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Empreendimentos inteligentes: pandemia acelerou inovações nos projetos residenciais e antecipou tendências

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Além das tradicionais estruturas de lazer, novos lançamentos oferecem wash space, mercado autônomo, self storage, serviço de lavanderia, espaço de ferramentas de uso comum e gestão de encomendas com compartimento refrigerado para perecíveis

Analisar e compreender os hábitos e o perfil do consumidor são um dos principais, se não o principal, fundamentos para uma efetiva e satisfatória atuação por parte das construtoras e incorporadoras. Observando o comportamento coletivo, é possível identificar as recentes necessidades, interesses e demandas do público a respeito do “onde e como” habitar. Dentre as principais tendências imobiliárias em 2022, está a procura por imóveis adaptáveis, tecnológicos, espaços compartilhados e que dispõem de infraestrutura on demand, que proporciona praticidade e privacidade. Uma das mais importantes intervenções, que oferecem de forma assertiva, facilidades ao morador, são os espaços e bens compartilhados como bikes e itens de ferramentaria, áreas de self storage, compartimentos climatizados para conservar encomendas e, até mesmo, um wash space para higienização de bicicletas, patinetes e outros itens esportivos. Muito além da estrutura, se oferece conveniência. 

Perante as mudanças constatadas nos últimos anos, nas quais o indivíduo acumula em casa os espaços de trabalho, lazer, descanso, entretenimento e prática de hobbies, além da diversificação das famílias, cada vez mais dinâmicas e plurais, a comodidade de “ter tudo sem precisar sair de casa” torna-se cada vez mais uma realidade e menos uma aspiração. A Euromonitor International validou o movimento e cunhou o termo “Desejo por Conveniência” como uma das dez principais tendências globais de consumo no ano passado. 

À frente de projetos que atendam essas novas demandas, o Grupo A.Yoshii e seus segmentos de alto luxo – A.Yoshii, e alto e médio padrão, Yticon, inauguram e influenciam esse novo movimento imobiliário que não só atende, mas também antecipa as necessidades dos moradores com espaços inovadores e criativos. Segurança, privacidade, conforto, espaço e comodidade são elementos prioritários e básicos na escolha de um imóvel. 

Além das costumeiras estruturas de lazer, o Grupo A.Yoshii oferta serviços e facilidades em seus empreendimentos para atender às necessidades básicas dos moradores de grandes centros urbanos. A gestão inteligente de encomendas e correspondências é uma das principais tendências atuais, com a maturação das compras on-line delivery de comidas. Ainda, dados mais recentes do MCC-ENET, uma parceria entre a Companhia Compre & Confie e a Câmara Brasileira da Economia Digital, revela que as vendas on-line cresceram 20,56% em janeiro de 2022, na comparação com o mesmo período do ano passado. “Projetamos espaços especiais e refrigerados para conservar os alimentos e as compras perecíveis”, explica a superintendente de marketing, Maria Fernanda Beneli. Outras soluções inovadoras para armazenamento são os lockers automatizados e self storages, depósitos e armários que representam uma extensão do apartamento. 

“Outras facilidades que atenderam e encantaram nossos clientes são os serviços e bens compartilhados. Além de ser um conceito que preza pela sustentabilidade e evita o desperdício, o compartilhamento diminui os custos para os moradores”, explica Maria Fernanda. Atualmente, alguns empreendimentos da A.Yoshii oferecem serviço de lavanderia, equipamentos de ferramentaria, banca de ferragem e até mesmo wash space, uma espécie de lava-jato para bicicletas. “Principalmente pelo crescimento do hábito de andar de bike, nosso consumidor pode lavar a bicicleta antes de guardá-la em nossos bicicletários”, complementa. O aumento dos espaços para bicicleta, assim como o serviço de lavagem, foi motivado pelo sólido crescimento do esporte nos últimos anos. Segundo a Associação Brasileira do Setor de Bicicletas, houve um aumento de 34% nas vendas de bikes em 2021, se comparado ao ano anterior. 

O Grupo A.Yoshii prevê outros diferenciais como recarga para carros elétricos, porte-cochère (porta de entrada para um edifício ou pátio) para circulação mais fácil de motoristas de aplicativos e táxis, mercados autônomos e salas de coworking e meeting rooms. “Entregamos um espaço decorado com infraestrutura completa de mesas, cadeiras, geladeira, TV para projetar apresentações e espaços individualizados de trabalho. Nossos ambientes atendem o home office e home schooling”, complementa a superintendente. 

Um condomínio de comodidades com apelo ao bem-estar

As áreas de lazer, além de serem ponto de encontro de convívio social, tornaram-se espaços para “despressurizar” e cuidar da saúde física e mental. E junto com a tradicional e já indispensável quadra poliesportiva, salão de festas, playground, brinquedoteca, piscina e sala fitness, as construtoras de alto padrão vão além e projetam estruturas de clube em suas áreas comuns. 

“Nossos projetos já contemplam passatempos diários como fazer academia, jogar bola, nadar e garantir áreas verdes para contemplação e relaxamento. Mas sempre buscamos ir além e analisar realmente o que o nosso consumidor precisa. Hoje, nossos empreendimentos já oferecem quadra de beach tennis – esporte super tendência, lounges de descanso com espaços específicos para alongamento e yoga, outdoor training – academias ao ar livre para a prática de treinamento funcional”, complementa Maria Fernanda. Essas facilidades vão ao encontro dos serviços mais desejados pelos moradores, segundo pesquisa conduzida pela Deloitte: academia de ginástica e área para correr, revelando consumidores preocupados com o bem-estar e saúde. Os diferenciais estruturais dos condomínios alinham-se cada vez mais com a comodidade, praticidade e necessidade de otimização do tempo visando um objetivo comum: melhor qualidade de vida e segurança. 

