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Técnico da Seleção Brasileira de Futsal Feminino participa de seminário em Curitiba

Com a presença do técnico da Seleção Brasileira de futsal feminino, Wilson Saboia, da presidente da Liga Feminina de Futsal, Tatiana Weyslield, e do técnico da Associação Desportiva Telêmaco Borba, Anderson Valério, a cidade de Curitiba será palco do seminário “Garotas Jogam Futsal”, que acontece entre os dias 31 de agosto e 2 de setembro na AABB Curitiba, no Tarumã e tem por objetivo o estímulo à pratica da modalidade entre as meninas.

O seminário tem como tema: Especificidades metodológicas para o trabalho com o Futsal Feminino” e “Os desafios para o incentivo ao Futsal Feminino”.

“É importante discutir as possibilidades de uma boa metodologia para o futsal seja no rendimento, na participação ou na questão educacional e a utilização da modalidade como ferramenta de inclusão social motivando as atletas a vivenciar o futsal de forma inteligente, inclusiva. Essa é a nossa função enquanto gestor e profissional do futsal no âmbito nacional”, disse o técnico da Seleção Brasileira, Wilson Saboia.

O evento será realizado no período da tarde, das 14h às 17h30, voltado a profissionais que atuam com futsal, jornalistas, estudantes de Educação Física e demais interessados que receberão certificado de participação da UEL (Universidade Estadual de Londrina). Pela manhã serão ofertadas clínicas de futsal para meninas de 7 a 15 anos coordenadas pelos professores Fábio Pacheco, do Coritiba AABB Futsal e Sandro Mendes, do Hope Internacional.

“O objetivo é estimular a pratica do futsal nas meninas assim como é com os meninos. Para isso estamos trazendo os clubes e os profissionais da área de esporte para que criem condições para que essas meninas iniciem desde cedo no futsal. Sabemos que ainda existe resistência e preconceito e queremos quebrar essas barreiras, mudar essa cultura. O seminário vem para ajudar nesse processo”, explica o vice-presidente das Federações das AABBs no Brasil, André Machado.

Idealizado pelo Conselho pela Cesabb-PR (Conselho Estadual das Associações Atléticas do Banco do Brasil) e coordenado pela AABB Curitiba e pela Fenabb – Federação Nacional das AABBs o evento é homologado pela Federação Paranaense de Futsal e conta com patrocínio da Copel, através do Pro-esporte.

Serviço:

Seminário garotas Jogam Futsal

31.08 a 02.09

Local: AABB Curitiba – Av. Victor Ferreira do Amaral , 771 – Tarumã.

  • Inscrições para o seminário no site da UEL – http://www.uel.br/eventos/sigec/?id=7536
  • Inscrições para as clínicas de futsal: https://curitiba.aabb.com.br/

Siena e Dias visitam Maringá e Paranavaí

Candidatos a Deputado Federal e Senador visitam cidades do Noroeste do Paraná
O candidato a Deputado Federal Marcelo Siena (Podemos-1901) foi anfitrião do Senador Álvaro Dias, do mesmo partido, em suas visitas a Maringá e Paranavaí, durante o mês de agosto. Nas duas oportunidades, tanto Siena como Dias, visitaram lideranças importantes nas duas cidades e firmaram parcerias para a disputa desta eleição.

Um quarto dos internautas brasileiros fez uso da telemedicina durante pandemia
Marcelo Siena participou com o Senador de diversas agendas e juntos ainda caminharam por diversos bairros de Maringá e Paranavaí conversando com a população buscando entender as necessidades e propondo ser seu representante político em nível nacional.
“O Marcelo Siena é empresário e qualificado para representar bem nossa gente. Precisamos de pessoas assim com visão empreendedora para fazer a diferença na Câmara dos Deputados em Brasília”, ressaltou o Senador Álvaro Dias.
Marcelo Siena é candidato a deputado federal pela primeira vez e defende o projeto 200 Mais, que tem como base o combate a corrupção e uma política mais transparente e ética.

Para onde caminha a Educação no pós-pandemia?

