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Os Clubes-Empresa representam o fim do Futebol Paixão?

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Sérgio Czajkowski Júnior*

O futebol deixou de ser visto apenas como um mero esporte e tornou-se uma atividade econômica, gerida por businessmen e cada vez mais conectada ao ambiente empresarial; surgindo daí a expressão “indústria do esporte”. Tal fenômeno, iniciado com mais força nos anos 90, é decorrente de diferentes variáveis, cuja sinergia fez com que o modelo associativo clássico, até então vigente, passasse a ser visto como defasado e anacrônico.

A intensificação desse processo deu origem a um novo modelo de gestão desportiva, cuja profissionalização culminaria em maior efetividade gerencial, capaz de alavancar uma atração mais robusta de investimentos e, pelo menos em tese,  maior ganho de competitividade dentro das quatro linhas. 

Para que consigamos compreender o recente fenômeno de profissionalização da gestão dos clubes de futebol ocorrida no Brasil e que culminou com os chamados clubes-empresa, é importante voltarmos o olhar para a história da prática desse esporte em nosso país. Como o ex-jogador e tricampeão mundial Tostão escreveu na revista Placar, em 2000, que o modelo, até então vigente no Brasil, pautado pelo amadorismo e pela insegurança, estaria dando lugar a um “futebol dos cifrões”, capaz de igualmente conferir maior transparência financeira e uma gestão baseada na governança corporativa.

Portanto, quando analisamos com um pouco mais de cuidado o processo histórico de consolidação do futebol como sendo o principal esporte coletivo, bem como um dos principais símbolos da nossa cultura, é importante ressaltarmos algumas peculiaridades históricas ocorridas por aqui, e que não se fizeram presentess com a mesma intensidade em outras regiões do mundo. 

Diferentemente do que aconteceu em países como os Estados Unidos, nos quais a prática de diferentes esportes coletivos como basquete, beisebol e, em especial, o futebol americano, sempre existiu uma forte união  entre a academia e a prática esportiva, a qual culminou com a profissionalização bastante precoce desse setor; no Brasil, a maturação desse processo ocorreu de forma diversa. 

No nosso caso, a prática de esportes coletivos, especialmente do futebol, sempre esteve fortemente vinculada à figura dos clubes e demais agremiações e associações desportivas que, em muitos casos, deixam a gestão nas mãoscuja  de indivíduos que estabeleciam com essas organizações uma forte conexão afetiva, que não era,  necessariamente, acompanhada por uma formação técnica/acadêmica específica. 

Em paralelo, também é necessário  destacar que tais espaços, com o passar do tempo (notadamente dos anos 50-60 em diante), se tornaram locais privilegiados não só para a formação de uma grande quantidade de jogadores, técnicos e demais profissionais, muitos dos quais iniciavam suas carreiras nas categorias de base e, aos poucos, ascendiam aos times principais, bem como das equipes gestoras. Estas, na ampla maioria dos casos, acabavam sendo constituídas por pessoas que ocupavam determinados cargos em tempo parcial – movidas, geralmente, pelo vínculo emocional com seus respectivos clubes. Ou seja, durante  grande parte do  tempo, os clubes foram geridos por indivíduos que, mesmo estando muito bem intencionados, aprendiam “na prática” porque já estavam inseridos no corpo gerencial dos clubes. 

Entre as décadas de 1970 e 1980, o futebol, principalmente  na Europa, sofreu mudanças mais profundas, as quais acabaram culminando com a adoção de práticas vinculadas ao ambiente empresarial e que passaram a desidratar de forma contínua as ainda remanescentes do modal associativo clássico. 

Já nas últimas duas, três décadas, observamos, no Brasil, fenômeno similar, diante da consolidação de uma nova leitura da prática desportiva, cujo motor deixou de ser alimentado apenas pela paixão, vindo a ser vista também como um “negócio”. Tal transformação resultou na imposição, mesmo que paulatina, de uma visão gerencial nos clubes de futebol, que surgiu pela própria financeirização da economia mundial atrelada à necessidade de muitos clubes incorporarem práticas já consolidadas nas demais organizações, até mesmo para que se mantenham saudáveis em termos contábeis. 

Outro fenômeno igualmente relevante é a presença das figuras do torcedor, ainda movido pela paixão, e do consumidor de espetáculo, que passa a enxergar o desempenho do seu time por uma ótica igualmente profissional/racional, e a cobrar resultados cada vez mais robustos e expressivos. 

O que nos leva a concluir que a profissionalização da gestão dos clubes é um fenômeno inevitável que, mesmo que não provoque a extinção das paixões futebolísticas, fará com que estas tenham que caminhar de forma alinhada a determinados preceitos do ambiente empresarial, até mesmo para que os times possam continuar atuando de forma efetiva, em campo, e com as contas em dia.

*Sérgio Czajkowski Júnior é formado em Direito e Publicidade e Propaganda, especialista em Comunicação e Marketing, doutor em Administração e professor de pós-graduação e MBA da Universidade Positivo (UP).

Nem um segundo de paz: a situação da mulher no Brasil e no Mundo

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João Alfredo Lopes Nyegray*

Há 106 anos, num fatídico 8 de março de 1917, aproximadamente 90 mil mulheres soviéticas foram às ruas em busca de melhores condições de vida e de trabalho. Ainda que tivessem jornadas muitas vezes maiores, seus salários eram menores do que os dos homens – ainda que em funções equivalentes. Mais de um século depois, era de se esperar que a luta iniciada em 1917 já tivesse dado todos os frutos necessários, afinal a própria Declaração Universal dos Direitos Humanos de 1948 já consagrou a igualdade em seu artigo 7.º. Não poderíamos estar mais errados.

A Universidade de Georgetown, em Washington, EUA, criou o “Women, Peace and Security Index” (Índice de mulheres, paz e segurança, em livre tradução), para medir a inclusão, a segurança e o acesso à justiça de mulheres em cerca de 170 países. São, no total, 11 indicadores que capturam dimensões de inclusão econômica, política e social, além de itens relacionados à justiça e à segurança. Os 10 melhores países para ser mulher são Noruega, Finlândia, Islândia, Dinamarca, Luxemburgo, Suíça, Suécia, Áustria, Reino Unido e Holanda.

