Home Blog Page 308

A filosofia da reeleição

0

Daniel Medeiros*

A filosofia vem se desdobrando, ao longo dos séculos, com a seguinte questão: somos capazes de conhecer as coisas que acontecem exatamente como elas acontecem? Não cabe aqui descrever os diversos ângulos desse debate, mas destacar que, ao fim e ao cabo, persistimos na dúvida: o que sabemos das coisas é o que somos capazes de perceber, mas não é, necessariamente, o que as coisas podem, de fato, ser. 

Quem tem um cão em casa entende um pouco do que quero dizer. Os bichinhos ouvem e cheiram coisas que parecem não existir para nós. Mas elas estão lá. O que mais poderá existir sem que sejamos capazes de enxergar ou ouvir? E do que somos capazes de enxergar e ouvir, o que corresponde ao que de fato há e existe?

George Berkeley, um bispo irlandês que viveu no século XVIII, defendia a ideia de que, além do espírito humano, tudo o mais é apenas uma suposição. Estamos presos às nossas percepções sem que, em momento algum, possamos efetivamente afirmar o que existe além. O que faz com que a ficção da trilogia Matrix encontre seu suporte filosófico. E tudo se torne mais confuso para todos os que resolvem pensar sobre isso.

Com as redes sociais e a integração do mundo em torno de informes dos fatos que se propagam em segundos, qualquer coisa que chamamos de “real” pode ser uma miragem ou uma invenção. Cada vez mais identificamos menos as possíveis diferenças entre uma coisa e outra. A tecnologia impede-nos de reparar a diferença entre o que costumávamos distinguir como falso ou como verdadeiro. O que resta é nossa capacidade de avaliação, dos filtros que criamos para auxiliarmo-nos na decifração da miríade de informações que chegam a nós todos os dias. Em última instância, como afirma Berkeley, nossas inferências são a única chave para tentar ultrapassar aquilo que os sentidos nos informam imediatamente e, a partir delas, conseguir construir uma convicção capaz de nos orientar e definir nossas ações em relação às percepções das coisas que advém dos fatos do mundo real. 

Um exemplo: ultimamente, o presidente da República vem repetindo que as urnas eletrônicas não são confiáveis e que os ministros do  Tribunal Superior Eleitoral não são imparciais. A estratégia adotada pelo presidente – que é candidato à reeleição – fundamenta-se nesse imbroglio filosófico:   aquilo que eu não posso afirmar com segurança, também não tenho como negar com segurança. Assim, qualquer frase que seja lançada no mundo virtual vai se debater em nossas instâncias de percepção e inferência sem que, em última análise, possam ser categoricamente afirmadas ou negadas. E essa dúvida simples que persiste entre o fato e a percepção do fato encontrou agora sua morada política. E seu mestre condutor.

Chegaremos ao pleito desse ano com uma perspectiva sombria: ninguém poderá afirmar o que de fato aconteceu em termos de manifestação da vontade dos eleitores. Se o candidato da oposição vencer no primeiro turno, isso poderá ter sido um resultado combinado entre fraude das urnas e conivência dos ministros do TSE; se a eleição for para o segundo turno, a tese de fraude se fortalece e é possível que nem mesmo a votação ocorra, visto que não é necessária, em face das diversas “provas” de sua parcialidade. Caso ocorra, e o candidato da oposição ganhe em segundo turno, repete-se o argumento e abre-se a via da intervenção em defesa da “verdade das urnas”, que poderia ser a mentira das urnas, mas, nessa altura dos acontecimentos, ninguém mais saberia o que estaria vendo e ouvindo, e a percepção dos fatos dependeria da força da transmissão das versões em relação a eles. 

Aí reside o outro braço da estratégia do atual presidente: afirmar o direito de expressar-se sem limites, como se a liberdade consistisse em poder dizer qualquer coisa, sem consequência ou responsabilização. Nos últimos dias, o ministro do STF indicado pelo presidente, cancelou a cassação de um deputado que havia afirmado que as urnas eletrônicas tinham sido fraudadas, numa clara defesa de que mentir não é motivo para punição, mesmo que essa mentira implique por em risco a lisura de todo um processo de composição da representação política dos poderes da Nação.

Fecha-se assim a estratégia que solapa a Política da forma que conhecemos contemporaneamente. Tudo pode ser mentira desde que eu diga que é. Se eu repetir esse processo diária e intensamente, a percepção é afetada de tal forma que gera dúvida sobre a verdade que ela nega. E a verdade balança. Aquilo sobre o qual não há nenhum indício concreto de fraude – caso do funcionamento das urnas – passa a ser questionado, com base na alegação propalada pelo presidente e hiper dimensionada pelas redes sociais. O mesmo em relação à postura dos ministros responsáveis pela condução do processo eleitoral e que, agora, parecem não ter mais condições “morais” de afirmar nenhum resultado, pois estariam a serviço das forças contrárias. Como disse Berkeley: pois o que são os objetos senão as coisas que percebemos pelos sentidos, e o que nós percebemos pelos sentidos além de nossas próprias ideias e sensações? 