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Renato Casagrande*

Quando a pandemia de covid-19 começou, em 2020, falou-se muito sobre o pós-pandemia e os possíveis cenários decorrentes dela. Mais de dois anos depois, a pandemia ainda não acabou, mas já é possível ter um vislumbre de seus inúmeros reflexos na vida cotidiana, inclusive no sistema educacional. Os impactos são muitos e profundos. No entanto, o legado deixado por esse período não é apenas negativo, visto que as necessidades trazidas pela pandemia têm contribuído para acelerar as transformações necessárias à Educação.

Muitas pesquisas realizadas sobre a relação entre o período pandêmico e o ensino apontam que é necessário agir para minimizar os efeitos negativos identificados na área. O relatório do Banco Mundial, por exemplo, afirma que, mesmo em países desenvolvidos, há uma redução de meio ano escolar na aprendizagem, sinalizando que a desigualdade do aprendizado deve aumentar.

Resultados semelhantes estão nos estudos de Fernando Reimers, diretor na Faculdade de Educação da Universidade de Harvard. Eles reforçam que muitos estudantes não aprenderam bem no ensino remoto e que muitos sequer voltarão à escola.

No Brasil, o Instituto Casagrande realizou uma pesquisa com 10 mil participantes de várias regiões do país. O levantamento indicou que, com o ensino remoto, crianças e jovens aprenderam menos que 30% do esperado. Isso significa que os educadores têm um grande desafio no pós-pandemia que, finalmente, parece estar no horizonte: muita aprendizagem a ser recomposta nos próximos anos.

Por outro lado, vale ressaltar que, apesar de todos os problemas gerados, a pandemia colaborou com a quebra de paradigmas e resistências que impediam ou retardavam os processos de transformação da escola. A história nos revela que mudanças abruptas não funcionam no caso da Educação – e temos consciência de que essas transformações são lentas. Mas no sistema no qual estamos envolvidos, essas transformações eram mais lentas que o aceitável.

Enquanto a sociedade já caminhava a passos largos para uma grande metamorfose, em especial na esfera digital, a escola insistia em permanecer no modelo analógico, afastando-se cada vez mais dos alunos, das famílias e da realidade fora de seus muros.

Hoje, felizmente, os docentes já percebem melhor as contribuições fantásticas das tecnologias educacionais, entendendo como essas ferramentas podem auxiliar o processo de aprendizagem dos estudantes e facilitar as rotinas pedagógicas. 

Com a participação do renomado educador português Antonio Nóvoa, a UNESCO está preparando um relatório sobre o futuro da Educação. O documento afirma que, em razão de alterações demográficas, tecnológicas e no mundo do trabalho no século XXI – que são muito diferentes daquelas do século XX – haverá mais transformações educacionais nas próximas décadas do que houve nos últimos 200 anos, e que a Educação do futuro não ocorrerá apenas no interior da escola-tempo, fechada dentro de seus muros. Ela se dará em lugares diferentes e de modos muito diversos.

O relatório também menciona que a escola continua a ter um importante lugar no processo educacional e na estruturação social, apesar das previsões de muitos, que vão sendo dissipadas, de um futuro negativo para a instituição, sob afirmações de que ela dificilmente teria espaço na sociedade digital.

Para a UNESCO, pelo contrário, é preciso proteger e renovar as escolas. Essa transformação deve ocorrer no seu interior, com maior abertura no trabalho dos professores, ainda muito individualizado. Para a nova Educação, na nova escola, é preciso que os professores trabalhem em conjunto, com modelos que ultrapassem suas disciplinas, suas turmas e as paredes da escola, em novos espaços que garantam a aprendizagem efetiva por parte dos alunos.

O educador Piaget ensinou que “o principal objetivo da Educação é criar pessoas capazes de fazer coisas novas e não simplesmente repetir o que outras gerações fizeram”. Sendo assim, o momento é de reflexão sobre novas formas de ensinar e aprender e, acima de tudo, um tempo de ação e de construção de novas rotas para a Educação. 

*Renato Casagrande é educador, fundador e presidente do Instituto Casagrande, organizador do III Congresso Internacional Um Novo Tempo na Educação. É conferencista, escritor e pesquisador em Educação e em Gestão e Liderança.

Educação a distância: solução ou problema para o Ensino Superior brasileiro?