Do outro lado da tabela, nos últimos lugares, estão Afeganistão, Síria, Iêmen, Paquistão, Iraque, Sudão do Sul, Chade, República Democrática do Congo, Sudão e Serra Leoa. Foi justamente no último país da lista, o Afeganistão, que os Talibã retornaram ao poder em 2021 – após anos de ocupação estadunidense e uma retirada vergonhosa das tropas de Biden. À ocasião, professores despediram-se de suas alunas, e fachadas de lojas que exibiam fotos femininas foram pintadas. No final de 2022, o Ministério do Ensino Superior do Afeganistão, também administrado pelos extremistas do Talibã, proibiu as mulheres de frequentar o ensino superior no país.

A Síria, por sua vez, vive uma guerra civil há 12 anos. Milhares de refugiados deixaram o país em busca de uma vida melhor, e mais de 500 mil civis foram mortos desde o início do conflito. No Sudão do Sul, o país mais novo do mundo, mulheres e meninas são compradas, vendidas e utilizadas como escravas sexuais e espólios de guerra. Por toda a região do Chade, República Democrática do Congo e Serra Leoa essa situação se repete.

Ao nos depararmos com esses dados podemos, enganosamente, acreditar que a desigualdade está longe de nós. Mas não está. De acordo com o índice criado pela Universidade de Georgetown, o Brasil é apenas o 80.º melhor país para ser mulher. Um levantamento do Fórum Brasileiro de Segurança Pública realizado a partir de dados de 2022, e divulgado na semana passada, apontou que pelo menos 30 milhões de brasileiras sofreram algum tipo de assédio ano passado. Em termos de violência, foram 18,6 milhões de vítimas – o que equivale a 51 mil casos por dia. No ambiente de trabalho, uma mulher é assediada por hora e, no geral dos casos, uma mulher é assediada a cada segundo no Brasil.

De acordo com a Organização das Nações Unidas, no ritmo de hoje, levaremos aproximadamente 300 anos para alcançar a igualdade de gênero. Não é possível que absolutamente nenhuma sociedade se desenvolva ou prospere sem tratar as mulheres – às quais todos estamos ligados por mães, irmãs e/ou esposas – não apenas com a mais alta igualdade, mas com o mais elevado amor e respeito.

*João Alfredo Lopes Nyegray é doutor e mestre em Internacionalização e Estratégia. Especialista em Negócios Internacionais. Advogado, graduado em Relações Internacionais. Coordenador do curso de Comércio Exterior na Universidade Positivo (UP). Instagram: @janyegray

Com novos formatos de trabalho, empresas investem em educação corporativa para fortalecer cultura organizacional

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Treinamento e desenvolvimento fazem parte do investimento de 86% das empresas brasileiras que querem conectar funcionários com propósito da marca

Colaboradores engajados vendem 20% a mais, são 17% mais produtivos e têm 40% a menos de faltas no trabalho, segundo um estudo da Gallup. Mas, para alcançar esses resultados, o investimento de empresas deve passar pela educação corporativa e cultura organizacional. Muitas empresas brasileiras já sabem disso e 86% delas têm um orçamento anual destinado ao treinamento e desenvolvimento dos funcionários, como mostra uma pesquisa realizada pela Associação Brasileira de Treinamento e Desenvolvimento (ABTD).

Capacitar os colaboradores é um investimento estratégico. A publicação internacional Harvard Business Review aponta que trabalhar em um local que possibilita crescer profissionalmente e adquirir novos conhecimentos é o fator número um para que os funcionários se sintam felizes. Para o analista de implantação sênior na TOTVS Curitiba, Renê Franco, a busca por desenvolvimento profissional é uma necessidade imposta pelo próprio mercado que está sempre em movimento. “Atualmente, o conhecimento tem um valor enorme e precisamos estar preparados para executar as mais diversas atividades. Por isso, quando empresas abrem as portas para treinamentos, é preciso abraçar essa oportunidade”, analisa.

O mercado de trabalho se tornou ainda mais desafiador para empresas do mundo inteiro. As mudanças, causadas principalmente pela pandemia, resultaram em uma nova forma de trabalho, em que o tempo se transformou num recurso escasso e a capacidade de se reinventar passou a ser fundamental. Em meio a esse cenário, algumas empresas têm buscado promover a cultura da aprendizagem. “É preciso implementar ações e práticas para desenvolver os colaboradores por meio do aprendizado dentro do próprio ambiente de trabalho”, afirma Márcio Viana, diretor-executivo da TOTVS Curitiba, empresa que também vem desenvolvendo o público interno por meio de treinamentos e eventos.

Propósitos alinhados

O estudo feito pela Accenture identificou que apenas uma em cada seis pessoas se sente realmente conectada ao trabalho. Para resolver essa questão, as empresas encaram o desafio de transmitir seu propósito para cada funcionário, ao mesmo tempo em que investem em capacitação. Segundo Márcio Viana, os colaboradores só estarão dispostos a experimentar novos formatos de trabalho quando entenderem como tudo está relacionado aos valores da corporação. “Sem um objetivo bem delineado, as empresas terão dificuldades para engajar suas equipes e suprir as demandas do mercado. E, para isso, é preciso se conectar aos funcionários e comunicar essa cultura empresarial, que tem de estar aberta para mudanças”, explica.

“Quando ficam claras as metas e a visão da empresa, é muito mais fácil se sentir impulsionada a projetar melhores resultados e alcançar mais produtividade”, declara Samira Gonçalves de Amaral, analista administrativa da TOTVS Curitiba. Para despertar a motivação dos colaboradores e aprimorar os relacionamentos interpessoais entre os times da empresa, eventos corporativos são ferramentas essenciais que impactam na cultura organizacional e alavancam o potencial do negócio. “Eventos proporcionam motivação e engajamento não só entre equipes, mas também da empresa como um todo. Ao final de cada encontro, o sentimento é de pertencimento e, também, aumenta a vontade de continuar a evoluir como profissional”, acrescenta.