Grupo A.Yoshii

Fundado em 1965, o Grupo A.Yoshii já construiu mais de 2 milhões de m² do Sul ao Nordeste do Brasil, entre obras industriais, edifícios corporativos e residenciais, escolas, universidades, teatros e centros esportivos. É composto pela A.Yoshii Engenharia, com sólida atuação em construções de edifícios residenciais e comerciais de alto padrão em Londrina, Maringá, Curitiba e Campinas; pela Yticon Construção e Incorporação, que realiza empreendimentos econômicos, localizados em regiões de potencial valorização em municípios do Paraná e interior de São Paulo; pelo Instituto A.Yoshii, voltado para a inserção social e a democratização cultural; e atua em Obras Corporativas, atendendo a grandes corporações em suas plantas industriais, nos mais variados segmentos da economia, como papel e celulose, alimentício, químico, agronegócio, energia, assim como usinas sucroalcooleiras, centros logísticos, plantas automobilísticas, entre outros. Mais informações: www.ayoshii.com.br.

Com mais de 1.600 máquinas entregues, Valmet promove webinar gratuito sobre Soluções em Automação e Digitalização para Produção de Papel e Cartão

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Dando continuidade à série de webinars promovida pela multinacional finlandesa Valmet para apresentar as últimas tecnologias, tendências de automação e soluções de digitalização, nesta quarta-feira (25), o evento on-line terá como foco a Produção de Papel e Cartão. As palestras vão expor novas tecnologias que melhoram a qualidade e a performance de produção por meio da automação, resultando em eficiência energética, e o uso de recursos de forma econômica e otimizada. Além das soluções em analítica e controle de qualidade, também será apresentada uma aplicação avançada que mostra valores em tempo real para parâmetros de qualidade selecionados, eliminando, assim, o tempo de espera com resultados laboratoriais, permitindo que operadores tomem medidas preditivas e permaneçam dentro dos limites de qualidade estabelecidos.

O evento ao vivo começa às 9h, é gratuito, e aberto para todos os interessados. A empresa trará mais seis encontros até novembro com duas horas de duração e espaço para esclarecimentos. Em cada edição é abordada uma área de processo específica, com explicações sobre como a automação e as aplicações em internet industrial podem elevar a performance das fábricas a um novo patamar.

Soluções em Automação, Digitalização e Internet Industrial para Produção de Papel e Cartão

Data: 25 de maio

Horário: 9h (horário de Brasília) 

Mais informações para inscrição pelo e-mail: sa.marketing@valmet.com 

Metodologias ativas trazem estudantes ao centro do processo de aprendizagem

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Com as pontas dos dedos na tela e os olhinhos atentos pode-se ir de vídeos infantis no YouTube a joguinhos e ferramentas de aprendizagem especializadas. A maior parte das crianças das gerações mais novas já nasceu convivendo com os benefícios e os desafios trazidos pelo uso massivo da tecnologia. Por isso, recursos como as metodologias ativas são cada vez mais necessários para a educação brasileira.

Para o consultor pedagógico da Conquista Solução Educacional, Vinicius Loose, essas metodologias fazem com que os estudantes passem de ouvintes passivos para produtores ativos de conhecimento. “As metodologias ativas trabalham o aluno como protagonista e o professor como um mediador. Isso faz com que o aluno potencialize habilidades como autonomia, socialização, leitura e interpretação, por exemplo”, explica. Dessa forma, os estudantes são direcionados a atuar como uma espécie de gerente de seu próprio aprendizado.

Tradicionalmente, as escolas trabalhavam com um modelo em que o professor era o detentor de todo o conhecimento e o aluno, mero aprendiz. Mas, a partir dos estudos de nomes como William Glasser, psiquiatra norte-americano especializado em saúde mental, educação e comportamento humano, esse tipo de abordagem passou a se tornar obsoleta.

O que são metodologias ativas?

As metodologias ativas são uma nova maneira de pensar o ensino tradicional. A ideia é fazer o aluno pensar e planejar seu dia na escola a fim de preparar melhor seu processo de aprendizado. “Hoje em dia não existe mais o professor que simplesmente ministra uma aula sem mediação ou conexão com seus estudantes. É preciso fazer com que os alunos consigam guiar seu próprio desenvolvimento educacional. Embora isso exija maior do professor, o resultado é que o aluno passa a ocupar o centro dessa aprendizagem”, aponta Loose.

De acordo com os estudos desenvolvidos por Glasser, as metodologias ativas permitem que os estudantes aprendam melhor. Por meio de suas observações, o psiquiatra desenvolveu um gráfico em forma de pirâmide que ficou conhecido como “Teoria da Pirâmide de Aprendizagem”. No topo dessa pirâmide estão cerca de 10% dos estudantes, aqueles que aprendem com a leitura. Abaixo, 20% deles aprendem ouvindo os conteúdos, 30%, assistindo a videoaulas, 50%, escutando e vendo ao mesmo tempo, 70%, discutindo o tema e 80% deles, quando praticam algum exercício de fixação. Por fim, na base da pirâmide, 95% aprendem apenas quando ensinam determinado assunto a outras pessoas.

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Sobre a Conquista Solução Educacional

A Conquista é uma solução educacional que oferece aos alunos da Educação Infantil, do Ensino Fundamental e do Ensino Médio uma proposta de educação que tem quatro pilares: a educação financeira, o empreendedorismo, a família e a educação socioemocional. Com diversos recursos, material didático completo e livros de Empreendedorismo e Educação Financeira, o objetivo da solução é ajudar, de forma consistente, os alunos no processo de aprendizagem e estimular o desenvolvimento de suas capacidades. Atualmente, mais de 2 mil escolas de todo o Brasil utilizam a solução.

