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A (quase) falência do SVB e o potencial em criar uma crise financeira global

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João Alfredo Lopes Nyegray*

Muitos de nós certamente se lembram da crise financeira de 2008, desencadeada por – dentre vários motivos – uma bolha no setor imobiliário dos Estados Unidos. Grandes bancos faliram, e o governo estadunidense foi forçado a intervir. Dentre essas grandes instituições, o maior banco de investimentos do país, o Lehman Brothers, fundado em 1847 e que contava com 25 mil funcionários, faliu. Da mesma forma, o Washington Mutual, um banco de poupança e empréstimos sediado em Seattle, encerrou suas atividades e o governo dos EUA o vendeu para o JPMorgan Chase.

Com sede na Califórnia, o IndyMac foi fechado pelo FDIC (Federal Deposit Insurance Corporation) em julho de 2008 e vendido para um grupo de investidores; enquanto o quarto maior banco dos EUA à época, o Wachovia, foi adquirido pelo Wells Fargo em outubro do mesmo ano. Ao caso do colapso do sistema bancário 15 anos atrás, seguiram-se aumentos expressivos nos índices de desemprego, empobrecimento de famílias e milhares de pessoas sendo despejadas não só nos Estados Unidos mas no mundo todo. Tudo isso faz com que as imagens e lembranças daquela crise sejam realmente assustadoras.

Agora, o fantasma de 2008 volta a rondar o mundo, mas com outro nome: Silicon Valley Bank, o SVB. Trata-se de um banco fundado em 1983 por Bill Biggerstaff e Robert Medearis e com sede em Santa Clara, na Califórnia. Desde o início, a estratégia focou-se em capital de risco, seja de empresas financiadas por esse tipo de capital ou por investidores e serviços financeiros. A oferta inicial de ações do banco ocorreu em 1988, e, desde a década de 1990, o SVB atendeu uma variedade de grandes empresas, como a Cisco Systems, e startups como o Airbnb, o Twillio ou mesmo o Zoom Video Communications.

No dia 9 de março, as ações do SVB caíram mais de 62% após a proposta da empresa em vender ações para reforçar seu balanço patrimonial. A isso seguiu-se uma corrida dos correntistas ao banco para sacar os valores depositados ali. O Departamento de Proteção Financeira e Inovação da Califórnia alegou risco de insolvência e, no domingo, 12 de março, o Departamento do Tesouro dos EUA anunciou medidas emergenciais para evitar a falência do banco.

O Silicon Valley Bank possui operações em países como Canadá, China, Dinamarca, Alemanha, Irlanda, Israel, Suécia e Reino Unido; e se beneficiou tanto do crescimento do setor de tecnologia na Califórnia e nos EUA nos últimos anos quanto dos empréstimos a juros baixos até meados da pandemia. Entre 2019 e 2022, os ativos do SVB saíram de US$ 71 bilhões para US$ 220 bilhões.

A falência de uma instituição financeira é algo extremamente arriscado não só para a economia de um país como também, dependendo do caso, para a economia de todo o planeta. Primeiramente, pelo papel crítico dos bancos no sistema financeiro: ao armazenar e gerenciar recursos, fornecer empréstimos e financiamentos. Segundo, pela série de efeitos negativos que uma falência bancária pode causar: desde a perda de confiança dos consumidores no sistema financeiro até o efeito dominó. Nesse último caso, trata-se de uma reação em cadeia em que outras empresas e instituições financeiras que possuem relação com o banco em processo falimentar podem tornar-se incapazes de honrar as próprias dívidas. Por fim, a falência de um banco reduz o fornecimento de crédito. Para os EUA, neste exato momento, isso também é muito preocupante: o país está em franca disputa tecnológica e comercial com a China, e a redução na sua capacidade de gerar inovações pode ter severos efeitos geopolíticos.

Embora as diferenças entre o que ocorre agora com o SVB e a crise financeira de 2008 sejam bastante grandes – em especial pois, àquela época, as instituições financeiras possuíam inúmeros ativos sem lastro –, o receio do contágio de uma crise financeira permanece. Estima-se que os ativos do SVB estejam na casa de US$ 209 bilhões. Era o que faltava: após uma pandemia e uma guerra, uma crise financeira.

