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De Helsinki para Putin: a entrada da Finlândia na OTAN

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João Alfredo Lopes Nyegray*

Durante todo o século XX, grandes estudiosos da geopolítica e de estratégias internacionais foram praticamente uníssonos ao falar sobre a Rússia: o país é mais do que uma nação territorialmente extensa, possuidora de abundantes recursos naturais e defesas geográficas inerentes à sua localização no norte global. A Rússia representaria uma fortaleza terrestre: ao norte, o impiedoso Ártico, ao sul, uma variedade de países com relevos e terrenos que tornam qualquer invasão por ali uma tarefa impossível, e poucos pontos de interesse no extremo oriente à leste. Todos esses fatores fizeram com que a maior parte dos geopolíticos, de maneira uniforme, considerassem que a grande vulnerabilidade desse país gigante com 11 fusos horários é seu front oeste, onde estão não apenas ex-repúblicas soviéticas mas onde o Kremlin buscou sempre ter influência decisiva. 

Essa é sabidamente uma das razões para a invasão à Ucrânia, ocorrida em fevereiro de 2022: um país que durante metade do século XX foi considerado uma imensa ameaça à paz internacional e ao domínio estadunidense e ocidental não poderia assistir calado à entrada da Ucrânia na OTAN. Rússia e Ucrânia compartilham aproximadamente 2.300 quilômetros de fronteira – unindo aqui a fronteira terrestre e a fronteira marítima –, e esse vizinho tão próximo na Organização do Tratado do Atlântico Norte equivaleria a ter, tão perto de casa, os mais bem armados e mais bem treinados exércitos de 30 nações que Moscou, se não considera hostis, também não considera amigas. 

Passados quase 14 meses da invasão russa à Ucrânia, o tiro realmente saiu pela culatra: por mais que, num futuro próximo, certamente os ucranianos não sejam aceitos na OTAN, há agora uma outra preocupação ao norte: a Finlândia. Rompendo uma neutralidade secular, o país escandinavo solicitou adesão à Organização de proteção militar mútua em maio de 2022, três meses após o início da ação russa contra Kiev. 

Com um território que se equivale ao do estado do Goiás, a Finlândia é uma rica república parlamentar e lar de aproximadamente 5,5 milhões de pessoas. Tendo passado por eleições no último domingo, a então premiê Sanna Marin – do Partido Social Democrata – perdeu o pleito para Petteri Orpo, da Coligação Nacional – partido de direita. Entre os dois candidatos, havia concordância numa pauta: a importância e a necessidade da entrada da Finlândia na OTAN. 

O país, que compartilha aproximadamente 1.300 quilômetros de fronteira terrestre com a Rússia, viu-se ameaçado não apenas após a invasão russa à Ucrânia, mas após ameaças diretas do Kremlin: para os russos, a entrada finlandesa na OTAN equivaleria a uma grave ameaça para Moscou, que prometeu drásticas consequências para Helsinki. Aceita por todos os membros da Organização, nesta terça-feira, a Finlândia torna-se o seu 31.º membro; e, em breve, será seguida pela Suécia – que também rompe uma neutralidade centenária.

Obviamente que os russos não estão assistindo a essa adesão calados: retaliações já foram prometidas em vários níveis, mas não estão sendo levadas a sério. O que o mundo está percebendo é que o exército russo não é tão poderoso ou tão bem treinado como se imaginava. Não apenas as dificuldades militares do Kremlin já mostraram isso, mas vídeos vindos do front mostram não apenas soldados mal treinados, mas equipamentos velhos e absolutamente obsoletos em uso. Enquanto Kiev, armada com o que há de mais novo e mais moderno, manda para o front tanques alemães Leopard 2 novos, os russos recorrem a equipamentos das décadas de 1950 e 1960, manufaturados em meio à corrida armamentista da Guerra Fria. 

Tendo ficado evidentes as dificuldades russas na Ucrânia, é improvável que Moscou consiga enfrentar uma guerra em dois fronts invadindo a Finlândia. Ainda assim, isso não quer dizer que o confronto na Europa esteja perto do fim: líderes autoritários e egocêntricos como Putin não admitem a derrota, e aumentam a violência. As armas nucleares táticas posicionadas pelo Kremlin em Belarus nas últimas semanas podem ser usadas não como uma demonstração de força, mas como uma forma de mostrar que os russos têm pouco a perder e que estão dispostos a levar a guerra às últimas consequências. 

