor e mais atenta gestão de custos, as entradas e saídas de capital deixam de ser um mistério e passam a estar no centro da mesa. Com isso, otimiza-se o fluxo de caixa e a organização dos registros contábeis. No fim das contas, esse emaranhado de ações precisas atuam para melhorar a previsibilidade financeira, inclusive, ao criar simulações de modo a entender como a organização passaria por situações de crise, alta ou baixa demanda.

  1. Identificação e redução de desperdícios

Um planejamento financeiro bem elaborado, que identifique necessidades presentes e futuras, serve como bússola cotidiana para evitar a drenagem de recursos e o desperdício. Tamanha clareza e profundidade de análise permite que a administração “ajeite a casa”. O simples ato de começar a gerenciar este aspecto confere poder suficiente para identificar o que, por ventura, esteja prejudicando o caixa.

  1. Plano de ação

Da mesma forma que o planejamento econômico-financeiro permite olhar para o dinheiro com uma lupa, ele age igualmente relevante na hora de ativar o modo plano de ação. Em primeiro lugar, os processos mais e menos relevantes são analisados em relação aos objetivos do negócio. De posse dessas informações, as próximas estratégias poderão ser realizadas com mais rapidez e eficiência.

  1. Solicitações de crédito

Contar com crédito para empresas é uma dúvida que muitas companhias têm, afinal, qual o melhor momento para utilizar esse meio? A partir do estudo de planejamento econômico-financeiro, a solicitação de empréstimos e outros produtos financeiros irão ocorrer pontualmente, tanto para suprir uma necessidade, como para conter emergências ou ainda ao investir em inovação.

Nos encontros do GEF em Curitiba (PR) e Toledo (PR), os participantes terão acesso a esses fundamentos de finanças para otimizar a administração empresarial. Todos esses conteúdos ajudarão os executivos a enxergarem mais amplamente as práticas organizacionais e melhorar tanto na tomada de decisões quanto em relação à sua própria performance. Clique aqui para mais informações!