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Pausa nas montadoras não é, necessariamente, sinônimo de crise no setor de automóveis

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*Luis Otávio Matias

Paralisação, férias coletivas, queda nas vendas. Retratadas em muitas manchetes ao longo dos últimos dias, as expressões parecem assombrar, mais uma vez, o setor automotivo, que ainda enfrenta alguns impactos causados pela pandemia de covid-19. Continuar a produção, diante da redução no número de veículos vendidos, significaria ter muitos automóveis em estoque. Mas, tal como fantasmas, esses já tão conhecidos vilões nem sempre são verdadeiros. Só quem pode dizer isso é uma análise minuciosa dos muitos fatores envolvidos na construção do cenário econômico do Brasil atualmente.

De acordo com o boletim macro divulgado mensalmente pelo Instituto Brasileiro de Economia (FGV-IBRE), o PIB brasileiro “ficou estagnado no segundo semestre do ano passado e o carregamento estatístico para 2023 é próximo de zero”. Entretanto, ainda segundo dados do documento, a agropecuária tem registrado um bom desempenho, o que garante uma projeção de crescimento do PIB no primeiro trimestre. Outro item a se colocar na balança é a definição da nova política fiscal, que está em debate no governo federal e deve ser apresentada em breve ao Congresso Nacional.

Essa não é uma situação inédita em terras brasileiras. Não é uma novidade e nem deveria causar espanto ou temor exagerado. Os movimentos que têm sido realizados pelas montadoras que atuam no país são naturais e não necessariamente significam que uma crise nos espera na próxima esquina. Isso porque, hoje, há um bom estoque de automóveis disponíveis para o mercado consumidor. O que não deve haver, por ora, é um aumento desse estoque.

O informativo de novos emplacamentos divulgado pela Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave) referente a fevereiro de 2023, por exemplo, mostra, é verdade, uma queda nas vendas, em comparação a janeiro, considerando os números totais (que englobam veículos leves, ônibus, motos etc.). Uma redução de 8,63%. No entanto, é preciso lembrar que fevereiro é um mês mais curto que o anterior, o que interfere no resultado e, consequentemente, na comparação. Se olharmos para a média por dia útil, fevereiro foi, na verdade, um mês melhor que janeiro. Além disso, no acumulado dos últimos 12 meses, o que se vê é uma alta de 13,46%.

Também é natural que a indústria automotiva registre uma pequena oscilação de mercado em um momento de taxa de juros acima dos 13%, com um novo governo apenas começando sua caminhada, além de incertezas globais com diversas causas – podemos citar entre elas o cenário pós-pandêmico, a guerra na Ucrânia, a crise financeira na Europa, com as recentes questões do Credit Suisse, e a má fase das bigtechs americanas, inclusive com a quebra do Silicon Valley Bank e do Signature Bank.

Não se trata, portanto, das trombetas do apocalipse ressoando em nossos ouvidos a melodia melancólica de uma recessão sem precedentes na história recente. Tampouco será essa a causa de problemas insolúveis para a economia nacional. Trata-se, em vez disso, de uma pequena variação negativa nas tabelas e números aos quais tanto nos apegamos para compreender as tendências de mercado e o que podemos esperar dos próximos meses e anos.

Esse acompanhamento da balança é necessário e saudável, mas não deve se tornar uma prisão em si mesmo. Precisamos nos lembrar que, além de todo o contexto que influencia as decisões das montadoras, há ainda as estratégias econômicas do próprio setor. Ao manter os estoques sob controle, os preços dos veículos novos podem se sustentar em um patamar parecido com o atual. Hoje, no Brasil, os carros populares estão em uma faixa de preço que começa em cerca de R$ 68 mil.

Seguimos, então, acompanhando toda essa movimentação, mas com a esperança de que, mais uma vez, o setor será capaz de superar o instante desfavorável e voltar a crescer com todo o potencial que nele reside.

*Luis Otávio Matias é vice-presidente da Tecnobank.

Editora de conteúdos jurídicos e contábeis tem 20 vagas de trainee para advogados e contadores

A Econet Editora oferece um programa de formação de consultores dirigido para formados em ciências contábeis e direito. Nele, os profissionais têm a oportunidade de se especializar na área de consultoria e ingressar numa nova carreira, com grandes chances de crescimento. Trata-se do “Programa Trainee Econet”. A ação é permanente e o processo seletivo é contínuo. Hoje, por exemplo, a empresa possui mais de 20 vagas abertas.