Escolas também precisam se responsabilizar por cyberbullying, diz especialista

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Na Bett Brasil 2022, consultor jurídico afirma que instituições não podem se omitir ao tomar conhecimento de episódios ocorridos entre estudantes

A escola pode ser um ambiente assustador para uma criança que entra nela pela primeira vez. Muitas pessoas desconhecidas, espaços que transitam entre o convidativo e o diferente, novas experiências que se acumulam dia após dia, longe dos pais e familiares mais próximos. Ao longo dos anos escolares, uma criança se depara muitas vezes com essas mesmas inseguranças. E é por isso que o bullying e o cyberbullying são tão devastadores: eles entram em um cenário que já é, muitas vezes, desconfortável. As implicações jurídicas desses problemas se estendem para lá da sala de aula e podem ter consequências tanto para os estudantes quanto para seus responsáveis.

O assessor jurídico para as escolas do Sistema Positivo de Ensino, Luis Cesar Esmanhoto, explica que a arena virtual ampliou o problema. “Atualmente, as redes sociais e outras ferramentas da internet podem dar a sensação de anonimato. Por isso, as pessoas se sentem à vontade para cometer bullying usando esses espaços. Mas isso não é verdade, há legislação para punir essas atitudes.” Para ele, também é importante que as escolas entendam que também têm, sim, responsabilidade quando um episódio de bullying acontece, ainda que seja em um ambiente virtual.

De acordo com um levantamento realizado pelo Instituto de Pesquisa Ipsos, o Brasil ocupa o segundo lugar no ranking de países com maior número de casos de cyberbullying contra crianças e adolescentes. Caracterizado por agressões repetitivas na internet, o problema pode causar traumas e outros prejuízos emocionais às vítimas. Por isso, a depender do nível das agressões e da gravidade de suas consequências, o agressor pode ser responsabilizado civil ou criminalmente.

E as vítimas não são apenas estudantes. Muitos professores também têm sido alvo de agressões tanto no ambiente escolar quanto na internet. São muitos os casos de cyberbullying que utilizam, inclusive, montagens com o rosto de professores em situações vexatórias.

Família e escola são responsáveis

Esmanhoto destaca que, quando a escola toma conhecimento de um episódio de bullying ou cyberbullying, ela não pode se omitir. “Não cabe às escolas controlar as redes, é claro. Mas faz parte do processo educacional e da obrigação da escola ter atitudes preventivas, mostrando às crianças o quanto isso faz mal a quem é vítima. E, quando a escola recebe uma reclamação ou denúncia, ela precisa intervir junto às famílias e, dependendo da gravidade, até mesmo levar ao conhecimento das autoridades públicas.”

Segundo o especialista, os pais ou responsáveis pela criança que pratica o bullying ou o cyberbullying podem, sim, ter que responder no âmbito civil pelas atitudes dos filhos menores de idade. “A família precisa reconhecer que a atitude está errada e assumir a responsabilidade. No caso da responsabilização civil, a lei entende que não se pode cobrar indenização por exemplo, dos menores, então quem recebe essa cobrança são os pais”, detalha. Quando a responsabilização é criminal, no entanto, quem responde pelos possíveis atos infracionais é a própria criança, de acordo com as regras estabelecidas por lei.

O bullying e o cyberbullying foram tema de um painel conduzido por Esmanhoto no estande do Sistema Positivo de Ensino durante a Bett Brasil 2022. O especialista também dá mais informações sobre o assunto no episódio #3 da primeira temporada do Mar Laranja, podcast do Sistema Positivo de Ensino. Ouça em https://open.spotify.com/show/4Qw5JcKLMufjiVWvdIi8WY?si=c1020e56d6384fec

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Sobre o Sistema Positivo de Ensino 

É o maior sistema voltado ao ensino particular no Brasil. Com um projeto sempre atual e inovador, ele oferece às escolas particulares diversos recursos que abrangem alunos, professores, gestores e também a família do aluno com conteúdo diferenciado. Para os estudantes, são ofertadas atividades integradas entre o livro didático e plataformas educacionais que o auxiliam na aprendizagem. Os professores recebem propostas de trabalho pedagógico focadas em diversos componentes, enquanto os gestores recebem recursos de apoio para a administração escolar, incluindo cursos e ferramentas que abordam temas voltados às áreas de pedagogia, marketing, finanças e questões jurídicas. A família participa do processo de aprendizagem do aluno recebendo conteúdo específico, que contempla revistas e webconferências voltadas à educação.

Indústria de alimentos debate alimentação saudável sem esforço e de maneira espontânea, natural e saborosa

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Campanha “Aja Naturalmente” propõe quebrar paradigmas sobre alimentação saudável de forma bem-humorada e eloquente, resgatando naturalidade e o gosto de viver bem

Jasmine Alimentos, empresa referência no segmento de alimentação saudável no mercado brasileiro, lança nova campanha de comunicação que promove a reflexão sobre o “comer bem” e a verdadeira alimentação saudável, aproximando a marca dos consumidores por meio do jovial e divertido conceito “Aja Naturalmente” – como um convite para as pessoas provarem e incorporarem novos hábitos de um jeito saboroso, leve e natural. O mote da campanha foi uma inspiração resgatada de memes on-line para reforçar que adotar uma alimentação saudável e equilibrada não é difícil e pode ser descomplicado e saboroso. 

A empresa endereça três estigmas que se transformam em barreiras para uma alimentação saudável: “ser saudável requer uma mudança radical”; “comer saudável dá trabalho e não é prático”; e, ainda, que “comida saudável não tem sabor”. Ao listar esses três conflitos, a Jasmine se propõe a ser a facilitadora para quem gosta de viver bem, oferecendo soluções práticas para o dia a dia, por meio de produtos verdadeiramente saudáveis e saborosos para diferentes estilos e fases da vida.

A campanha será veiculada nacionalmente e conta com filmes exibidos no YouTube, iniciativas out of home, ativações nos pontos de vendas e parcerias com influenciadores digitais. A criação e a estratégia de comunicação foram desenvolvidas pela agência de publicidade e propaganda 11:11 The Challenger Company. 

