Home Blog Page 281

Disney, LEGO e Positivo prorrogam inscrições para edital que seleciona escolas públicas para receberem materiais de robótica

0

Inscrições vão até 11 de novembro; Associações de Pais e Mestres (APM) de todo o Brasil podem participar da seleção gratuita

Para proporcionar aprendizagem de robótica a alunos de escolas públicas, o Instituto Positivo, em parceria com a Disney, LEGO Foundation DOW e FIRST lança edital para selecionar 38 Associações de Pais e Mestres (APMs) para receberem material do LEGO® Education. Os jogos didáticos serão usados no preparo de crianças para o torneio de robótica e divididos em duas categorias: FIRST® LEGO® League Discover, que trabalha com crianças de 3 a 6 anos; e FIRST® LEGO® League Explore, de 6 a 10 anos. As inscrições são gratuitas e vão até o dia 11 de novembro.

O objetivo é trabalhar o desenvolvimento dos estudantes da rede pública nas áreas STEM, que, traduzido para o português, representa um sistema de aprendizado científico que agrupa disciplinas em ciência, tecnologia, engenharia e matemática. “Apoiamos todas as formas de incentivo à melhoria da qualidade na Educação pública. Essa iniciativa é uma oportunidade para as crianças terem acesso a materiais diferenciados e que trabalham a criatividade e o desenvolvimento de novas habilidades, cada vez mais necessárias. O projeto também permite participar de um torneio internacional. Com certeza, são conhecimentos e vivências únicas e importantes para nossas crianças”, destaca a diretora do Instituto Positivo, Eliziane Gorniak.

O FIRST® LEGO® League Discover será entregue a 28 APMs, e o FIRST® LEGO® League Explore a 10 APMs. Cada instituição receberá material da temporada; conjunto LEGO® Education; e acesso aos materiais digitais. Com isso, cada instituição poderá participar do torneio com 10 equipes. Além dos materiais gratuitos, as instituições receberão as formações necessárias para a aplicação do programa com pelo menos 40 estudantes.

A FIRST® está no Brasil desde 2004 e todos os anos lança um tema para as suas competições, e cada faixa etária cumpre desafios relacionados a este tema. Os programas desenvolvidos por essa ONG são reconhecidos em mais de 100 países e já contaram com mais de 504 mil participantes em mais de 200 eventos. 

Mais informações de como as escolas podem participar da seleção estão no edital https://drive.google.com/file/d/1Nd6XPwluQuIyLsmoPQvHdZ511b3vw-PE/view

Serviço

FIRST® LEGO® League Discover e FIRST® LEGO® League Explore

Inscrições até o dia 11 de novembro

Divulgação dos resultados: até 21 de novembro

Mais informações: instituto.positivo.com.br 

Instituto Positivo

O Instituto Positivo (IP) foi criado em 2012 para fazer a gestão do investimento social de todo o Grupo Positivo em favor da comunidade. A missão do Instituto Positivo é contribuir para a melhoria da qualidade da Educação Pública do Brasil por meio do incentivo ao Regime de Colaboração. Para tornar isso possível, o IP incentiva e apoia a implantação de Arranjos de Desenvolvimento da Educação (ADE) em todo o país, desenvolve pesquisas e publicações sobre o tema e participa de discussões em instâncias como MEC, CNE, Senado e Câmara de Deputados a fim de contribuir em propostas de lei e resoluções que favoreçam esse modelo de Regime de Colaboração. O Instituto também é responsável pela gestão do Centro de Educação Infantil Maria Amélia, em Curitiba, que atende gratuitamente cerca de 100 crianças em situação de vulnerabilidade social. Para ter mais informações, acesse o site do Instituto Positivo: instituto.positivo.com.br.

EUA e Coreia do Norte: a eterna tensão

0

David Fernando Santiago Villena Del Carpio*

A Coreia do Norte é um país singular: divide fronteiras com a China e a Rússia ao norte, ao sul, a Coreia do Sul; a oeste com a Baía da Coreia, e, por fim, ao leste, com o Japão. Com essa configuração, podemos ver que a Coreia do Norte se encontra rodeada de grandes atores e economias internacionais. 