*João Alfredo Lopes Nyegray é doutor e mestre em Internacionalização e Estratégia. Especialista em Negócios Internacionais. Advogado, graduado em Relações Internacionais. Coordenador do curso de Comércio Exterior na Universidade Positivo (UP). Instagram: @janyegray

V1 apresenta soluções de mobilidade para cidades inteligentes no Smart City Expo 2023

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Compartilhar ideias e soluções sobre como criar um futuro mais sustentável para as cidades e os cidadãos: esse foi o objetivo da 4.ª edição Smart City Expo, que aconteceu entre os dias 22 e 24 de março, na capital paranaense. O V1, empresa de mobilidade urbana 100% digital, do Grupo Águia Branca, esteve presente expondo tecnologias e serviços destinados a oferecer a melhor experiência em mobilidade urbana, visando transformar municípios em cidades inteligentes. 

A empresa palestrou no Espaço Ágora e contou com a participação do seu time de negócios e o gerente de Marketing Vinícius Carneiro, que debateu sobre mobilidade, conectividade e urbanismo em seu talk “Mobilidade urbana compartilhada no modelo de autosserviço – tempo, autonomia e consumo consciente”. 

“O V1 é uma plataforma de mobilidade urbana que pertence a um dos maiores conglomerados de transporte e logística do Brasil. Desde a sua concepção, acompanhamos o tema smart cities e desenvolvemos um portfólio de soluções inteligentes e digitais de transporte por aplicativo, aluguel e assinatura de carros. Enxergamos a tendência do carsharing como uma excelente alternativa para melhorar a mobilidade urbana, já que um único automóvel é usado por vários membros da mesma sociedade e apenas quando preciso. E, além de incentivar a mobilidade inteligente e promover novas experiências, oferecemos conveniência, comodidade e praticidade”, finaliza Vinícius. Para mais informações, acesse https://andev1.com.br/.

Antes das palavras

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Daniel Medeiros*

O forte apache era um dos brinquedos mais incríveis que o menino já tivera. As paliçadas, o portão e as casas internas eram de madeira. Apenas os postos de observação eram de plástico marrom escuro, encaixados. Os seus cowboys circulavam com seus cavalos ou apontavam seus rifles para o horizonte do quintal de areia da sua casa da infância. Lá longe, atrás dos formigueiros, as cabeças dos índios com suas lanças, rifles e arcos e flechas indicavam uma ameaça iminente. A tensão era grande. De repente, abria-se o portão do forte e um cavaleiro solitário, com um pedacinho de pano branco na mão – a mãe ralhava e tentava acertá-lo com uns tapas no cocoruto quando descobria seus panos de prato cortados – ia vagaroso em direção às montanhas, a poeira levantando alto, ao fundo só se ouvindo o cacarejar das galinhas índias ciscando dentro do galinheiro. Toda a cena se passava no centro do quintal, debaixo da jaqueira de jacas duras, o que adicionava um outro elemento de perigo ao evento: a qualquer momento, uma bruta poderia deslizar do galho mais alto e sufocar toda a tropa debaixo de gomos grudentos e madeiras destruídas. 

A estratégia do ataque era sutil e fora longamente discutida pelos líderes. A ideia era fazer os inimigos se revelarem, imaginando que haveria uma rendição. A cena era repetida muitas vezes, a mão do menino fazendo o cavalo rajado percorrer a distância entre o forte e os formigueiros, desviando de uma ou outra saúva que continuava em sua marcha, indiferente ao sangrento conflito que estava por começar.

O momento da batalha exigia outras providências estéticas importantes, e aí, as agulhas da caixa de cerzir e o fundinho do vidro de esmalte vermelho que a mãe já quase não usava vinham a calhar. Difícil era decidir quem cairia em batalha, quem seria ferido e quem conseguiria se esgueirar entre os gritos de horror e rostos retorcidos para acabar com a raça do líder inimigo. Seria a vez de os cowboys vencerem mais uma vez ou seriam os índios – hoje seriam os indígenas, os povos originários, embora tudo se passasse perto das montanhas rochosas, nos vales de canyons soprados pelo vento que faziam rolar as touceiras e deixavam os lobos inquietos, uivando sem parar – quem levaria a melhor. Outra dúvida que atormentava é se haveria ou se não haveria fogo, flechas incendiárias jogadas para dentro do forte, gerando um corre corre das mocinhas e das senhoras, agarradas aos seus rebentos. Depois de breve deliberação interna, um sanduíche feito às pressas com um pouco da carne do almoço – a mãe ralharia quando descobrisse, era pro jantar, e tentaria mais uma vez alcançá-lo com suas mãos pequeninas – decidia-se pela ausência do fogo, pensando principalmente no risco de danos ao brinquedo que amava tanto. 