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Ronaldo Casagrande*

Em 2020, enquanto a maior parte das escolas e universidades lutava para se adaptar à realidade das aulas on-line, um segmento de ensino registrou uma explosão de interessados. Aquele ano foi um marco importante para os cursos superiores oferecidos a distância, com maior número de interessados que os cursos presenciais. De lá para cá, a educação a distância (EAD), impulsionada também pela pandemia, não para de crescer.   

É bem verdade que tal crescimento se deve principalmente às instituições privadas, visto que as públicas continuam ofertando, quase exclusivamente, cursos presenciais. Mas a expansão da EAD é boa ou ruim para o nosso país?  

Do ponto de vista quantitativo, a EAD é uma ótima solução. Devido à sua capilaridade, pode chegar a praticamente qualquer município brasileiro, o que permite à população maior acesso à formação superior. Em um país que tem déficit histórico nesse quesito – e que tenta há anos melhorar seus índices -, isso é bastante positivo. 

Além disso, a EAD tem características que atendem muito bem ao perfil da clientela da Educação Superior brasileira, majoritariamente constituída por jovens trabalhadores de classe média-baixa, que usam seu salário para financiar o próprio desenvolvimento pessoal. Vantagens como preços mais acessíveis, horários flexíveis e comodidade do estudo em casa também são fatores que explicam a alta procura por cursos a distância.  

Por outro lado, quando avaliamos essa modalidade qualitativamente, a análise precisa ser mais profunda. Precisamos reconhecer que os modelos implantados por uma parcela significativa de instituições brasileiras têm foco essencial no baixo custo, e não na qualidade educacional. Isso se deve à concorrência acirrada que existe no setor privado da Educação Superior e à característica socioeconômica da maioria da clientela, que busca essa modalidade também pelo preço. 

Hoje, infelizmente, as tecnologias digitais têm sido muito mais utilizadas para permitir redução de custos e automatizar processos que para promover inovações significativas que, de fato, elevem a qualidade do ensino. Atualmente, nos deparamos com cursos a distância que oferecem uma infinidade de pirotecnias tecnológicas – apps, inteligência artificial, jogos digitais, realidade virtual, realidade aumentada, entre outros – que, na verdade, só encobrem projetos conteudistas, rasos, com estrutura curricular cristalizada e baixa interação professor/tutor-aluno, dificultando a participação ativa do estudante. 

A EAD pressupõe um estudante que desempenhe um novo papel, saindo da postura passiva para ser o protagonista de sua aprendizagem. No entanto, essa autonomia não é percebida em muitos dos alunos de EAD, porque eles não tiveram condições de desenvolvê-la durante seus anos na Educação Básica. 

Apesar desses pontos fracos, contudo, não há mais como retroceder. O desenvolvimento tecnológico e as mudanças de perfil dos estudantes, da sociedade e do mercado de trabalho não permitem que a Educação Superior fique ancorada em modelos essencialmente presenciais. O Conselho Nacional de Educação, prestes a definir diretrizes para a educação presencial híbrida, abre caminho, assim, para que a dicotomia presencial ou a distância desapareça.  

Esse é o futuro, que nos pede cuidado para que o hibridismo não seja apenas mais um recurso na busca de redução do custo do Ensino Superior. Que ele possa conduzir a uma educação inclusiva, abrangente e de qualidade, que responda aos anseios e necessidades da sociedade e do mercado de trabalho da atualidade. 

*Ronaldo Casagrande é ex-pró-reitor universitário e vice-presidente do Instituto Casagrande, organizador do III Congresso Internacional Um Novo Tempo na Educação.

China, Taiwan e Nancy Pelosi: entendendo a tensão

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João Alfredo Lopes Nyegray*

Nancy Pelosi, presidente da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos – algo equivalente à nossa Câmara dos Deputados –, esteve no início de agosto na ilha de Taiwan, que fica há 160 quilômetros da costa chinesa. Pelosi, uma crítica de longa data da China e do Partido Comunista Chinês, despertou a ira dos chineses que consideram Taiwan uma parte de seu país. Os taiwaneses, de outro lado, consideram-se uma nação independente e completamente distinta do regime de Pequim.

