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Da coleta ao reaproveitamento: indústria de alimentos saudáveis preza por conduta sustentável em ciclo produtivo

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Parcerias com pequenas cooperativas, tratamento de água, reaproveitamento de insumos para alimentação animal e doação do excedente são algumas das iniciativas da Jasmine Alimentos em prol de uma produção funcional e consciente

Realidade indiscutível: a preocupação com a sustentabilidade e a – consideravelmente nova – expressão “eco ansiedade”, que revela a preocupação da sociedade pela utilização consciente dos recursos naturais do planeta, vieram para ficar. O Euromonitor International, empresa global que dita as tendências de consumo, listou os dez principais comportamentos dos consumidores em 2022 e, encabeçando as primeiras posições do ranking estão a preocupação dos consumidores em adquirir produtos com certificação de origem local, priorizando os pequenos produtores, bem como o ativismo ambiental visando à economia “net zero”. Em outras palavras, as empresas e organizações têm se transformado em agentes do clima e suas atividades devem alcançar a neutralidade de carbono. Para isso, setores da economia têm investido em iniciativas que validem esse conceito em seus negócios e instituições, e as indústrias alimentícias fazem parte deste movimento com a chamada Gastronomia Sustentável. 

De acordo com a gerente de P&D, Melissa Carpi, o conceito abrange o consumo de alimentos nutritivos e funcionais e os impactos causados pelo consumo alimentar, como o desperdício de comida, consumo consciente de ingredientes que não estejam em risco de extinção, coleta seletiva e reaproveitamento de alimentos. “A gastronomia sustentável é um conjunto amplo de práticas que promovem melhorias não só na qualidade de vida das pessoas, mas, também, trazem benefícios ao meio ambiente”, pontua. Esse movimento compreende toda a cadeia produtiva da indústria alimentícia: coleta consciente dos ingredientes respeitando a época e o meio ambiente, uso de energia, destinação correta de resíduos, diminuição de resíduos, coleta seletiva, reaproveitamento dos insumos, etc. 

Reduzir as perdas e o desperdício de alimentos é essencial, especialmente em um país onde a insegurança alimentar cresce cada vez mais. No último Índice de Desperdício de Alimentos 2021, promovido pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA),  17% do total de alimentos disponíveis aos consumidores foram descartados. Mundialmente, cerca de 14% dos alimentos se perdem entre a colheita e a venda. No caso de frutas e vegetais, o índice é ainda mais grave, ultrapassando 20%. O movimento de gastronomia sustentável é capaz de promover o desenvolvimento agrícola e a produção consciente de alimentos, além de fortalecer a conservação da biodiversidade e a segurança alimentar das comunidades. “No dia a dia, as pessoas podem promover essas ações ao apoiar a produção orgânica, escolher fornecedores locais e criar receitas que aproveitem os alimentos integralmente”, complementa a gerente da Jasmine Alimentos.

Iniciativas sustentáveis: de olho em toda a cadeia produtiva  

O Dia da Gastronomia Sustentável, celebrado em 18 de junho, busca promover e incentivar o consumo mais consciente em todo o mundo. “E comer bem de forma nutricionalmente saudável e equilibrada é só o começo”, explica a nutricionista e consultora da Jasmine Alimentos, Adriana Zanardo. Cabe lembrar que os alimentos não influenciam apenas a saúde das pessoas, mas também a terra, a água e os ecossistemas naturais. 

Ciente da sua responsabilidade social, a Jasmine observa o ecossistema em que está inserida, bem como os novos padrões de consumo e comportamento da sociedade, com atenção e procura por formas de melhorá-lo com iniciativas sustentáveis, percebidas pelas pessoas como parte da construção de um legado para o futuro. Dentre as principais ações, está a Estação de Tratamento de Efluentes gerados no processo produtivo. Desde 2016, a água da fábrica é tratada antes de ser devolvida ao meio ambiente, sem resíduos e descartes. 

Para o reaproveitamento de insumos que iriam para descarte, a Jasmine criou uma Central de Resíduos, a qual encaminha todos os produtos gerados no processo produtivo para uma empresa terceirizada que processa um mix e cria um produto destinado à produção de alimentação animal. “Fornecemos, em média, 16 toneladas de resíduos por mês para essa produção”, explica a gerente de qualidade da Jasmine, Sandra Serena. 

Alimentos em hold, termo utilizado pela indústria alimentícia que significa alimentos que estão dentro do prazo de validade, mas não podem mais ser comercializados, são doados para instituições sociais, evitando o desperdício. “Apenas em 2022, já direcionamos mais de 1.100 kg de alimentos”, cita a especialista de marketing da Jasmine, Indra Adimari. “Outro destaque interessante são nossos pães sem glútens. Os produtos são embalados preservando uma atmosfera protetora que prolonga o shelf-life, ou seja, a vida útil do alimento e evita o descarte”, complementa.

Ainda, a Jasmine renovou sua parceria com a eureciclo e, a partir de 2022, promove a destinação de 100% das embalagens com responsabilidade social, por meio de compensação ambiental. Entre as ações previstas está a logística reversa, com rastreamento, informação exata de resíduos que estão sendo reciclados e em quais cooperativas.

O cuidado e a atenção começam fora da fábrica: parceria com cooperativas agrícolas

Em uma iniciativa transformadora, a Jasmine Alimentos assinou em 2021 um acordo de cooperação com a Organização Internacional do Trabalho (OIT), Ministério Público do Trabalho (MPT) e Pacto Global (ODS) para aderir ao “Grupo de Trabalho da Cadeia Produtiva da Castanha-do-Pará 2030”, visando melhorar as condições de trabalho das pessoas que fazem o cultivo e a colheita do fruto, que é utilizado por muitas indústrias brasileiras. A iniciativa tem como propósito conscientizar empresas a adotarem ações de controle e orientação dos fornecedores para melhorar as condições de trabalho dos produtores.

Comprometida com a sustentabilidade ambiental e social, a empresa está adotando termos de due diligence com seus fornecedores. Ou seja, antes de fechar um contrato, a Jasmine faz uma análise detalhada do histórico e da reputação do fornecedor para determinar se a empresa está alinhada com os valores da campanha. Dentre as novas parcerias, a Jasmine adquire castanhas-do-pará orgânicas da “Sou Floresta em Pé”, que realiza extrativismo sustentável e consciente com indígenas e ribeirinhos locais. A cooperativa ainda financia um projeto de reflorestamento e recuperação ambiental, produzindo e plantando milhares de mudas na floresta Amazônica.

Ainda, o melado de cana orgânico da empresa paranaense vem da Cooperativa da Terra, e o milho orgânico é oriundo da Biorgânica, ambas cooperativas que baseiam suas práticas e seus métodos de agricultura orgânica, privilegiando o equilíbrio entre o uso de recursos naturais e a preservação do meio ambiente. 

