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NUNCA DESISTA DE SEUS SONHOS, de Augusto Cury, ganha versão teatral estrelada por Myrian Rios e Nizo Neto, chega em Curitiba

Considerado o psiquiatra mais lido do mundo nas últimas duas décadas, com 35 milhões de livros em mais de 60 países, Augusto Cury é autor do livro Nunca Desista de seus Sonhos, título que ganha versão teatral adaptada pelo próprio Augusto – dos espetáculos de sucesso O Vendedor de Sonhos e O Homem Mais Inteligente da História – e produção de Luciano Cardoso, da Applaus, responsável pelas duas montagens citadas acima.
A direção é de Rogério Fabiano e o elenco é formado por Myrian Rios, Nizo Neto, Mari Feil e Murilo Cunha.
Myrian Rios comemora estar no elenco do espetáculo: “Sempre fui admiradora de Augusto Cury. Desde o nosso primeiro encontro, na TV Canção Nova, acompanho sua trajetória e coloco em prática seus ensinamentos através dos livros”. Para o diretor Rogério Fabiano, o objetivo da montagem é que o público saia motivado a buscar a felicidade. “Em cena, coloquei emoção e humor para contar a bela história que é Nunca Desista de seus Sonhos”.

Sobre o espetáculo
Você compreende a fundo o que significa sonhar e por que é vital que nunca desista de seus sonhos? Sonhar pode ser interpretado como uma maneira de busca pela felicidade, mas que comportamentos podem garantir sua conquista?
(Augusto Cury)

No espetáculo Nunca Desista de seus Sonhos, a psiquiatra Camila, enquanto estudante de medicina, assiste a uma palestra de Dr. Augusto Cury e toma a decisão de seguir os seus ensinamentos. Apesar de almejar uma especialização fora do País, protela a realização por vários motivos.

A profissional é muito apaixonada pela sua área e auxilia seus pacientes, estimulando-os ao contar como homens brilhantes da história fracassaram e, ainda assim, foram persistentes e não desistiram de seus propósitos.

A psiquiatra expõe seu lado humano ao confessar que tem um filho viciado em tecnologias e jogos digitais. Sua experiência com a problemática tão presente na atualidade faz parte do enredo. Ela também trabalha temas como depressão e ansiedade. Para superar seus desafios, Camila tem como aliada sua estagiária Helena, recém-formada em medicina psiquiátrica.
A peça tem como pano de fundo passagens da vida do Dr. Augusto Cury, fonte de inspiração da protagonista.

Nunca Desista de Seus Sonhos, de Augusto Cury
Local: Teatro Fernanda Montenegro
Endereço: Shopping Novo, R. Cel. Dulcídio, 517 – Batel, Curitiba – PR
Data/Hora:
25 de junho, sábado, 20h
26 de junho, domingo, 19h
Ingressos: https://www.diskingressos.com.br/
Ponto de Venda Físico:
Classificação: 10 anos
Duração: 75 min
Gênero: Drama

Edital: Mudança de Regime de Casamento

As pessoas de Anderson Machi Lazarin e Adriana de Macedo Lazarin faz a alteração em regime de matrimonial, de bens sendo, de comunhão parcial de bens, para regime de comunhão universal de bens, a partir da referida data.

TJPR acolhe pedido que favorece recuperação de CNH suspensa

O Tribunal de Justiça do Paraná (TJPR) acolheu recentemente pedido da defesa de um caso de condutor que busca reaver a Carteira Nacional de Habilitação (CNH), em Curitiba, Paraná, após ter sido suspensa por seis meses. O processo se sustenta na atualização do Código de Trânsito, aprovado em abril do ano passado, e no princípio da lei mais benéfica. O condutor em questão teve suspenso o direito de dirigir por seis meses por ter atingido 20 pontos na carteira, limite máximo pela regra anterior. Com a nova norma, o limite para o caso desse condutor passa a ser de 40 pontos. O processo tramita na 5ª Vara da Fazenda Pública.

O condutor tinha sido punido com a suspensão de um mês e outra de seis meses, situação que trouxe a necessidade de um mandado de segurança, considerando a alteração na legislação em face da suspensão da de seis meses.