Para compreender melhor esse imbróglio, voltamos um pouco no tempo. A ilha de Taiwan esteve sob domínio chinês pela primeira vez no século XVII. Com os conflitos entre China e Japão no final do século XIX e início do XX, os japoneses dominaram a ilha. Quando o Japão perde a Segunda Guerra Mundial, em 1945, os chineses tomam o controle do local. Na mesma época, Mao Tsé-Tung lidera a chamada “Revolução Chinesa” e implanta um governo comunista totalitário na China em 1948.

Seus adversários republicanos, liderados pelo nacionalista Chiang Kai-shek fogem da China continental e abrigam-se em Taiwan. Inicia-se assim um “novo país”: uma república constitucional governada de forma democrática – o oposto do que ocorre no continente. Em 1954, quando a China estava muito longe de ser a potência econômica e militar que é hoje, os Estados Unidos e Taiwan assinam um tratado de defesa mútua. Isso significa que, caso Taiwan seja atacada por alguma nação, os EUA correriam em sua defesa.

A China de hoje, no entanto, é muito distinta daquela de 1954. Atualmente, os chineses são os maiores exportadores do mundo e possuem o segundo maior Produto Interno Bruto (PIB) do planeta. Sua política “uma só China” considera Taiwan não apenas uma parte do país mas também uma província rebelde. Apenas 13 países no mundo consideram Taiwan um país independente, e os demais mantêm neutralidade nessa questão delicada para não aborrecer o gigante chinês.

Ao visitar Taiwan, Nancy Pelosi manda um recado a Pequim: os EUA reconhecem a ilha como um país independente, ainda que não o declarem formalmente. Antes mesmo  que Pelosi desembarcasse na capital Taipei, os chineses iniciaram pesados exercícios militares na província de Fujian, o ponto mais próximo entre a China e Taiwan. Esses exercícios pesados foram seguidos de disparos de mísseis balísticos e violação do espaço aéreo taiwanês por aeronaves da força aérea chinesa.

E o que torna essa situação tão preocupante? Primeiro que, em virtude do tratado de defesa mútua, se a China atacasse Taiwan, os EUA poderiam defendê-la. Com isso, as duas maiores potências econômicas do planeta entrariam num confronto direto. Depois, Taiwan é a maior fabricante de chips e microchips do mundo. Sua indústria está muitos anos à frente do resto do planeta na produção desses itens, e toda indústria global de tecnologia depende da ilha. Qualquer ataque a Taiwan ou qualquer interrupção na produção taiwanesa pode fazer com que os preços de smartphones, computadores, geladeiras, micro-ondas e até mesmo automóveis disparem.

Como se isso já não fosse suficientemente preocupante, a visita de Pelosi a Taiwan pode aproximar ainda mais a China da Rússia – que atualmente está em guerra com a Ucrânia. Isso significa que os chineses podem passar a fornecer armas aos russos, o que pode tornar ainda mais sangrento e duradouro o conflito na Europa. Ou seja: por mais longe que possamos estar do centro das tensões, todo o planeta seria afetado por eventual conflito ali.

*João Alfredo Lopes Nyegray, especialista em Negócios Internacionais, doutorando em estratégia, coordenador do curso de Comércio Exterior e professor de Geopolítica e Negócios Internacionais na Universidade Positivo (UP). @janyegray

Jogo gratuito ensina Geografia na prática para estudantes de todo o Brasil

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Das ruas históricas de Ouro Preto, em Minas Gerais, às pirâmides do Cairo, no Egito, crianças de todo o Brasil podem viajar virtualmente por destinos nacionais e internacionais com o jogo “Passaporte para o Mundo”. Parte de uma ampla estratégia de gamificação do aprendizado, o jogo foi pensado para ensinar Geografia de uma forma lúdica e está disponível gratuitamente.

A utilização de recursos digitais – e, particularmente, de games distribuídos de forma gratuita – é fruto de um planejamento do Sistema de Ensino Aprende Brasil, voltado aos ambientes virtuais. Para a editora de conteúdo digital do Sistema de Ensino Aprende Brasil, Giselle Corso, “essa é uma forma de permitir que os estudantes explorem novas possibilidades no processo de ensino e aprendizagem. Por meio dos jogos on-line, crianças e jovens podem fixar conteúdos ao mesmo tempo que desenvolvem a curiosidade por assuntos diversos”.