A batalha desenrolava-se rápido. Não havia palavras, todas existiam somente dentro da sua cabeça: os gritos, palavrões, esgares, uivos, brados de valentia e chamamentos à luta. O quintal continuava silencioso, quebrado pelos pios dos pintinhos junto às mães, a cachorra enorme ressonando sob o sol do fim da tarde, esperando o dono que traria seu jantar feito de restos de comida do refeitório da base aérea para dar força para a longa noite de vigília contra os assaltantes de ocasião, que aproveitavam a casa de esquina para roubar uma roupa do varal ou mesmo frutas dos diversos pés que nas manhãs enchiam o areal de folhas amarronzadas. 

Desta vez, os cowboys massacraram os nativos, aprisionando o chefe guerreiro e o líder espiritual da tribo, levando-os, cabisbaixos, para exibi-los dentro do forte aos que lá ficaram e confiaram em seus heróis. 

A história interrompia-se bruscamente com um chamado de dentro da casa ou, simplesmente, com o fim da vontade de brincar disso, ou pela atenção desviada para alguma outra brincadeira, como iniciar uma batalha sem tréguas contra o ataque das formigas alienígenas ou as lagartas assassinas do tronco do coqueiro. A mente fervilhava de histórias e de vozes. De longe, às vezes, a mãe olhava e preocupava-se: esse menino é muito sozinho, sempre quieto. Será que tem algum problema?

*Daniel Medeiros é doutor em Educação Histórica e professor de Humanidades no Curso Positivo. @profdanielmedeiros

Restaurante Bucaneiro participa do 18º Festival de Pão com Bolinho

O tradicional Restaurante Bucaneiro participa do 18º Festival de Pão com Bolinho. O restaurante participa com o Bolinho Boucan (bolinho bovino com temperos especiais do chef, queijo muçarela derretido, maionese artesanal da casa, cebola, cheiro verde e vinagrete servido no pão crocante), pelo preço único de R$19.

“Para nós, é muito importante participarmos de um evento como esse. Estamos muito felizes de fazermos parte e de divulgarmos esse prato tão tradicional de Curitiba. E é ainda mais gostoso trabalhar com o que eu tanto amo, que é a comida de boteco, e, principalmente, o pão com bolinho”, explica o chef Marcos Oliveira do Restaurante Bucaneiro.

Essa edição também faz parte da programação em comemoração aos 31 anos do Festival de Curitiba. E para celebrar a ocasião, o Festival de Pão com Bolinho traz drinks por R$20 para formar um combo com o amado e mais pedido sanduíche da região de Curitiba. A Caipireja do Pirata é o drink escolhido pelo Restaurante Bucaneiro (vodka, limão, cerveja, açúcar, gelo e a borda do copo com sal.

Serviço:
Restaurante Bucaneiro no 18º Festival de Pão com Bolinho
Data: até 16 de abril (domingo)
Horário: de quarta-feira a sábado, a partir das 17h30
Local: Rua Antônio Escorsin, 1411 – Santa Felicidade
Estacionamento no local
Mais informações: 41 3273-3498 e https://www.instagram.com/restaurantebucaneiro

D’Fuhrmann Chocolates abre nova loja para a Páscoa e planeja crescer 15%

A Páscoa já chegou na D’Fuhrmann Chocolates, o tradicional chocolate artesanal de Curitiba. E para garantir um atendimento ainda melhor, a empresa que já possui lojas no Mercado Municipal e a Loja de Fábrica no Uberaba (Av. Comendador Franco, 5050), tem mais um ponto de vendas na capital paranaense. A nova unidade fica bem no coração de Curitiba, na Galeria Suissa (Rua José Loureiro, 347, loja 13, Centro). 

Entre as muitas novidades para 2023, a empresa desenvolveu uma linha sem açúcar e sem lactose para aqueles que possuem algum tipo de restrição alimentar. Outra aposta do período é o tradicional Ovo Ninho, campeão de vendas nos últimos anos, e que está disponível em três tamanhos: 120g (R$ 26), 240g (R$ 52) e 420g (R$ 128). 