Sobre a Jasmine Alimentos

A Jasmine Alimentos é uma empresa referência em alimentação saudável. Com produtos categorizados em orgânicos, zero açúcar, integrais e sem glúten, a marca visa atingir o público que busca alimentos saudáveis de verdade e qualidade de vida. A operação da Jasmine começou de forma artesanal há 30 anos, no Paraná. A Jasmine está consolidada em todo Brasil e ampliando sua atuação para a América Latina. Desde 2014, a marca pertence ao grupo francês Nutrition et Santé, detentor de outras marcas líderes no segmento saudável na Europa. Mais informações: www.jasminealimentos.com.   

Fila para automóveis segue longa, mas consumidor não quer esperar

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Crise de insumos ainda não está resolvida; estudo de mercado mostra que compradores não estão dispostos a esperar por veículos

Em 2021, Marian Trigueiros, 40 anos, decidiu trocar de carro. Até o início de 2020, ela tinha usado um Ford Ka 2012, vendido no início da pandemia. Depois de passar quase um ano e meio sem carro, estava disposta a investir, agora, em um Onix. Mas a longa fila de espera pelo modelo escolhido na cor desejada fez com que a jornalista desistisse da tão sonhada troca. Quando ela procurou a concessionária, em outubro de 2021, foi avisada de que o novo veículo só estaria disponível dali a quase três meses, entre dezembro e janeiro.

“Em outubro de 2021 não havia veículos disponíveis à pronta entrega, porque as montadoras estavam sem peças. E, se eu quisesse uma cor específica ou adicionais, teria que esperar por até quatro meses, o que era inviável. Como estava sem carro há 1,5 ano, não queria esperar mais”, detalha. Ela começou, então, uma nova jornada, à procura de um carro que chegasse rápido, fosse do modelo escolhido e cujo valor coubesse no orçamento. A princípio, definiu que compraria um HB20, mas o plano não saiu como esperado. “Para minha surpresa, o carro de entrada estava com valor muito acima do que havia pesquisado, por volta de R$ 75 mil. Eles tinham à pronta entrega, mas apenas nas cores branca e preta. Como não tinha conseguido o carro do meu plano A, decidi ouvir o que a concessionária tinha a dizer.”

A realidade de Marian não é diferente da de muitos consumidores brasileiros. Quase no fim do primeiro semestre de 2022, a indústria automotiva ainda não conseguiu retomar a produção de antes da pandemia – e os consumidores não querem mais esperar por seus veículos.

De acordo com um levantamento feito pela Tecnobank, empresa especializada em registros de contratos de financiamento de veículos, quanto maior a idade do comprador, menor a paciência para aguardar pelo carro escolhido. “O que encontramos na nossa pesquisa de mercado foi um cenário de impaciência, depois de mais de dois anos de pandemia. Muitas pessoas não estão dispostas a esperar por meses antes de conseguir colocar as mãos no carro novo. Ao mesmo tempo, o setor ainda não conseguiu solucionar problemas como a crise de insumos que atrasa a produção há quase dois anos”, afirma o diretor de Comunicação e Marketing da Tecnobank, Cristiano Caporici.

Os dados da pesquisa mostram que 63% dos consumidores topam esperar menos de um mês, após o pedido, até terem seu novo carro nas mãos. No outro extremo, apenas 2,2% deles aceitam esperar de dois a três meses. Não foi o caso de Marian, que abriu mão de comprar o carro que havia escolhido e decidiu ficar com um Creta 1.6, modelo que estava disponível à pronta entrega. “No primeiro momento, achei que não era para mim, por ser um carro mais alto e que consome mais. Mas a diferença de valor final para o carro 1.0 era bem baixa. Consegui uma taxa de juros baixa, o que resultou em uma parcela acessível, também”, relata. Mas, à pronta entrega, não havia a cor que ela queria. Para isso, seria necessária uma espera de três meses. “Depois de muita negociação, optei pela cor branca mesmo e ‘ganhei’ alguns adicionais que eram colocados na concessionária e, portanto, não exigiam espera. Em uma semana estava com o carro novo em mãos.”

Para o vice-presidente da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), Luís Antônio Sebben, o cenário atual é fruto dos desafios produtivos ocasionados pela pandemia de covid-19. Ele aponta três fatores primordiais para as dificuldades em retomar os níveis de produção de 2019. O primeiro deles é a falta de insumos como chips eletrônicos e outras peças fundamentais. “Imaginava-se que até meados de 2022 esse problema da cadeia de fornecimento estivesse solucionado, mas hoje está claro que ele deve se estender ainda por um bom período”, avalia.

Em segundo lugar está o preço das commodities a nível mundial. Vidros, peças de fuselagem, pneus e outros componentes subiram de valor em todo o mundo. Muitas vezes essa valorização ficou acima até mesmo da inflação, o que dificulta manter a produção nos níveis previstos pelo setor, uma vez que há pressão de custos e falta de produtos.

Por fim, o dinheiro também é uma questão que preocupa. “O preço do dinheiro influencia diretamente no custo dos estoques e, principalmente no financiamento do veículo para o consumidor final. A situação chegou a um ponto em que já não há apenas falta de oferta, mas também de demanda”, destaca. Ele lembra que os juros altos e o mercado sem muita demanda não apenas no Brasil, mas no mundo todo, dificultam uma retomada sólida. “No Brasil, a oferta está adequada à demanda, mas muitas lojas fecharam na pandemia, enquanto outras reduziram de tamanho e enxugaram o estoque. Ou seja, não existe mais tanto veículo à pronta entrega quanto antes da pandemia e não se sabe se um dia voltará a ter”, finaliza.

Sobre a Tecnobank

A Tecnobank é uma empresa brasileira de tecnologia para registros eletrônicos de contratos de financiamentos de veículos. Homologada pelos órgãos executivos de trânsito, a empresa fundada em 2007 tem sede em São Paulo (SP), mas atua em 12 estados brasileiros, com mais de 1.700 clientes ativos. A companhia possui programas rigorosos de Compliance, Segurança da Informação e Privacidade & Proteção de Dados. Outra prioridade da Tecnobank é o bem-estar, a saúde e a segurança de seus colaboradores, o que lhe rendeu três prêmios de melhor empresa para trabalhar, em 2020, e o segundo selo consecutivo, em 2021, do Great Place to Work (GPTW).

O metaverso já é realidade na Educação?

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Tecnologia imersiva e interativa permite aprender conteúdos na prática

Dentro do Coliseu, em plena Roma Antiga, estudantes podem ver de perto a multidão que se espalha pelas arquibancadas lotadas e interagir com as pessoas e objetos, enquanto acompanham os eventos do dia. A cena pode parecer estranha, mas é uma das possibilidades oferecidas pelo metaverso para os processos de ensino e aprendizagem de conteúdos, da Educação Infantil ao Ensino Superior.