No caso do “Passaporte para o Mundo”, o jogador precisa montar diferentes mapas, como acontece em um quebra-cabeça. O primeiro desafio é o mapa do Brasil. Ali, é preciso encaixar cada estado no lugar correspondente do país. Quando a tarefa é completada, a criança ganha duas “passagens virtuais” para destinos turísticos em diferentes regiões. Clicando em cada uma delas é possível visitar, pela tela, esses destinos, e conhecer alguns detalhes sobre o lugar. Depois do mapa do Brasil, é preciso montar, ainda, o mapa da América do Sul e o mapa-múndi, encaixando cada um dos continentes no espaço adequado.

Giselle explica que iniciativas como essa permitem que as crianças pratiquem os conteúdos aprendidos em sala de aula. “A neurociência já provou que as pessoas aprendem melhor quando podem colocar em prática o que estão aprendendo. Então, usar jogos e outros recursos tecnológicos dá a oportunidade para que as crianças tenham um contato mais tangível com aquilo que os professores ensinam”, ressalta.

O “Passaporte para o Mundo” faz parte de um conjunto de soluções de gamificação aplicada à Educação trazidas pelo Sistema de Ensino Aprende Brasil para a rede pública municipal de cidades espalhadas por todas as regiões do país. O jogo está disponível no site https://digital.aprendebrasil.com.br/SEQ/MARKETING/Passaporte_para_o_mundo/.

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Sobre o Aprende Brasil

O Sistema de Ensino Aprende Brasil oferece às redes municipais de Educação uma série de recursos, entre eles: avaliações, sistema de monitoramento, ambiente virtual de aprendizagem, consultoria pedagógica e formação continuada aos professores, além de material didático integrado e diferenciado, que contribuem para potencializar o aprendizado dos alunos da Educação Infantil aos anos finais do Ensino Fundamental. Saiba mais em http://sistemaaprendebrasil.com.br/.

Universidade Positivo anuncia data de vestibular de Medicina

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Prova acontece em 16 de outubro, em Curitiba

As inscrições para o vestibular de Medicina da Universidade Positivo (UP) estão abertas. A prova tradicional acontece no domingo, 16 de outubro. Ao todo, são oferecidas 169 vagas para o curso, que é ministrado no campus sede – Ecoville, em Curitiba, com início das aulas no primeiro semestre de 2023. As inscrições podem ser feitas até o dia 3 de outubro pelo site, com taxa de inscrição de R$ 300.

O vestibular é composto por uma prova objetiva, com 55 questões, além da redação. A prova é aplicada presencialmente, no campus sede Ecoville, e tem início às 13h, com fechamento dos portões às 12h50. Para ter acesso ao local de prova, o candidato deve apresentar um documento de identificação original com foto, além do cartão de ensalamento impresso ou digital. O resultado do processo seletivo será divulgado a partir de 27 de outubro.

Sobre o curso

Desde 2018, o curso de Medicina da Universidade Positivo tem parceria exclusiva com o M.A.R.C. Institute Brazil – ambiente especializado para o treinamento e estudo da anatomia humana que, por meio do Centro de Treinamento Cirúrgico da Universidade Positivo (CTC), permite que os estudantes participem de treinamentos realísticos com peças anatômicas humanas (fresh frozen specimens). Além disso, os acadêmicos também podem vivenciar situações da prática médica no Centro de Simulação Realística (Cesup), onde fazem treinamento por meio de simulações. O curso conta ainda com dois anos de internato, parceria com cinco hospitais públicos ou filantrópicos de Curitiba, além de convênio para Atenção Primária à Saúde com três municípios da Grande Curitiba, onde os alunos podem ser inseridos desde o primeiro ano no sistema de saúde.