Estamos perdidos.

*Daniel Medeiros é doutor em Educação Histórica e professor no Curso Positivo.daniemedeiros.articulista@gmail.com@profdanielmedeiros

Humorista Rafael Aragão se apresenta em Curitiba

0

O comediante Rafael Aragão apresenta o show solo “Vida de Peão” hoje, a partir das 19h, no palco do Mercado Sal. Aragão é muito espontâneo e viralizou nas redes sociais falando sobre a “vida de peão” no chão de fábrica, onde trabalhou por 17 de seus 36 anos.

O artista já foi operador de máquinas, trabalhou com corte elétrico, em madeireira e cervejaria. “Em um certo momento eu larguei tudo e vim para a comédia, sempre gostei de imitar os outros, imitava chefe, gerente, não sei se é um dom ou uma maldição”, brinca.

Hoje com 113 mil seguidores no Instagram, Rafael é sucesso e viaja com seu show por todo o Brasil. “A verdade é que você pode sair da fábrica, mas a fábrica nunca sai de você. Esse é o meu show e o público adora trocar ideia comigo. Espero que todos gostem de assistir”.

Fica o convite para a apresentação do humorista no Mercado Sal, nesta quinta-feira, 09.06, a partir das 19h. O couvert é de R$20 e o local tem estacionamento com capacidade para 200 veículos.

Serviço:
Quinta Stand UP – Rafael Aragão
Data: 09.06
Horário: 19h
Local: Mercado Sal
Endereço: Rua Itacolomi, 1515 – Portão
Couvert: R$20

Com instalações mais modernas, Aintec da UEL fortalece mérito e relevância nos setores de inovação e tecnologia do Paraná

0

Obras de melhorias foram executadas pela construtora A.Yoshii, em doação à universidade

Referência no ecossistema de inovação de Londrina e região, a Agência de Inovação Tecnológica (Aintec) da Universidade Estadual de Londrina (UEL) acaba de ser revitalizada em uma iniciativa da construtora A.Yoshii. 

As obras de melhoria foram realizadas pelo Grupo A.Yoshii, que também doou a estrutura física à universidade no ano 2000. “A UEL compõe a história de Londrina, da região e do País, exercendo um papel fundamental no desenvolvimento de toda a sociedade nas áreas de ensino, pesquisa e extensão. Estamos muito felizes em poder contar um pouco dessa história que começou duas décadas atrás. A Universidade merece todo o respeito e reconhecimento”, destaca Atsushi Yoshii.  

Essa é a primeira reforma do prédio desde a inauguração, há 20 anos. “Com instalações mais modernas e atualizadas, poderemos atender melhor às demandas e nos fortalecer como espaço de inovação e tecnologia no estado do Paraná”, afirma o diretor da Aintec, Edson Miura. 

Nos últimos quatro anos, a UEL apareceu sete vezes no ranking dos maiores depositantes do Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI). A universidade somou 118 pedidos de Propriedade Intelectual, entre as modalidades Programas de Computador e Patentes de Invenção (PI), que são relativas a novas tecnologias.

O engenheiro da construtora e responsável pela obra, Paulo Sousa, explica que o espaço foi reformado por inteiro, com nova pintura, substituição de materiais, revisão de toda a cobertura, construção de uma nova área de depósito e revitalização da fachada. 

“A Aintec é um ambiente de criação e, para que ideias possam se materializar, se faz neccessário um local que proporcione conforto e infraestrutura. Assim, estudantes e pesquisadores têm tempo de focar na solução de problemas e desenvolvimento de soluções inéditas. O local necessitava de mínima infraestrutura profissional e organizada”, comenta. 

Segundo Miura, a Aintec é considerada a Agência de Inovação mais completa das IEEs (Instituições Estaduais de Ensino Superior) públicas do Paraná. “É uma das principais incubadoras de empresas do estado. Hoje, temos 12 empresas nas áreas de Agro, Nanotecnologia, Microbiologia, Logística Reversa e Tecnologia de Processos. Recebemos esse apoio da família Yoshii como reconhecimento desse importante trabalho. É uma honra e um privilégio para a UEL”, diz. 

As obras de revitalização tiveram início em março deste ano e serão entregues antes do prazo previsto. Todos os recursos são da A.Yoshii, com exceção da substituição de lâmpadas e dos aparelhos de ar condicionado, que foram custeados pela Agência de Inovação. 