*João Alfredo Lopes Nyegray é doutor e mestre em Internacionalização e Estratégia. Especialista em Negócios Internacionais. Advogado, graduado em Relações Internacionais. Coordenador do curso de Comércio Exterior na Universidade Positivo (UP). Instagram @janyegray

ISO 9001: dbm Contact center conquista selo que é sinônimo de qualidade

A ISO 9001 é a norma internacional mais utilizada mundialmente porque é uma referência para a Certificação de Sistemas de Gestão da Qualidade em diversos países. Essa chancela é buscada por empresas de todos os portes que buscam enfrentar e superar os desafios relacionados com a gestão da qualidade dos seus processos, com impacto direto em seus produtos e serviços.

A ISO divulgou um relatório oficial com o levantamento das principais certificações de sistemas de gestão no mundo, chamado ISO Survey. E de acordo com os números divulgados neste relatório em setembro de 2022, a certificação ISO 9001 ainda é a mais procurada pelo mercado brasileiro, com um total de 25.345 sites certificados, seguido da ISO 14001 que trata da gestão ambiental.

E a dbm Contact Center é uma das organizações brasileiras que conquistou o selo no último mês de março justamente para garantir para seus clientes que prima por métodos e ferramentas de gestão que possibilitam ganhos de eficiência e resultados.

“Na prática, nossos clientes terão como fornecedor uma empresa de relacionamento com o consumidor e produtora de tecnologia para essa área que é certificada por uma instituição internacional. Isso demonstra nossa preocupação com a melhoria de processos em todos os níveis de atendimento, desde a prospecção até o dia a dia da operação. Queremos garantir a melhor qualidade em todos os processos em cada uma dessas etapas”, afirma Estevam Angelo de Souza Neto, coordenador da área de processos da dbm Contact Center.

O processo de certificação da dbm Contact Center durou exatamente um ano e dois dias. Estevam Neto conta que a empresa sempre teve a cultura da qualidade, mas resolveu partir para a ISSO 9001 para documentar cada processo. “Nosso objetivo é de nos consolidarmos a padrões mundialmente reconhecidos. Buscar a certificação foi como enfrentar uma maratona, no sentido de que é necessário se preparar, trabalhar a resistência para encarar uma prova prolongada”, destaca.

Estevam Neto acrescenta que consolidar todas essas informações foi o mais difícil e a empresa buscou o suporte de uma consultoria privada para cumprir essa tarefa. “Quando iniciamos o percurso, em março de 2022, fizemos um mapeamento dos nossos processos. Trabalhamos nesta frente até o mês de outubro. Em dezembro passamos pela primeira auditoria e recebemos o diagnóstico das melhorias que poderíamos implementar. Os meses seguintes foram de adequações e em março veio a notícia de que estamos aptos para obter a ISO 9001”, explica o coordenador da área de processos da dbm Contact Center.

Divisor de águas

Segundo ele, a certificação está sendo encarada na empresa como uma conquista importante. “A chancela da ISO 9001 é um diferencial de mercado porque nos coloca em uma posição de destaque no segmento de atendimento ao cliente e tecnologia. E com o status de empresa certificada, alcançamos uma maior profissionalização no que diz respeito à qualidade com respaldo da ABNT. Agora, nosso desafio é comunicar essa conquista para o mercado e tornar esse fato tangível para nossos clientes e prospectos”, aponta Neto. Ele diz ainda que a conquista da ISO 9001 é um estímulo para alçar voos maiores e ampliar o número de certificações num futuro próximo.

A norma ISO 9001 é importante também para empresas que estão de olho no comércio internacional, já que traz credibilidade e contribui para o atendimento de exigências técnicas vigentes no mundo todo. Além disso, o selo facilita as transações comerciais em geral ao conceder uma garantia de conformidade da gestão da qualidade dos processos e serviços e de cumprimento dos contratos por parte dos fornecedores.

Para Diego Porres, sócio diretor da dbm Contact Center e sponsor do projeto de certificação, também acredita que a certificação é um diferencial de mercado, sobretudo num cenário de concorrência acirrada. “Só se manterão competitivas as empresas que buscarem continuamente a melhoria da própria gestão, padronizando seus produtos e satisfazendo seus clientes”, finaliza.


Normas internacionais passam de 24 mil

A ISO (International Organization for Standardization) foi fundada em 1946 na Suíça, com o propósito de desenvolver e promover normas que possam ser utilizadas por todos os países do mundo. Hoje são contabilizadas mais de 24 mil normas internacionais que atendem a quase todos os aspectos de tecnologia e fabricação de todos os ramos de atividades conhecidas. Deste total, 107 são normas que tratam de diversos temas relativos à gestão empresarial e que podem ser certificadas por um organismo acreditado. A certificação, neste caso, é aceita mundialmente.