No entanto, a sua história também é singular. Após a Segunda Guerra Mundial, a antiga Coreia, que foi ocupada pelo Japão, viveu uma guerra civil entre o lado socialista do norte, apoiado pela União Soviética e China, e o capitalista do sul, apoiado pelos Estados Unidos. A Guerra da Coreia, iniciada em 1950, oficialmente não teve fim, pois só foi assinado um armistício, pelo qual ambos os lados se comprometeram a uma trégua. Dessa forma, tecnicamente, as duas Coreias ainda estão em guerra, o que nos permite entender a razão dos contínuos testes militares realizados por Pyongyang, capital da Coreia do Norte: constranger o seu vizinho do sul. 

A Coreia do Norte é um dos poucos vestígios do regime socialista no mundo, sendo um dos raros países que não participa ativamente do comércio internacional, devido ao modelo de economia planejada, própria dos regimes socialistas, o que torna a sua economia, e seu regime, extremamente fechada. Por esse motivo, são poucos os dados confiáveis que se tem do regime de Pyongyang, pois não há espaço para a liberdade de imprensa, de opinião, nem para a participação política da população. Além disso, acessar a internet só é possível com uma autorização especial, e só se tem informações sobre o  regime de Pyongyang por meio das fontes do governo ou de desistentes.

Esse país, que territorialmente é um pouco maior que Pernambuco e com uma população de 22 milhões de habitantes, é um desafio recorrente dentro da política norte-americana. Ainda que territorial e economicamente seja um país pequeno, o grande diferencial norte-coreano é possuir armas nucleares, fato que eles não negam. Essa capacidade nuclear é um grande dissuador de intervenções estrangeiras na política norte-coreana: ninguém quer que aconteça no seu território o mesmo que em Hiroshima ou Nagasaki. Por isso, quando o tema é lidar com a Coreia do Norte, o assunto é espinhoso.

E afinal, por que os Estados Unidos sempre estão envolvidos quando a discussão é Coreia do Norte? Isso se deve ao fato que, como mencionado, dois grandes aliados norte-americanos na região, Japão e Coreia do Sul, são considerados alvos dos testes militares, o que obriga os Estados Unidos a prestar ajuda a esses países. No entanto, os testes militares realizados por Pyongyang não são gratuitos. Muitas vezes, eles respondem à presença norte-americana na região, como quando acontecem os exercícios militares conjuntos entre Estados Unidos e Coreia do Sul, sob o argumento de que a presença norte-americana representa uma instabilidade na região e, ainda, uma séria ameaça à sua soberania, sendo então, “obrigados” a realizar demonstrações de força.

Perante os novos testes militares, os Estados Unidos convocaram uma reunião do Conselho de Segurança das Nações Unidas, exigindo maior punição ao regime de Pyongyang. Contudo, Rússia e China atuam como suportes da Coreia do Norte, afirmando que as ações de Pyongyang são uma resposta à presença norte-americana na região. 

Por isso, até que Pyongyang perca esses grandes aliados, qualquer discussão vai ser inútil. A política norte-americana vai procurar outros meios fora da ONU para conter Pyongyang, o que pode se tornar uma distração em relação ao conflito entre a Rússia e a Ucrânia.

*David Fernando Santiago Villena Del Carpio, doutor em Direito, é professor do curso de  Relações Internacionais na Universidade Positivo (UP).

Demissão silenciosa mostra tendência de novo modelo de vida

0

Retorno financeiro perde importância e profissionais buscam mais qualidade de vida

Desistir do trabalho para priorizar a vida pessoal. Esse é o conceito de “quiet quitting“, que, em português, significa desistir silenciosamente. O termo, que viralizou no TikTok quando um americano afirmou que “o trabalho não é a sua vida”, foi compartilhado milhares de vezes e deu início a uma ampla discussão nas redes sociais. A prática sintetiza a decisão tomada por alguns profissionais de abandonar determinadas práticas de trabalho prejudiciais à rotina pessoal, como passar do horário ou responder mensagens fora do expediente, na busca por mais qualidade de vida. 