“Estamos confiantes com o tom da nova campanha “Aja Naturalmente” que traduz o nosso propósito: motivar as pessoas a agir e viver naturalmente. Isto representa o que sempre fomos: uma empresa que está ao lado das pessoas que querem ou precisam ter um estilo de vida mais saudável. Queremos conversar com públicos diversos, de forma a quebrar paradigmas referentes ao “comer bem”, mostrando que Jasmine é uma marca parceira que proporciona uma alimentação prática, saudável e prazerosa, oferecendo diversas opções e um portfólio completo de produtos”, finaliza a diretora de marketing, Thelma Bayoud. 

Aja naturalmente e alimente-se descomplicadamente

Nos últimos 30 anos, a Jasmine Alimentos tornou-se referência no segmento da alimentação saudável no mercado brasileiro, produzindo alimentos integrais, orgânicos, sem glúten e zero açúcar centrados nas necessidades e desejos das pessoas. A história da empresa está intrinsecamente relacionada com o claro propósito de estar presente no cotidiano das pessoas, promovendo uma vida equilibrada e conectada consigo mesmo, com mais harmonia e bem-estar. “A Jasmine é um caminho para as pessoas atingirem seus objetivos. Oferecemos soluções práticas, saudáveis e verdadeiras para o dia a dia das pessoas e queremos, sobretudo, atender os diferentes estilos de vida”, explica a coordenadora de comunicação, Sara Toller. 

Como a “comida de verdade” é a maior aliada e fonte de saúde, a nutricionista e consultora da Jasmine, Adriana Zanardo, preparou dez dicas práticas e rápidas para manter uma alimentação saudável. 

1) Beba água, pelo menos dois litros diariamente. 

2) Evite o consumo de carne vermelha em grande quantidade, pois é um alimento de difícil digestão. 

3) Prefira proteína animal magra, como peixe, frango e ovos. 

4) Aumente o consumo de verduras, legumes e frutas, principalmente as vermelhas. 

5) Alimente-se com cereais integrais e leguminosas (como aveia, linhaça), pois as fibras têm papel essencial no funcionamento do intestino. 

6) Evite açúcar em excesso, principalmente as opções refinadas. 

7) Reduza o consumo de frituras, dando preferência a preparos crus, assados, cozidos ou grelhados. 

8) Substitua o sal por temperos naturais como alho, cebola, cúrcuma, coentro, manjericão, entre outros.

9) Coma devagar e mastigue bem os alimentos.  

10) Faça uso de probióticos, as conhecidas bactérias do bem, que reequilibram a flora intestinal.

Sobre a Jasmine Alimentos

A Jasmine Alimentos é uma empresa referência em alimentação saudável. Com produtos categorizados em orgânicos, zero açúcar, integrais e sem glúten, a marca visa atingir o público que busca alimentos verdadeiramente saudáveis, práticos e saborosos. A operação da Jasmine começou de forma artesanal há 30 anos, no Paraná. A Jasmine está consolidada em todo Brasil e ampliando sua atuação para a América Latina. Desde 2014, a marca pertence ao grupo francês Nutrition et Santé, detentor de outras marcas líderes no segmento saudável na Europa. Mais informações: www.jasminealimentos.com.   

4 startups que levam tecnologia para mercado de caminhões

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Rodada de investimentos de startups vem para aproveitar ano favorável para setor de caminhões, que espera aumento de 9,7% em licenciamentos

Das estradas para a tela dos computadores e celulares, o mercado de caminhões vem se tornando um terreno fértil para a tecnologia. Com soluções que vão de marketing digital aos bancos inteiramente mobile, startups brasileiras começam a desenvolver ferramentas especificamente pensadas para o setor de cargas.

Em termos econômicos, a expectativa para 2022 é positiva. Segundo a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), o número de licenciamentos desse tipo de veículo no Brasil deve subir 9,7% em 2022. Apenas em março, a produção desse tipo de veículo teve alta de 42,9%, na comparação com o mês de janeiro, como aponta levantamento da Anfavea. Ao longo do ano passado, as vendas de caminhões novos já foram destaque no setor automotivo. Segundo a Federação Nacional de Distribuição de Veículos (Fenabrave) o salto foi de 42,8%, com 127,3 mil unidades vendidas. 

De olho nessa fatia de mercado, quatro startups brasileiras buscam aplicar recursos de tecnologia para melhorar o processo de compra e venda de caminhões, a organização das empresas de logística e até a vida financeira dos caminhoneiros. Na lista estão DealerSites, CargOn, eProfessionalTI e Target Bank.

DealerSites

Tendência definitiva para as concessionárias, as estratégias de marketing digital, com aplicação de tecnologia de ponta e foco na experiência do consumidor final são a especialidade da DealerSites. A startup paranaense atua na digitalização do mercado automotivo, com plataformas digitais voltadas à performance de vendas e a análises de dados.

Criada em 2015, a DealerSites cresceu 93% durante a pandemia e prevê um novo recorde para 2022, com crescimento de 133% até dezembro. Uma das estratégias para alcançar esse resultado é a expansão das operações para o setor de caminhões. A primeira parceria da nova empreitada é com o Grupo Suécia, concessionária de caminhões e ônibus da Volvo.

Os planos são arrojados, mas vêm na esteira de uma sequência de bons resultados da startup. Somente em 2021, foram mais de 2,4 milhões de oportunidades geradas para as concessionárias parceiras. Isso representa um movimento inverso de demanda, uma vez que, nos meios  digitais, o cliente final é quem encontra as concessionárias. “É uma mudança na cultura de um mercado bastante conservador, mas que encontrou formas de reinventar os negócios utilizando a tecnologia”, explica o head comercial da DealerSites, Marcos Pavesi.