“Nós conhecemos a complexidade que envolve a formação de um consultor e desenvolvemos um modelo próprio de capacitação para moldar os profissionais de acordo com o perfil da Econet. O volume de contratação de consultores é alto. Hoje, dos 600 colaboradores nas três unidades da empresa, em Curitiba, Joinville e Campo Grande, mais de 300 são consultores. E a porta de entrada é nosso Programa Trainee. É uma chance de se aprofundar nos conteúdos e vivenciar a rotina da empresa”, explica Tiago Machado, gerente de recursos humanos.

Para ele, os resultados da Econet Editora estão diretamente relacionados à capacidade dos profissionais. “Por isso, investimos em treinamento. É um ciclo virtuoso, a empresa ganha com aumento de produtividade e os colaboradores têm a oportunidade de trabalhar numa empresa que estimula o plano de carreira”, ressalta Tiago Machado.

O gerente relata ainda que formar os profissionais de acordo com o padrão da Econet Editora é uma forma de manter a qualidade de atendimento ao cliente.

Plano de carreira
Machado acrescenta que depois do treinamento, os participantes iniciam o atendimento aos clientes no cargo de consultor junior, com a supervisão da equipe. A partir desse momento, eles se desenvolvem e, dependendo do grau de evolução, são promovidos.

É o caso do consultor federal Gregori Nabarros Ayres, que faz parte do time da Econet Editora há dois anos. Ele iniciou como trainee em maio de 2021, após comentar uma postagem na rede social da empresa e participar do processo seletivo. Ayres seguiu a carreira do avô e trabalhava num escritório de contabilidade antes de migrar para a consultoria. “Eu já conhecia o trabalho da Econet como cliente, quando trabalhava no escritório e agora conheço a realidade de consultor. É uma profissão complexa, que abrange conhecimentos sobre uma área bem específica e atualização constante, porque a legislação brasileira sofre mudanças frequentes”, conta.

Para ele, o período de formação foi muito bom. Gregori Ayres passou três meses como trainee e foi promovido a consultor junior. O profissional destaca que, pela primeira vez em sua trajetória profissional, teve estímulo e chance de estudar, realizar consultas de menor porte, aprender a interpretar a legislação e transmitir essa mensagem ao cliente.

De aprendiz a professor
Quando passou a integrar o quadro da Econet como colaborador iniciaram as responsabilidades. E, depois de dez meses, Gregori Ayres teve uma promoção e ganhou uma nova descrição na carteira de trabalho, de consultor federal. E ele não parou por aí: participou de um processo interno no início de 2023 e ingressou em outra divisão da empresa, a Econet Educacional, para ministrar cursos.

“Todo esse reconhecimento é motivador. A empresa dá recursos, ferramentas e todo suporte para que os colaboradores se desenvolvam. As promoções são uma consequência da dedicação. Quem coloca limite para o crescimento na Econet Editora são as pessoas. Quem tem persistência e vontade de crescer encontra oportunidades ilimitadas. O trainee é apenas a primeira oportunidade”, salienta Gregori Ayres.

Agora, seu plano é desenvolver competências comportamentais para ocupar um cargo de liderança, que exige habilidades que extrapolam a área da contabilidade.

Serviço:
Programa Trainee Econet
Inscrições e informações no link: https://encurtador.com.br/HJKU5.

Curitiba terá plantio de árvores em comemoração ao Dia Mundial do Planeta Terra

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Doadas pelo NH Curitiba The Five, 100 mudas de lpê-Aamarelo serão plantadas ao longo da Linha Verde

Em destaque aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU e em alusão ao Dia Mundial do Planeta Terra (22/4), Curitiba recebeu a doação de 100 mudas de ipês-amarelos, que serão plantadas ao longo dos canteiros da Linha Verde. Com 22 quilômetros de extensão, o trecho que interliga a cidade do sul ao norte, desde o Pinheirinho ao Atuba, recebe as mudas, doadas pelo NH Curitiba The Five.

Seguindo, sobretudo, à meta 11 dos ODS, que visa apoiar relações ambientais positivas em prol do desenvolvimento regional, a ação de plantio do NH Hotel faz parte da revitalização da área com árvores imunes à corte, escolhidas pela Prefeitura Municipal de Curitiba e baseadas na raridade, beleza, histórico cultural e outras características da espécie. “Incentivar boas práticas ambientais é importante não só para o setor turístico, mas também para o desenvolvimento regional e a qualidade de vida dos cidadãos. Cada ipê plantado será motivo de sorrisos e, para nós, essa é a melhor retribuição”, comemora o diretor do hotel, Antonio de Albuquerque.