Desde o início da pandemia, um número crescente de jovens trabalhadores demonstram estar cansados de não receber reconhecimento e compensação pelas horas extras de trabalho. Para o especialista em carreira Fábio Vizeu, doutor em Administração e professor do mestrado e doutorado em Administração da Universidade Positivo (UP), tem se tornado cada vez mais comum desistir do emprego em busca de mais bem-estar. “As pessoas optam por abandonar carreiras para ter mais qualidade de vida, condição que seus empregos não estariam proporcionando. É um movimento voltado para a desistência consciente, planejada. Uma desistência em razão de outros valores, que muitas vezes ficam em segundo plano por causa de carreiras que exigem muito”, ressalta.

Ainda segundo o especialista, essa é a consequência de uma nova concepção de vida que está relacionada a uma crise do modelo de carreira tradicional. “Na sociedade contemporânea, as pessoas passaram a optar, conscientemente, por seguir carreiras menos estressantes e menos competitivas. Mesmo que isso signifique estacionar em posições não tão altas ou ter uma remuneração menor”, detalha. Vizeu  explica que, mesmo ganhando menos, esses profissionais têm mais tempo para passear com os filhos, familiares e amigos, e para se dedicar a atividades que trazem muito mais prazer e tranquilidade. Esse tempo extra pode até ser usado para ter mais saúde.

Mudanças no comportamento social

Todas essas questões estão diretamente relacionadas ao que tradicionalmente se conhece por carreira, que segue o modelo “fordista”. “Essa era a regra do século passado – e ainda é em muitas empresas -, mas hoje observamos alguns movimentos questionando esse modelo, e a demissão silenciosa certamente é um deles”, complementa.

Para o especialista, no entanto, essa nova tendência também compreende alguns riscos, tanto para o empregado quanto para o empregador. “A leitura equivocada que o empregador pode ter é achar que isso é moda, que é passageiro, que logo voltaremos ao modelo antigo. Mas a verdade é que essa nova forma de pensar veio para ficar. Por isso, as empresas precisam começar a buscar formas de colocar como prioridade a qualidade de vida de seus colaboradores”, argumenta. Isso acontece porque os profissionais já não estão preocupados apenas com o retorno financeiro.

Por outro lado, os colaboradores devem estar cientes de todas as variáveis que têm influência em uma decisão importante como a de desistir de um emprego. “Se isso não acontecer e a demissão ocorrer sem que haja estabilidade para isso, essa escolha pode levar a uma crise financeira”, alerta. 

O especialista afirma que a demissão silenciosa representa um novo paradigma e que ela só começou a acontecer devido a uma crise do modelo de carreira tradicional, baseado na alta remuneração e na ascensão vertical. “As pessoas estão tomando a decisão correta ao optar por não ter mais o trabalho como prioridade em suas vidas. O trabalho faz parte da vida, mas não pode se contrapor a tantos outros fatores importantes. Essa visão é uma maturidade que começa a chegar agora ao mundo do trabalho”, finaliza.

Se, por um lado, é vantajoso poder escolher o cargo ou função que melhor se encaixa em cada momento da vida, por outro, pode ser arriscado trocar muitas vezes de emprego em pouco tempo. Alguns contratantes desistem de bons candidatos quando percebem que eles não estiveram por muito tempo em suas ocupações. Para a diretora de Gente & Gestão (RH) na Tecnobank, Michaela Vicare, esse pode ser um problema na hora de disputar uma vaga. “Do lado das empresas, há um movimento cada vez mais forte no sentido de melhorar a qualidade de vida dos colaboradores. Por isso mesmo, os headhunters analisam bem o perfil dos candidatos antes de contratar – e muitos têm evitado contratações de pessoas com muitos empregos diferentes no currículo”, alerta.

Sobre a Universidade Positivo

A Universidade Positivo é referência em Ensino Superior entre as IES do Estado do Paraná e é uma marca de reconhecimento nacional. Com salas de aula modernas, laboratórios com tecnologia de ponta e mais de 400 mil metros quadrados de área verde no campus sede, a Universidade Positivo é reconhecida pela experiência educacional de mais de três décadas. A Instituição conta com três unidades em Curitiba (PR), uma em Londrina (PR), uma em Ponta Grossa (PR) e mais de 70 polos de EAD no Brasil. Atualmente, oferece mais de 60 cursos de graduação, centenas de programas de especialização e MBA, seis programas de mestrado e doutorado, além de cursos de educação continuada, programas de extensão e parcerias internacionais para intercâmbios, cursos e visitas. Além disso, tem sete clínicas de atendimento gratuito à comunidade, que totalizam cerca de 3.500 metros quadrados. Em 2019, a Universidade Positivo foi classificada entre as 100 instituições mais bem colocadas no ranking mundial de sustentabilidade da UI GreenMetric. Desde março de 2020 integra o Grupo Cruzeiro do Sul Educacional. Mais informações em up.edu.br/