CargOn

Com um olhar na tecnologia e outro no gerenciamento de cargas, a CargOn oferece soluções digitais que aprimoram os processos entre as transportadoras, os embarcadores e a indústria. A partir da utilização de inteligência artificial para monitoramento da carga, identificação e verificação de motoristas, a companhia consegue assegurar o transporte terrestre seguro e reduzir a possibilidade de acidentes e roubos.

Em 2022, a CargOn, que tem apenas dois anos, tem a expectativa de crescer 550% e ultrapassar a casa dos R$ 40 milhões de faturamento. “Estamos nos preparando para receber uma nova rodada de aporte, desta vez uma série A, que vai permitir expandir as soluções da plataforma e aumentar a equipe, principalmente das áreas de desenvolvimento e operações”, afirma o CEO da CargOn, Denny Mews.

eProfessionalTI

Atuando no desenvolvimento de sistemas ligados à logística de comércio exterior, a eProfessionalTI busca trazer novidades para beneficiar toda a cadeia de transporte de cargas internacionais. A startup é focada em softwares para gestão de processos, atendendo todas as necessidades sistêmicas desse segmento.

A inovação oferecida pela empresa, que foi fundada em 2003, tem como diferencial a grande capacidade de adaptação aos processos e projetos de cada cliente, atendendo as necessidades dos terminais portuários, depósitos de contêineres e recintos alfandegados. “Os sistemas da empresa contam com uma imensa gama de customizações que visam atender aos importadores e exportadores, automatizando os processos, entregando serviços de mais qualidade e reduzindo custos”, salienta o diretor de desenvolvimento de projetos da eProfessionalTI, Luiz Carlos dos Santos.

Target Bank

Primeiro banco digital específico para caminhoneiros, capaz de interligar todos os estabelecimentos envolvidos no ecossistema logístico, o Target Bank, quer ser a única companhia a integrar soluções financeiras importantes para o setor com ferramentas de gestão.

fintech já conta com cem mil clientes ativos em seus sistemas e pretende dobrar esse número até o final do ano, fechando 2022 com R$ 4 bilhões em movimentações financeiras. Para isso, a empresa vem adicionando diversos serviços à sua plataforma. Um deles é a Carteira de Seguros – em parceria com a Tibi Seguros, mas também há opções de investimento com assessoria especializada – em parceria com a Órama Investimentos -, rendimento automático em conta pelo CDI e empréstimo pessoal e consignado para empregados de transportadoras, entre outros.

“Das empresas contratantes de frete, passando pelos motoristas de caminhão, até os postos de combustível e lojas de conveniência nas estradas, oferecemos soluções para que esses personagens possam operar com mais agilidade, eficiência e com fluxo de caixa”, afirma William Rego, CEO e um dos fundadores da Target Bank.

Sobre a DealerSites

A DealerSites é uma startup paranaense que atua na digitalização do mercado automotivo. Criada em 2015, a startup tem mais de 700 clientes em todo o país. O foco da empresa é atuar na experiência do consumidor, investindo em estratégias de marketing digital para gerar maior conversão para as concessionárias. Para isso, desenvolve plataformas digitais 100% voltadas ao setor automotivo, à performance de vendas e a análises e integração de dados, além de realizar  um trabalho de SEO para manter os clientes bem ranqueados nos mecanismos de busca e oferecer indicadores de marketing digital – como métricas de analytics – que ajudam nas estratégias e tomadas de decisões.

O indulto presidencial e a crise política

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Francis Ricken*

A polêmica dos últimos dias foi a “graça” concedida pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) ao deputado federal Daniel Silveira (PTB/RJ), condenado pelo Supremo Tribunal Federal por crimes contra as instituições democráticas. O deputado recebeu a pena de oito anos e nove meses de prisão em regime fechado por ter agido de maneira reiterada contra as instituições e, por diversas vezes, contra a integridade física dos ministros do STF. Sem dúvida, a conduta do parlamentar coloca em xeque não só a democracia como também autoridades de suma importância para nossa República. A condenação foi tida como emblemática pelo conteúdo e aplicação de pena, que causavam a impressão de ser um exemplo para todos aqueles que atentam contra as instituições.

Daniel Silveira foi condenado também a perda do mandato como deputado federal, ao pagamento de multas e, por consequência, inelegibilidade pelo prazo de oito anos, não podendo concorrer às eleições de 2022. Entretanto, a concessão do indulto pelo presidente, conforme previsto na Constituição Federal no artigo 84, XII, colocou a aplicação de pena de restrição de liberdade em xeque, causando a impressão de impunidade para um parlamentar que utilizou o mandato para abusar do direito de liberdade de expressão e trabalhar contra o Estado democrático de direito. A decisão do presidente não pode ser considerada inconstitucional até que o STF debata o tema, afinal, está amparada de legalidade, mas coloca uma grande dúvida à autoridade do tribunal e mostra que Jair Bolsonaro não medirá esforços para demonstrar todo seu autoritarismo enquanto estiver no cargo de presidente.

O que mais chama atenção é que o presidente lança mão de um ataque ao Poder Judiciário de forma gratuita para defender um parlamentar novato e de atuação pífia, sem se importar com os possíveis efeitos do seu ato, com a justificativa de que sua decisão busca defender as liberdades de expressão e política. Bolsonaro considera que a liberdade de expressão é absoluta e que não existem limites para seu exercício. Isso já ficou claro durante toda sua história no Congresso Nacional. Entretanto, a visão do presidente é absolutamente equivocada, e pode ser facilmente contestada com uma simples leitura da Constituição ou uma consulta da jurisprudência do Supremo Tribunal Federal. A liberdade de expressão, as liberdades políticas e a imunidade parlamentar não podem ser utilizadas como pretexto para o cometimento de crimes e situações de abusividade. O presidente tem uma visão deturpada do tema, coloca seus correligionários em erro, criando uma crise política jamais observada desde a redemocratização.