SOBRE NH HOTELS

NH Hotels é a marca de luxo do NH Hotel Group, destacada por seus hotéis modernos e singulares em localizações perfeitas na Europa e na América Latina, que se conectam facilmente com as cidades e bairros. Cada NH Hotel é cuidadosamente projetado para oferecer uma experiência confiável que sempre atenderá às expectativas dos hóspedes. Seu estilo descontraído, urbano e fresco faz deles um marco para se hospedar, trabalhar e interagir agradavelmente fora de casa. Quer os viajantes visitem os NH Hotels a negócios ou a lazer, esses hotéis oferecem a seus hóspedes um serviço caloroso e excelente para garantir uma estada perfeita e prática, com uma boa relação custo-benefício. Eles estão prontos para atender adequadamente às necessidades dos hóspedes, felizes em ir além, para que as estadas dos hóspedes sejam sempre um prazer.

Feijoada em 5 minutos: marca desenvolve solução de cozimento a vapor inédito, inspirado no sous vide

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Rede de franquias de pratos “takeaway” à base de feijão, Bean Go! cria processo inovador de preparo com cocção elétrica a vapor, preservando qualidade, saudabilidade e segurança alimentar

Para muitos brasileiros que cozinham ou gostariam de aprender a cozinhar, a panela de pressão é um dos utensílios mais polêmicos e temidos. Com razão: se manuseada sem cautela, ela pode provocar acidentes graves. Quem tem o hábito de cozinhar sabe como essas panelas aceleram os processos, já que tornam os preparos dos alimentos mais rápidos e eficientes. E recorremos à pressão para um dos pratos mais seculares da gastronomia brasileira: o feijão. A empresa alimentícia Caldo Bom Alimentos criou um preparo inovador para o prato que reunindo segurança no preparo, qualidade de comida caseira e manutenção de propriedades nutritivas do alimento, além da agilidade e praticidade de uma feijoada pronta em 5 minutos. 

Essa é a proposta do novo projeto da gigante do ramo: a rede de franquias de fast food de pratos à base de feijão, a Bean Go!. O novo empreendimento de foods to go (comidas para levar, em tradução livre) disponibiliza refeições prontas à base de feijão, sem conservantes e aditivos químicos. São 14 combinações de pratos, servidos em copos com ingredientes de alto teor nutritivo e que variam entre feijoada completa tradicional e versão vegana, além de dobradinha, mix de grãos e pratos inspirados na gastronomia americana, indiana, mexicana e italiana – sempre com o feijão como estrela principal. 

“Como o próprio nome já traduz, o “feijão que vai” precisa ser preparado e entregue com rapidez, praticidade e sem abrir mão do sabor e nutrientes. Realizamos uma ampla pesquisa de mercado por seis anos, e em diversos países, para encontrar o que há de mais moderno e inovador em relação ao processo de cocção elétrico. Chegamos à inovadora máquina que realiza a cocção a vapor autoclavada. O processo é semelhante ao “sous vide”, mas a diferença é que o cozimento é feito dentro da embalagem por jatos de vapor controlados por computador”, explica o CEO da Caldo Bom Alimentos, Alexandre Stival. 

O preparo da feijoada começa na fábrica da Caldo Bom: os produtos são pré-cozidos e esterilizados na embalagem, por meio de processamento térmico, quando são controlados os parâmetros de tempo e temperatura. O cuidadoso processo de produção garante a preservação das características nutricionais dos produtos. A finalização do cozimento é realizada na loja Bean Go!. “Como todos os produtos são esterilizados, não há necessidade de mantê-los sob refrigeração e a estocagem é feita em temperatura ambiente”, detalha Alexandre. “Cada preparo do prato foi estudado detalhadamente e possui um binômio de tempo e temperatura para realização da esterilização em autoclave”, complementa a engenheira de alimentos da Caldo Bom, Aline Cosmo. 

Benefícios para a saúde das pessoas e empresas 

Ao assegurar as propriedades sensoriais de aroma, textura, temperatura e sabor, os exclusivos vaporizadores importados da Bean Go! não demandam o uso de outros eletrodomésticos. Por essa razão, as lojas podem ter espaços a partir de 8 m², que cabem perfeitamente em quiosques, food trucks e outros espaços reduzidos, já que não utilizam fogões, fritadeiras, fornos, chapas, geladeiras ou freezers. “A Rede Bean Go! opera com o mínimo de estrutura física e humana. Também vale citar que o processo de preparo e logística dos produtos, da fábrica Caldo Bom até a loja Bean Go!, ainda estende o prazo de estocagem e validade do produto, sem perder a qualidade, as propriedades nutricionais e a segurança alimentar. A nossa solução ainda gera economia de tempo, gás, energia, mão de obra e utensílios para os franqueados”, comenta Alexandre. 