Serviço

Vestibular Medicina Universidade Positivo

Inscrições prova tradicional: até 3 de outubro 

Vestibular: domingo, 16 de outubro de 2023

Local: Campus sede (Ecoville) – Rua Professor Pedro Viriato Parigot de Souza, 5.300 – Curitiba – PR

Resultado: a partir de 27 de outubro

Mais informações e inscrições: www.up.edu.br/processo-seletivo/graduacao-presencial/medicina

Sobre a Universidade Positivo

A Universidade Positivo é referência em Ensino Superior entre as IES do Estado do Paraná e é uma marca de reconhecimento nacional. Com salas de aula modernas, laboratórios com tecnologia de ponta e mais de 400 mil metros quadrados de área verde no campus sede, a Universidade Positivo é reconhecida pela experiência educacional de mais de três décadas. A Instituição conta com três unidades em Curitiba (PR), uma em Londrina (PR), uma em Ponta Grossa (PR) e mais de 70 polos de EAD no Brasil. Atualmente, oferece mais de 60 cursos de graduação, centenas de programas de especialização e MBA, cinco programas de mestrado e doutorado, além de cursos de educação continuada, programas de extensão e parcerias internacionais para intercâmbios, cursos e visitas. Além disso, tem sete clínicas de atendimento gratuito à comunidade, que totalizam cerca de 3.500 metros quadrados. Em 2019, a Universidade Positivo foi classificada entre as 100 instituições mais bem colocadas no ranking mundial de sustentabilidade da UI GreenMetric. Desde março de 2020 integra o Grupo Cruzeiro do Sul Educacional. Mais informações em up.edu.br/

Educação para democracia precisa ir além das eleições, dizem especialistas

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Processo democrático envolve todos os aspectos da vida em sociedade

Da merenda servida na hora do intervalo ao asfalto que existe ou falta no caminho de casa até a escola, tudo passa pela política. Por isso, a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) traz, entre as competências gerais da Educação Básica, “agir pessoal e coletivamente com autonomia, responsabilidade, flexibilidade, resiliência e determinação, tomando decisões com base em princípios éticos, democráticos, inclusivos, sustentáveis e solidários”. Falar sobre política, democracia e cidadania não é, portanto, uma escolha, mas uma exigência.

Compreender o processo eleitoral e a importância do voto para o futuro do país é fundamental, mas a abordagem educacional a respeito da democracia não pode parar por aí. É o que defende Manoella de Souza Soares, doutora em Geografia e editora de conteúdo da Aprende Brasil Educação, que atende à rede pública municipal de ensino de mais de 300 cidades brasileiras. “As eleições sempre trazem à tona a importância de falar dos processos democráticos na sala de aula, mas esse é um ponto que deve ser levantado a todo momento”, alerta. Para ela, embora as eleições deixem o assunto em mais evidência, é preciso falar sobre a democracia para além do voto.

Com vasta experiência em projetos de Educação para a democracia em escolas públicas, Cibely Martins é gerente de projetos educacionais na Sincroniza Educação. Para ela, falar sobre política é falar sobre o dia a dia das pessoas. “O professor pratica a Educação para a democracia todos os dias, ao passar uma atividade ou fazer uma votação para representante de turma, por exemplo, ou ao debater o que a turma ou os professores precisam”, detalha. Esse é, portanto, um bom ponto de partida para falar sobre assuntos mais complexos, como as estruturas de poder, os três poderes, as eleições e os sistemas de votação. “Isso ajuda a melhorar o sentimento de pertencimento à comunidade escolar, traz uma reflexão sobre qual o papel de cada estudante na construção de uma sociedade e proporciona um debate para que ele se entenda como parte do processo democrático”, completa.

Política começa cedo

Mesmo com as crianças mais novas, é possível começar a criar uma consciência de coletividade, dizem as especialistas. Uma das formas de fazer isso é trabalhar com conceitos como as regras de convivência. No entanto, segundo Manoella, para que esse processo renda frutos, é imprescindível que as crianças participem da construção dessas regras. “É desde cedo que começamos a introduzir a importância da opinião, de ouvir o outro, de por que seguir determinados limites ajuda a garantir o bem-estar de todos. Também podemos trabalhar a questão da liberdade de expressão sem magoar ou ofender o colega”, explica. Ainda que o direito ao voto só comece aos 16 anos, ela lembra que não se pode esperar essa idade para começar a falar sobre cidadania. “É nosso dever, enquanto adultos, estimular e afirmar valores que contribuam para a formação da sociedade. Isso perpassa o ambiente familiar, a escola e a sociedade como um todo”, finaliza.