Embora seja muito interessante, esse mundo quase mágico ainda está distante da realidade da maior parte dos estudantes no Brasil e no resto do mundo. Para Luciana Allan, doutora em Educação pela USP, com especialização em Tecnologias Digitais Aplicadas à Educação, ainda vai levar um tempo até que escolas, professores e estudantes possam contar com esses recursos. “Antes de pensarmos no metaverso, é preciso entender que ainda não temos tecnologias que permitam usufruir de todas as possibilidades que ele traz. Para isso, são necessários equipamentos sofisticados, o que não é uma realidade no Brasil”, detalha.

Atualmente, o uso de recursos tecnológicos já é feito em diversas áreas da Educação. Uma delas é a chamada gamificação, ou seja, o ensino por meio de jogos eletrônicos. A coordenadora de conteúdo digital do Sistema de Ensino Aprende Brasil, Giselle Corso, afirma que esse tipo de aplicação é fundamental para chamar a atenção das crianças e adolescentes. “Os jogos são uma linguagem com a qual os estudantes já estão acostumados. Então, se trata apenas de saber usá-la para atingir os objetivos pedagógicos daquele conteúdo específico”. O Sistema de Ensino Aprende Brasil, voltado à rede pública municipal de ensino, já tem dois jogos disponíveis gratuitamente para crianças de escolas públicas e particulares de todo o Brasil: o “Charadas do Corpo Humano” e o “Eu sou DJ”. Além disso, as crianças também têm acesso a conteúdos de realidade aumentada em diversos dos componentes curriculares.

No metaverso

Mas, afinal, o que é o metaverso? Luciana explica que se trata de “um ambiente imersivo em que as pessoas vestem um ‘avatar’, um personagem, e podem interagir com esse ambiente e com as atividades que estão acontecendo ali. Esse é um conceito muito comum no universo dos games e vem sendo trazido para a Educação”. Assim, seria possível inserir o aluno em cenas como a do Coliseu, por exemplo, ou até em uma sala de cirurgia, onde, junto a seus colegas, seria possível participar de uma operação. Esses são apenas alguns exemplos de como essa novidade poderia auxiliar no aprendizado.

“As possibilidades são muitas. É possível prover acesso à informação, permitir que as crianças tenham acesso a recursos diferenciados, criar trilhas personalizadas para cada momento, criar oportunidades de interação e colaboração”, destaca a especialista. No entanto, trata-se de uma nova forma de ensinar e trabalhar e, portanto, será necessário investir em um processo de formação dos professores para lidar com essa tecnologia e entender todas as possibilidades oferecidas por esses ambientes.

Enquanto isso não acontece e os equipamentos necessários não estão disponíveis para todos, uma boa opção é repensar os conteúdos trabalhados de modo a promover experiências práticas que ajudem os estudantes a absorver o que está sendo ensinado. Afinal, como lembra Luciana, não se trata apenas da tecnologia, mas de “entender o potencial dessas ferramentas e a contribuição de cada um desses recursos para os objetivos da aprendizagem”.

Luciana é a convidada do episódio 45 do podcast PodAprender, produzido pela Editora Aprende Brasil, cujo tema é “Os impactos do multiverso na Educação”. Todos os episódios do PodAprender estão disponíveis gratuitamente no site do Sistema de Ensino Aprende Brasil (sistemaaprendebrasil.com.br), nas plataformas Spotify, Deezer, Apple Podcasts, Google Podcasts e nos principais agregadores de podcasts disponíveis no Brasil. 

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Sobre o Aprende Brasil

O Sistema de Ensino Aprende Brasil oferece às redes municipais de Educação uma série de recursos, entre eles: avaliações, sistema de monitoramento, ambiente virtual de aprendizagem, assessoria pedagógica e formação continuada aos professores, além de material didático integrado e diferenciado, que contribuem para potencializar o aprendizado dos alunos da Educação Infantil aos anos finais do Ensino Fundamental. Saiba mais em http://sistemaaprendebrasil.com.br/.

Alunos de odontologia participam de ação em lar de idosos

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O Lar de Idosos Vida Plena recebeu, no último fim de semana, estudantes do curso de Odontologia da Universidade Positivo (UP) para uma ação social. O objetivo foi capacitar cuidadores e enfermeiros e orientá-los sobre a importância dos cuidados com a saúde bucal dos idosos para a qualidade de vida. 

Os assuntos abordados foram: perda dentária, doença periodontal, cárie dental, prótese dentária e lesões bucais. “Essas ações práticas buscam levar alunos para aprender e falar das causas, higienização, tratamentos, realização dos autoexames e, ainda, dar dicas de prevenção para esses idosos que dependem dos cuidadores”, explicou o professor do curso de graduação em Odontologia da Universidade Positivo Acir José Dirschnabel. 

No lar, observou-se que muitos idosos usam prótese dentária. “Durante o sono, não é recomendado utilizar a prótese; o ideal é deixá-la dentro de um copo com água, até mesmo para higienizá-la”, explicou a professora Milene Albini, que também participou da ação.

Para o aluno do sétimo período do curso, Roberto Hilgemberg, essas visitas são bem diferentes dos atendimentos realizados na universidade. “Na clínica os idosos procuram o local e, aqui, nós vamos ao encontro deles, já que não possuem mobilidade para ir até a universidade. Com isso, conseguimos detectar problemas que as cuidadoras, por exemplo, não conseguem identificar, e isso é muito gratificante. Foi o caso de uma senhora que estava com a prótese solta”, ressalta. 

A casa, que fica no bairro São Brás, recebeu cerca de 25 alunos que, além de examinar os internos, também distribuíram kits de Educação em Saúde Bucal. A instituição possui três lares na região, com 15 internos cada, todos morando nesses locaia há mais de 10 anos. Na semana anterior, cerca de 35 alunos fizeram uma ação semelhante com aproximadamente 90 idosos no Lar dos Idosos e Centro Dia Recanto do Tarumã, sob a orientação do professor João Zielak.

“Atividades como essas representam uma excelente oportunidade para os estudantes vivenciarem na prática a educação em saúde e prevenção bucal. Além de reforçarem a importância da atuação pautada em uma visão mais humanizada”, finaliza o professor Herbert Koch Filho, que também auxiliou a atividade.