Além disso, Bolsonaro faz uso de instituto do indulto presidencial de forma inédita para apenas um condenado e de maneira imediata à decisão do Supremo Tribunal Federal, com objetivo de afrontar a autoridade da corte constitucional, e dando a impressão de que foi provocado a se portar dessa forma. O presidente tem agido de forma insistente, afrontando as instituições, a Constituição Federal e o Estado democrático de direito, isso diante de uma eleição extremamente complicada e disputada, por isso, não se assuste se um possível segundo mandato vier recheado de crises políticas e atos autoritários por parte de Bolsonaro. Estamos caminhando a passos largos para considerar que o improvável é uma possibilidade cada vez mais real.

*Francis Ricken é advogado, mestre em Ciência Política e professor da Escola de Direito e Ciências Sociais da Universidade Positivo (UP).

Construtora abre vagas de estágio para Londrina

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As inscrições para o programa #ConstruindoTalentos, do Grupo A.Yoshii, estão abertas até o dia 25 de maio

O #Construindo Talentos, programa de estágio do Grupo A.Yoshii, está com inscrições abertas para os universitários que queiram fazer parte de uma das 150 melhores empresas para se trabalhar no Brasil. 

Ao todo, são 20 vagas para atuação nas construtoras A.Yoshii e Yticon, nas áreas de Finanças, Recursos Humanos, Marketing, Comercial e Engenharia Civil. Os interessados podem se inscrever até o dia 25 de maio e os selecionados passarão por um processo seletivo com etapas de entrevistas e testes a partir do dia 26 de maio. A divulgação dos resultados e o início do programa será em julho. 

O programa #Construindo Talentos foi lançado em 2021 e apresenta diferenciais como Job Rotation, no qual os estagiários poderão conhecer e aprender os subsistemas da área de ingresso, ampliando a visão de negócio e experiência profissional, e a Trilha de Conhecimento, que promove experiências complementares para o processo de aprendizado e desenvolvimento de competências. 

“No programa de estágio, os participantes irão acelerar o desenvolvimento profissional em um ambiente saudável, ampliar a visão de negócio e a rede de contatos, além de terem a oportunidade de fazer carreira dentro do Grupo”, comenta a psicóloga do Grupo A.Yoshii, Thayse Schery.

Ana Paula Cavalaria participou do programa Construindo Talentos e, hoje, é assistente de RH. “O estágio foi edificante. Estou há dez meses no Grupo A.Yoshii e tive a oportunidade de conhecer várias áreas e aprender com excelentes profissionais através do Job Rotation. Desenvolvi plenamente minhas capacidades profissionais e como pessoa, além de colocar em prática o que aprendi na graduação. Me apaixonei ainda mais pela área que escolhi seguir e tive a honra de ser efetivada”, diz. 

Os benefícios do programa incluem bolsa estágio, assistência médica e odontológica, vale transporte, seguro de vida, café da tarde, fruit day, parcerias com universidades e estabelecimentos, férias remuneradas, refeitório e academia no local de trabalho.   

O gerente de Recursos Humanos, Vitor Shiroma, começou na A.Yoshii como estagiário, há dez anos. “Tive oportunidades de aprendizado nos subsistemas da área de recursos humanos, além de ter recebido o desafio de vivenciar o dia a dia das obras corporativas. Essas experiências impulsionaram meu desenvolvimento profissional e pessoal”, afirma. 

O Grupo A.Yoshii, referência em construção civil no Brasil há mais de 50 anos, acaba de ser premiado com a segunda colocação na categoria Saúde e Segurança no Trabalho de Empresas de Grande Porte, no Prêmio Sesi de Melhores Práticas em Segurança, Saúde e Bem-estar, realizado em parceria com a consultoria Great Place to Work (GPTW). 

Pré-requisitos

Para se candidatar, os interessados devem ter formação prevista entre junho de 2023 e junho de 2024, e disponibilidade para estagiar em Londrina, de 4 a 6 horas por dia. Não é necessário ter experiência profissional. Para mais informações, acesse talentos.ayoshii.com.br/

Grupo A.Yoshii

Fundado em 1965, o Grupo A.Yoshii já construiu mais de 2 milhões de m² do Sul ao Nordeste do Brasil, entre obras industriais, edifícios corporativos e residenciais, escolas, universidades, teatros e centros esportivos. É composto pela A.Yoshii Engenharia, com sólida atuação em construções de edifícios residenciais e comerciais de alto padrão em Londrina, Maringá, Curitiba e Campinas; pela Yticon Construção e Incorporação, que realiza empreendimentos econômicos, localizados em regiões de potencial valorização em municípios do Paraná e interior de São Paulo; pelo Instituto A.Yoshii, voltado para a inserção social e a democratização cultural; e atua em Obras Corporativas, atendendo a grandes corporações em suas plantas industriais, nos mais variados segmentos da economia, como papel e celulose, alimentício, químico, agronegócio, energia, assim como usinas sucroalcooleiras, centros logísticos, plantas automobilísticas, entre outros. Mais informações: www.ayoshii.com.br.

Responsabilidade socioambiental da indústria de papel e celulose: o papel de hoje é ser sustentável

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Encabeçando o segundo lugar em produtividade e primeiro lugar em exportação de celulose no mundo, Brasil possui 82% de árvores plantadas oriundas de reflorestamento comercial

Os números impressionam e revelam soberana atuação no segmento de papel e celulose: 21 milhões de toneladas fabricadas por ano e 15 milhões de toneladas exportadas. O levantamento, feito pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE), International Energy Agency (IEA), em contribuição com a Indústria Brasileira de Árvores (IBÁ), indica que o Brasil desponta como referência mundial em técnicas de manejo florestal, investimentos em pesquisa e desenvolvimento em inovações tecnológicas e práticas sustentáveis. Atualmente, o Brasil possui mais de 9 milhões de hectares de árvores plantadas. Destes, 7,4 milhões são oriundos de reflorestamento comercial, o que corresponde a 82% de árvores reflorestadas por meio de plantio de mudas, cultivadas exclusivamente para atender ao plano de manejo sustentável. 