Ainda, os alimentos cozidos a vapor têm uma perda nutricional menor e são menos calóricos, visto que o processo de cozimento não requer o uso de manteiga ou outras fontes de gordura. “Dentre as principais vantagens da técnica, podemos destacar a preservação das fibras alimentares, o pouco uso de gordura, a redução do valor calórico dos pratos e a retenção do sabor, do formato, da cor, da textura e dos nutrientes dos alimentos de modo geral”, finaliza Aline. 

Sobre a Bean Go!:

A  Bean Go!, uma rede de franquias de foods to go que disponibiliza refeições prontas à base de feijão, sem conservantes e aditivos químicos, com o característico sabor e know-how da indústria paranaense Caldo Bom Alimentos. O restaurante oferece 14 combinações de pratos à base de feijão, servidos em copos com ingredientes de alto teor nutritivo. Os pratos são produzidos e cozidos a vapor, mantendo a qualidade, a saudabilidade e a segurança alimentar. Para mais informações, acesse www.beangobrasil.com.br.

Júlio Ferraz é duplo campeão mundial de Power Bíceps no Arnold Classic South America

O maior e mais completo evento multiesportivo, de nutrição, bem-estar e fitness da América do Sul, recebeu no dia 16 de abril/23, no Expo Center Norte em São Paulo, o Campeonato Mundial de Power Bíceps. 

Júlio Ferraz, um dos principais nomes da modalidade da atualidade sagrou-se duplo campeão da categoria até 75kg nas categorias Open e Master 1:

“Foi um dia histórico para o evento e para a modalidade, estou muito feliz em poder escrever meu nome na história do Power Bíceps mundial”, afirma.

Além dos dois títulos mundiais, Júlio Ferraz quebrou 2 recordes mundiais da modalidade ao erguer 65kg e 70kg respectivamente.

Esse é também o quinto título do atleta no Arnold Classic South America.  Júlio é um dos maiores vencedores do evento em atividade na modalidade.

Sobre o atleta

Júlio Ferraz mora na cidade de Rio Branco do Sul-Pr, tem 41 anos, é formado em Marketing, Filosofia e Pedagogia. Autor do livro “Os valores de um campeão”.

Apoio aos atletas

A Prefeitura de Rio Branco do Sul, por meio da Secretaria Municipal de Esporte, Lazer e Cultura (SMELC) investe na promoção dos esportistas locais como política pública. A partir da criação da lei 1.268/2021 de incentivo ao atleta oferece Bolsa Atleta a mais de 35 esportistas, oferecendo auxílio financeiro, colaborando com despesas e inscrições nas competições oficiais, onde o atleta representa o município.

Novo modelo de remuneração médica possibilita redução de mais de R$ 3 milhões em custos de cooperativa de saúde

Ferramenta criada pela 2iM possibilitou economia de R$ 500 mil somente nos custos de consultas médicas, aumentando índice de satisfação dos pacientes da Unimed de São José do Rio Preto (SP)

O modelo da remuneração médica é um dos temas mais debatidos na saúde suplementar. O mais usado é o pagamento por serviço, que acaba estimulando o volume e a complexidade do que é ofertado, encarecendo os custos das operadoras de saúde e também dos prestadores de serviços do setor. Os últimos números divulgados pela Agência Nacional de Saúde (ANS), relativos a 2022, indicam aumento expressivo da sinistralidade, que se refere ao uso dos planos de saúde pelos clientes. No terceiro semestre do ano passado, o percentual de sinistralidade chegou a 93,2% e a média acumulada no período foi de 90,3%.

Uma nova ferramenta desenvolvida pela 2iM, startup nascida em Curitiba em 2011, e implementada pela Unimed de São José do Rio Preto (SP) mede, de forma consistente e padronizada, a produção do corpo médico cooperado. A solução avalia o número de consultas, exames e internações realizadas e a real necessidade desses procedimentos justamente com os desfechos possíveis e a experiência do paciente. Em seis meses de utilização da ferramenta foi possível distribuir aos médicos com melhores índices, R$ 3,3 milhões em bonificações, e obter uma redução de R$ 500 mil no custo gerado pelas consultas. Isso foi possível porque deixaram de ser realizadas consultas e exames de alta complexidade que não eram necessários durante o tratamento.