Sobre a Universidade Positivo

A Universidade Positivo é referência em Ensino Superior entre as IES do Estado do Paraná e é uma marca de reconhecimento nacional. Com salas de aula modernas, laboratórios com tecnologia de ponta e mais de 400 mil metros quadrados de área verde no campus sede, a Universidade Positivo é reconhecida pela experiência educacional de mais de três décadas. A Instituição conta com três unidades em Curitiba (PR), uma em Londrina (PR), uma em Ponta Grossa (PR) e mais de 70 polos de EAD no Brasil. Atualmente, oferece mais de 60 cursos de graduação, centenas de programas de especialização e MBA, cinco programas de mestrado e doutorado, além de cursos de educação continuada, programas de extensão e parcerias internacionais para intercâmbios, cursos e visitas. Além disso, tem sete clínicas de atendimento gratuito à comunidade, que totalizam cerca de 3.500 metros quadrados. Em 2019, a Universidade Positivo foi classificada entre as 100 instituições mais bem colocadas no ranking mundial de sustentabilidade da UI GreenMetric. Desde março de 2020 integra o Grupo Cruzeiro do Sul Educacional. Mais informações em up.edu.br/

Alfabetização emocional é prioridade para pais e escolas no pós-pandemia

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Jogos, desafios em equipe e plataforma interativa para programar sua própria história são ferramentas educacionais para trabalhar a alfabetização emocional

Nunca se falou tanto de autoconhecimento e saúde emocional como nos últimos anos. A pandemia trouxe mudanças de comportamento e acendeu alerta sobre os sentimentos das pessoas. O que sentiu uma criança privada da convivência com os amigos? Na volta à “vida normal”, empresas e, principalmente, escolas retomam esse assunto de forma enfática, buscando contribuir com questões emocionais e desenvolvimento do ser humano como um todo, e desde bem pequenos, por meio da alfabetização emocional.

Estudiosos afirmam que, assim como a aprendizagem em outras áreas, as emoções também precisam ser desenvolvidas. De acordo com a coordenadora da Educação Infantil do Centro de Inovação Pedagógica (CIPP) do Colégio Positivo, Hannyni Mesquita, sem o desenvolvimento da inteligência emocional, muitas vezes, outras habilidades são comprometidas. “As questões socioemocionais impactam diretamente na forma como interagimos uns com os outros e conosco mesmo. Na ordem cognitiva, quando bem desenvolvida, o indivíduo tem o perfil para perseverar, construir e reelaborar o conhecimento e gerenciar situações cotidianas. Quantos casos de pessoas que sabem o conteúdo, mas na hora da prova “dá um branco”, ou, durante uma discussão diz “desculpe, não acredito que falei isso”, ou, ainda, brigas no trânsito iniciadas por situações simples?”, destaca.

Segundo Hannyni, são exemplos de atitudes do cotidiano nas quais as pessoas não tiveram inteligência emocional suficiente para lidar com a situação. A importância de desenvolver a inteligência emocional desde cedo foi logo identificada pelo casal Harry e Meghan Markle. Ao escolher a primeira escola para o pequeno Archie, de 3 anos, os pais priorizaram uma que ensina alfabetização emocional e gentileza, no Canadá.

No Brasil, a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) já incluiu o ensino das competências socioemocionais nas escolas, trabalhando a Alfabetização Emocional, que permite à criança a identificação das emoções, o autoconhecimento e a autorregulação e, consequentemente, o entendimento e gerenciamento de comportamentos, sentimentos e emoções. Para a coordenadora Pedagógica do Colégio Positivo – Jardim Ambiental, Bárbara Gobbo, as práticas relacionadas à alfabetização emocional corroboram com a ruptura da crença de que as crianças mais inteligentes são aquelas que apresentam melhor desempenho acadêmico, mostrando que, muitas vezes, as que sabem trabalhar colaborativamente, gerindo bem seus pontos fortes e fracos e socializando saberes de maneira assertiva, podem ter aprendizagens muito mais duradouras e significativas. “Nosso grande objetivo ao educar emoções é que os estudantes cresçam sabendo gerenciar todo conhecimento construído, aplicando-o em sua vida em sociedade, de maneira assertiva, empática, ética e colaborativa”, ressalta. 

Para contribuir com esse desenvolvimento, os educadores criaram o projeto “Criativamente”. “Além de jogos desplugados, atividades maker, propostas de trabalhos e criações em grupo que desenvolvem o pensamento criativo do aluno, o projeto conta com a utilização do recurso de um software. A plataforma é totalmente interativa e, por meio das propostas orientadas pelos professores, os alunos são convidados a programar suas próprias histórias, jogos e animações – e compartilhar criações com outros membros da comunidade on-line. Nesse projeto, jogos dramáticos oriundos do teatro também são fortes aliados para completar o desenvolvimento das habilidades”, afirma a coordenadora de Anos Iniciais do CIPP do Colégio Positivo, Domus Aurea.

Segundo ela, o papel da escola na alfabetização emocional das crianças não descarta a importância da atuação das famílias. “O envolvimento familiar é fundamental para ampliar as possibilidades de desenvolvimento emocional. É preciso ensinar e permitir que as crianças expressem emoções, iniciando com a identificação do que estão sentindo”, destaca. 

Hannyni explica que, em um primeiro momento, é o adulto quem ajuda a identificar e nomear essas emoções, isto é, se está triste, com medo, com raiva. “Isso permite que a criança crie uma autoconsciência. Porém, não adianta apenas identificar, é preciso permitir que a criança expresse sua emoção, seja verbalizando, dramatizando ou desenhando. E, por fim, é necessário que ela aprenda a controlar tudo isso. Sem o controle das emoções, temos um mundo violento, egoísta e destrutivo. Saber controlar o que sentimos nos possibilita desfrutarmos de maneira racional das nossas tomadas de decisões, e, aliadas à empatia, teremos mais respeito nas relações”, finaliza.

Sobre o Colégio Positivo

O Colégio Positivo compreende sete unidades na cidade de Curitiba, onde nasceu e desenvolveu o modelo de ensino levado a todo o país e ao exterior. O Colégio Positivo – Júnior, o Colégio Positivo – Jardim Ambiental, o Colégio Positivo – Ângelo Sampaio, o Colégio Positivo – Hauer, o Positivo International School, o Colégio Positivo – Água Verde e o Colégio Positivo – Boa Vista atendem alunos da Educação Infantil ao Ensino Médio, sempre combinando tecnologia aplicada à educação, material didático atualizado e professores qualificados, com o compromisso de formar cidadãos conscientes e solidários. Em 2016, o grupo chegou em Santa Catarina – onde hoje fica o Colégio Positivo – Joinville e o Colégio Positivo – Joinville Jr. Em 2017, foi incorporado ao grupo o Colégio Positivo – Santa Maria, em Londrina (PR). Em 2018, o Positivo chegou a Ponta Grossa (PR), onde hoje está o Colégio Positivo – Master. Em 2019, somaram-se ao Grupo duas unidades da escola Passo Certo, em Cascavel (PR), e o Colégio Semeador, em Foz do Iguaçu (PR). Em 2020, o Colégio Vila Olímpia, em Florianópolis (SC), passou a fazer parte do Grupo. Em 2021, com a aquisição da St. James’, em Londrina (PR), o Colégio Positivo passa a contar com 16 unidades de ensino, em sete cidades, no Sul do Brasil, que atendem, juntas, aproximadamente 16 mil alunos desde a Educação Infantil ao Ensino Médio.