A ISO 9001 é a norma de sistema de gestão mais conhecida pelo público e envolve a gestão da qualidade, ou seja, como as empresas devem operar a fim de garantir produtos e serviços conformes aos seus clientes, elevando a sua satisfação.

Cuidado após a Páscoa: chocolate pode matar seu pet

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Um pedacinho de 50g já pode ser fatal para os animais, por conta da teobromina, substância encontrada no cacau

Antes, durante e após a Páscoa é o período do ano em que a casa se enche de chocolate, especialmente quando se tem criança. O que muita gente desconhece, porém, são os perigos desse tipo de alimento para cães e gatos. Desde pequenas porções, que causam vômito, diarreia e desidratação, até grandes quantidades, que podem resultar na morte dos animais.

A grande maioria dos chocolates é produzida com cacau, que tem substâncias que os pets não conseguem metabolizar, como a cafeína e a teobromina, conforme explica a doutora em Clínica Veterinária e coordenadora do curso de Medicina Veterinária da Universidade Positivo (UP), Thais Casagrande. “Mesmo sentindo-se atraídos pelo cheiro doce do chocolate, eles não conseguem tolerar o consumo, pois é extremamente tóxico, principalmente por conta da teobromina”, detalha Thais, ressaltando que, por conta disso, quanto maior a concentração de cacau no chocolate, mais tóxico é para os cães.

A intoxicação causada pela teobromina apresenta sintomas relacionados ao sistema gastrointestinal, como vômito, diarreia, maior quantidade de urina (para tentar eliminar essa substância), aumento de volume abdominal, gases, taquicardia e taquipneia. Além disso, dependendo da intensidade deles, podem provocar problemas neurológicos, como convulsão, resultando na morte do animal, aponta Thais. “A teobromina pode ficar até 17,5 horas no organismo e, conforme vai sendo absorvida, vai aparecendo e intensificando os sintomas clínicos que os pets podem apresentar”, conta.

A médica-veterinária explica que a letalidade do ingrediente depende diretamente da quantidade de concentração de cacau no chocolate ingerido em relação ao peso do animal. “50g de um chocolate ao leite, que normalmente tem uma concentração mais baixa de teobromina, pode conter até 100 mg da substância, que já é uma dose fatal para os animais. A intensidade dos sintomas pode variar de acordo com a sensibilidade do animal, mas os estudos mostram que essa quantidade já é o suficiente para causar a morte”, alerta.

Caso haja a ingestão, é importantíssimo levar o pet imediatamente ao médico-veterinário, pois os sinais clínicos podem demorar a aparecer, por conta da demora do sistema em metabolizar essas substâncias. “Até quatro horas após a ingestão é o tempo de maior eficiência do tratamento para evitar consequências mais graves, pois o médico-veterinário pode fazer com que o pet elimine as substâncias tóxicas antes mesmo de serem absorvidas pelo corpo”, salienta a professora.

Thais revela que, no período da Páscoa, é perceptível o aumento dos casos de ingestão de chocolate nas clínicas veterinárias, seja acidentalmente ou por falta de conhecimento das pessoas, pois há casos em que o doce é dado pelos próprios tutores como forma de agrado para o animal. “Existem chocolates próprios para os pets que não contêm essas substâncias tóxicas para eles, mas que não devem ser consumidos com frequência, pois possuem muitas calorias”, finaliza a médica-veterinária, que recomenda alimentos doces que sejam mais naturais e não tóxicos para os bichinhos, como algumas frutas, que também são atrativas, como maçã, banana e morango.

Sobre a Universidade Positivo

A Universidade Positivo é referência em Ensino Superior entre as IES do Estado do Paraná e é uma marca de reconhecimento nacional. Com salas de aula modernas, laboratórios com tecnologia de ponta e mais de 400 mil metros quadrados de área verde no campus sede, a Universidade Positivo é reconhecida pela experiência educacional de mais de três décadas. A Instituição conta com três unidades em Curitiba (PR), uma em Londrina (PR), uma em Ponta Grossa (PR) e mais de 70 polos de EAD no Brasil. Atualmente, oferece mais de 60 cursos de graduação, centenas de programas de especialização e MBA, cinco programas de mestrado e doutorado, além de cursos de educação continuada, programas de extensão e parcerias internacionais para intercâmbios, cursos e visitas. Além disso, tem sete clínicas de atendimento gratuito à comunidade, que totalizam cerca de 3.500 metros quadrados. Em 2019, a Universidade Positivo foi classificada entre as 100 instituições mais bem colocadas no ranking mundial de sustentabilidade da UI GreenMetric. Desde março de 2020 integra o Grupo Cruzeiro do Sul Educacional. Mais informações em up.edu.br/