Profissionais do futuro

Nove em cada 10 gerentes não possuem as habilidades necessárias para exercer suas profissões. Os dados são de um relatório da consultoria McKinsey & Company, que mostra ainda que 87% das empresas não possuem hoje o talento que precisarão no futuro. Para corrigir isso, companhias têm preparado os times para a transformação digital com treinamento e qualificação. “Ao aliar o crescimento do negócio com o desenvolvimento de colaboradores é possível atrair e reter talentos. Além disso, profissionais habilitados são a chave para transformar crises em experiência de fortalecimento e aprendizado”, reitera o diretor- executivo da TOTVS Curitiba.

O sucesso das empresas está cada vez mais ligado às pessoas, e elas são o ativo mais importante de qualquer companhia. Para Charllon Trauer Farias, arquiteto de soluções da TOTVS Curitiba, é essencial que exista uma comunicação transparente entre colaboradores e gestores para que o profissional vista a camisa da empresa e entregue uma solução acertada ao cliente. “O funcionário precisa entender que o seu papel é de extrema importância no processo como um todo, pois só assim ele terá força motriz para fazer acontecer na ponta”, reforça. 

Implementar uma nova agenda, com foco nos seres humanos, utilizando ações disruptivas. Esse precisa ser o objetivo de empresas que queiram criar um ambiente em que as pessoas se sintam protagonistas e, assim, possam colocar em prática seus conhecimentos. “Mais do que nunca, líderes de negócios e executivos de recursos humanos devem repensar regras para o futuro do trabalho, colocando o colaborador no centro das decisões e garantindo que ele seja livre para explorar o melhor de seu potencial”, finaliza Márcio Viana.

Sobre a TOTVS  

Líder absoluta em sistemas e plataformas para gestão de empresas, a TOTVS entrega produtividade para 70 mil clientes por meio da digitalização dos negócios. Indo muito além do ERP, oferece serviços financeiros e soluções de business performance, investindo R$ 2 bilhões em pesquisa e desenvolvimento nos últimos cinco anos para atender as exigências de 12 setores da economia. Como uma empresa originalmente brasileira, a TOTVS acredita no “Brasil que Faz” e apoia o crescimento e a sustentabilidade de milhares de negócios e empreendedores, de norte a sul do país, por meio de sua tecnologia. Para mais informações, acesse o site.

Agro é pop e tem tudo para ser hi-tech

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Márcio Viana*

O agronegócio brasileiro tem todos os predicados míticos de uma história heroica. Sua trajetória remonta ao próprio descobrimento do país, em 1500, com o início da exploração do pau-brasil e da cana-de-açúcar. De lá para cá, a força braçal deu lugar às máquinas e novos frutos dos avanços do setor surgiram. Com a disrupção tecnológica, foi possível colher em áreas que pareciam impossíveis de produzir e sair da desagradável condição de importadores de alimentos para uma potência agrícola. Seria estranho se um setor com tamanho vigor não fosse a galinha dos ovos de ouro para o crescimento econômico nacional.

O agro passou a ser reconhecido como tech e pop. Mais do que isso, o agro é parte viva do nosso dia a dia. Está presente em todas as camadas de produção e consumo de produtos, desde a roupa que vestimos até a comida que ingerimos. Nem mesmo a crise impede que o segmento continue a gerar impacto na movimentação da economia e no incentivo ao desenvolvimento. Agora, após tempos atípicos, resta saber como aprimorar as atividades e preservar resultados satisfatórios. E, sim, a tecnologia é a resposta.

Mas não basta apenas olhar para a tecnologia, é preciso também estar atento em como agregar valor às cadeias produtivas. Nesse ponto, mesmo que o digital supere as distâncias geográficas, não suprime a importância da troca de experiências com os produtores rurais. Só depois de entender o dia a dia de quem trabalha no campo, é que se pode trazer novas soluções para velhos problemas. O desafio é conectar de maneira a furar a bolha, sensibilizando pequenos e grandes agricultores sobre os benefícios das tecnologias: otimização de processos e redução de custos. O agronegócio depende disso para continuar a avançar.

Passos largos no desenvolvimento fazem a ficção científica e a realidade comportarem a face da mesma moeda. Hoje, já não é mais difícil imaginar uma tecnologia que permita plantar, cuidar e colher uma lavoura sem qualquer intervenção direta de um ser humano. Também, não parece ideia de outro mundo drones que possuam sensores para fazer o monitoramento sistemático, produzindo imagens e coletando amostras para avaliar quando, onde e como aplicar fertilizantes, defensivos e outros insumos. Isso tudo é resultado dos avanços em automação, tecnologia da informação e inteligência artificial.

Robôs, computadores e sistemas digitais estão a serviço do homem do campo. É muito dinamismo que faz o Brasil bater recordes de produção e exportação. Enquanto na plantação a colheita segue a pleno vapor, dentro de centros de tecnologia especialistas monitoram as operações para garantir a disponibilidade de máquinas no campo. No final, o futuro não é só de quem tem os melhores recursos naturais, mas de quem aplica melhor a ciência e tecnologia. Apenas assim é possível dar os próximos passos para competir por sementes, cultivares, know-how e implementos. Agro é vida, emprego, renda, oportunidades, economia, preservação, baixo carbono, pesquisa e inovação. E o agro sabe como reunir tudo isso.

 *Márcio Viana, diretor-executivo da TOTVS Curitiba.

Com sistemas híbridos, compra e venda de veículos ficam mais personalizadas e aquecem mercado automotivo

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Digitalização faz grupo de concessionárias alcançar 10 milhões de novos usuários, com 55% dos atendimentos sendo convertidos em vendas

O digital é a escolha de mais de 90% dos consumidores para pesquisar automóveis no processo de compra. O dado faz parte do relatório da GearShift TNS Kantar, que mostra: a busca por informações no ambiente on-line tem sido determinante para a tomada de decisão. Para acompanhar a mudança de comportamento do consumidor, as concessionárias estão apostando em sistemas híbridos, que têm o digital como pontapé inicial na jornada de compra. Cada vez mais, a indústria automotiva deve combinar elementos do mundo virtual com o do físico para personalizar ainda mais a relação com o cliente.