A guerra em nova fase, mas com a crueldade de sempre

0

João Alfredo Lopes Nyegray*

No dia 24 de outubro, a guerra na Ucrânia entrará em seu oitavo mês. No total, são oito meses de surpresas, crueldades e desumanidades. Em fevereiro, quando o conflito começou, não era possível imaginar que o segundo maior exército do mundo enfrentaria tanta resistência. De moral elevada e armamento novo fornecido pela OTAN, os ucranianos têm não apenas repelido a invasão, como reconquistado áreas tomadas pelos russos. 

Foi em resposta aos recentes avanços de Kiev, que o presidente russo convocou cerca de 200 mil reservistas para combater na Ucrânia. A convocação não apenas gerou protestos nas maiores cidades russas, como gerou longas filas de automóveis na direção das fronteiras. O governo chegou a proibir que passagens aéreas fossem vendidas a homens em idade militar. A Duma, o parlamento russo, aprovou uma lei que pode condenar a até 15 anos de prisão os críticos das ações militares russas. Para aqueles que se recusarem a lutar ou desertarem, a pena é de 10 anos de reclusão. Nesse contexto, os russos realizaram referendos de anexação nas regiões em disputa de Donetsk, Luhansk, Zaporizhzhia e Kherson. Buscando “ouvir a vontade da população de tornar-se parte da federação russa”, os referendos obviamente fraudados tiveram resultados pró-Moscou. 

Nessa escalada de tensões, vieram as ameaças nucleares: Putin, Sergey Lavrov – ministro das Relações Exteriores, Dmitri Medvedev – vice-presidente do Conselho de Segurança da Rússia e várias outras autoridades reforçaram que o uso de armas de destruição em massa é factível. O que inicialmente parecia um recado ao Ocidente, tem se tornado uma possibilidade próxima. Com mais de seis mil armas nucleares em seu arsenal, a Rússia pode lançar esse tipo de ataque se considerar que a sobrevivência do país está em jogo. O uso mais provável é das chamadas “armas nucleares táticas”, de menor potencial ofensivo e destinada a alvos específicos como cidades, batalhões ou bases militares.

Aliada fiel da Rússia, Belarus está deslocando mais de 70 mil homens para a fronteira com a Ucrânia. Ainda que Lukashenko afirme que não irá tomar parte na invasão, foi a partir de seu país que tropas russas tentaram tomar Kiev – o que segue sem ocorrer. 

O que de fato aconteceu foi a maior crise de refugiados e de crimes de guerra na Europa desde o final da Segunda Guerra Mundial. Investigadores das Nações Unidas já confirmaram que esses crimes existiram, e os recentes bombardeios a áreas civis, assim como as imagens de civis mortos com mãos amarradas às costas na cidade de Kherson, apenas confirmam o que já se sabia. Com a destruição de parte da ponte que ligava a Rússia à Crimeia, ocorrida no sábado, dia 8 de outubro, esses atentados e bombardeios a áreas civis se intensificarão, sob a sombra da ameaça nuclear. É mais uma demonstração não apenas do pouco apreço de Putin à vida humana, mas de sua disposição em levar essa guerra até as últimas e mais nefastas consequências. 

*João Alfredo Lopes Nyegray, doutor e mestre em internacionalização e estratégia, especialista em Negócios Internacionais. Advogado, graduado em Relações Internacionais, é coordenador do curso de Comércio Exterior na Universidade Positivo. Instagram @janyegray.