Infectados pelo coronavírus têm 40% mais chances de desenvolver doenças reumáticas e autoimunes

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Mesmo com a diminuição dos casos graves de covid-19 em todo o mundo, surge um novo alerta: pessoas que foram infectadas com o coronavírus, especialmente pela variante ômicron, têm 40% mais chances de desenvolver doenças autoimunes e/ou doenças reumáticas, que acometem o aparelho locomotor. O levantamento foi realizado por médicos do University Hospital Carl Gustav Carus Dresden, na Alemanha, e revelou que as doenças podem ser desencadeadas logo após a fase aguda da infecção viral, que ocorre entre a terceira e quarta semana da contração do vírus.

De acordo com o doutor em Medicina Interna e professor do curso de Medicina da Universidade Positivo (UP), Renato Nisihara, uma infecção viral é um fator importante para o desenvolvimento de algumas doenças autoimunes, mas não é o único, tampouco o principal. “Por conta da resposta do sistema imunológico à covid-19, é provável que ela aumente a possibilidade de desencadear uma doença autoimune, mas desde que o paciente já tenha uma predisposição, pois existem vários fatores que contribuem para o desenvolvimento desse tipo de doença, como fatores genéticos, imunológicos e ambientais”, detalha. O professor ressalta ainda que os resultados da pesquisa alemã possivelmente devem-se ao fenômeno chamado de tempestade de citocinas, que ocorre nos pacientes que contraíram o coronavírus. “A tempestade de citocinas é uma resposta imunológica excessiva do corpo que, em alguns casos, pode causar danos respiratórios e circulatórios”, explica.

A pesquisa mostrou que, das 30 doenças investigadas, três se destacaram em maior número: artrite reumatoide, tireoidite de Hashimoto e síndrome de Sjögren, com os diagnósticos aparecendo de 3 a 15 meses após o resultado positivo para covid. Entretanto, assim como as outras doenças autoimunes, essas também não são desencadeadas apenas por uma infecção viral, mas, sim, por uma série de fatores aliados. “Entre 5% e 10% da população mundial tem ou terá alguma doença autoimune, então, não é somente por conta do coronavírus. Essas doenças citadas são comuns em pessoas acima dos 40 anos, principalmente mulheres. A artrite reumatoide, por exemplo, atinge cerca de 1% das pessoas com mais de 50 anos. Ao analisar essas questões, pode-se dizer que, além das predisposições e das infecções virais, o envelhecimento populacional e mudanças nos hábitos de vida, como tabagismo, má alimentação e fatores estressores, podem contribuir para o aumento dos casos”, alerta Nisihara, que aponta também que os estudos da área imunológica levam tempo para serem concluídos, pois são muito aprofundados e contam com inúmeros aspectos interferentes. “Ainda é cedo para afirmar o papel da covid nas doenças autoimunes, mas é altamente provável, pois já se sabe há tempos que a infecção viral é um dos fatores envolvidos nessas patologias”, finaliza.

Sobre a Universidade Positivo

A Universidade Positivo é referência em Ensino Superior entre as IES do Estado do Paraná e é uma marca de reconhecimento nacional. Com salas de aula modernas, laboratórios com tecnologia de ponta e mais de 400 mil metros quadrados de área verde no campus sede, a Universidade Positivo é reconhecida pela experiência educacional de mais de três décadas. A Instituição conta com três unidades em Curitiba (PR), uma em Londrina (PR), uma em Ponta Grossa (PR) e mais de 70 polos de EAD no Brasil. Atualmente, oferece mais de 60 cursos de graduação, centenas de programas de especialização e MBA, cinco programas de mestrado e doutorado, além de cursos de educação continuada, programas de extensão e parcerias internacionais para intercâmbios, cursos e visitas. Além disso, tem sete clínicas de atendimento gratuito à comunidade, que totalizam cerca de 3.500 metros quadrados. Em 2019, a Universidade Positivo foi classificada entre as 100 instituições mais bem colocadas no ranking mundial de sustentabilidade da UI GreenMetric. Desde março de 2020 integra o Grupo Cruzeiro do Sul Educacional. Mais informações em up.edu.br/

Positivo retoma projeto de expansão e anuncia compra de escola em SP

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Grupo paranaense anuncia primeira aquisição fora da Região Sul

O Colégio Positivo acaba de anunciar a aquisição do Colégio Santo Ivo, em São Paulo. Com mais de 8 mil metros quadrados divididos em duas unidades no Alto da Lapa e na Vila Leopoldina, o Colégio Santo Ivo atende mais de 800 alunos, da Educação Infantil ao Ensino Médio, aliando a tradição de 56 anos à inovação pedagógica.