“Há tempos realizamos estudos e utilizamos métricas para fazer com que custos desnecessários sejam evitados, ao mesmo tempo em que a qualidade do atendimento ao usuário aumenta. Com a ferramenta da 2iM essa análise se tornou mais visual e acessível e os médicos podem ver seu desempenho e compará-lo com outras especialidades. Hoje 75% dos nossos cooperados recebem a bonificação”, destaca o presidente da Unimed de São José do Rio Preto, José Luiz Crivellin. “Também começamos a apoiar outras áreas a partir dos dados gerados na plataforma – como da auditoria interna, responsável pela autorização e liberação de exames”, frisa Crivellin.

“A grande reforma da remuneração médica proposta está baseada num modelo híbrido, em que parte da remuneração é condicionada ao valor gerado ao paciente. São estes modelos de pagamento baseados em valor que reduzem o desperdício, , otimizando o tempo e melhorando o atendimento realizado aos pacientes”, explica o CEO da 2iM e presidente do Instituto Brasileiro de Valor em Saúde (IBRAVS), o médico César Abicalaffe. “Entendemos que a saúde baseada em valor significa melhorar os cuidados em saúde e aumentar a satisfação dos pacientes, ao mesmo tempo que se controla ou reduz os gastos em saúde”, afirma Abicalaffe.


Demanda reprimida

A elevação da procura por atendimento médico pode estar relacionada à demanda reprimida nos períodos mais críticos da pandemia da covid-19. Devido à orientação de procurar médicos apenas em caso de urgência e o medo de sair de casa fizeram com que alguns problemas de saúde se agravassem. Com isso, doenças foram descobertas em estágios mais avançados, exigindo tratamentos mais complexos e onerosos. “Por outro lado, a gravidade da covid-19 também trouxe novos problemas de saúde. Mas também não podemos desconsiderar a mudança de comportamento dos usuários dos planos de saúde, que se mostram mais atentos a sua saúde”, finaliza Abicalaffe.

Toda a paz do mundo, em todos os mundos

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Patrícia Russo Gibran*

Um lugar em que minhas qualidades, defeitos, virtudes e limitações possam ser aceitas. Um lugar em que eu possa repousar de toda a agitação do mundo. Ainda que eu precise rodar todo o universo e as muitas possibilidades dos universos paralelos, quero, um dia, encontrar esse lugar. E foi por isso que, mesmo com o caos audiovisual que reside em “Tudo em todo lugar ao mesmo tempo”, tudo o que senti vendo o filme foi uma sensação de paz que mal consigo descrever com as palavras que a Língua Portuguesa me empresta.

Avassaladora, a obra de arte dos Daniels – como é conhecida a dupla de diretores Daniel Scheinert e Daniel Kwan – raspou as prateleiras de troféus nesta última temporada de premiações do cinema mundial, tornando-se o filme mais premiado de todos os tempos. Uma trajetória brilhante, coroada, por fim, por nada menos que sete estatuetas do Oscar 2023, entre elas a de melhor filme. Mas o reconhecimento da crítica e do público não alcançam, por si só, a grandeza do trabalho cinematográfico que me arrastou tela adentro para uma das poucas realidades que não foram retratadas ali: a minha.

Enquanto todos analisavam a complexidade do roteiro, que acompanha a protagonista Evelyn em uma viagem pelo multiverso e as muitas vidas que ela poderia ter vivido caso tivesse tomado decisões diferentes ao longo da vida, eu me via frente a frente com um espelho da minha própria vida e das minhas próprias decisões. A produção, em si, é vertiginosa e faz jus ao nome escolhido para ela. A montagem é feita de forma a dar a impressão de que, de fato, tudo está acontecendo ao mesmo tempo. Aqui em mim, no entanto, as cenas se sucediam como que em câmera lenta.

Muitos de nós já experimentamos a sensação de incômodo quando, de alguma forma, notamos que não somos bem-vindos em um ambiente ou grupo de pessoas. Muitos de nós já nos sentimos deslocados, indesejados, aceitos pela metade. Como se nossa complexidade interior não coubesse neste mundo. Como se os galhos de nossas nuances precisassem ser cuidadosamente podados para se encaixar nos canteiros do afeto alheio. Como se nossos sonhos fossem continuamente roubados por um cotidiano que não admite mágica, somente taxas e impostos. Isso acontece, muitas vezes, no ambiente escolar. Não é à toa que se fala tanto de combate ao bullying entre crianças e adolescentes. Aceitar a complexidade alheia é tarefa complicada até mesmo para os adultos.