Oratória fica mais fácil se desenvolvida ainda na infância, defendem educadores

0

Professoras dão dicas para aperfeiçoar a capacidade de comunicação oral e persuasão, habilidades essenciais para qualquer profissão

Saber falar em público e ser articulado para debater e argumentar sobre diferentes assuntos são habilidades importantes para a interação social e uma das mais exigidas no mundo do trabalho. Desenvolver o pensamento crítico e, principalmente, a autoconfiança em expressar opinião é um processo que deve ser iniciado cada vez mais cedo, defendem os educadores. Nos Estados Unidos, por exemplo, há o incentivo à oratória em crianças, seja por meio de alguma disciplina na escola, ou dos tradicionais concursos de oratória, ou, ainda, de discursos em celebrações familiares.

Segundo a professora de Língua Portuguesa do Colégio Positivo – Londrina, Danielle Bartelli Vicentini, a cultura do Brasil e, de modo geral, de países menos desenvolvidos, não propicia o desenvolvimento da oratória desde cedo. “Por aqui, ainda há certo tabu sobre o tema, porque acredita-se que pessoas tímidas não podem ser boas oradoras, e que não se aprende a ser bom comunicador, apenas se ‘nasce’ sabendo. Mas a verdade é que quanto antes a oratória for ensinada e aprendida, mais benefícios vai trazer para nossas crianças agora e no futuro profissional”, pontua.  

A gerente do Centro de Inovação Pedagógica, Pesquisa e Desenvolvimento (CIPP) do Colégio Positivo, Maria Fernanda Suss, concorda com Danielle e destaca que a oratória fará parte da vida profissional independentemente da área escolhida. “Trabalhar esse aspecto desde a infância permitirá destravar e desenvolver essa habilidade. Nas escolas, essa prática está presente em sala de aula nas apresentações de trabalho e dinâmicas do dia a dia de interação entre professores e alunos. Porém, vai além, passando pela interação entre as crianças, que têm mais confiança em expor a sua opinião, até encontrar com mais facilidade solução para possíveis problemas”, comenta.

De acordo com Danielle, um dos maiores empecilhos de se sair bem em uma discussão ou debate é o nervosismo e despreparo em relação ao assunto que está sendo tratado, aliado à postura. “A comunicação oral é pré-requisito em praticamente todos os ramos do conhecimento humano. Quando se fala em oratória, mais do que conhecer e se aprofundar no assunto a ser transmitido (linguagem verbal), é preciso que o aluno saiba utilizar a seu favor outros meios de comunicação (linguagem não verbal), tal como a expressão corporal. Em suma, o sucesso da comunicação não está apenas naquilo que se diz, mas como se diz”, reitera.

Para se sair bem em discussões, debates, apresentações de trabalhos ou qualquer outra ação que precise ser feita em público, conseguindo expor o ponto de vista de forma que as outras pessoas entendam, a professora Danielle repassa algumas dicas importantes:

  • Analise o público para o qual você está falando.
  • Empregue a linguagem adequada, e cuide do vício de linguagem.
  • Faça um esboço, mesmo que mentalmente, sobre o assunto, com começo, meio e fim. Por isso a importância de saber fazer resumos.
  • Estude o assunto, pesquisa e fundamentação, para não se contradizer ou passar vergonha por conta de um conhecimento superficial sobre o tema.
  • Leia e assista noticiários para ficar por dentro dos acontecimentos, evitando assim a alienação e propagação de fake news.
  • Cuide da postura, emissão de voz, pronúncia e articulação das palavras para ter clareza na explanação.
  • Trabalhe a linguagem corporal. Ela demonstra segurança e desenvoltura do orador. Técnicas teatrais podem ajudar.
  • Seja ético, sem plágio.
  • Tenha em mente que há limites para a liberdade de expressão.
  • Saiba ouvir, pois um bom ouvinte tem maior capacidade argumentativa, que é a base de uma boa comunicação.

Os pais também podem contribuir para melhorar a capacidade de comunicação e oratória dos filhos, desde cedo. Confira algumas sugestões:

  • Incentive a leitura de jornais, revistas e sites.
  • Crie momentos para debate de temas diversos entre a família.
  • Faça jogos de mímicas e trava línguas.
  • Aproveite momentos juntos como almoço, jantar e finais de semana para conversar sobre assuntos variados, a fim de despertar o interesse e a curiosidade dos adolescentes. Sempre procurando saber o que pensam sobre o assunto.
  • Incentive a fazer curso de teatro, que auxilia na linguagem corporal, desenvoltura e segurança, por exemplo ou, ainda, monte e incentive a criação de peças de teatros em casa.
  • Ensine sobre a hora de ouvir e argumentar, respeitando sempre a opinião do outro, mesmo que contrária à sua.