A negociação faz parte da estratégia de foco no ensino básico, com a expansão do Colégio Positivo em território nacional, que teve início em 2016, quando o Grupo assumiu a administração de duas unidades em Joinville (SC). Em 2017, o Positivo agregou às suas unidades uma sede em Londrina (PR) e, em 2018, entrou em Ponta Grossa (PR), com o Colégio Positivo – Master. Em 2019, o Positivo vendeu a universidade para se concentrar na Educação Básica e novas unidades foram incorporadas ao Grupo: o Colégio Semeador, em Foz do Iguaçu (PR), a escola Passo Certo, em Cascavel (PR), e o Colégio Expoente, em Curitiba (PR), que agregou mais duas unidades ao Colégio Positivo na capital paranaense. Em 2021, mais uma escola em Santa Catarina foi adquirida e o Positivo entra na capital catarinense com o Colégio Vila Olímpia. A última aquisição, em 2022, foi em Londrina, da St. James’ International School.

Com a aquisição do Santo Ivo, o Positivo passa a contar com 22 unidades de ensino, em três estados e oito cidades, que atendem, juntas, aproximadamente 18,5 mil alunos desde a Educação Infantil ao Ensino Pré-Vestibular. De acordo com o diretor-executivo dos Colégios do grupo Positivo, Celso Hartmann, as aquisições têm sempre como prioridade o respeito à cultura, às práticas e à gestão das instituições. “Os próximos passos da administração são focar na integração dos colaboradores ao Positivo e estreitar a comunicação com pais e alunos. A transição, como sempre, será feita com zelo e prudência, acolhendo as comunidades docente e discente da instituição”, ressalta.

Segundo ele, o Colégio Santo Ivo permanecerá sendo um colégio com marca independente, mantendo o propósito e proposta pedagógica e preservando o corpo técnico-pedagógico, docente e administrativo. “Toda a história, tradição e propósito da escola serão preservados”, garante Hartmann. O diretor destaca ainda que a proposta pedagógica diferenciada, alicerçada em princípios humanistas e nos valores inerentes à cultura de paz do Colégio Santo Ivo vem ao encontro do trabalho realizado nos colégios do Grupo Positivo, que fazem parte do PEA-Unesco (Programa das Escolas Associadas da Unesco), assumindo o compromisso de atuar em busca de quatro objetivos principais: a aprendizagem intercultural; a adoção de atitudes para uma vida sustentável; a promoção de uma cultura de paz; e o esclarecimento acerca do próprio funcionamento e importância das Nações Unidas.

O presidente da Positivo Educacional, Lucas Raduy Guimarães, aponta o desejo da continuidade dos investimentos do Grupo Positivo em novas escolas de Educação Básica, em diferentes regiões do país.  “Desde que iniciamos a estratégia de expansão com foco no Ensino Básico, buscamos unidades que tivessem identificação para que pudéssemos garantir a continuidade do negócio, crescimento planejado e, acima de tudo, para assegurarmos a oferta de ensino de qualidade”, pontua. Segundo ele, as parcerias têm sempre como prioridade o respeito à cultura, às práticas e à gestão das instituições. 

Histórico

O Positivo nasceu em 1972 a partir da ideia de uma equipe de professores que criaram um curso pré-vestibular inovador. Hoje, a marca Positivo consolidou a liderança em todas as suas áreas de atuação: ensino, soluções educacionais, tecnologia e gráfica. O Grupo atua desde a Educação Infantil até o pré-vestibular, com, aproximadamente, 18,5 mil alunos em unidades próprias. Além disso, 400 mil alunos utilizam o Sistema de Ensino Aprende Brasil, em escolas públicas de todo o país. Com presença em cerca de 14 mil escolas em todo o Brasil e em mais de 40 países, a Positivo Tecnologia Educacional é hoje a empresa com o maior número de soluções pré-qualificadas e inseridas no Guia de Tecnologias do MEC. A Posigraf, uma das maiores gráficas da América Latina, imprime e distribui mais de 50 milhões de livros por ano. O Grupo conta ainda com o Instituto Positivo, que desenvolve ações voltadas para a melhoria da educação pública.