TSE será intolerante com as fake news

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Francis Ricken*

Repercutiu com grande intensidade na imprensa a manifestação dos ministros do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes e Edson Fachin no maior congresso de Direito Eleitoral realizado no final da semana passada, em Curitiba. Os ministros que compõem o Tribunal Superior Eleitoral demonstraram a visão enfática da corte sobre a utilização de fake news no processo eleitoral de 2022, tese já manifestada com a condenação do deputado estadual Fernando Francischini, por disseminação de fake news na Eleição 2018. A fala dos ministros foi uma reafirmação sobre o tema às vésperas de um dos pleitos eleitorais mais acirrados dos últimos tempos.

O ministro Alexandre de Moraes, futuro presidente do TSE durante o pleito de 2022, foi enfático em afirmar que a Corte não será tolerante com a disseminação das fake news e com grupos que utilizam a internet para propagar notícias fraudulentas com objetivo de interferir no processo eleitoral. Ele afirmou que identifica nesses grupos, chamados por ele de “milícias digitais”, ações coordenadas que visam deslegitimar as instituições democráticas. Além disso, o ministro repetiu que as grandes plataformas de internet podem ser responsabilizadas por disseminação de notícias falsas, assim como já acontece com os veículos tradicionais de imprensa, e que isso poderá impactar nas decisões do TSE sobre abuso do poder econômico e político, que são causas para cassação de mandatos e inelegibilidade de candidatos por oito anos. A fala do ministro deixa clara qual será sua postura durante o processo eleitoral e o quanto ele identifica a utilização de fake news como um problema significativo na democracia brasileira.

O ministro Edson Fachin, atual presidente do TSE, tratou sobre o processo de votação e a segurança das urnas eletrônicas, dizendo que a democracia brasileira sofre ataques constantes, sem uma justificativa plausível que demonstre por meio de dados, fraudes nos processos eleitorais. Fachin disse que a desconfiança no processo de votação acaba sendo “solo fértil para o caos”, e que o papel da Justiça Eleitoral é combater a desconfiança com informação. Outro ponto que chamou a atenção na fala do ministro foi a afirmação de que a Justiça Eleitoral não tem receio de demonstrar seus dados e que o processo eleitoral já trabalha com foco na transparência, inclusive se dispondo a ser auditada e fiscalizada por qualquer órgão público, privado, internacional ou partido político que tenha interesse em fazê-la. A opinião do ministro tem uma ligação direta com as afirmações do presidente da República sobre pretensa contratação de empresa privada de auditoria para verificação do processo eleitoral, situação que, segundo Fachin, pode ser realizada pelo presidente sem qualquer receio por parte da Justiça Eleitoral.

A posição dos ministros sobre as Eleições 2022 me parece uma resposta coordenada e direta da Justiça Eleitoral para aqueles que se dizem não crentes na transparência das eleições no Brasil. O debate sobre a transparência e a lisura dos processos eleitorais, que no passado esses aspectos não chamavam muito a atenção da população em geral, hoje têm se tornado pontos importantes diante do ataque constante às instituições, e cabe à Justiça Eleitoral continuar atenta e capaz de responder de forma direta e enfática com o trabalho que desenvolve há décadas. A fala dos ministros colabora para dar ainda mais amparo ao processo eleitoral que se avizinha.

*Francis Ricken é advogado, mestre em Ciência Política e professor da Escola de Direito e Ciências Sociais da Universidade Positivo (UP).

Celular, atenção e filhos: tchau pai, tchau mãe

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Fabio Carneiro*

A tecnologia trouxe inúmeros avanços para a sociedade. O mundo ficou mais divertido, prático, informativo e muito mais veloz. Vivemos no século da velocidade – e essa revolução não poupou classe econômica, ideologia ou idade. 

Em um passado não muito distante, o aparelho celular era sinal de status – e muitos eram até rotulados como exibidos e prepotentes ao falar em público, mas essa realidade mudou, e hoje é impossível encontrar alguém que não faça parte desse mundo conectado. Esse formato de comunicação é utilizado em inúmeras funções, como relacionamentos, notícias, atualidades, trânsito, entretenimento, trabalho, reuniões, entre outras tantas utilidades que os smartphones nos trazem. Tudo está na palma da mão e o aparelho deixou de ser questão de luxo, virou necessidade, e entender os limites da sua utilização ainda é algo nebuloso. Estamos sendo testados, mas os resultados já estão aparecendo. O que seria mais importante do que ver aquele vídeo pelo WhatsApp, responder uma mensagem, atualizar-se nos perfis do Instagram, contemplar os nossos assuntos preferidos ou ainda mostrar na rede como estamos felizes e degustando determinada experiência?

Pois é, parece que esse novo “amigo” nos toma todas as atenções durante grande parte do dia. Executamos ações com o celular sem mesmo nos darmos conta do que estamos fazendo. Deixamos de falar com um filho para responder uma mensagem vinda pelo WhatsApp (“Espere filho, só um pouquinho”). Uma filha tentando expressar seus sentimentos enquanto os seus pais conversam olhando para o celular (“Vai falando filha, estou ouvindo”). Desligamos com o filho para atender outra pessoa ou uma ligação mais “importante” (“Filho, vou desligar porque estão me ligando aqui”).

Não nos damos conta o quanto entorpecidos estamos e, como um verdadeiro dependente, buscamos justificar o injustificável. Os celulares são “invasores” de urgência e a atenção aos filhos tem sido trocada pelo nosso interesse. Parece que a rede social não é tão social como o próprio nome sugere. Mas, qual é a mensagem que chega aos nossos filhos?

Em uma rápida análise, a leitura é: “Eu não sou importante, meus pais têm outras prioridades, não tenho apoio justamente nessa hora que eu tanto necessito”… Esse é um dos motivos que fazem crianças e adolescentes buscarem amigos, colegas, professores e até desconhecidos na internet para relatar os seus medos, anseios e dificuldades, de igual para igual. Mas para toda ação, existe uma reação. A resposta está aí, dentro de nossas casas, pois não é incomum encontrarmos pais reclamando que seus filhos não saem do celular, um reflexo de um espelho educacional aprendido dentro dos lares com os próprios pais. 