O papel do futuro e o futuro do papel serão cada vez mais sustentáveis. A fibra de celulose, fabricada por meio de florestas certificadas e tecnologias ambientalmente corretas, possui papel fundamental neste futuro. Já é possível vislumbrar uma substituição cada vez mais ampla de materiais provenientes de fontes não renováveis por fibras celulósicas. “As indústrias brasileira e sulamericana apresentam excelente capacidade de adequação às exigências globais de produção sustentável. O processo de fabricação de celulose na América do Sul é reconhecido pelas melhores práticas de manejo florestal do mundo. Produzimos 100% de nossa celulose por meio de florestas sustentáveis e certificadas”, explica o diretor de Celulose e Energia da Valmet América do Sul, Fernando Scucuglia.

Aproveitamento celulósico integral

A celulose é a molécula orgânica mais abundante do planeta e seu potencial vem sendo estudado há anos pela comunidade científica. As indústrias sucroalcooleira, têxtil e papeleira geram quantidade significativa de resíduos orgânicos e inorgânicos e especialistas vêm examinando maneiras para driblar o desperdício desses resíduos para transformá-los em biocombustíveis de segunda geração ou outros produtos de valor, impactando positivamente no meio ambiente. 

“O potencial de geração de produtos em uma fábrica de celulose pode ser muito mais explorado. É importante destacar que, além de celulose, a maioria das fábricas já produzem outro insumo valioso: energia”, explica o diretor. Algumas décadas atrás, uma fábrica de celulose era consumidora de energia. A partir de combustíveis de fontes renováveis provenientes das próprias operações (como o licor negro e a biomassa proveniente de resíduos das operações florestais), e investimentos em tecnologias de alta eficiência energética, o setor passou a ser autossuficiente e foi além: começou a comercializar parte da energia elétrica excedente produzida. O setor de celulose e papel é hoje reconhecido por contribuir com significativo incremento na quantidade de energia renovável na matriz energética brasileira.

Além da celulose e energia, as plantas industriais de celulose produzem outros produtos, tais como: lignina, gás a partir de gaseificação de biomassa, bio-óleo, metanol, ácido sulfúrico e celulose microfibrilada.

Buscando uma linha de produção cada vez mais sustentável, limpa e consciente, o consumo de água para fabricação de celulose, assim como a geração de efluentes, tem diminuído significativamente com o desenvolvimento de equipamentos e processos mais eficientes em termos ambientais. O impacto das emissões gasosas também tem sido reduzido, por meio dos sistemas de abatimento de alta eficiência e aproveitamento destes fluxos para fabricação de outros subprodutos, tais como metanol e ácido sulfúrico.

Despontando como futuras biorrefinarias, as fábricas de celulose poderão processar matérias-primas renováveis e produzir uma gama de produtos de valor agregado para diversos setores. 

Aplicação da celulose além do papel

Dentro do segmento “fibras” há grande potencial de especialização das mesmas como a criação da celulose para produção têxtil, fibras diferenciadas para aplicações especiais (tissue, embalagens, revestimentos), fibras com tonalidades diferentes etc. A confecção de tecidos é a terceira maior indústria manufatureira do mundo e está em rápida ascensão, devido, principalmente, à inserção de novas populações neste mercado consumidor e a “globalização” na forma de se vestir. 

“Somado a isto, há um interesse crescente do consumidor em ter um comportamento socialmente consciente e sustentável. Desta forma, as principais marcas estão se adaptando em consumir outras matérias-primas, entre elas, aquelas à base de celulose e fibras recicladas têm se demonstrado mais promissoras”, complementa Scucuglia. 

Outros materiais como plásticos em geral, fibras de carbono e polímeros, que são amplamente utilizados no dia a dia, já têm sido questionados sobre seu valor em termos de sustentabilidade, e as fibras celulósicas serão uma ótima alternativa de substituição neste futuro, mais próximo do que se imagina.

Prospecções de crescimento sustentável 

A demanda por fibras de celulose foi impulsionada pelos novos hábitos adquiridos durante a pandemia, sobretudo, os relacionados aos cuidados de higiene, compras on-line e serviços de entrega de alimentos. “Podemos afirmar que houve um crescimento meteórico no mercado em termos de vendas de papéis sanitários, também conhecidos por papéis tissue, e de embalagens. Essa forte demanda, associada ao baixo custo de produção que temos hoje em países como Brasil e Chile, principalmente devido à alta eficiência florestal, mantém a América do Sul no foco dos grandes investimentos de fabricação de celulose fibra curta”, comenta Fernando. 

Soma-se à mudança do perfil do consumidor, o fato de os principais produtores de papel e celulose do Hemisfério Sul representarem hoje referências mundiais em termos de manejo florestal, produção sustentável, e condições de solo e clima favoráveis, o que os torna ainda mais atrativos para  mercados e investidores. 

O solo brasileiro é um fator competitivo ímpar: o eucalipto, por exemplo, leva de 5 a 7 anos para ficar pronto para o corte. No Brasil, esse tempo é até três vezes menor que em outros países. “Isso é fundamental, já que as despesas de produção com matéria-prima representam de 60% a 70% dos gastos da indústria”, afirma Scucuglia. Cabe destacar, ainda, que a área de plantio do eucalipto no Brasil não concorre com locais utilizados para a produção de alimentos, problema vivenciado pelos principais concorrentes. “Devido principalmente a estes fatores, o custo da polpa produzida na América do Sul é inferior àquela produzida em outras partes do mundo, como na Europa e nos EUA, então, nossos clientes têm possibilidade de uma maior competitivdade em suas operações”, acrescenta. 