A D’Fuhrmann Chocolates também traz uma novidade: a caixa com 12 ovos, com 6 recheios gourmets: Nutella, Caramelo Fill, Doce de Leite crocante, ao leite, branco e meio amargo. A caixa tem 250g e o valor é de R$ 67. Com todos esses atrativos, a empresa pretende ampliar as vendas em 15% em relação ao mesmo período de 2022.

A tendência para 2023, segundo Ana Cecília Dembiski Erbano, diretora administrativa da D’Fuhrmann Chocolates, são as “lembrancinhas”, mas com um ticket médio maior. Por isso a empresa retomou as cestas em diferentes tamanhos, reforçou o estoque do lançamento caixa de 12 ovos, com 6 recheios gourmets, e também as caixas de trufas e bombons diversos, incluindo outras opções de produtos a partir de R$ 5.  

Ateliê das artes nas escolas: recriar a arte ou criar sensações?

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Régis Maurício Lopes*

A arte é uma linguagem que comunica e que expressa sensações, sentidos e se faz presente nas mais diversas situações do cotidiano. Desde bem pequeno, o indivíduo sente a composição artística através do tempo, quer seja pelos quadros na parede, nas visitas aos museus, nas visualizações de obras e telas expostas em templos, nas ruas, nas escolas e em diversos ambientes com cores, sensações e por que não, com amores.

Fazer arte é amar o que se vive, é viver exatamente dos sentidos aguçados e motivados por familiares, amigos, professores, e conhecer autores de obras que alcançam o mundo. Aquela que desenvolve, que estimula criações e que expõe atitudes, hábitos e comportamentos. Com seu poder criador e libertador tornou-se um poderoso recurso educativo a ser utilizado na escola, na aprendizagem infantil e nas demais séries que se seguem. Na pré-escola tem sido, em muitos casos, um suporte para atender vários propósitos; entre cores, os estudantes vivenciam o trabalho em grupo, a coletividade, a parceria e, principalmente, a redefinição de desenhos, ilustrações e obras.

A escola observa que são bem relevantes os efeitos que a arte proporciona, não só na educação, mas em várias áreas do conhecimento; ela estimula, alegra, faz a criança descobrir novas sensações. Há de se perceber o valor desse rico e poderoso instrumento pedagógico para a aprendizagem. Ensinar utilizando-se da recriação faz com que o aluno faça uma releitura e não copie o que se apresenta, mas, sim, seja condicionado por meio de materiais e de diferentes suportes a produzir obras originais e próprias do seu íntimo, dos seus anseios, do seu objetivo na criação.

Assim, a proposta do ateliê de arte é que seja reservado um espaço para que o estudante expresse sua capacidade, sua aptidão para algo. O seu desempenho fica na sua vontade, na sua determinação. É cientificamente comprovado que a inteligência deve ser estimulada. Os cantos nessa proposta são os espaços com giz, pincel, tintas, papel e cada aluno deverá escolher um material e iniciar sua prática artística. Mas como fazer?

Lembre-se, as ideias fluem e a produtividade ocorre de maneira natural, sem conflitos internos e externos. É para a escola que a criança leva um pouco de seu ambiente cultural e é por meio dela que amplia saberes e aprende conteúdos diferentes como base para sua educação global. A escola obrigatória, que não é lúdica, não permite recursos cognitivos para que, em sua perspectiva, faça com que as crianças pensem nela como algo que lhes será bom. A criança vive o seu momento e o interesse é despertado pelas atividades aplicadas; para ela, o que vale é o prazer, o desafio do momento; na perspectiva de se extrair dela habilidades e peculiaridades, a alegria do momento pode proporcionar a aprendizagem do futuro, e isso se faz pela arte.

Observar o estudante em sua criação é realmente algo maravilhoso. Quando ele descobre que deve optar por um instrumento, um material, logo se aciona um gatilho, e aqueles que ainda não sabem trabalhar de maneira coletiva e ou na sua individualidade, o manuseio de um material específico faz com que ele se limite. Então, sou a favor da criação, da recriação, dos espaços, mas também do tempo do indivíduo, da sua maneira de vivenciar o novo. Por exemplo, ao sugerir Vincent Van Gogh, um pintor impressionista, o professor deve amar o que transmite, impressionar o aluno, citar a obra que o pintor revelava a sua morte “Raízes de árvore”, ou a sua criação mais cara “Noite Estrelada”, com certeza, aguça talentos, desvenda conteúdos e tem muito mais explorações no espaço do ateliê. É um processo em construção, como nossa vida, como nossos anseios, nossos amores. A arte é vida e a vida é pura arte!