“É preciso repensar a forma como as empresas se posicionam em relação aos clientes e migrar para o on-line sem esquecer da importância do atendimento humanizado”, analisa Marcos Pavesi, head comercial da Dealersites, startup que lidera a digitalização do setor automotivo no Brasil. Com o olhar voltado para o mercado, o especialista entende que uma jornada de compra enriquecedora começa com estratégias alinhadas e integração de dados. “Não basta apenas fazer bom uso dos recursos tecnológicos, tem que se preocupar também com a performance de vendas e o ranqueamento do site”, explica.

A transformação digital não é apenas um diferencial competitivo, mas uma necessidade. Investir em inovação e tecnologia faz parte da estratégia de concessionárias que entendem que essa é uma escolha inteligente para alavancar os resultados. É o que acontece no Grupo Urca, que é referência no país ao utilizar o meio digital como aliado para melhorar a experiência de compra, o alcance de público e a eficiência de negociações. “Hoje, a digitalização já é natural para o consumidor, que vê a tecnologia presente em tarefas diárias e em vários segmentos do mercado. Por isso, acompanhar a trajetória do cliente, desde o primeiro contato com a empresa até a aquisição do carro, é uma receita de sucesso”, reforça o gerente de CRM do Grupo Urca, Edcarlos Silva.

Conectividade gera negócios

São 15 milhões de sessões e 10 milhões de novos usuários que passaram pelo site do Grupo Urca apenas entre março e outubro de 2022. Os números são significativos, já que 73% dos agendamentos marcados pelo site foram realizados e 55% convertidos em vendas. A nova aposta segue um planejamento cuidadoso para acompanhar a sequência de bons resultados do grupo que conta com mais de 15 concessionárias em Minas Gerais e Goiás. “Mês a mês percebemos que a digitalização está trazendo resultados sólidos. Hoje, o nosso grande sucesso vem ao encontro das parcerias que estabelecemos com empresas como a Dealersites, que nos ajuda a fortalecer esse conceito de concessionária do futuro”, afirma Edcarlos.

O site é a primeira impressão que o cliente tem sobre a concessionária, e precisa ser rápido, fácil de usar e apresentar informações atualizadas sobre os veículos disponíveis. Após acompanhar de perto as mudanças dentro do Grupo Urca, Marcos Pavesi percebe que a adoção de uma estratégia digital e o investimento em soluções inovadoras são pontos fundamentais para garantir a competitividade no mercado. “São grandes os desafios na busca pela consolidação da venda de automóveis por meio do digital, mas tudo é possível quando juntamos know-how de mercado combinado com as melhores ferramentas”, salienta o head comercial da Dealersites.

O futuro do mercado automotivo é virtual e algumas concessionárias já estão se preparando para essa evolução. Nesse cenário, as expectativas para os próximos anos são de que a venda de veículos de forma 100% digital se torne uma rotina para consumidores e revendedores do mundo todo. No Brasil não será diferente e as concessionárias que se adaptarem a esse novo modelo de negócios mais cedo sairão na frente dos concorrentes. “Não apenas os carros precisam ser mais tecnológicos, eficientes e sustentáveis, chegou a hora do processo de venda ser digitalizado para gerar novas experiências”, conclui Edcarlos.

Sobre a Dealersites

A Dealersites é uma startup paranaense que atua na digitalização do mercado automotivo. Criada em 2015, a startup tem mais de mil clientes em todo o país. O foco da empresa é atuar na experiência do consumidor, investindo em estratégias de marketing digital para gerar maior conversão para as concessionárias. Para isso, desenvolve plataformas digitais 100% voltadas ao setor automotivo, à performance de vendas e a análises e integração de dados, além de realizar um trabalho de SEO para manter os clientes bem ranqueados nos mecanismos de busca e oferecer indicadores de marketing digital – como métricas de analytics – que ajudam nas estratégias e tomadas de decisões.

Iniciativas de desospitalização garantem mais qualidade de vida para processo de reabilitação de pacientes do SUS

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Prática permite que pacientes recebam alta para continuar tratamento e recuperação em casa, com foco na humanização

Muitos pacientes que passam por um hospital percorrem um caminho quase obrigatório: exames médicos, cirurgia e internamento para tratamento com medicamentos. Mas experiências sugerem que, com segurança assistencial e olhar focado no paciente, pode existir um atalho até a alta hospitalar. A substituição do leito pelo cuidado domiciliar tem sido uma alternativa implantada por um hospital SUS de Curitiba (PR) para garantir um processo de reabilitação mais humanizado. Retirar o paciente do ambiente hospitalar diminui os riscos de infecção e promove mais qualidade de vida, além de ser uma alternativa de redução dos elevados custos da internação para o Sistema Único de Saúde. Por isso, a desospitalização e a continuidade do tratamento diretamente de casa são recomendadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

Quanto menos tempo de internamento, melhor. Essa é a regra que norteia o trabalho de profissionais da saúde do Hospital Universitário Cajuru, ao desospitalizar pacientes que já estão em condições de alta, mas permanecem internados para a administração de antibióticos. A recomendação não decorre apenas da vontade do paciente, mas, sim, de uma indicação médica, principalmente ao se tratar de doentes crônicos. “Quando o paciente vai mais cedo para casa, tem menos risco de complicações, consegue estar mais próximo da família e, ainda, libera leitos para outras pessoas que estão numa fila de espera”, explica o médico infectologista Felipe Tuon, responsável pela prática no hospital filantrópico e 100% via SUS.