E, para quem quiser se aprofundar ainda mais sobre como ter mais desenvoltura ao falar em público, a professora recomenda alguns livros:

  • “TED: falar, convencer e emocionar. Como se apresentar para grandes plateias”, de Carmine Gallo.
  • “Comunicar para liderar”, de Milton Jung e Leny Kyrillos.
  • “A arte de falar em público”, de Stephen Lucas.
  • “Falar bem é fácil”, de Lena Almeida e Eunice Mendes.
  • “Os 7 princípios da persuasão”, de Bill McGowan.

Sobre o Colégio Positivo

O Colégio Positivo compreende sete unidades na cidade de Curitiba, onde nasceu e desenvolveu o modelo de ensino levado a todo o país e ao exterior. O Colégio Positivo – Júnior, o Colégio Positivo – Jardim Ambiental, o Colégio Positivo – Ângelo Sampaio, o Colégio Positivo – Hauer, o Positivo International School, o Colégio Positivo – Água Verde e o Colégio Positivo – Boa Vista atendem alunos da Educação Infantil ao Ensino Médio, sempre combinando tecnologia aplicada à educação, material didático atualizado e professores qualificados, com o compromisso de formar cidadãos conscientes e solidários. Em 2016, o grupo chegou em Santa Catarina – onde hoje fica o Colégio Positivo – Joinville e o Colégio Positivo – Joinville Jr. Em 2017, foi incorporado ao grupo o Colégio Positivo – Londrina. Em 2018, o Positivo chegou a Ponta Grossa (PR), onde hoje está o Colégio Positivo – Master. Em 2019, somaram-se ao Grupo duas unidades da escola Passo Certo, em Cascavel (PR), e o Colégio Semeador, em Foz do Iguaçu (PR). Em 2020, o Colégio Vila Olímpia, em Florianópolis (SC), passou a fazer parte do Grupo. Em 2021, com a aquisição da St. James’, em Londrina (PR), o Colégio Positivo passa a contar com 16 unidades de ensino, em sete cidades, no Sul do Brasil, que atendem, juntas, aproximadamente 16 mil alunos desde a Educação Infantil ao Ensino Médio.

Afonso Pena terá voo direto Curitiba – Santiago

A partir desta terça-feira (01), passageiros com destino ao Chile poderão embarcar no aeroporto Afonso Pena. A rota direta Curitiba – Santiago, da Latam, terá 3 voos semanais, nas terças, quintas e sábados, às 19h25.O novo itinerário faz parte do plano de recuperação de produtos internacionais da empresa.

Os voos,  com 3h45 de duração, serão operados com aeronaves Airbus A320, que possuem capacidade para até 176 passageiros (8 classe Premium Economy e 168 classe Economy). As passagens desta rota custam a partir de R$ 1.363,59* (preço de ida e volta com taxas inclusas), para viagens entre novembro de 2022 e janeiro de 2023.

De acordo com a Subsecretaria de Turismo do Chile, Veronica Kunze, o país é um destino seguro, com alta taxa de vacinação e o mercado brasileiro é um dos principais emissores de turistas e viajantes. “Sabemos que os números de visitantes podem crescer ainda mais se considerarmos que na temporada de neve, entre junho e julho deste ano de 2022, os turistas brasileiros aumentaram somaram quase 60 mil visitantes, 49% a mais do que o projetado para o período”, disse em tom otimista.

Inovação e transparência devem andar de mãos dadas

0

Por Isaac Ferreira*

Segurança gera confiança e ajuda fidelizar o cliente. Sucesso e reconhecimento dependem dela. Mas, para ter clareza nos propósitos e ações, é preciso inovar. Mais do que nunca, a tecnologia se confunde com produtos e serviços; permite sair do lugar-comum, melhorar a qualidade das entregas e assegurar a sobrevivência das companhias.

Os processos de inovação são um dos principais fatores de sucesso de uma empresa, de qualquer ramo ou porte. É por meio dela que uma companhia consegue encontrar saídas eficientes e com menores custos. Além disso, pode impulsionar vendas, conquistar mais espaço e ter uma visão distinta de desejos específicos de seus clientes e até dos problemas na rotina da corporação. Quando efetiva, a gestão da inovação transforma, revigora.