É claro que, no filme, esse incômodo é levado aos confins de cada um dos universos que vão se apresentando, um após o outro. Preterida pela mãe no universo “real”, Joy, a filha da protagonista, transforma-se em uma espécie de todo-poderosa vingativa no multiverso. Juntas, as duas percorrem essas realidades paralelas, em uma busca que não deixa de soar engraçada em muitos momentos. O que está em jogo, porém, é algo muito mais profundo: o relacionamento conturbado vivido por elas na realidade inicial do filme, um espinho que continua a incomodar em cada uma das muitas possibilidades do multiverso. Será que não é assim que se sentem muitos dos estudantes, hoje em dia? Tentando se encaixar na realidade que têm à disposição sem ter as ferramentas necessárias para compreendê-la.

Fico me perguntando a quais confins igualmente distantes já precisei levar meus próprios incômodos, na tentativa de que esses espinhos me doessem um pouco menos. Para quais cantos já tentei fugir, buscando desesperadamente ser aceito com meus detalhes tão próprios e pessoais. E, estando preso a uma realidade única e fixa, em que as decisões que não tomei são meramente um caminho que jamais será percorrido e cujas consequências só posso intuir, concluo que eu, também, explorei cada canto que me foi permitido alcançar, à procura de um espaço em que eu pudesse ser aceito, amado e apoiado. Esse é, para mim, o papel da escola e dos educadores na vida de cada aluno que por eles passa: ser uma realidade confortável em que eles possam relaxar e se desenvolver, ainda perdida em um multiverso de dores e incômodos. E é por isso que, a despeito de toda a superprodução lindamente costurada em meio ao caótico vencedor do Oscar deste ano, eu vi o filme sentindo uma paz que inundou tudo, em todo lugar, ao mesmo tempo. Que possamos ser isso para nossos estudantes.

*Patrícia Russo Gibran é gerente de Marketing dos colégios do Grupo Positivo.

“Imersão ecológica” é novo luxo do mercado imobiliário de alto padrão

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Com localização privilegiada e vista para o Parque Barigui, Etherea – primeiro lançamento do Grupo A.Yoshii em 2023 na capital – oferece vista exclusiva

Priorizar a qualidade de vida é uma das principais tendências atuais. A relação entre as pessoas e suas moradias passou por profundas mudanças nos últimos anos. De maneira crescente e sólida, o público demanda por empreendimentos que ofereçam valor agregado, tranquilidade e qualidade de vida, sem abrir mão da exclusividade e da ampla infraestrutura. 

O estudo “Comportamento do consumidor de imóveis em 2040”, conduzido pela Deloitte, em parceria com Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc), evidenciou alguns dos principais atributos estruturais dos condomínios do futuro. Dentre eles, a proximidade a parques e clubes, a segurança, em regiões com pouco barulho e localização privilegiada, com acesso às principais vias das cidades, estão no topo do ranking. Aliando todas as exigências acima e ofertando espaço de lazer, áreas verdes, quadras poliesportivas, piscinas e até prestação de serviços pessoais, a A.Yoshii anuncia seu oitavo empreendimento na capital paranaense, o Etherea. 

O novo lançamento do Grupo em Curitiba está localizado em um dos endereços mais nobres do Ecoville, representando o ideal do morar bem com privacidade, conforto, lazer, segurança e contato direto com a natureza, seguindo os padrões e as diretrizes de excelência da marca. 

Uma casa superluxo suspensa por andar 

Ao mesclar sofisticação, beleza, segurança e conforto em um único espaço, o mercado de imóveis de alto padrão está se destacando pela tendência das casas suspensas. Com personalidade, amplitude e recursos geralmente encontrados apenas em casas térreas, esses novos formatos de residências estão localizados em prédios que garantem o conforto, a segurança e a privacidade de um apartamento de luxo, além da sustentabilidade e do contato com a natureza de uma casa horizontal.

O Etherea representa esse novo estilo de vida com maestria. Com localização privilegiada e vista exclusiva para o icônico Parque Barigui, o empreendimento possui seis opções de plantas, divididas em duas torres de 33 andares (Torre Sublime e Torre Splendor). Ambas têm separação de 22 metros entre si e os imóveis possuem dimensões únicas, variando de 255 a 485 metros quadrados. Todas as unidades possuem área social e suíte master voltadas para face norte. Com a comodidade de estar próximo das principais vias da cidade e rodeado de ampla rede de serviços, o empreendimento está situado em um dos bairros mais seguros de Curitiba, na rua Dep. Heitor Furtado, 1771, no Ecoville. O projeto arquitetônico foi desenvolvido pela Baggio Schiavon e de paisagismo por Felipe Reichmann. O apartamento decorado e as áreas comuns são assinados pela arquiteta Juliana Fernandes Meda.