Manoella de Souza Soares e Cibely Martins são as convidadas do episódio 50 do podcast PodAprender, produzido pela Aprende Brasil Educação, cujo tema é como falar sobre democracia em sala de aula. Todos os episódios do PodAprender estão disponíveis gratuitamente no site do Sistema de Ensino Aprende Brasil (sistemaaprendebrasil.com.br), nas plataformas Spotify, Deezer, Apple Podcasts, Google Podcasts e nos principais agregadores de podcasts do Brasil. 

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Sobre o Aprende Brasil

O Sistema de Ensino Aprende Brasil oferece às redes municipais de Educação uma série de recursos, entre eles: avaliações, sistema de monitoramento, ambiente virtual de aprendizagem, assessoria pedagógica e formação continuada aos professores, além de material didático integrado e diferenciado, que contribuem para potencializar o aprendizado dos alunos da Educação Infantil aos anos finais do Ensino Fundamental. Saiba mais em http://sistemaaprendebrasil.com.br/.

Memória, história e identidade: por que o Patrimônio Histórico-Cultural é responsabilidade também dos jovens

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Dia Nacional do Patrimônio Histórico chama atenção para preservação e educação patrimonial

Certa vez, a historiadora Emília Viotti da Costa disse que “um povo sem memória é um povo sem história. E um povo sem história está fadado a cometer, no presente e no futuro, os mesmos erros do passado”. A frase parece refletir uma tragédia constante da sociedade brasileira, mimetizada em episódios como o do incêndio no Museu Nacional, no Rio de Janeiro, ocorrido em 2018. Iniciativas voltadas ao Patrimônio Histórico são tentativas de incentivar a educação patrimonial e a preservação das riquezas materiais e imateriais da sociedade brasileira.

Quando se fala em patrimônio histórico, a imagem que chega imediatamente à mente é a das grandes e imponentes construções que fazem parte da paisagem de muitas cidades brasileiras, mas estão alheias à dinâmica da população em geral. No entanto, o próprio Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) atualizou a nomenclatura para patrimônio cultural, o que engloba um conjunto de bens materiais e imateriais. “Esse conjunto inclui tradições, expressões artísticas, rituais, práticas, conhecimentos, obras de arte e construtivas, sítios arqueológicos, espaços paisagísticos, núcleos históricos de determinadas cidades, entre outros”, explica o professor de História e coordenador do Núcleo de Evolução de Conteúdo do Sistema Positivo de Ensino, Norton Frehse Nicolazzi Jr.

De acordo com o especialista, o frequente abandono do patrimônio se deve, em parte, à falta de investimentos na conscientização das novas gerações, mas não apenas. “Na prática, a coletividade não se identifica com o patrimônio quando ele é definido e imposto por órgãos específicos do poder público, sem que haja um diálogo com a sociedade como um todo”, destaca. Para ele, é preciso aproximar o público em geral desse tipo de decisão. Atualmente, no Brasil, quem decide o que deve ou não ser preservado são as agências de fomento cultural (fundações, associações, sociedades culturais, instituições, etc.). “O objetivo é construir uma visão do passado do país, o que pode causar distorções enviesadas da realidade”, salienta.

Patrimônio é identidade

Faz parte do patrimônio cultural de determinada sociedade tudo o que tem importância para a constituição de sua identidade e memória. Por isso é tão relevante trabalhar para que esse patrimônio seja sempre preservado. Assim como afirma Emília Viotti da Costa em sua frase mais famosa, não é possível guardar a história se não há preocupação com a memória.

De acordo com o Iphan, “a Educação Patrimonial constitui-se de todos os processos educativos formais e não formais que têm como foco o patrimônio cultural, apropriado socialmente como recurso para a compreensão sócio-histórica das referências culturais em todas as suas manifestações, a fim de colaborar para seu reconhecimento, sua valorização e preservação”. O órgão ainda destaca a importância de que esse processo de educação seja uma “construção coletiva e democrática do conhecimento”, sempre por meio de uma participação das comunidades que produzem as referências culturais. “O patrimônio cultural pode abarcar tudo o que consideramos que traz contribuições relevantes para a constituição da identidade e da memória da nossa sociedade”, finaliza Nicolazzi.