A líder global no fornecimento e desenvolvimento de tecnologias de processo, automação e serviços para o setor está otimista, e estima alta em torno de 20% na capacidade produtiva até 2025. 

Sobre a Valmet

A Valmet é uma desenvolvedora e fornecedora líder global de tecnologias de processo, automação e serviços para as indústrias de celulose, papel e energia. Com soluções de automação e de controle de fluxo, a Valmet atende uma base ainda mais ampla de indústrias de processo, visando ser campeã global no atendimento dos seus clientes. Com mais de 17 mil profissionais, a Valmet conta com mais de 220 anos de história industrial e tem como missão converter recursos renováveis em resultados sustentáveis. Em 2022, a empresa Neles Corporation foi incorporada pela Valmet. A Valmet América do Sul opera com unidades em Araucária (PR), Sorocaba (SP), Belo Horizonte (MG), Imperatriz (MA) e Concepción, Antofagasta e Santiago, no Chile.. Mais informações: www.valmet.com.br.

Horário escolar não favorece aprendizagem, diz neurocientista

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Acordar muito cedo para ir à escola pode prejudicar rotina de sono e, com isso, tornar aprendizado menos produtivo

Acordar às 6h da manhã, todos os dias, e ter concentração e disposição para aprender é uma tarefa que exige mais que disciplina. É preciso ter tido horas suficientes de sono para que o organismo consiga ser produtivo nas primeiras horas do dia. E isso quem diz é a neurociência, cada vez mais inteirada de como funciona e como aprende o cérebro humano.

Dormir mal é ruim, mas dormir pouco, ainda que esse sono seja de qualidade, não é solução, afirmam especialistas. E isso não vale apenas para aprender melhor no dia seguinte, mas também para consolidar os aprendizados com que se teve contato ao longo do dia anterior. O doutor em neurociência Fernando Louzada explica que “a consolidação da memória depende de boas noites de sono. O cérebro, ao contrário do que se pensava, não desliga quando dormimos, mas permanece ativo. Essa atividade cerebral está a serviço, dentre outras coisas, da consolidação da memória e das nossas experiências”.

Do ponto de vista da pedagogia, a observação empírica confirma o que a ciência hoje começa a provar metodologicamente: crianças que dormem bem aprendem melhor. Para a consultora pedagógica do Sistema de Ensino Aprende Brasil, Vanessa de Souza Fernandes, esse é um fato com o qual os professores já estão acostumados. “Muitas vezes, crianças que não têm um bom desempenho escolar são justamente aquelas que parecem sonolentas durante boa parte do dia. Isso pode acontecer por uma série de fatores, mas é ponto pacífico que a qualidade do sono influencia diretamente a aprendizagem”, opina. Louzada vai além: observar as horas de vigília, ou seja, quando se está acordado, dá pistas importantes para identificar a qualidade do sono. “Quando a criança está sonolenta ou irritada, esses podem ser sinais de que ela não está dormindo adequadamente.”

Horário escolar pode estar prejudicando aprendizado

Embora o horário de aulas seja o mesmo há décadas, ao menos no Brasil, já não são poucos os especialistas que dizem que ele está prejudicando a qualidade do ensino. De acordo com um levantamento da Academia Americana de Pediatria, cerca de 28% dos estudantes pegam no sono durante as aulas pelo menos uma vez por semana. Além disso, 20% deles também dormem enquanto fazem as tarefas escolares. Para a instituição, as aulas do período matinal deveriam começar pelo menos às 8h20. 

Não há um padrão de sono que deva ser seguido por todas as pessoas, invariavelmente. Isso muda de acordo com a faixa etária e com o ritmo individual. Adultos, por exemplo, precisam em média de oito horas de sono por noite, enquanto adolescentes precisam de cerca de nove horas. Mas isso é uma média. O problema com o horário da escola é que ele é o mesmo para todos, independentemente do ritmo pessoal. “Se o adolescente precisa dormir em média nove horas diárias e a escola o obriga a estar lá às 7h ou 7h30 da manhã, então ele vai acordar às 6h e deveria ir dormir por volta das 21h. Sabemos que isso é impossível. Eu não conheço nenhum adolescente que durma nesse horário”, ressalta Louzada. Ir dormir tão cedo ficou ainda mais difícil depois das telas e redes sociais.

Mas nem tudo está perdido, segundo o especialista. Para melhorar as condições de aprendizagem, mesmo sem poder contar com uma mudança imediata no horário de aulas, algumas medidas podem ser adotadas. A primeira delas é criar um ambiente tranquilo à noite, com pouca iluminação e poucos estímulos, como telas, filmes ou séries. Estabelecer uma rotina também ajuda, principalmente com crianças pequenas. Louzada ainda indica conversar com os estudantes sobre a importância do sono e tentar ajustar os horários de repouso para aqueles em que a criança ou adolescente consegue descansar melhor.

Fernando Louzada participa do episódio 43 do podcast PodAprender, produzido pela Editora Aprende Brasil, cujo tema é “A influência do sono no aprendizado”. Todos os episódios do PodAprender estão disponíveis gratuitamente no site do Sistema de Ensino Aprende Brasil (sistemaaprendebrasil.com.br), nas plataformas Spotify, Deezer, Apple Podcasts, Google Podcasts e nos principais agregadores de podcasts disponíveis no Brasil. 

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Sobre o Aprende Brasil

O Sistema de Ensino Aprende Brasil oferece às redes municipais de Educação uma série de recursos, entre eles: avaliações, sistema de monitoramento, ambiente virtual de aprendizagem, assessoria pedagógica e formação continuada aos professores, além de material didático integrado e diferenciado, que contribuem para potencializar o aprendizado dos alunos da Educação Infantil aos anos finais do Ensino Fundamental. Saiba mais em http://sistemaaprendebrasil.com.br/.