Grupo A.Yoshii

Fundado em 1965, o Grupo A.Yoshii já construiu mais de 2 milhões de m² do Sul ao Nordeste do Brasil, entre obras industriais, edifícios corporativos e residenciais, escolas, universidades, teatros e centros esportivos. É composto pela A.Yoshii Engenharia, com sólida atuação em construções de edifícios residenciais e comerciais de alto padrão em Londrina, Maringá, Curitiba e Campinas; pela Yticon Construção e Incorporação, que realiza empreendimentos econômicos, localizados em regiões de potencial valorização em municípios do Paraná e interior de São Paulo; pelo Instituto A.Yoshii, voltado para a inserção social e a democratização cultural; e atua em Obras Corporativas, atendendo a grandes corporações em suas plantas industriais, nos mais variados segmentos da economia, como papel e celulose, alimentício, químico, agronegócio, energia, assim como usinas sucroalcooleiras, centros logísticos, plantas automobilísticas, entre outros. Mais informações: www.ayoshii.com.br.

Entre o fake e a segurança das eleições

0

Francis Ricken*

Em certa medida, sempre tivemos dúvidas sobre os processos eleitorais, seja pelo sistema de eleição, pela contabilização de votos ou pela utilização de mecanismos digitais para a realização das eleições. Essas dúvidas são normais para qualquer cidadão que se interessa razoavelmente pela política. Entretanto, nos últimos anos, temos convivido quase que diariamente com ataques constantes ao sistema eleitoral, arquitetados ou realizados pelo presidente da República, algo que soa estranho. O mesmo político que foi eleito pelo sistema de votação eletrônica para cargos eletivos de forma recorrente, considera que esse sistema é falho e fraudulento, e coloca em xeque tudo que a Justiça Eleitoral realiza em termos de eleições. Confesso que é difícil concorrer com as inverdades constantes manifestadas pelo presidente que, quando desmentido pela Justiça Eleitoral, inventa fato novo e inverídico para que as instituições tenham que trabalhar em prol da construção da verdade, caso que ficou bem claro nas últimas semanas. Sendo assim, a única forma de evitar que entremos em uma espiral de insanidade gerada pelo chefe do Poder Executivo é trabalhar com a realidade e torcer para que tenhamos discernimento entre viver em um mundo de fantasias ou lidar com fatos reais.

O Brasil tem na Justiça Eleitoral um órgão específico do Poder Judiciário para a realização dos processos eleitorais, o que evita que existam interferências políticas e de membros do Poder Executivo ou Legislativo dentro das escolhas da população. Esse mecanismo de separação de órgãos para a realização da eleição torna o processo muito mais transparente e faz com que a classe política se afaste do processo de organização, administração e contabilização de votos, fazendo com que a população se preocupe tão somente com o debate eleitoral e a escolha de candidatos. Além disso, a Justiça Eleitoral tem amparo de outras instituições na realização dos processos eleitorais, como: Ministério Público, Polícia Federal, Procuradoria Geral da República, Tribunal de Contas da União, e outros interessados, tornando o processo vigiado por olhos atentos para qualquer tipo de irregularidade. Pensar que o processo eleitoral é viciado e tem o objetivo de beneficiar esse ou aquele candidato é considerar que todas essas instituições estão organizadas para fraudar o processo, o que me parece improvável. Temos que lembrar que o processo de eleição de um candidato, principalmente de um presidente da República, acontece em todo território nacional ao mesmo tempo e com autoridades atentas das forças de segurança, dos Tribunais Regionais Eleitoral e de outras instituições que têm o dever de observar e coibir qualquer irregularidade.

Quanto ao processo de contabilização de votos realizado pela Justiça Eleitoral, por meio das urnas eletrônicas, devemos lembrar que o sistema de informatização é uma realidade há alguns anos, tendo em vista que a primeira experiência ocorreu em 1996 e, paulatinamente foi implementada em todo território nacional. No decorrer de todo esse tempo, a Justiça Eleitoral avançou na utilização de novas tecnologias nacionais para tornar o processo de contabilização mais confiável, com a criação de mecanismos alheios à interferência humana como é o caso do cadastro eleitoral informatizado nos TREs, da biometria em urnas eletrônicas, do e-Título, da conferência em tempo real dos boletins de urna, e do Teste Público de Segurança (TPS) realizado antes das eleições. Todos esses mecanismos tornam o processo de votação transparente e aparentemente mais confiável do que uma teoria da conspiração criada por mentes criativas e fomentada por redes sociais.   

A urna eletrônica em si é um dispositivo que busca a integralidade dos votos, evitando as fraudes, já que possui mais de trinta camadas de segurança encadeadas. Esse dispositivo digital é muito semelhante ao utilizado por empresas especializadas em segurança cibernética e instituições bancárias. Para complementar a segurança eletrônica da urna, todos os procedimentos realizados pela Justiça Eleitoral para o preparo e entrega dos dispositivos eletrônicos podem ser acompanhados pelos envolvidos nas eleições como partidos políticos, candidatos, representantes legais e órgãos de Estado nacionais e internacionais, que é realizada na Cerimônia de Assinatura Digital e Lacração dos Sistemas, afinal, a Justiça Eleitoral não tem muito a temer.