Que se construam mais espaços, que se viva mais esses espaços e que seja como um diário, onde o estudante, ao chegar, se encontre nas cores, no ambiente e se encante, crie e recrie sua história, suas vivências, seus momentos, mesmo que baseados em obras famosas, afinal, ele também pode ser protagonista desse espaço.

*Régis Maurício Lopes, especialista em Artes Visuais, Arte Educação e Psicopedagogia, é professor de Artes do Colégio Positivo.

Contato constante entre família e escola pode evitar evasão

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Uma ligação, uma mensagem de texto, um alô nas redes sociais. Em uma sociedade hiperconectada, esses pequenos contatos do dia a dia são fundamentais para o funcionamento de uma série de instituições. Inclusive a escola, como defendem especialistas. Em alguns países, como o Reino Unido, as mensagens de texto enviadas pelo celular têm sido usadas para reduzir, por exemplo, os índices de evasão escolar, que aumentaram com a pandemia de covid-19.

Não é uma novidade, no mundo da pedagogia, o fato de que a união entre família e escola é muito importante para o processo de ensino e aprendizagem de estudantes de todas as idades. Responsáveis engajados com o cotidiano escolar tendem a oferecer melhores condições de desenvolvimento para crianças e adolescentes. Para o consultor pedagógico da Conquista Solução Educacional, Anderson Leal, é fundamental que os responsáveis demonstrem interesse pelo que acontece na escola e participem ativamente das tarefas de casa e dos eventos promovidos no ambiente escolar. “Isso sinaliza para as crianças que o que acontece com ela importa para a família”, salienta.

Mas essa proximidade precisa ser intensificada no cenário do pós-pandemia. Isso porque os índices de evasão são muito mais altos agora do que costumavam ser antes dela. Na Inglaterra, por exemplo, de acordo com uma pesquisa divulgada pela FFT Education Datalab, um terço dos jovens na faixa etária dos 15 anos tem faltado consistentemente às aulas ao longo do atual ano letivo. Para combater esse tipo de problema sistêmico, mensagens personalizadas podem ser a linha de frente de um amplo esforço para trazer os estudantes de volta à escola.

Relacionamento se constrói com proximidade

“Todo mundo gosta de se sentir visto e ouvido e, com os pais, não é diferente. A relação entre família e escola tem uma melhora significativa quando os pais se sentem acolhidos pela equipe, quando eles deixam de ser só mais um pai de aluno para se tornar parte do ecossistema que faz a escola funcionar e a criança ou adolescente aprender”, explica Leal. Daí a relevância de conhecer, de verdade, as famílias de cada um dos estudantes. Isso se torna mais simples – e, proporcionalmente, ainda mais importante – quanto menor o tamanho da escola em questão.

Vale a pena investir nos relacionamentos, garante o especialista. No caso da Inglaterra, a comunicação com os pais e responsáveis tem sido determinante para reverter os níveis de evasão. E, no Brasil, essa também pode ser uma estratégia interessante. “Quando há algo de errado com o estudante, é muito provável que a família possa ajudar no processo de recuperação de aprendizagens ou integração com o restante do grupo escolar. Sempre há algo que os educadores podem fazer para garantir que seus alunos continuem em uma trajetória de aprendizado adequada. E estar próximo de seus familiares e da realidade que eles vivem fora da escola é um dos passos mais importantes nessa caminhada”, finaliza.

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Sobre a Conquista Solução Educacional

A Conquista é uma solução educacional que oferece aos alunos da Educação Infantil, do Ensino Fundamental e do Ensino Médio uma proposta de educação que tem quatro pilares: a educação financeira, o empreendedorismo, a família e a educação socioemocional. Com diversos recursos, material didático completo e livros de Empreendedorismo e Educação Financeira, o objetivo da solução é ajudar, de forma consistente, os alunos no processo de aprendizagem e estimular o desenvolvimento de suas capacidades. Atualmente, mais de 2 mil escolas de todo o Brasil utilizam a solução. 