A inovação flui por meio do incentivo à transparência. Motivos não faltam para estimular a transparência corporativa. As vantagens incluem: melhora no clima; maior colaboração; aumento de confiança da equipe; e fortalecimento da comunicação. Na prática, significa que especialistas, gestores e avaliadores precisam de feedback no decorrer das iniciativas inovadoras. E de espaço, não somente físico, que permita troca assertiva de ideias. Em resumo: é essencial dar autonomia. Em vez de manter as gerências como gargalos, a proposta é permitir que as equipes discutam, cooperem e inovem.

A transparência organizacional é o desejo autêntico de informar – pontos fortes e fracos, pois todos devem ser trabalhados. O propósito é adquirir a confiança do mercado, divulgando clara e oportunamente tudo que seja relevante. Seja uma instituição iniciante ou consolidada, é imprescindível cultivar a transparência, rever posicionamentos e caminhos – ou seja, se reinventar. O tempo todo. Se uma organização não consegue obter a melhor versão de si, com inovação e ética, dificilmente poderá fazê-lo por seus públicos, internos ou externos.

Para inovar, os novos recursos tecnológicos devem ter, cada vez mais, implantação descomplicada e o mínimo impacto na rotina do cliente – e o pano de fundo é a revolução dos modelos de negócio. Afinal, algo original só pode ser aplicado com êxito se tiver uma sustentação igualmente disruptiva.

A importância das novas soluções para a transparência do mercado é ainda maior diante de um futuro que precisa ser contextualizado em uma realidade volátil e imprevisível; de mudanças velozes que sofrem múltiplas influências, nem sempre controláveis. Em um piscar de olhos, o rumo das transformações pode surpreender – e tirar o sono de quem não estiver pronto para lidar com as transições.

Os desafios que as empresas precisarão enfrentar, tendo como alicerce as expectativas do consumidor, por exemplo, são inúmeros. Estar em conformidade com a legislação, a transparência, os princípios éticos e as melhores práticas de mercado é determinante para o futuro dos negócios.

* Isaac Ferreira é head de Engenharia de Produtos da Tecnobank

EDITAL DE CONVOCAÇÃO

Através do presente, FRANCISCON AGROPECUÁRIA S/A, inscrita no CNPJ nº 80.049.141/0001-
38, estabelecida na Rua Prof Izidoro Luiz Cerávolo, nº 38, CEP: 86.800-185, Centro, em
Apucarana, Paraná, por sua Presidente; convoca seus acionistas para reunirem em Assembléia
Geral Extraordinária; no próximo dia 8/11/2022, às 10:00 horas em primeira convocação e em
segunda e última convocação às 10:30 horas; para deliberar sobre os seguintes assuntos: 1 –
REDUÇÃO DO CAPITAL SOCIAL em R$532.177,00 e por consequencia a extinção de 6.957 ações;
para devolução de imóveis a título de restituição de capital, aos acionistas Marcelo Franciscon,
Paulo Eduardo Franciscon e Pedro Franciscon Neto; 2 – Reforma do Estatuto Social da
Companhia.
Apucarana, Paraná; 27 de Outubro de 2022.
Lidia Sartori Franciscon
Presidente

EDITAL DE CONVOCAÇÃO

Através do presente, FRANCISCON AGROPECUÁRIA S/A, inscrita no CNPJ nº 80.049.141/0001-
38, estabelecida na Rua Prof Izidoro Luiz Cerávolo, nº 38, CEP: 86.800-185, Centro, em
Apucarana, Paraná, por sua Presidente; convoca seus acionistas para reunirem em Assembléia
Geral Extraordinária; no próximo dia 8/11/2022, às 10:00 horas em primeira convocação e em
segunda e última convocação às 10:30 horas; para deliberar sobre os seguintes assuntos: 1 –
REDUÇÃO DO CAPITAL SOCIAL em R$532.177,00 e por consequencia a extinção de 6.957 ações;
para devolução de imóveis a título de restituição de capital, aos acionistas Marcelo Franciscon,
Paulo Eduardo Franciscon e Pedro Franciscon Neto; 2 – Reforma do Estatuto Social da
Companhia.
Apucarana, Paraná; 27 de Outubro de 2022.
Lidia Sartori Franciscon
Presidente