A situação se agrava quando muitos pais ausentes, repentinamente, decidem orientar seus filhos e exigir a atenção. Bom, o resultado é certo: “Agora não posso pai, só um pouquinho”… E assim os filhos se foram, se perderam, é tarde. Tchau pai, tchau mãe.

*Fabio Carneiro é professor no Curso Positivo.

Hamburgueria que é sucesso em Curitiba vira franquia para expandir para todo o Brasil

O aporte financeiro inicial em um negócio é sempre muito importante e não faltou essa consciência ao já empreendedor Wagner José Alexandre. Com cerca de R$ 60 mil, o executivo comprou bons equipamentos, investiu na fachada da hamburgueria, comprou mesas e cadeiras e pagou um pessoal para fazer a panfletagem. Mas um detalhe passou despercebido para a noite de estreia: ele não tinha mais caixa para o principal, os hambúrgueres e as bebidas. O jeito, já com tudo pronto, era recorrer ao crédito e pedir fiado na praça. Com a ajuda do padeiro, do dono do açougue e do fornecedor de bebidas, na base do “pago quando puder”, além dos amigos e familiares que ocuparam a cozinha, o caixa e deram uma força no atendimento ao público, Wagner inaugurou a Pimp Burger e, na primeira noite, faturou R$ 17 mil. 

A sacada excepcional de marketing que o fez conquistar este montante foi uma ação promocional de inauguração, com o valor do hambúrguer a R$ 5,00. A fila, naquele dia, deu volta ao redor do estabelecimento e foram ao todo comercializados 854 lanches. Com o valor arrecadado, Wagner pagou os fornecedores e conseguiu fazer caixa para continuar o negócio. Essa empreitada, que começou em Outubro de 2017, em Curitiba, consolidou-se no ano seguinte e, em 2019, conquistou um faturamento de R$ 3 milhões. Em 2020, com o revés da pandemia, as dívidas ressurgiram e mesmo com uma arrecadação acima de um milhão, o empresário resolveu pedir ajuda de uma consultoria para descobrir como se recuperar das sequelas deixadas por aquele ano. Em 2021, com mais de R$ 300 mil negativos, Wagner se reinventou.

Reformulou o cardápio, revisou todos os fornecedores, precificou corretamente os produtos e passou, mês a mês, a se reerguer. O esforço deu seus frutos e a Pimp Burger recuperou sua força em menos de um ano, a ponto de expandir a operação e sustentar a inauguração de uma segunda unidade em parceria com um sócio e amigo, Moacir Junior, em março de 2022. Agora, mais um ousado passo é dado: o lançamento da hamburgueria no franchising, com pretensão de chegar até o final do ano com 40 unidades, prioritariamente na região sul, onde a Pimp nasceu, e um faturamento de R$ 30 milhões. 

Uma vida de empreendedorismo

A Pimp Burger não é a primeira experiência de Wagner José Alexandre no mundo do empreendedorismo. Desde pequeno, o curitibano da periferia tinha vontade de ter um negócio próprio e mesmo com as dificuldades financeiras, nunca tirou a ideia da cabeça. Aos 15 anos, com um diploma de técnico na área de indústria, começou a trabalhar em lojas de carros e vestuários. Comunicador nato, passou de vendedor a gerente, duplicando o salário em 4 anos. 

Em 2010, aos 22 anos, juntou um pouco de dinheiro e abriu seu primeiro negócio: uma pequena loja de conserto de celular, que funcionou por apenas quatro meses. Persistente, algum tempo depois, em conjunto com um sócio, inaugurou outra loja, do mesmo segmento. Já era 2015 e, mesmo a empreitada fluindo, ainda não se sentia realizado. A grande guinada, que o alinhou aos propósitos de vida, aconteceu quando, ao visitar um amigo, teve a ideia de abrir um novo negócio -o terceiro- em que as pessoas pudessem se reunir e confraternizar. Naquele jantar, o anfitrião preparou hambúrgueres e, com o sucesso da noite, disse ao amigo, brincando, que juntos eles poderiam criar uma lanchonete. 

As reviravoltas da vida nem sempre são simples e fáceis de compreender, mas Wagner fez do limão, como se diz, uma limonada. Poucos dias após o jantar, ele sofreu um acidente e o carro que dirigia deu perda total. Ao invés de comprar um automóvel novo com o dinheiro do seguro, optou por ter como fim outro destino. Pegou os R$ 30 mil recebidos pela seguradora, vendeu sua parte na loja de celulares, convidou o amigo para uma sociedade e abriu, então, em 2015 uma hamburgueria no terreno onde o amigo morava. O negócio ia muito bem e o plano era crescer. 

Juntos, eles chegaram a alugar um novo espaço para abrir a segunda unidade, mas desencontros na hora da negociação fez a sociedade estremecer. Wagner resolveu, então, vender sua parte e seguir para um voo solo. Juntou o valor da rescisão da antiga sociedade, pegou um empréstimo com a namorada – hoje esposa-, aproveitou o ponto que já estava locado e, com R$ 60 mil, formatou a deu vida a Pimp Burger. O local tinha um grande salão, capaz de receber até 80 pessoas. Mesmo com as adversidades de uma hamburgueria que nasceu quase sem pão e carne, a Pimp Burger, que faturou R$ 17 mil na primeira noite, já provou para o que veio ao mundo: ser ponto de encontro com muito sabor, alegria e superação.

Imóveis econômicos passam a contar com áreas de lazer mais amplas, sacadas e aplicações sustentáveis

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Região Norte de Londrina (PR) vem recebendo investimentos constantes e novos empreendimentos do Programa Casa Verde Amarela

Um dos grandes desafios do Brasil ainda é diminuir o déficit habitacional. Por isso, o governo federal, por meio do Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR), realiza constantemente uma série de ações, como aumentar o valor do subsídio, diminuir a taxa de juros ou ampliar o teto do crédito para que mais pessoas consigam financiar imóveis pelo Programa Casa Verde Amarela (PCVA). O objetivo é facilitar a aquisição da casa própria e aumentar o número de moradias entregues. De acordo com o MDR, no primeiro quadrimestre deste ano, cerca de 100 mil unidades habitacionais foram contratadas por pessoas físicas. Com o aumento recente de subsídios, a meta é chegar a 400 mil até o fim do ano – 50 mil a mais que em 2021.

No que depender de Londrina, a meta será atingida, graças aos convênios estabelecidos com as construtoras. Nos últimos anos, todas as regiões da cidade têm crescido, porém, a Região Norte, nos arredores da Avenida Saul Elkind, é uma das localidades que mais continuam atraindo empreendimentos residenciais econômicos. Em breve, a região contará com a entrega do Real Park, um empreendimento da Yticon, construtora do Grupo A.Yoshii. A novidade contempla 12 torres, num total de 384 apartamentos cadastrados no Programa Casa Verde e Amarela (PCVA). No condomínio, localizado atrás do Terminal Urbano Vivi Xavier, os novos moradores terão acesso a uma ampla rede de serviços, como mercados, farmácias, bancos, escolas, hospitais e lojas de outros segmentos.