“Neste projeto paisagístico, nos inspiramos na arquitetura fluida e dinâmica das torres. Saem de cena as formas duras e quadradas e destacam-se o design mais orgânico, leve e com movimento. Essas sensações foram espelhadas para criar espaços amplos, integrados e permeados por uma vegetação exuberante, conectando-nos com a natureza de forma pura e direta”, detalha Felipe. 

No Etherea, o luxo e o conforto não competem com a natureza. Pelo contrário, inspiram a vivacidade da casa. “Aliamos esses dois pilares para desfrutar de ambos com equilíbrio. Valorizamos os espaços familiares e alternamos os tons sóbrios com cores vibrantes. E, claro, a transparência se faz presente em todos os espaços, destacando a área verde”, explica Juliana Meda.

Vivência prazerosa, segura, funcional e prática

O Etherea oferece áreas de lazer diferenciadas para crianças e adultos, como quadra de beach tennis, sala de reunião, sports bar, duas salas de massagem, espaço beauty, subsolo com piscina coberta e raia de 20 metros, sauna, academia com terraço, brinquedoteca, pet place, espaço gourmet, espaço zen, playground integrado com bosque de mata nativa e ambiente com fireplace integrado à uma cascata artificial . 

“Em função dos desníveis da topografia, a área de lazer foi projetada em três platôs escalonados, o que possibilitou garantir vista privilegiada para a área de mata preservada em todos os níveis. O pavimento de acesso de pedestres oferece uma generosa praça com marquise em pé direito duplo, protegendo a circulação entre as duas torres e proporcionando um espaço agradável que preza a biofilia, o bem-estar e contemplação”, explicam os responsáveis pelo projeto. O decorado do Etherea pode ser visitado no showroom da A.Yoshii em Curitiba, localizado na rua Bispo Dom José, 2058, no Batel.

Sobre o Grupo A.Yoshii

Fundado em 1965, o Grupo A.Yoshii já construiu mais de 2 milhões de m² do Sul ao Nordeste do Brasil, entre obras industriais, edifícios corporativos e residenciais, escolas, universidades, teatros e centros esportivos. É composto pela A.Yoshii Incorporação, com sólida atuação em construções de edifícios residenciais e comerciais de alto padrão em Londrina, Maringá, Curitiba e Campinas; pela Yticon Construção e Incorporação, que realiza empreendimentos com foco no primeiro imóvel, localizados em regiões de potencial valorização em municípios do Paraná e interior de São Paulo; pelo Instituto A.Yoshii, voltado para a inserção social e a democratização cultural; e atua em Obras Corporativas, atendendo a grandes corporações em suas plantas industriais, nos mais variados segmentos da economia, como papel e celulose, alimentício, químico, agronegócio, energia, assim como usinas sucroalcooleiras, centros logísticos, plantas automobilísticas, entre outros. Mais informações: www.ayoshiiengenharia.com.br.

Vinho chileno é um dos destaques da ExpoApras

O vinho chileno que mais se destaca no mercado paranaense, o Toro Negro, terá um stand exclusivo na ExpoApras´23, uma das maiores feiras de negócios no segmento supermercadista. Promovido pela Associação Paranaense dos Supermercados, o evento, que reunirá 300 marcas com os principais lançamentos, tecnologias, serviços e soluções para o varejo, é visto como uma grande oportunidade para ampliar parceiras de negócios para varejistas, indústria, fornecedores e consumidores em geral.

Distribuído com exclusividade pela Adega Mufs, o Toro Negro possui um ótimo custo-benefício chegando aos pontos de vendas de todas as regiões e classes sociais, o que ajuda na evolução e no estímulo ao consumo do vinho.

O crescimento do mercado do vinho no Brasil é grande desde 2018 passando de 1,93 litros para 2,8, um avanço significativo, mas com números que podem ir muito além.

“O consumo na Argentina é de 30 litros por pessoa ao ano. O Brasil tem muito a desenvolver a sua cultura de vinho e isso está ocorrendo. O Toro Negro tem um papel fundamental nisso porque é um vinho de muita qualidade, variedade de uvas e preço acessível”, explica Marcos Almeida, CEO da Adega Mufs.