Mentiras doces, verdades amargas: dois dedos de prosa sobre fake news

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Celso Hartmann*

“Uma mentira dita mil vezes torna-se verdade”, dizia o ministro da propaganda nazista, Joseph Goebbels, há muitas décadas. A máquina de fake news alimentada por ele e seus aliados era, já naquela época, poderosa e opressora. No entanto, quase um século depois, mentiras continuam sendo apenas mentiras, ainda que sejam repetidas à exaustão. E continuam, naturalmente, sendo usadas para os mais diversos fins. Da vantagem política ao bombardeamento de concorrentes, o uso de notícias falsas é, hoje, um dos mecanismos mais difíceis de combater.

O uso massivo das redes sociais facilita e acelera o processo de disseminação dessas notícias. Em uma fração de segundos, milhares e até milhões de pessoas passam a ter acesso a todo tipo de informação, divulgada, muitas vezes, também por personalidades famosas. Compartilhar o que chega pelo celular é um atalho curto e fácil de percorrer, sem nenhum tipo de obstáculo a transpor. Checar a veracidade dos fatos, por outro lado, parece uma estrada longa, poeirenta e repleta de curvas sinuosas e abismos perigosos.

Dentro dos muros da escola não é difícil encontrar exemplos de fake news que se espalham feito rastilho de pólvora entre estudantes, pais, funcionários. Afinal, o ambiente escolar está, antes, inserido em um contexto muito mais amplo: a sociedade contemporânea. E, estando inserido nela, está sujeito a todo tipo de intempérie que ela venha a enfrentar, inclusive as desse tipo de natureza. Se a sociedade sofre, hoje, com uma pandemia de informações falsas, ora, não seria diferente com a escola.

Repetidas mil vezes, as mentiras não se tornam verdades, mas passam a ter um impacto significativo no dia a dia das pessoas e organizações. Expostos sistematicamente a notícias falsas, estudantes de todas as idades passam a duvidar da veracidade de informações e conhecimentos compartilhados com eles pelos professores, estudos acadêmicos e até mesmo livros didáticos. É que, se qualquer coisa pode ser verdade, qualquer coisa também pode ser mentira. E essa relação de dúvida e desconfiança é bastante prejudicial ao aprendizado e desenvolvimento de crianças e adolescentes.

É da essência humana querer ouvir apenas o que agrada ao coração e, por isso, acreditar em textos, artigos, vídeos e podcasts que estejam de acordo com a própria opinião sempre será mais confortável que confrontar uma opinião contraditória. Entretanto, quando alguém se baseia apenas em informações consoantes com a própria opinião, corre-se o risco de prejudicar o pensamento crítico e tomar decisões calcadas até mesmo em emoções e preconceitos.

Faz parte do papel da escola contribuir para que a formação dos estudantes seja não apenas acadêmica, mas também humana. Prepará-los para a vida lá fora inclui dar estímulos para que eles e suas famílias compreendam as muitas dimensões existentes no mundo atual. Um mundo que é, ao mesmo tempo, o mais completo em termos de acesso a todos os conhecimentos e o mais difícil de separar verdades absolutas de mentiras escabrosas. Somente unindo forças poderemos entregar a esse mundo seres humanos íntegros, críticos e bem informados. Porque, se a mentira é, por vezes, mais sedutora, apenas a verdade, ainda que amarga, pode construir um mundo melhor e mais justo para todos.

*Celso Hartmann é diretor-executivo dos colégios do Grupo Positivo.

Mais de sete milhões de brasileiros aderem ao autosserviço

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Terceira edição do relatório Winning Omnichannel Latam 2022, elaborado pela Kantar, revela que o consumidor está mais experiente e adota o modelo omnichannel, priorizando conveniência, autonomia e conforto

Para contornar os índices de inflação e a situação econômica mais instável no Brasil, os consumidores estão mais cautelosos na hora de comprar e investir em serviços e produtos. De acordo com o relatório Consumer Insights, realizado pela Kantar, a busca pela otimização de gastos influenciou o crescimento do omnichannel no Brasil e nos demais países da América Latina. Fato é que a tendência “figital”, no qual a empresa está presente em diversos canais, é uma realidade que não pode ser ignorada. Os clientes não estão mais “nichados” em barreiras de lojas físicas, compras on-line e aplicativos, e exigem uma experiência de compra unificada, integrando diferentes canais de comunicação para o mesmo fim: qualidade no atendimento e na aquisição de serviços e produtos. Pelo fato de o consumidor, hoje, utilizar diversos canais de compra antes de fechar um negócio, empresas e marcas precisam se reinventar cada vez mais, assegurando presença em todas as etapas da jornada de compra. 