Um dos destaques desses apartamentos econômicos é a aplicação de soluções de tecnologia na construção civil que diminuem custos da obra e aumentam o valor agregado do imóvel. No Real Park, por exemplo, todos os apartamentos, que possuem 45 metros quadrados de área privativa, terão sacada. Além disso, as unidades estão sendo entregues com piso laminado nos quartos e salas, assim como janelas de alumínio com venezianas nos quartos, louças e metais nos banheiros, pontos de iluminação com acabamento, portas com borracha amortecedora, azulejo até o teto no box do banheiro e uma vaga de garagem.

O empreendimento conta, ainda, com área de lazer que possui piscinas adulto e infantil, quadra esportiva, salão de festas, churrasqueiras e playground. “Nossos empreendimentos econômicos são conhecidos por esses diferenciais de bem-estar e, também, pelo acabamento na construção, outro grande diferencial no segmento”, ressalta o gerente da unidade Londrina da Yticon, Bruno Catarino.

Segundo ele, os projetos atuais da construtora visam, cada vez mais, gerar experiências de viver bem e de conforto, além de promover praticidade no dia a dia e economia de gastos. “As pessoas estão mais exigentes quanto ao morar bem e, por isso, não abrem mão de quesitos como área de lazer e itens de economia compartilhada – um novo conceito de moradia que inclui espaços e itens para uso comum”, acrescenta. Esse conceito, muito conhecido em grandes capitais, promove a otimização dos espaços e economia considerável de gastos do condomínio. Outro atrativo é que os empreendimentos da construtora conveniados ao PCVA possuem entrada parcelada, Imposto de Transmissão de Bens Imóveis (ITBI) e registro grátis, além de garantia de entrega no prazo com o Patrimônio de Afetação.

Tecnologia na construção

Para que tudo isso fosse possível, foi preciso investir em tecnologia e sustentabilidade em todas as etapas. De acordo com o engenheiro responsável pela obra, Maurício Carneiro de Almeida, itens como parede de concreto e pintura elastomérica (que melhora a qualidade da pintura externa e tem maior durabilidade), além do uso de energia solar, estão entre as principais inovações da construtora nessa linha de produto.

Aliás, a preocupação com o meio ambiente é algo cada vez mais presente nos projetos do PCVA. “Também instalamos um sistema de reaproveitamento e reuso de água de chuva, que, após filtrada, é utilizada nas torneiras para lavar calçadas e regar as plantas do jardim. Isso reduz o consumo, a quantidade de água de chuva que vai para as galerias e contribui para o meio ambiente, com menor uso de água tratada. Sem contar a economia financeira gerada”, detalha o engenheiro.

Ele destaca, também, o uso de esquadrias com quatro folhas, que melhoram a acústica e a iluminação, as borrachas anti-impacto nas portas, a pintura dos telhados para melhorar o conforto térmico dos apartamentos localizados no último andar, o uso de piso emborrachado no playground, o botão de segurança que desativa a bomba da piscina em caso de acidente, a trava mecânica no portão de entrada da piscina (evitando que crianças entrem sozinhas na área) e o quadro sinóptico para automação da iluminação externa, que é totalmente equipada com lâmpadas de LED, mais econômicas. “Todos esses itens aumentam o valor agregado do imóvel, pois são elementos que reforçam a qualidade, o conforto e a segurança de todo o condomínio”, finaliza Almeida.

Sobre a Yticon Construção e Incorporação

A Yticon é uma construtora e incorporadora que atua há mais de doze anos nas cidades de Londrina, Maringá e Cambé, no Paraná, e Presidente Prudente, em São Paulo. A empresa do Grupo A.Yoshii desenvolve empreendimentos econômicos, localizados em regiões de potencial valorização, especialmente para quem quer conquistar o primeiro imóvel. A Yticon já construiu mais de 5 mil unidades, todas entregues rigorosamente no prazo, somando mais de 500 mil metros quadrados de área construída. Mais informações: www.yticon.com.br.

Sobre o Grupo A.Yoshii

Fundado há mais de 55 anos, o Grupo A.Yoshii já construiu mais de 2 milhões de metros quadrados do Sul ao Nordeste do Brasil, entre obras industriais, edifícios corporativos e residenciais, escolas, universidades, teatros e centros esportivos. É composto pela A.Yoshii Engenharia, com sólida atuação em construções de edifícios residenciais e comerciais de alto padrão em Londrina, Maringá, Curitiba e Campinas; pela Yticon Construção e Incorporação, que realiza empreendimentos econômicos, localizados em regiões de potencial valorização em municípios do Paraná; e pelo Instituto A.Yoshii, voltado para a inserção social e a democratização cultural. Além disso, atua em Obras Corporativas, atendendo grandes corporações em suas plantas industriais, nos mais variados segmentos da economia, como papel e celulose, alimentício, químico, agronegócio, energia, assim como usinas sucroalcooleiras, centros logísticos, plantas automobilísticas, entre outros. Mais informações: www.ayoshii.com.br.

Aveias além do café da manhã: confira seis receitas práticas e surpreendentes com o grão ancestral

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Pratos salgados, doces e acompanhamentos nutritivos para um dia a dia mais saudável

Considerada um dos cereais mais nutritivos e funcionais, a aveia é rica em carboidratos, ácidos graxos e micronutrientes, como: vitaminas do complexo B, cobre, ferro, magnésio, manganês, selênio, zinco e demais compostos bioativos que têm sido associados a respostas anti-inflamatórias, antioxidantes e imunogênicas. A porção recomendada do grão é de 30 gramas por dia, ou seja, aproximadamente três colheres de sopa garantem os benefícios do cereal. 

“A ingestão adequada auxilia no fortalecimento da imunidade por meio de reações contra infecções e no gerenciamento de danos inflamatórios, contribuindo para resolução de patologias”, complementa a nutricionista e consultora da Jasmine Alimentos, Adriana Zanardo.

Muito além do café da manhã e aplicações mais comuns como iogurtes, shakes e frutas, a aveia em seus variados formatos é extremamente versátil e compõe diversas receitas doces e salgadas. “O cereal é um ótimo substituto para a farinha, deixando os preparos mais saudáveis, nutritivos e igualmente saborosos. As novas aveias da Jasmine possuem flocos mais inteiros e são facilmente incluídas em diversas receitas. Inclusive, as embalagens trazem sugestões de receitas e aplicações práticas de consumo para cada tipo do produto”, explica a analista de marketing da Jasmine Alimentos, Indra Adimari. 