Inovação paranaense no agronegócio recebe um prêmio nacional

O Prêmio Nacional de Gestão Educacional (PNGE) elegeu as melhores práticas educacionais do Brasil. O grande vencedor da categoria Inovação Acadêmico Pedagógico foi o projeto BeAgro Integrado, a vertical do agronegócio do Grupo Integrado, instituição que fica no município de Campo Mourão (PR). A cerimônia de entrega aconteceu em São Paulo, durante o maior congresso educacional do Brasil.

Realizado pela consultoria Humus, o PNGE é uma referência nacional, incentiva e valoriza as práticas eficazes de gestão educacional, destaca e reconhece as ações bem-sucedidas nas instituições de ensino do país.

Para Fabrício Pelloso Piurcosky, que coordena o Núcleo de Empreendedorismo, Pesquisa e Extensão do Integrado, o prêmio é “um reconhecimento de um trabalho sério, realizado por uma instituição que é referência em educação e que agora se posiciona como o principal ecossistema de formação no agronegócio brasileiro”.

Sobre o projeto vencedor
A BeAgro Integrado é um ecossistema inovador no Brasil, traz soluções diferenciadas que ajudam a gerir a carreira do estudante de Agronomia desde quando ele pensa em fazer a graduação superior, até depois de formado.

A iniciativa se baseia em três pilares – educação, inovação, sustentabilidade – tem parcerias com outras instituições de ensino, inúmeras empresas do segmento e com a AgTech Garage; um dos maiores hubs de inovação do mundo que ajudam a tornar o agronegócio brasileiro mais inclusivo, competitivo e sustentável.

A BeAgro Integrado tem conexões com mais de 900 agrotechs, realiza o Celeiro do Agro [desafio de inovação com problemas reais para que os estudantes criem e desenvolvam soluções práticas] e bootcamps regulares com apoio de companhias do setor.

A BeAgro Integrado também adquiriu uma startup de capacitação para cooperativas, ajudou ex-aluno a criar uma empresa de pesquisa e melhoramento genético, avaliada em mais de R$ 28 milhões, e criou um currículo educacional totalmente inovador no Brasil e já validado pelo mercado.

Os investimentos em pesquisa e desenvolvimento na BeAgro Integrado passam de R$ 500 mil e os resultados já aparecem. O Centro Universitário Integrado registra aumento de 30% no número de estudantes matriculados no curso de Agronomia.

Encontro reúne diversos profissionais do setor condominial

O administrador e presidente da Associação das Administradoras de Condomínios do Estado do Paraná (AACEP), Claudio Marcelo Baiak, participa nesta quinta-feira, 13 de abril, às 19h, da mesa redonda do evento Jornada Sou Síndico. O evento ocorre no hotel Mabu Curitiba Business, na capital paranaense, e a renda será destinada ao Pequeno Cotolengo.

O encontro vai promover conhecimento, atualização, networking e reunir diversos profissionais do setor condominial. Às 21h haverá a palestra Os 4 pilares de conexão do síndico inovador, ministrada por Odirley Rocha. A Jornada Sou Síndico acontece em 14 estados e no Distrito Federal e apresenta novidades para melhorar a carreira do síndico e a gestão dos ambientes coletivos.

A AACEP representa cerca de dois mil condomínios no Paraná e atua para levar informações e profissionalismo à gestão condominial. A entidade tem filiados em Curitiba, Londrina, Ponta Grossa, Campo Largo, Colombo, Guarapuava, Francisco Beltrão e Pato Branco.

Doença de Parkinson é tema de encontro em Curitiba

A Doença de Parkinson é a segunda patologia neurodegenerativa mais frequente no mundo. Com uma taxa de incidência de 1,5% da população acima de 65 anos, também já é considerada a ocorrência da doença a partir do 50 anos, além de existir o Parkinson precoce, que se apresenta em pessoas abaixo dos 40 anos – mas são casos raros. Com a proposta de esclarecer as formas de prevenção, sintomas e diagnóstico da doença, o Hospital INC (Instituto de Neurologia de Curitiba) promove um evento em celebração ao Dia Mundial de Conscientização do Parkinson, no dia 15 de abril, na sede do hospital, no bairro do Campo Comprido.

O evento é aberto à comunidade e propõe uma programação voltada para tirar dúvidas de pacientes, cuidadores e familiares. As palestras serão apresentadas pela equipe do INC especializada no tratamento do Parkinson e irão abordar diversos temas, como a fala e os aspectos psicológicos e cognitivos na doença. Também está prevista uma aula e dinâmica com fisioterapeutas, destacando a importância do exercício físico na melhora dos sintomas motores da Doença de Parkinson.