O relatório corrobora a tendência: 35% dos brasileiros preferem fazer compras no formato de autosserviços, devido à ampla variedade, custo-benefício, praticidade, ganho de tempo, autonomia e conveniência. O autosserviço é um dos principais movimentos do varejo na atualidade, no qual atributos como ausência de intermediários e autonomia total do usuário geram vantagens competitivas para o cliente e para a empresa. 

Para o consumidor final, o autosserviço é uma solução operacional que reduz o tempo despendido no processo de compra, já que não envolve filas e outros usuários sendo atendidos ao mesmo tempo, como seria o tradicional modelo de varejo de balcão. “Com isso, a experiência de consumo é mais positiva e agradável, pois denota que somos uma organização inovadora e eficaz. Nos preocupamos com o bem-estar dos usuários e queremos oferecer um atendimento alternativo mais ágil e diligente, evitando burocracias e fila de espera”, explica a gerente comercial do V1, Thais Augusta. 

A eficiência da inovação omnichannel como diferencial competitivo no segmento automotivo também é reforçada para as empresas. “O V1 já nasceu na vanguarda do digital. O autosserviço aumenta a produtividade da equipe e disponibilidade de recursos, tendo em vista que a maioria dos nossos clientes preferem conduzir o processo de compra por conta própria”, complementa Thais. Cabe destacar, todavia, que a otimização on-line do processo de compra não deve ser robotizada.  “O autosserviço, se bem gerido, beneficia a experiência de compra, mas a marca não pode perder o contato humano com seus clientes. Temos um SAC eficiente 24 horas para quaisquer necessidades dos usuários”, conta. Desta forma, a liberdade do consumidor não deve ser confundida com indiferença e abandono do mesmo, visto que ainda há clientes que têm dificuldades para aderir ao autoatendimento e precisam de suporte. Ainda, cabe destacar que o modelo de autoatendimento tem menos chances de cometer erros, já que conta com um sistema automatizado de gestão e inteligência de dados. 

Cliente maduro para relacionamento inteligente 

A mudança no comportamento dos consumidores foi sentida por todos os segmentos do mercado. A pesquisa Global Consumer Insights Pulse Survey, realizada pela PwC, em 2021, revelou que as compras pelo celular seguem em ascendência, de 30% para 33% em um ano, enquanto a compra na loja teve queda, passando de 47% para 41% no período. Outro estudo, elaborado pela OpinionBox, em parceria com a Dito, chamado “Tendências do Varejo 2023”, aponta que as compras híbridas que integram lojas virtuais e físicas estão caindo no gosto dos consumidores, com 84% considerando uma experiência ideal. Ainda, 78% dos clientes preferem comprar on-line e retirar na loja física. Sendo assim, empresas que apostam no modelo de autoatendimento precisam investir em logísticas eficientes, funcionalidade da operação em sites e aplicativos mobile e no atendimento consultivo, capacitado e humanizado ao cliente por chat.

Locação e assinatura de carros na palma da mão

O V1 é uma empresa capixaba que faz parte do Grupo Águia Branca – considerado um dos maiores conglomerados empresariais de transporte e logística do país – que adota o autosserviço inovador e exclusivo de aluguel e assinatura de carros em formato 100% digital desde a sua concepção. Os serviços do V1 já estão disponíveis para clientes de todo o país e os investimentos em tecnologia são uma das prioridades da empresa, que prevê investir cerca de R$ 10 milhões em melhorias do app e novas tecnologias, incluindo usabilidade, novas funcionalidades e melhoria na experiência do cliente. A implementação das melhorias está sendo realizada com a cocriação dos clientes, como forma de oferecer um serviço mais ajustado às necessidades do usuário. “A plataforma de mobilidade urbana, que é o V1, foi desenvolvida buscando inovação no segmento de aluguel e assinatura de veículos, principalmente sob as dores do cliente que, até então, era submetido à única alternativa do modelo tradicional de aluguel que envolve burocracia, filas, esperas e lojas físicas”, afirma a gerente. O autoatendimento diminui drasticamente o tempo médio de aprovação do perfil do usuário e abertura de contrato de locação ou assinatura.