Na época, o condutor tinha prazo administrativo aberto para defesa na suspensão de meses, contudo, ao cumprir a suspensão de um mês, o prazo recursal administrativo da suspensão de seis meses se encerrou.

Diante da lei n. 14.229/2021, verificou-se que a legislação não foi utilizada na suspensão da de seis meses, levando a necessidade de mandado de segurança, quando se obteve uma liminar.

No entanto, a liminar foi contestada pelo Departamento de Trânsito do Paraná (DETRAN-PR), o juiz sentenciou cassando a liminar, denegando a segurança.

“A saída da defesa foi fazer um recurso de apelação informando que o prazo do processo administrativo foi encerrado erroneamente, considerando que ainda não havia se encerrado em relação a suspensão de seis meses. Provou-se que, quando o condutor fez o curso de reabilitação referente à primeira suspensão de um mês, o próprio DETRAN acabou fechando o prazo para recorrer administrativamente referente a suspensão de seis meses. Assim, houve a necessidade de se demonstrar que a lei mais benéfica deveria retroagir”, explica a advogada Patrícia Caetano Wenzel, do escritório Esturilio Advogados.

A situação do caso concreto foi explicada, ressaltando-se que o prazo administrativo não deveria ter sido encerrado. Além disso, foi demonstrado que a liminar não deveria ter sido cassada, mas sim concedida em definitivo.

“O pedido de efeito suspensivo foi analisado por um desembargador do TJPR, que o concedeu por entender e reiterar que o caso trata de ‘posicionamento jurídico que não é estranho ao Conselho Nacional de Trânsito. Em sua resolução 723 de 2018, o CNT regulamenta o processo administrativo para imposição de sanções decorrentes de infrações de trânsito estabelecendo que as penalidades de suspensão do direito de dirigir serão impostas nos seguintes casos: para infrações cometidas antes de 12 de abril de 2021, aplicando-se os limites de pontos previstos no inciso 1 nos casos dos processos ainda não instaurados ou instaurados cuja instância administrativa ainda não tenha sido encerrada’”, destaca a advogada.

Pelas provas apresentadas, o desembargador do TJPR entendeu que a fase administrativa não tinha sido encerrada e que a lei da retroatividade é lei sancionatória, sendo mais benéfica ao caso. “Por isso, reestabeleceu, em tutela de urgência, a liminar obtida em primeira instância e que havia sido cassada em sentença”, diz.

Dessa forma, foi demonstrado que o prazo estava aberto e que o departamento estava se referindo ao cumprimento de seis meses quando deveria ser só da de um. “A lei é bem clara nesse sentido: se ela diz que o processo não foi instaurado ou, ainda que instaurado, esteja tramitando de forma administrativa, há o direito de ter a lei aplicada ao caso. O que se verificou, portanto, é que, na ação, o direito administrativo avançou para embasar a decisão”, ressalta Patrícia.

Dada a urgência e relevância do caso, além da interposição de Recurso de Apelação, foi apresentado Pedido Direto de Efeito Suspensivo de forma apartada, tendo este último andamento mais célere.

Sobre esse trâmite, nota-se que não há muitos pedidos diretos de efeito suspensivo no Tribunal de Justiça do Paraná. Dessa forma, destaca-se que poucas pessoas conhecem o recurso com a opção de interpor no tribunal, com antecedência, para se conseguir um efeito de imediato – o que normalmente leva de dois a três meses. Assim, a jurisprudência voltou a se consolidar na aplicação da lei mais benéfica aos condutores.

Consumo de leite em pó cresce 34% no Brasil

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País é o segundo maior consumidor de leite em pó no mundo favorecendo investimentos em tecnologia e novos produtos

O leite é um dos alimentos mais completos e versáteis do mundo, podendo ser consumido de diversas formas e em praticamente todas as refeições do dia. Segundo o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) a produção mundial de leite cresceu 1,5% em 2020, comparada ao ano anterior. O leite em pó representa cerca de 20% do total de leite produzido no Brasil. De acordo com  dados da Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) do IBGE, o derivado também apresentou crescimento de consumo domiciliar no Brasil – que é o segundo maior consumidor do produto no mundo, atrás apenas da Nova Zelândia. Por aqui, o aumento do consumo do leite em pó foi ainda mais expressivo: em média, 34% entre 2002-2003 e 2017-2018.