Todos saem ganhando

De acordo com o Relatório Anual de Gestão do Ministério da Saúde, o gasto total do SUS com internações hospitalares passou de R$ 33,8 bilhões ao longo de 2020. Nesse cenário, a desospitalização é considerada uma alternativa efetiva e segura para aliviar os gastos elevados com saúde pública e levar mais humanização para os pacientes. Difundir a utilização de antibióticos intravenosos para pacientes em casa ou fora do hospital – OPAT, na sigla em inglês – traz benefícios tanto para os pacientes quanto para os hospitais. “No Hospital Universitário Cajuru, a iniciativa permitiu economizarmos entre 300 e 800 diárias por mês. Isso é resultado de um trabalho construído por muitas mãos, com o esforço de vários profissionais”, detalha Tuon.

Ao permitir um processo mais saudável de reabilitação, a redução do tempo de internação é especialmente importante para pacientes idosos. Isso porque o avanço da idade traz uma série de alterações para o organismo, deixando-o mais frágil e vulnerável a infecções. “Ficar menos tempo internado tende a oferecer um processo mais saudável de reabilitação para pessoas idosas, que são pacientes mais debilitados, não só fisicamente, como emocionalmente também, sendo assim, precisam de um espaço familiar e acolhedor, a fim de proporcionar uma recuperação mais assertiva”, afirma a farmacêutica clínica do hospital, Dayana Oliveira.

“O apoio do farmacêutico é um ponto fundamental para que a desospitalização seja uma realidade, porque é esse profissional que será responsável pela orientação de familiares e pacientes sobre a continuidade do tratamento de antibióticos direto de casa, seja com antimicrobianos de uso intravenoso ou oral”, pontua a farmacêutica. “Para consolidar essa prática, é preciso estimular as equipes médicas, de enfermagem e da administração hospitalar sobre a importância da desospitalização, para garantir a disponibilidade do farmacêutico clínico no gerenciamento de antimicrobianos na alta de pacientes”, finaliza o médico infectologista.

Vinhos de verão: bares e restaurantes ampliam oferta de “rótulos frescos” para dias quentes

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Cada vez mais, vinhos tornam-se alternativa à cerveja na estação mais quente do ano

Embora muitas pessoas associem o consumo de vinho aos dias frios, uma taça de branco ou de rosé é uma excelente alternativa para o verão, já que o frescor e o sabor da bebida combinam com as altas temperaturas da estação. Em um país tropical como o Brasil, até mesmo os tintos de corpo leve e frutado, servidos a uma temperatura mais baixa que o normal, podem ser uma ótima pedida. 

Segundo o relatório Brazil Wine Landscapes 2022, da Wine Intelligence, o consumo de vinho cresceu consideravelmente no País, com o incremento de 12 milhões de consumidores no ano de 2021, chegando a 51 milhões de apreciadores da bebida. Isso representa 36% da população adulta brasileira. Por ser uma bebida versátil com diversos estilos e nuances, o mais indicado para os dias mais quentes são os vinhos jovens, frutados, com menos taninos, teor alcoólico moderado e boa acidez. A sommelière consultora do Hotel NH Curitiba The Five, Juli Rodrigues, elencou algumas dicas para o verão. 

  • Como armazenar o vinho?

Para manter as garrafas frescas sem necessariamente precisar de uma adega climatizada, é preciso armazenar as garrafas em um local fresco, sem umidade, evitar a incidência de luz direta e as diferenças bruscas de temperatura. 

  • O vinho é servido estupidamente gelado?

De modo geral, a temperatura fica em torno de 10ºC a 18ºC, dependendo da nuance e concentração da bebida. Vinhos brancos podem ser servidos entre 8ºC e 10ºC, os amadeirados a 10ºC e os brancos envelhecidos a 12ºC. Os tintos jovens podem ser apreciados em temperatura de 15ºC e os mais amadeirados a 16ºC. Por fim, os rosés ficam entre 12ºC e 14ºC. 

  • Quais vinhos consumir? 

“Os vinhos do projeto Tão Longe, Tão Perto são excelentes sugestões”, destaca Juli. A iniciativa, concebida pela sommelière, empresária, consultora e uma das idealizadoras do Tão longe, tão perto Gabriela Monteleone, e pelo argentino Ariel Kogan, importador e comerciante de vinhos, serve vinhos brasileiros em torneiras, priorizando produtos feitos de forma artesanal e pautados em práticas sustentáveis, desde o cultivo da uva até a taça. 

“Hoje, servimos vinhos provenientes de uvas de pequenos agricultores da Serra Gaúcha. O vinho branco é preparado com a uva Lorena, o rosé é feito com uvas Lorena e Merlot, e o tinto provém da Sangiovese e Cabernet Sauvignon”, explica o diretor do NH Curitiba The Five, Antonio de Albuquerque. 

“O vinho tinto do Projeto Tão Longe, Tão Perto apresenta aromas de frutas vermelhas frescas, notas terrosas e especiarias. Na boca, ótima acidez e persistência, se confirmando as frutas vermelhas e notas terrosas”, explica a sommelière. A opção de vinho branco é feita com a variedade lorena, uma uva “híbrida”, desenvolvida a partir do cruzamento da Malvasia Bianca e a Seyval, que garante formação aromática limpa e agradável. Já o rosé é formulado com a uva Lorena e uma pequena quantidade de Merlot. Aromático, delicado e fresco, o vinho rosé é elegante, com sabor marcante, aromas florais e de frutas vermelhas e maduras como morangos e cerejas. 

  • Onde encontrar?

O wine & cocktail bar do hotel, Five Lounge, promove uma experiência associada aos vinhos de verão. Semanalmente, o empreendimento realiza a Torneira Aberta, atração na qual os clientes pagam um preço fixo de R$ 66,00 para desfrutar à vontade os rótulos do projeto Tão Longe, Tão Perto, entre às 19h e 21h, em formato self-service

Para continuar a enoexperiência em casa, os clientes também têm a possibilidade de adquirir um growler personalizado de vidro ou cerâmica colorida, disponíveis no bar. “Caso o cliente queira trazer o seu growler de casa, também é possível e nós enchemos nas torneiras”, complementa o diretor. 