A neurologista do INC, Marcela Ferreira Cordellini, lembra que diversos estudos comprovam os benefícios dos exercícios físicos, inclusive podem até modificar algumas conexões cerebrais em circuitos motores e cognitivos sugerindo estimular a neuroplasticidade, tornando-a mais duradoura. “A manutenção dos exercícios físicos, pelo menos cinco vezes na semana, junto com a reabilitação, é fundamental para melhorar a função motora e pode vir a desacelerar a progressão da doença. Há sintomas que só melhoram com a reabilitação, que deve ser feita com fisioterapia e outras terapias complementares, como fonoaudiologia e terapia ocupacional”, explica a neurologista, especialista em Doença de Parkinson.

SERVIÇO:
Dia Mundial do Parkinson – Hospital INC
Data: sábado, 15 de abril de 2023
Hora a partir das 9h15
Local: Auditório do Hospital INC (Rua Jeremias Maciel Perretto, 300)
Participação: gratuita
Inscrições: www.eventosinc.com.br

INC promove Simpósio de Nutrição e Gastronomia Hospitalar

Desde a sua fundação, há 20 anos, o Instituto de Neurologia de Curitiba (Hospital INC) sempre demonstrou uma preocupação com a dieta hospitalar, para que fosse uma aliada na recuperação dos pacientes. Para afastar a fama de que “hospital serve comida ruim”, o INC levou a humanização para dentro da cozinha e tornou o cardápio, servido para pacientes e funcionários, um dos pontos fortes da instituição. Isso foi possível graças ao trabalho permanente de aprimorar o preparo dos alimentos para combinar as prescrições do médico e qualidade nutricional com refeições atrativas e saborosas. E foi assim que o hospital encontrou o caminho certo para oferecer uma comida afetiva na gastronomia hospitalar.

Os bons frutos colhidos deste trabalho, da experiência de preparar e servir 15 mil refeições, por mês, e do atendimento das diferentes necessidades dos pacientes, levaram o INC a promover o Simpósio de Nutrição e Gastronomia Hospitalar, evento que ganhará a sua segunda edição, nesta quinta-feira (13). O simpósio será realizado na sede do hospital, no Campo Comprido, e terá entrada gratuita. “Fomos pioneiros, em 2019, quando realizamos a primeira edição do simpósio. O INC preza pela qualidade e humanização do atendimento, em todos os aspectos. Mesmo sendo algo trivial, entendemos que uma simples refeição pode oferecer um momento de conforto para quem passa por uma situação de fragilidade, como um paciente internado”, explica Regina Montibeller, diretora administrativa do Hospital INC.

O simpósio propõe uma atualização do que está sendo empregado hoje na gastronomia hospitalar, além da troca de experiências com os profissionais do INC, de outras instituições e da área gastronômica. A programação inicia às 8h30 e contará com palestras da nutricionista chefe de cuisine do INC, Suellen Nascimento da Silva, da coordenadora do curso de Gastronomia da Uninter, Ana Paula Garcia, da professora e especialista em gastronomia funcional Patrícia Araújo, e da idealizadora do Projeto Brotou, Melissa Crema. A programação ainda terá a participação do renomado chef e criador do conceito da gastronomia orgânica e funcional, Renato Caleffi, e do chef Celso Freire, que também é assessor do INC.

Ao receber alta, pacientes pedem receitas preferidas
No INC, o trabalho desenvolvido pela gastronomia hospitalar se reflete no sabor, aroma e na apresentação das refeições. A comida do hospital é tão gostosa e reconfortante, que se tornou comum os pacientes pedirem as receitas no momento da alta hospitalar. Risoto de beterraba, fricassê de frango com milho, filé mignon suíno, peixe com farofa de castanhas e sopas são as preferidas.

Esse trabalho vem sendo feito por uma equipe engajada, que gosta de cozinhar e sente alegria em fazer uma comida caprichada. “Para preparar uma boa refeição, não é preciso gastar mais. Você pode fazer uma canja ruim ou bem gostosa, usando os mesmos ingredientes. O tempero mais importante é o carinho que você coloca na hora de cozinhar. Todo mundo sente, com olhos, boca e olfato, quando uma comida é feita com carinho”, acredita Regina Montibeller. Por isso, na hora de recrutar profissionais para equipe, que conta com 31 funcionárias e atua 24 horas, por dia, o INC seleciona pessoas que “gostam de cozinhar de verdade” e demonstram o cuidado com o outro.