O que deve ficar bem claro ao eleitor é que temos um sistema de organização e realização das eleições com alto nível de segurança, assim como a Justiça Eleitoral tem um índice de confiabilidade comprovado por inúmeros processos eleitorais realizados. Manter a crítica ao processo para que ele possa se tornar cada vez mais efetivo é necessário, mas desconsiderar os fatos e criar uma narrativa para deslegitimar um processo eleitoral que tem em torno de 149 milhões de eleitores aptos a votar, é colocar em risco a democracia brasileira.

*Francis Ricken é advogado, mestre em Ciência Política e professor da Escola de Direito e Ciências Sociais da Universidade Positivo (UP).

A Justiça Eleitoral é confiável?

0

Francis Ricken*

As polêmicas levantadas pelo presidente da República e seus correlegionários sobre o processo eleitoral têm sido constantes, e acabam por criar em uma parcela da população um clima de incerteza sobre a confiabilidade das eleições e das instituições envolvidas. Ao mesmo tempo, essas polêmicas possibilitam que debates acerca do processo eleitoral se torne uma constante, colocando luz sobre o processo e forçando as instituições a se movimentarem em prol de uma transparência cada vez maior. De qualquer maneira, será que existem indícios factuais para gerar desconfiança nas eleições de 2022? Para responder essas e outras questões, vamos falar um pouco sobre a estrutura e capacidade da Justiça Eleitoral.

A implementação do processo de eleição eletrônica no Brasil aconteceu pela primeira vez na eleição municipal de 1996, quando 57 cidades brasileiras utilizaram esse sistema de votação. Inicialmente, a utilização das urnas eletrônicas buscava estabelecer um procedimento mais rápido, econômico e confiável para a contabilização de votos, que era realizado até aquele momento, por meio de voto impresso e contagem manual. Assim como na vida cotidiana a tecnologia nos auxilia em tarefas diárias, as urnas eletrônicas surgiram para deixar o processo de contabilização eleitoral de forma mais automatizada, no qual a interferência humana fosse a menor constante possível.

O processo de padronização criado pelo Tribunal Superior Eleitoral, e implementado pelos Tribunais Regionais Eleitorais de cada Estado, estabeleceu um parâmetro mais confiável para o funcionamento das eleições, afinal, estamos falando de um órgão de Estado utilizado tão somente para a realização de processos eleitorais e que está diretamente ligado ao Poder Judiciário, tomando atitudes necessárias para que o eleitor se preocupe tão somente com o debate político e a escolha de seus candidatos. Além disso, a Justiça Eleitoral toma suas atitudes auxiliada por uma infinidade de órgãos estatais de fiscalização, controle e auditoria que possibilitam uma maior confiabilidade do processo eleitoral, como: Ministério Público Eleitoral, Polícia Federal, Tribunal de Contas da União, Procuradoria Geral da República, entre outros. Considerar que todos esses órgãos tenham interesses e trabalhem em prol de uma fraude generalizada em favor de um candidato ou grupo político é desconfiar da própria realidade que nos cerca, é desconfiar do Estado e de suas instituições. Aliás, a criação de uma Justiça especializada para organizar e fazer o processo eleitoral tem o intuito de afastar a possibilidade de interferência política na realização, contabilização e proclamação do resultado eleitoral.

O avanço do processo de contabilização eletrônica por todo o território nacional colocou a Justiça Eleitoral em um desafio constante, tendo que criar mecanismos cada vez mais modernos e confiáveis para as urnas, como foi o caso do cadastro eleitoral informatizado nos TREs, da biometria em urnas eletrônicas e do e-Título. Todas essas tecnologias nacionais foram criadas com base em problemas reais enfrentados pela Justiça Eleitoral em várias eleições realizadas, o que deu ao Tribunal uma expertise que poucos órgãos do Estado têm. 

A Justiça Eleitoral é confiável e tem avançado desde 1996 em prol de uma transparência do processo de contabilização dos votos, fazendo um movimento de demonstrar sua necessidade e efetividade, inclusive diante de ataques constantes do próprio presidente da República, que foi eleito pelo mesmo processo que ele diz ser fraudulento. Manter a crítica ao processo, para que ele possa se tornar cada vez mais efetivo é necessário, mas desconsiderar os fatos e criar uma narrativa em prol de seus próprios interesses com objetivo de deslegitimar um processo eleitoral que tem em torno de 149 milhões de eleitores aptos a votar, é colocar em risco a democracia brasileira e isso não podemos permitir.

*Francis Ricken é advogado, mestre em Ciência Política e professor da Escola de Direito e Ciências Sociais da Universidade Positivo (UP).