Liberdade de imprensa ou sobre o que o sonho humano alimenta

0

Daniel Zanella*

Em 1953, Cecília Meireles retratou a história de Minas Gerais desde o início da colonização portuguesa até a Inconfidência Mineira (1789-1792). Depois de mais de dez anos de pesquisa jornalística, o Romanceiro da Inconfidência se estabeleceu como um marco de nossas letras. Ainda trouxe versos marcantes sobre o que é liberdade: 

Liberdade — essa palavra

que o sonho humano alimenta:

que não há ninguém que explique,

e ninguém que não entenda!

Quase 70 anos depois e às vésperas do segundo turno das eleições presidenciais no Brasil — um período não exatamente reconhecido pela plasticidade lírica, nem pela inteligência no uso das exclamações —, novamente estamos às voltas de um monotema que sempre emerge em dias chuvosos da esfera pública brasileira: liberdade de imprensa. E óbvio que não se trata de ter mais liberdade de imprensa.

A liberdade de imprensa é defendida pela Constituição e é tida como um dos pilares da democracia brasileira. Se recuarmos um pouco mais no tempo, no entanto, perceberemos que ela nunca foi um valor especialmente caro ao Brasil e à turma da caneta pesada. Antes de 1808, sequer era permitido imprimir qualquer coisa, que dirá circular ideias diversas. Nosso primeiro jornal, A Gazeta do Rio de Janeiro, era submetido à censura prévia. 

Diante de sucessivas decisões de retirada de conteúdo jornalístico do ar por parte do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), discutir tal prática hoje, além dos limites do Jornalismo (ou do mau Jornalismo), é pertinente. Não se trata apenas do entendimento do TSE — que pode gerar precedentes perigosos—, mas também da relembrança do histórico nacional de cerceamento ao Jornalismo.

Antes: sabemos que empresas de conteúdo são formadas por pessoas e por jornalistas. Quando pensamos em liberdade de imprensa, não podemos deixar de pensar em cosmovisão — visão geral da vida de pessoas e, aqui, de veículos noticiosos. Jornais erram, jornais acertam. Melhor: enxergam conforme o prisma da realidade que recortam. É o jogo.

Discutir orientação editorial de veículos de informação, quando tratamos de liberdade de imprensa, é inócuo. Discutir decisões que colocam o Judiciário na posição de decidir sobre o que um veículo jornalístico precisa despublicar é fundamental. O Jornalismo é uma área de interesse público. Opera a partir da busca pela verdade factual e da prática de princípios éticos profissionais. Como um ministro do TSE conseguirá diferenciar reportagem mal apurada de fake news + clickbait, por exemplo?

É possível fazer o combate às fake news e questionar o Jornalismo de baixa qualidade com critérios do lado de cá, a partir da própria classe e da sociedade civil, sem interferência estatal. As iniciativas que partiram do Estado contra a desinformação (ou qualquer informação) sempre foram desastrosas. É o combo censura, perseguição política e prisões. Por sua vez, a liberdade editorial permite a pluralidade de informações e a livre circulação de ideias. O Estado, aliás, não produz Jornalismo. O Estado produz releases.

Em tempo, liberdade de imprensa não é liberdade para agredir, manipular ou mentir. Mas não seria melhor corrigir em tempo hábil, esclarecer o erro com o mesmo destaque da publicação original (seguindo trâmites judiciais, inclusive)? Apagar uma publicação retira da sociedade o potencial de cobrar o trabalho do Jornalismo — e de observar, na prática, quando o veículo se vê obrigado a retificar uma informação verificada como falsa.

A livre circulação de informação nos diferencia dos tempos monárquicos e do passado recente da Ditadura. Jornalismo informa, incomoda, acerta, erra. Praticar Jornalismo com liberdade de imprensa é um sonho humano a ser alimentado, independentemente do que consideramos bom ou mau Jornalismo. 

*Daniel Zanella, jornalista, professor de Jornalismo da Universidade Positivo (UP) e editor do RelevO, impresso mensal de literatura.