Por ser um dos cereais mais saudáveis, fonte de várias vitaminas, minerais, fibras e antioxidantes essenciais para uma vida saudável, a aveia é considerada um superalimento. Confira seis receitas rápidas e criativas com o grão e aproveite os benefícios! 

Overnight oats com aveia, linhaça dourada e creme de frutas amarelas

Ingredientes:

  • 1 xícara de leite de coco ou leite de sua preferência
  • 4 colheres (sopa) de aveia em flocos finos
  • 2 colheres (sopa) de sementes de chia
  • 1 colher (café) de baunilha
  • 1 colher (sopa) de açúcar mascavo ou agave ou adoçante de sua preferência

Para o creme de frutas amarelas:

  • 1 xícara de manga madura
  • 1 maracujá
  • 1 banana bem madura

Sugestões de toppings: kiwi ou banana em rodelas + goji berries ou cranberries 

Modo de preparo:

  1. Misture o leite de coco, a aveia, a chia, a baunilha e o açúcar.  
  2. Disponha em um recipiente de vidro com tampa ou potinhos individuais e leve para geladeira de um dia para o outro ou por pelo menos 4 horas.
  3. Bata no liquidificador a banana, o maracujá e a manga até obter um creme homogêneo. 
  4. Cubra o overnight com uma porção de creme de frutas e os toppings que desejar e sirva em seguida.

Pãozinho de aveia

Ingredientes:

  • 4 ovos
  • 5 colheres (sopa) de farinha de aveia
  • 2 colheres de aveia em flocos
  • 1 colher (sopa) de psyllium
  • 1 colher (sopa) de azeite
  • 1 colher (café) de sal
  • Tomilho a gosto
  • 1 colher (sobremesa) de fermento em pó

Modo de preparo: 

  1. Bata os ovos e as farinhas com um fouet
  2. Adicione os demais ingredientes. Deixe o fermento por último, misture delicadamente.  
  3. Leve à forma inglesa, untada com azeite e farinha de aveia ou em forminhas de cupcake. Se desejar, polvilhe aveia em flocos por cima.
  4. Leve para assar em forno preaquecido a 180 °C por cerca de 25 minutos ou até ficar dourado e assado.

Falafel com aveia em flocos

Ingredientes:

  • 500 g de grão-de-bico (demolhado por 12 horas com ½ limão espremido)
  • 1 cebola picada
  • 2 dentes de alho picados
  • ¼ xícara de aveia em flocos
  • 2 colheres (sopa) de azeite de oliva extravirgem
  • 2 colheres (sopa) de gergelim branco
  • Sal, cúrcuma e pimenta-do- reino a gosto
  • ½ colher (café) páprica doce
  • ½ colher (café) de cominho
  • Salsinha bem picada a gosto

Modo de preparo:

  1. Depois de descartar a água e lavar os grãos, processe o grão-de-bico até virar uma pasta. Reserve num bowl.
  2. Processe a cebola, o alho, o sal, o azeite, a salsinha e os demais temperos até obter uma pastinha grossa. Adicione ao bowl com o grão-de-bico já triturado.
  3. Misture o gergelim e a aveia em flocos. 
  4. Faça bolinhas de tamanhos de sua preferência e leve ao forno preaquecido a 180 ºC até ficarem levemente douradas.

Farofa de aveia em flocos e mix de farinhas com banana-da-terra

Ingredientes:

  • 2 bananas-da-terra
  • ½ xícara de aveia em flocos
  • ½ xícara de farinha de mandioca torrada
  • ½ xícara de amaranto em flocos
  • ½ xícara de mix de sementes: linhaça, gergelim e chia
  • Manteiga ghee ou azeite de oliva
  • Salsinha picada a gosto
  • 1 cebola roxa em tiras finas
  • 2 dentes de alho picados
  • Sal e pimenta a gosto

Modo de preparo:

  1. Descasque e corte as bananas, e grelhe-as na frigideira com ghee.
  2. Refogue a cebola roxa e o alho. Reserve.
  3. Adicione as farinhas com um fio de azeite, as sementes e refogue até começar a dourar.
  4. Acerte o sal e a pimenta, e misture bem.
  5. Finalize com salsinha.

Brownie com farinha de aveia

Ingredientes:

  • 3 ovos
  • 80 g de açúcar de coco ou mascavo
  • 80 g de xilitol
  • 100 g de óleo de coco
  • 150 g de chocolate 70% cacau picado
  • 80 g de farelo de aveia
  • Nozes a gosto

Modo de preparo: 

  1. Derreta o chocolate com óleo de coco em banho-maria.
  2. Bata bem os ovos e o açúcar com a ajuda de um fouet
  3. Por último, incorpore o farelo. Coloque a massa em uma forma untada de 23 cm. 
  4. Leve ao forno preaquecido a 180 °C, por cerca de 15 minutos. 

Quibe de aveia, abobora e cogumelos

Ingredientes:

  • 1 xícara de quinoa branca em grãos cozida
  • ½  xícara de aveia em grãos
  • 1 xícara de purê de abóbora (preferencialmente assada para não absorver água durante o cozimento)
  • 200 g de cogumelos de sua preferência picados (shimeji, portobello, paris)
    2 colheres (sopa) de nozes picadas
  • 1 cebola pequena em cubos pequenos
  • 2 dentes de alho picados
  • Hortelã, salsinha e cebolinha picadas a gosto
    Sal e pimenta do reino a gosto;
  • 2 colheres (sopa) de azeite de oliva
  • ½ colher (café) de pimenta síria

Modo de preparo:

  1. Num bowl, adicione todos os ingredientes e misture bem. Tempere com sal, azeite, pimentas e ervas frescas. Acerte o tempero.
  2. Unte com azeite um refratário com capacidade para 1,3 litros. Transfira para ele a mistura e compacte apertando com as costas de uma colher. Faça ranhuras diagonais e regue com azeite. 
  3. Leve ao forno preaquecido a 180° por cerca de 35 minutos ou até ficar dourado.

Sobre a Jasmine Alimentos

A Jasmine Alimentos é uma empresa referência em alimentação saudável. Com produtos categorizados em orgânicos, zero açúcar, integrais e sem glúten, a marca visa atingir o público que busca alimentos verdadeiramente saudáveis, práticos e saborosos. A operação da Jasmine começou de forma artesanal há 30 anos, no Paraná. A Jasmine está consolidada em todo Brasil e ampliando sua atuação para a América Latina. Desde 2014, a marca pertence ao grupo francês Nutrition et Santé, detentor de outras marcas líderes no segmento saudável na Europa. Mais informações: www.jasminealimentos.com.