O app V1 contempla todos os perfis de cliente, com pontos de contato adaptados para auxiliar o consumidor em sua jornada de compra. “No app com imediata visualização, o cliente encontra as opções de agendamento de aluguel e planos de assinatura, modelos de carro disponíveis, realiza e acompanha sua reserva, procede com o pagamento digital e recebe confirmação do serviço contratado. Além disso, é o próprio cliente que checa as condições do carro por meio do aplicativo, realizando um checklist do veículo. Outra inovação interessante é que o carro abre e fecha o carro via app, tudo de maneira autônoma, 100% digital e em minutos”, explica Thais. As melhorias para esse ano incluem inovações tecnológicas e antecipação das necessidades do consumidor, com integração sistêmica para que o cliente consiga encontrar a solução e tirar suas dúvidas via chat no app ou no telefone. “O principal objetivo sempre será oferecer a melhor experiência ao consumidor. A usabilidade e a rápida resolução de possíveis problemas são fatores imprescindíveis para familiarizar o consumidor com as novas tecnologias e, assim, garantir uma completa experiência com a marca”, finaliza Thais. 

Sobre o V1

O V1 é uma plataforma de mobilidade urbana que atua no aluguel e assinatura de carros de forma 100% digital, para uso pessoal e empresarial.  Oferece soluções em gestão de frotas terceirizadas para empresas, fleet service, traslado de pessoas e outras demandas personalizadas. Considerado um dos maiores players do setor no país, o V1 faz parte do Grupo Águia Branca e atua nas cidades de Vitória (ES) e Curitiba (PR). O app está disponível na Apple Store e Google Play.

Rádio CBN realiza premiação de concurso cultural

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Qual é o ponto turístico que você mais gosta de Curitiba? Quais cores a cidade tem para você?

De forma criativa, o projeto cultural “Vamos Pintar Curitiba”, em comemoração aos 330 anos da cidade, incentivou pessoas de todas as idades a pintarem o mapa estilizado pelo cartunista Ademir Paixão e o designer gráfico Guilherme Paixão. Em destaque, regiões, pontos turísticos, estabelecimentos comerciais e personagens típicos da capital paranaense e que contam a história da cidade – são mais de 2.000 desenhos no mapa. O projeto é idealizado pela Rádio CBN Curitiba, que distribuiu mais de 400 mil mapas e realizou ações e oficinas. A iniciativa conta com o patrocínio de empresas e o apoio da Prefeitura.

Dia 30 de janeiro foi o prazo final para a devolução das pinturas. Foram recebidos milhares de mapas coloridos. Lápis, giz de cera, tinta e pincel, canetinhas, glitter foram usados pelos participantes – diferentes materiais e técnicas, com criatividade, para declarar o amor por Curitiba.

JULGAMENTO
No mês de fevereiro aconteceu a pré-seleção dos mapas pintados. Uma comissão, formada por representantes dos patrocinadores, da Fundação Cultural, secretarias de Comunicação e Educação e os cartunistas, avaliou e escolheu os melhores trabalhos para serem premiados – um grande desafio, pois são muitas pinturas ricas em detalhes.

PREMIAÇÃO
Os finalistas serão conhecidos e premiados nesta sexta-feira, 24 de março, às 17h na Capela Santa Maria. A premiação será entregue para os três primeiros lugares de cada categoria: infantil – até 07 anos; infantojuvenil – de 08 a 12 anos, juvenil – de 13 a 17 anos; e, adulto – acima de 18 anos completos.

Será um evento especial com a participação também de familiares dos ganhadores, autoridades e representantes dos patrocinadores. O encerramento, às 18h30, será com o programa da rede CBN “Fim de Expediente”. Com muito bom-humor e descontração, Dan Stulbach, Luiz Gustavo Medina e José Godoy estarão na Capela Santa Maria até 20h, frente a frente com o público da capital paranaense. O programa terá dois convidados paranaenses, o ator Luís Melo e o escritor Cristóvão Tezza.

EXPOSIÇÃO
Os melhores trabalhos irão compor a exposição itinerante, que vai ocupar espaços públicos e de patrocinadores do projeto.

Vamos Pintar Curitiba 330 anos Declare seu amor pela cidade!

Patrocínio:
Grupo Barigui Construtora Laguna Supermercados Condor Positivo 50 anosSesi Cultura Farmácias Panvel Tintas Vergínia Ligga
Apoio
Prefeitura de Curitiba Fecomércio Senac
Realização CBN Curitiba

SERVIÇOS
Rádio CBN Curitiba (41) 2170-7020
Redação (41) 9 9165-2170
Rua Dr. Pedrosa, 151 – sala 05.
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