Serviço 

Five Lounge

Horário de funcionamento: segunda a domingo, das 15h a 00h30

Endereço: Rua Nunes Machado, 68 – 2.º andar – Batel | Curitiba – PR 

Telefone: +55 41 3434-9400

Instagram: @fivelounge

SOBRE NH HOTELS

NH Hotels é a marca de luxo do NH Hotel Group, destacada por seus hotéis modernos e singulares em localizações perfeitas na Europa e na América Latina, que se conectam facilmente com as cidades e bairros. Cada NH Hotel é cuidadosamente projetado para oferecer uma experiência confiável que sempre atenderá às expectativas dos hóspedes. Seu estilo descontraído, urbano e fresco faz deles um marco para se hospedar, trabalhar e interagir agradavelmente fora de casa. Quer os viajantes visitem os NH Hotels a negócios ou a lazer, esses hotéis oferecem a seus hóspedes um serviço caloroso e excelente para garantir uma estada perfeita e prática, com uma boa relação custo-benefício. Eles estão prontos para atender adequadamente às necessidades dos hóspedes, felizes em ir além, para que as estadas dos hóspedes sejam sempre um prazer.

ARTIGO: Perece o status da aquisição e irrompe a conveniência do uso: bem-vindos à era “everything as a service”

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*Vinícius Carneiro

Está em curso uma mudança de comportamento que tem revolucionado a forma como as pessoas consomem bens e serviços e afeta o modus operandi das empresas. A tendência “everything as a service” destaca uma nova forma de se relacionar com a prestação de serviços, na qual paga-se pelo o que foi consumido, sem a necessidade de adquirir algo físico. Em outras palavras, é um modelo de negócio no qual o uso ou acesso às soluções norteia as relações comerciais e a posse não mais é desejável. 

O acúmulo de bens materiais que demandam infraestrutura, despesas contínuas e cuidados de manutenção e preservação não representam mais o status de outrora e não são mais sinônimos de sucesso pessoal e profissional. Os serviços sob demanda são uma tendência mundial consolidada e vão muito além dos streamings de entretenimento nas smart TVs e smartphones, ou na locação temporária de imóveis. Hoje, tudo pode ser convertido em serviço.

A tendência “tudo como serviço”, também conhecida de “everything as a service (XaaS)”, tem por essência a oferta sob demanda que, por sua vez, está alinhada às tendências socioeconômicas de economia compartilhada e circular, preservação do meio ambiente e sustentabilidade, mobilidade urbana, otimização de processos produtivos, redução de despesas, menos acúmulo e, consequentemente, desperdício. Resumidamente, uma situação “ganha-ganha-ganha” para todos: consumidores, empresas e planeta. 

O consumo as a service ganha espaço e preenche interesses deixados por um estilo de vida, hoje considerado ultrapassado. Vivemos um momento no qual as experiências de vida valem mais do que a posse. Os serviços sob demanda representam considerável economia, já que dispensam a necessidade de aquisição de produtos e cuidados de manutenção. Em termos emocionais, o “as a service” pode proporcionar maior satisfação e agilidade, já que disponibiliza o produto no momento em que a demanda é criada, além de menor frustração ao desestimular o hiperconsumo, frequentemente realizado por impulso. Fato é que investir em experiências e resultados parece mais prudente e satisfatório a médio prazo. 

As empresas são o segundo pilar do ganha-ganha-ganha da era denominada por alguns como economia da recorrência ou – por que não? – economia de requisição. O XaaS permite otimizar processos ao organizar a cadeia produtiva, tornando a fabricação mais inteligente, ágil e barata. A redução de custos é tangível: há empresas que conseguiram, por exemplo, economizar até 17% ao terceirizar suas frotas, uma vez que não precisam investir em logística e gastos administrativos, documentação, impostos e burocracias, nem em manutenção e depreciação veicular. Ainda há o custo de oportunidade, visto que a empresa que não terceiriza a frota, opta por não investir o valor em ações mais estratégicas para a empresa. Em outras palavras, é possível encurtar o caminho e dedicar o capital humano e financeiro da empresa ao que realmente importa: os resultados.

O planeta também agradece. Ao eliminar a compulsão irracional pela compra, a tendência as a service contribui para diminuir os impactos ao meio ambiente, recursos naturais e cenários urbanos. O hiperconsumo é fundamentado na obsolescência e exploração compulsória de recursos naturais. Os serviços sob demanda vão de encontro a esse ciclo vicioso já que substituem a compra única e defendem a economia circular e a logística reversa, visto que ao final do período de contratação, o bem é devolvido. O que iguala em: menos descarte, menos resíduo e menos desperdício. 

Atenta às tendências da mobilidade, o movimento dos cars as a service (CaaS) destina-se a quem pretende usar um automóvel sem se preocupar com as burocracias e os encargos associados à posse do carro. Aproxima-se do conceito de subscrever um veículo, no qual o usuário fica apenas responsável pelo pagamento de um valor ou mensalidade, podendo liquidar o relacionamento com a empresa quando lhe convier. Manutenção, revisões técnicas, mudanças de pneus, seguros, impostos… Não são responsabilidade do condutor. O fenômeno CaaS simboliza a tendência aqui debatida: novos hábitos de consumo que priorizam a experiência e uma sociedade que escolhe tecnologia e conectividade para simplificar processos antes burocráticos e complexos.  

Embora ainda em fase de crescimento, a tendência XaaS poderá atingir a marca de US$ 344 bilhões em 2024, conforme estimativa publicada pela Revista Exame. A avaliação do mercado de veículos é positiva, devendo ultrapassar US$ 30 bilhões até 2030, conforme estudo da Global Market Insights Inc. Confirmo: testemunhamos uma economia orientada cada vez mais para serviços em todos os segmentos. É um movimento global que acirra as vantagens competitivas, estimula as empresas a gerarem mais valores, antecipando, assim, as necessidades dos clientes, e mais, explora possibilidades de reinventar produtos e serviços e desopilar o planeta.

*Vinícius Carneiro é gerente de marketing do V1.