O almoço servido no INC, por exemplo, é composto de prato principal, guarnições, legumes, três opções de saladas e sobremesa. O mesmo cardápio serve pacientes, acompanhantes e também médicos, enfermeiros, técnicos, pessoal do administrativo e RH, equipe da limpeza e a diretoria. As datas festivas, como Páscoa, São João e Natal, ganham cardápios especiais (e até decoração no refeitório e na bandeja que vai ao quarto) como forma de celebração. E graças ao trabalho de humanização na gastronomia hospitalar, a cozinha consegue atender até mesmo pedidos específicos como comida kosher (dieta judaica ortodoxa).

SERVIÇO:
Simpósio de Nutrição e Gastronomia Hospitalar
A gastronomia fazendo parte da terapia dos pacientes internados

Data: quinta-feira, 13 de abril de 2023
Hora: 8h30 às 17h
Local: Auditório do Hospital INC (Rua Jeremias Maciel Perretto, 300)
Participação: gratuita
Inscrições: www.eventosinc.com.br

Estudante do UniCuritiba recebe prêmio em Portugal

O Programa de Dupla Titulação em Relações Internacionais mantido entre o UniCuritiba – instituição que integra a Ânima Educação – e a Universidade Lusíada Norte, na cidade do Porto (Portugal), está rendendo ao estudante brasileiro João Victor de Marchi dos Santos, 23 anos, muito mais do que experiências, aprendizados e integração cultural.

Recentemente, o acadêmico do 7º período do curso de Relações Internacionais venceu o concurso “A União Europeia na minha vida”, dividindo o pódio com outro estudante. O prêmio é uma viagem de três dias a Bruxelas, com visita às principais instituições da União Europeia.

“Na Universidade Lusíada do Porto foram selecionados dez participantes para avaliação e fui o único da área de Relações Internacionais a ser escolhido. Considerando as universidades envolvidas no concurso, que englobaram não só Portugal continental, mas também os Açores, e o total de selecionados, cerca de 30 estudantes, posso dizer que essa foi uma conquista e tanto”, comemora João Victor.

O concurso “A União Europeia na minha vida” é uma iniciativa da Rede Portuguesa de Centros de Documentação Europeia com a organização da Representação da Comissão Europeia em Portugal. O objetivo é premiar ensaios e estudos originais que promovam uma reflexão crítica sobre as políticas da União Europeia, suas atividades, povos, culturas, memórias e raízes.

Acordos de Schengen

Com uma perspectiva pessoal e original em relação à União Europeia, o estudante do UniCuritiba abordou, em seu trabalho, os Acordos de Schengen – um dos grandes marcos da União Europeia sobre a política de abertura de fronteiras e livre circulação de pessoas entre os países signatários.

“Expliquei como o fato de que, uma vez dentro do território dos países-membro de Schengen, as possibilidades de desfruto cultural e de mobilidade interna transformam a experiência de morar na Europa em uma oportunidade sem igual”, diz João Victor.

O posicionamento do estudante foi baseado no que aprendeu sobre a cidade do Porto e em uma viagem individual que fez a Berlim, em dezembro do ano passado. “Dessas experiências, que foram muito além da perspectiva turística, obtive uma noção única que não se aprende em sala de aula”, avalia.

Oportunidade de aprendizado

João Victor iniciou o Programa de Dupla Titulação em Relações Internacionais em setembro do ano passado e seu retorno ao Brasil está marcado para agosto deste ano. Sobre a experiência de viver em outro país, o estudante conta que tem sido um desafio de aprendizado e de integração cultural. “Nem tudo são flores e, às vezes, temos de lidar com alguns espinhos.” Ainda assim, ele afirma que “a decisão de estudar e estabelecer conexões com outro país tem proporcionado não apenas novas experiências, mas também um sentimento de realização, devido ao reconhecimento inerente à conquista do prêmio”.

Esta é a primeira viagem ao exterior que o acadêmico do UniCuritiba faz desde que ingressou no ensino superior, mas não é a única experiência de educação internacional. Entre 2017 e 2018, João Victor morou na Indonésia, o que possibilitou que ele conhecesse um pouco melhor uma realidade muito distante da perspectiva brasileira.

Desta vez, pretende ampliar seus conhecimentos utilizando o Programa de Dupla Titulação. A oportunidade servirá, inclusive, como diretriz para o Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) do estudante, que abordará as relações entre os países do Sudeste Asiático e suas reações e posicionamentos frente à expansão econômica da China.