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Sobre o Sistema Positivo de Ensino 

É o maior sistema voltado ao ensino particular no Brasil. Com um projeto sempre atual e inovador, ele oferece às escolas particulares diversos recursos que abrangem alunos, professores, gestores e também a família do aluno com conteúdo diferenciado. Para os estudantes, são ofertadas atividades integradas entre o livro didático e plataformas educacionais que o auxiliam na aprendizagem. Os professores recebem propostas de trabalho pedagógico focadas em diversos componentes, enquanto os gestores recebem recursos de apoio para a administração escolar, incluindo cursos e ferramentas que abordam temas voltados às áreas de pedagogia, marketing, finanças e questões jurídicas. A família participa do processo de aprendizagem do aluno recebendo conteúdo específico, que contempla revistas e webconferências voltadas à educação.

O multiverso, a educação e o trabalho

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Acedriana Vicente Vogel*

É perfeitamente possível, para a ciência, que, em um conjunto hipotético de universos possíveis, tenhamos vidas completamente diferentes desta que levamos nesta intersecção específica do espaço-tempo. O chamado multiverso é uma possibilidade teórica real, ainda não completamente provada, mas que já foi celebrada em livros, filmes, séries e músicas por todo o mundo. Também pode ser uma forma de explicar como algumas áreas da vida humana – como a educação e o mundo do trabalho – caminham em tão impressionante descompasso.

Em uma recente pesquisa envolvendo gestores das melhores universidades dos Estados Unidos, constatou-se que mais de 90% deles acreditam que seus alunos são muito bem preparados para os desafios que encontrarão nas empresas. Esses profissionais da educação, preparados por anos, às vezes décadas de vivência acadêmica, estão seguros de que o ensino oferecido em suas instituições é o suficiente para formar os trabalhadores do amanhã.

Do outro lado do balcão, a opinião parece ser muito divergente. Essa mesma pesquisa apontou que mais de 80% dos executivos das principais empresas dos mesmos Estados Unidos relatam exatamente o contrário. Para eles, os egressos das universidades chegam muito mal preparados para situações básicas da vida profissional. Assim como na teoria do multiverso, gestores educacionais e executivos vivem em mundos completamente distintos um do outro. Eles não falam sequer o mesmo idioma. E o pior é o risco da tradução, que acaba por perder nuances importantes das duas culturas e comprometer de forma significativa o sentido do texto.   

Mas não importa o tamanho ou a infinitude das galáxias, constelações ou rios que separam esses dois universos, não podemos deixar que eles continuem caminhando de maneira tão descasada. A atividade da escola não pode estar divorciada do mundo do trabalho. Por outro lado, também não se pode permitir que o futuro da escola como instituição seja decidido sem a sua participação lúcida e ativa. O retorno ao trabalho presencial, após a reclusão pandêmica, não deixa margem para dúvidas: a escola é um espaço formal privilegiado para o desenvolvimento humano.

Não há como avançar nesse alinhamento de expectativas sobre as entregas da educação sem responder à pergunta: o que cabe à escola? E mais: do que abriremos mão em nossos currículos para que possamos fazer uma entrega pedagógica honesta? Somente com esse olhar cuidadoso para o universo do ensino poderemos construir uma formação que esteja mais de acordo com o que o universo do mercado precisa. E, entretanto, também é esse olhar que vai permitir promover esse casamento sem, contudo, deixar de lado conteúdos acadêmicos que têm muito valor, ainda que esse valor não possa ser monetizado. 

Parar, sentar e pensar juntos, profissionais da educação, executivos das empresas, governo, famílias e estudantes – sem tradutores – é um luxo necessário que demanda tempo, exige velocidade e requer escolhas. Todos somos relevantes nesse debate para dar sentido ao nosso pedaço do multiverso: um mundo real repleto de desafios que exigem pensamento crítico, comunicação, colaboração e criatividade. Temos a responsabilidade de oferecer um horizonte para uma geração ávida por pertencer a uma escola que fale a sua língua. E que essa língua seja compreendida e valorizada no mundo do trabalho. Não podemos permitir que “na briga entre o mar e a pedra, quem apanhe seja o caranguejo”.

*Acedriana Vicente Vogel é diretora pedagógica do Sistema Positivo de Ensino.