Com 16 anos de história e centenas de iniciativas sociais, Instituto A.Yoshii impacta vida de mais de 20 mil pessoas

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Ao promover o voluntariado com ações nas áreas de Educação, Meio Ambiente e Cultura, entidade sem fins lucrativos fundada em Londrina (PR) é celebrada no Dia Mundial das ONGs

Fundamentadas pelo voluntariado, as Organizações Não Governamentais (ONGs) são reconhecidas globalmente no dia 27 de fevereiro, data marcada como o Dia Mundial das ONGs. O intuito é celebrar as instituições que articulam e promovem o desenvolvimento social e sustentável. 

De acordo com o Mapa das Organizações da Sociedade Civil e do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), até 2020, o Brasil possuía o registro de 815.676 ONGs. O Paraná aparece no levantamento com 50.585 organizações. 

Dentre elas, o Instituto A.Yoshii é um exemplo de agente transformador social, ao mudar a vida de mais de 20 mil pessoas e beneficiar outras 50 organizações sociais em grandes cidades do Paraná, como Londrina, Maringá e Curitiba, assim como em Campinas, no interior de São Paulo.

A entidade sem fins lucrativos, que promove e compartilha os cuidados de Responsabilidade Social das construtoras A.Yoshii e Yticon, é reconhecida por iniciativas que geram impacto positivo e incentivam o voluntariado, envolvendo mais de 2.500 pessoas em campanhas e projetos próprios. 

Pelo sétimo ano consecutivo, o Instituto A.Yoshii conquistou o Selo SESI ODS, certificação que reconhece práticas em diferentes categorias em todo o Paraná, por atingir as dimensões da inovação e da sustentabilidade social, ambiental e econômica, no alcance dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU. 

“Ao longo de mais de 16 anos, o Instituto promove a educação, cultura, meio ambiente e a cidadania, através de projetos, estimulando campanhas solidárias e envolvendo cada vez mais a participação de voluntários. O trabalho ininterrupto e indispensável permite que a instituição atue como agente transformador social e de impacto positivo para a construção de uma sociedade cada vez mais participativa e digna para todos”, afirma o presidente do Instituto A.Yoshii do Grupo A.Yoshii, Aparecido Siqueira. 

2 mil voluntários em prol da conscientização ambiental 

O compromisso com a preservação do meio ambiente é um dos pilares da entidade, que anualmente realiza o projeto Mais Verde, com o plantio de mudas de árvores nativas da Mata Atlântica, buscando reflorestar áreas desmatadas e reduzir a emissão de CO2. Nos últimos dois anos, foram plantadas mais de 100 mudas pelas mãos de voluntários.

O conceito de sustentabilidade é também a essência do “Criando Arte” e do “Obra&Arte”, projetos que se somam à promoção do acesso à Cultura e valorização das pessoas. As iniciativas já reaproveitaram toneladas de materiais e resíduos da construção civil que seriam descartados. 

“O Instituto conta ainda com o apoio de artistas que ministram oficinas junto aos colaboradores das obras, para que eles possam desenvolver objetos e artigos de decoração. A ressignificação do resíduo da construção civil transforma a visão e o pensamento dos envolvidos de forma sustentável, além de proporcionar o contato com a arte”, explica Aparecido.

No “Criando Arte”, os resíduos se tornam matéria-prima para a criação de objetos de artesanato, de utilidade doméstica e decoração, pelas mãos de mulheres em situação de vulnerabilidade social. Em 2021 e 2022 foram produzidos 19.403 produtos como brindes, ecobags, bolsas térmicas, entre outros, resultando pouco mais de R$ 259 mil de renda para oito artesãs. 

Bibliotecas nos canteiros: mais de 1.300 trabalhadores impactado pelo ato de ler

A A.Yoshii tem sólido compromisso com a educação transformadora e há três anos promove o “Projeto Canteiro da Leitura”, que visa incentivar a leitura entre seus colaboradores. O propósito da ação é transformar o canteiro das obras em “canteiros de leitura”. 

Os espaços são preenchidos com livros, revistas e gibis, dando vida a pequenas bibliotecas. Ao todo, o projeto já atendeu 1.357 trabalhadores da construção civil que, com livre acesso às obras literárias, encontram no ambiente de trabalho um incentivo à leitura.

Em cada canteiro são disponibilizados mais de 150 exemplares, que podem ser lidos nos intervalos de trabalho ou em casa, engajando a leitura em família. Em pouco mais de um ano de implementação, o Instituto atingiu a marca de dez Canteiros da Leitura implementados no Paraná, nas cidades de Curitiba, Londrina, Maringá e Porto Amazonas. 

Ainda, para incentivar ainda mais a leitura, são montados ambientes acolhedores, atrativos e que são projetados com os resíduos da construção civil, reforçando o compromisso da construtora com a sustentabilidade e o meio ambiente. Materiais como vergalhões, lonas, canos de PVC e madeiras compõem mesas, cadeiras, luminárias e estantes para criar um ambiente especial para os colaboradores. 

Movimento por uma cultura de doação

Campanhas para estimular a doação de sangue, alimentos, roupas e outros itens de uso pessoal, também são realizadas anualmente pela entidade. Um exemplo é a ação “Doar Faz Bem”, que possibilitou a doação de cerca de dez toneladas de alimentos e mais de 7.500 produtos de higiene pessoal e de limpeza para entidades como FAS (Curitiba), Mutirão da Larica (Londrina), Isis Bruder e São Rafael (Maringá) e Seta (Campinas).

O Instituto também dá apoio a entidades como a Guarda Mirim de Londrina, por meio do “Soul Love”. Nos últimos dois anos, foram repassados mais de R$ 310 mil à entidade que promove a inclusão de 1.450 educandos por meio da Aprendizagem Profissional e o Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos para formação cidadã. Em 2022, o evento teve a primeira edição em Maringá e arrecadou mais de R$ 38 mil para o Instituto Isis Bruder, que atende crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social.