Atuando no mercado de distribuição de bebidas desde 1996, a Adega Muf’s foi pioneira nas vendas 100% consignadas e avançou lançando suas marcas próprias. Em 2016 lançou o premiado espumantes Muf’s Reserve. Em 2020 a Muf’s Brand’s lançou seus próprios rótulos de vinhos chilenos e destilados. Hoje conta com 51 rótulos de vinhos, 4 rótulos de espumantes e 2 destilados.

O vinho Toro Negro está disponível em nove rótulos chilenos; Merlot, Carmenere, Cabernet Sauvignon, Rosé, Sauvignon Blanc, Chardonnay, Red Blend, Sweet e Pedro Jimenez Vitis Vinifera. Na versão argentina estão disponíveis nas uvas Bonarda, Malbec e Torrontés.

Transformando problemas em soluções na sala de aula

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Paula Starke*

Seis décadas atrás, Paulo Freire, um dos teóricos mais citados na história da pedagogia, deu nome a um método de alfabetização que ficou conhecido mundialmente por levar em consideração as experiências de vida do aluno, levando a realidade cotidiana de trabalhadores até a sala de aula. Ao defender uma educação baseada no diálogo, o educador era contra a tradicional ideia do professor detentor de conhecimento. Declarava a necessidade de se partir daquilo que o aluno já conhecia e já se interessava.

Entretanto, desde que o educador escreveu “Pedagogia do Oprimido”, na década de 1960, o universo dos alunos a ser considerado por seus professores se transformou por completo. Com a globalização e o aumento do consumo, o volume de informações aumentou exponencialmente. O crescente uso da tecnologia, que tanto nos auxilia, também é responsável por criar distrações que diminuem o tempo de concentração dos alunos e disponibilizam informações de fontes duvidosas a um clique de distância.

Considerando os desafios crescentes, a busca por métodos de ensino que promovam um processo de aprendizagem eficiente tem sido incessante para nós, educadores do século XXI. Em fevereiro de 2020, entretanto, estes desafios que já enfrentávamos em sala de aula estavam prestes a se tornar ainda mais complexos.

Com a chegada da pandemia e a necessidade do isolamento, nossas aulas, que passaram a ser remotas, nos obrigaram a contornar obstáculos como dificuldades técnicas, problemas na conexão e falta de motivação e engajamento dos alunos que não estavam acostumados à nova rotina. Todo o conhecimento que nós professores tínhamos, de repente, parecia insuficiente diante de tantas barreiras virtuais. Embora saibamos que muitos foram os contextos e as realidades escolares durante este período, tornou-se claro que não existe milagre ou solução imediata quando nos deparamos com as dificuldades da realidade escolar, seja ela pública ou privada.

Diante da necessidade de um método de ensino com o qual os alunos fossem capazes de aprender participando ativamente e, portanto, interessando-se pelo conteúdo, a aplicação de PBL, ou Project Based Learning, foi uma das soluções que me ancoraram durante um período turbulento de incertezas. PBL é o método que traz uma pergunta significativa a ser explorada – podendo se tratar de um problema do mundo real ou até mesmo uma provocação ou desafio a ser desenvolvido. Este método possibilitou mais interação e trabalho em conjunto com as minhas turmas daquele período – e continua possibilitando hoje, nas aulas presenciais.

O método remonta aos conceitos do filósofo e educador americano John Dewey, que defendia a aprendizagem por meio de uma investigação ativa. Com questões levantadas pelos próprios alunos, o trabalho em equipe permite que novos conteúdos sejam aprendidos e novas habilidades sejam desenvolvidas. Não estamos falando, necessariamente, de um projeto focado na criação de algo físico, palpável – pode ser que desafios intelectuais, a própria pesquisa, leitura e escrita sejam o resultado desse aprendizado.

Além disso, uma das possibilidades trazidas pelo método é a de que o professor não seja mais o centro das atenções, agindo mais como facilitador do que o dono do conhecimento – sim, como Freire mencionou. Mas, não se engane, o professor ainda terá um papel essencial estruturando e direcionando recursos. A ideia, porém, é a de que deixemos nossos alunos cada vez mais livres e independentes na hora de aprender o tema que eles próprios escolheram.

É evidente que trago aqui, brevemente, o relato de uma experiência pessoal que obteve bons resultados e, para outros professores, isso pode se dar de outra maneira.Tal qual nossos alunos, arriscamos, erramos e aprendemos diariamente. Todavia, como afirmou John Dewey, a educação é, afinal, um processo ativo e construtivo – e esta pode ser uma alternativa eficiente para se construir novas práticas de conhecimento em sala de aula, hoje.

*Paula Starke é mestre em Estudos da Linguagem e professora de Língua Inglesa do Colégio Positivo – Master.