Sobre o Instituto A.Yoshii 

Fundada em 2006, a entidade sem fins lucrativos promove ações solidárias ligadas à educação, ao meio ambiente e à cultura, em busca de resultados com impacto social positivo. Ao longo dos 16 anos de atuação, o Instituto A.Yoshii promoveu diversas iniciativas voltadas para pessoas em situação de vulnerabilidade econômica-social, minimização de impactos no meio ambiente e democratização do acesso à cultura e à educação. Em 2022, o Instituto foi reconhecido pelo sexto ano consecutivo com o Selo Sesi ODS, como uma das principais organizações que trabalham em prol dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030 da ONU. Mais informações: www.institutoayoshii.org.br.

Sobre o Grupo A.Yoshii

Fundado há 57 anos, o Grupo A.Yoshii já construiu mais de 2 milhões de metros quadrados do sul ao nordeste do Brasil, entre obras industriais, edifícios corporativos e residenciais, escolas, universidades, teatros e centros esportivos. É composto pela A.Yoshii Engenharia, com sólida atuação em construções de edifícios residenciais e comerciais de alto padrão em Londrina, Maringá, Curitiba e Campinas; pela Yticon Construção e Incorporação, que realiza empreendimentos voltados para o primeiro imóvel, localizados em regiões de potencial valorização em municípios do Paraná e do interior de São Paulo; e pelo Instituto A.Yoshii, braço de responsabilidade social, com foco em educação, cultura e meio ambiente. Além disso, atua em obras corporativas, atendendo grandes corporações em suas plantas industriais, nos mais variados segmentos da economia, como papel e celulose, alimentício, químico, agronegócio, energia, assim como em usinas sucroalcooleiras, centros logísticos, plantas automobilísticas, entre outros. Mais informações: www.ayoshii.com.br.

Como ensinar tarefas domésticas às crianças

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Envolver filhos nas rotinas domésticas só funciona com orientação e criatividade, alerta especialista

Da louça à cama arrumada, da roupa suja à varridinha no fim do dia, manter uma casa organizada é uma missão que depende de todas as pessoas que nela habitam, inclusive as crianças. Ao longo da vida, os pequenos vão assumindo mais e mais dessas atividades do dia a dia sem as quais a vida se torna uma bagunça. Mas o que cada faixa etária pode fazer quando o assunto é a organização doméstica?

De acordo com a gerente pedagógica do Sistema Positivo de Ensino, Claudia Saad, essa é também uma oportunidade para que os pais explorem experiências significativas na educação dos filhos. “Essas atividades domésticas podem trazer uma série de benefícios para o desenvolvimento infantil. O importante é saber como incluí-las de forma leve e divertida. Uma pitada de criatividade pode fortalecer a parceria entre pais e filhos”, pontua. Além dos importantes momentos de convivência, a iniciativa também contribui para a aquisição de habilidades fundamentais, como o senso de responsabilidade, o cuidado, a autonomia e a independência. “Sentir-se útil e contribuindo com pequenas coisas, como dar comida para seus animaizinhos, ajudar a arrumar a mesa e guardar os brinquedos depois usá-los, faz com a criança se sinta parte da família, reforçando sua autoestima e fortalecendo vínculos com os pais e irmãos”, completa.

Orientação é tudo

Para a especialista, enfrentar e resolver pequenos problemas desde cedo é fundamental para o desenvolvimento infantil. No entanto, esse processo precisa ser acompanhado de perto por adultos e deve começar a partir dos dois anos de idade. Ela ressalta que é importante não fazer distinção entre meninos e meninas, na hora de pedir ajuda.

Estudos realizados em todo o mundo ao longo das últimas décadas demonstram o mesmo: as crianças aprendem por meio da observação e da imitação de comportamentos das pessoas que as cercam. “Isso significa que tudo o que fazemos e falamos em nosso dia está moldando e formando as atitudes dos nossos filhos. Indiscutivelmente, essas ações trarão impactos na forma como eles veem o mundo e se relacionam”, afirma Claudia. Para potencializar o exemplo, uma boa conversa, orientando as atividades e discutindo o papel de cada membro da família na manutenção da casa, é essencial.

Criatividade traz diversão para tarefas domésticas

Envolver os pequenos na rotina de organização doméstica pode parecer desafiador, mas, na verdade, é simples, segundo a especialista. Basta evitar associar as tarefas designadas a obrigações ou castigos e, ao contrário, buscar associá-las à diversão. Para isso, uma dose de criatividade é um ingrediente essencial. Colocar uma música na hora de limpar a casa, por exemplo, ajuda a deixar o ambiente descontraído e mostrar que aquela pode ser uma atividade divertida.

“Quanto maior a dedicação e interesse da criança nesses momentos, melhor ela se desenvolve. Isso não acontece quando fazemos algo puramente por obrigação, mas quando gostamos e nos sentimos bem fazendo aquilo”, explica Claudia. Lavar a louça, limpar, cozinhar, cuidar das compras e do dinheiro são habilidades fundamentais para a vida e que não são ensinadas na escola. O melhor lugar para aprender tudo isso é em casa, junto à família. “Não existe uma receita pronta do que fazer com cada criança, mas há infinitas possibilidades para explorar, no dia a dia, aquilo que a criança consegue fazer de acordo com sua idade. Oferecer aos filhos das tarefas simples às mais complexas permite que, aos poucos, eles vão aprendendo e fazendo cada vez melhor e com autonomia”, finaliza.

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Sobre o Sistema Positivo de Ensino

É o maior sistema voltado ao ensino particular no Brasil. Com um projeto sempre atual e inovador, ele oferece às escolas particulares diversos recursos que abrangem alunos, professores, gestores e também a família do aluno com conteúdo diferenciado. Para os estudantes, são ofertadas atividades integradas entre o livro didático e plataformas educacionais que o auxiliam na aprendizagem. Os professores recebem propostas de trabalho pedagógico focadas em diversos componentes, enquanto os gestores recebem recursos de apoio para a administração escolar, incluindo cursos e ferramentas que abordam temas voltados às áreas de pedagogia, marketing, finanças e questões jurídicas. A família participa do processo de aprendizagem do aluno recebendo conteúdo específico, que contempla revistas e webconferências voltadas à educação.