Uma característica importante para justificar esse aumento do consumo é o fato de poder ser conservado em temperatura ambiente, sem necessidade de refrigeração. Além de ser utilizado em produtos como bebidas lácteas, o leite em pó também faz parte da composição de biscoitos, chocolates, sorvetes, embutidos, pratos prontos e outros compostos lácteos. 

A Unium, marca das indústrias das cooperativas Frísia, Castrolanda e Capal, investiu em novas tecnologias para desenvolvimento do produto, visando esse aumento da demanda, e acaba de lançar o Leite em Pó Integral Colônia Holandesa e o Leite em Pó Integral Instantâneo Naturalle, que são comercializados em embalagens de 400 gramas.

“O leite em pó traz mais praticidade e facilidade de logística e comercialização, pois, além de ter maior tempo de vida útil. Os investimentos feitos na industrialização do leite têm se provado uma estratégia acertada, que geram mais valor agregado aos cooperados, possibilitando que continuem ampliando sua rentabilidade”, complementa o Superintendente de Operações Lácteas Cooperativa Castrolanda e da Unium, Edmilton Lemos. 

Sobre a Unium

Marca institucional das indústrias das cooperativas Frísia, Castrolanda e Capal, a Unium representa os projetos nos quais as cooperativas paranaenses atuam em parceria. Todas as marcas são reconhecidas pela excelência de seus produtos. Entre elas estão: Alegra (carne suína), Colaso, Colônia Holandesa e Naturale (lácteos) e Herança Holandesa (farinha de trigo). Todas as indústrias da Unium cumprem elevados padrões de exigência e são certificadas pelas principais instituições nacionais e internacionais de controle de qualidade.

McDonald’s abre vendas antecipadas para o McDia Feliz 2022

O McDia Feliz, uma das principais campanhas do país em arrecadação de fundos para causas infantojuvenis, dá início às vendas de tíquetes antecipados para sua edição deste ano, que acontecerá em 27 de agosto. Toda a renda gerada com as vendas de sanduíches Big Mac para a data será revertida para o Instituto Ronald McDonald, que atua na promoção da saúde e bem-estar para crianças, adolescentes e seus familiares, contribuindo com o aumento das chances de cura do câncer infantojuvenil no Brasil, e para o Instituto Ayrton Senna, que contribuirá para ampliar oportunidades para jovens por meio da educação. No total, desde a primeira edição da campanha, em 1988, cerca de R$350 milhões já foram arrecadados pelo McDia Feliz.

Assim como nas últimas edições, e pensando na conveniência dos consumidores, os tíquetes também podem ser adquiridos de forma digital pelo site https://www.mcdonalds.com.br/mcdia-feliz/participe. O valor do tíquete individual é de R$ 18,00 e estão disponíveis, ainda, opções de kits com dois, quatro e oito unidades. Na hora da compra, o consumidor ainda poderá escolher qual das duas causas, saúde ou educação, gostaria de ajudar com a sua contribuição.

Para compras acima de oito tíquetes, os interessados devem entrar em contato com os institutos pelos e-mails mcdiafeliz@instituto-ronald.org.br ou mcdiafeliz@ias.org.br. Os físicos também já estão à venda diretamente com os institutos. Para mais informações, acesse https://www.giftty.com.br/mcdiafeliz/irm e https://www.giftty.com.br/mcdiafeliz/ias.

A venda dos tíquetes antecipados, tanto digitais quanto físicos, estarão disponíveis até os dias 21 e 24 de agosto, respectivamente. Ambos poderão ser trocados por sanduíches Big Mac no dia da campanha, 27 de agosto, no Drive-Tudo e balcões dos restaurantes McDonald’s participantes em todo o Brasil.

A última edição do McDia Feliz, em 2021, arrecadou R$ 22.5 milhões, representando um crescimento de 13% em relação ao ano anterior. O valor arrecadado beneficiou 66 projetos de 56 instituições que atuam com oncologia pediátrica lideradas pelo Instituto Ronald McDonald em 19 estados brasileiros mais o Distrito Federal, além de projetos educacionais conduzidos pelo Instituto Ayrton Senna, que apoiou mais de 170 mil educadores, beneficiados com conteúdo de educação pública de qualidade, e 4 mil escolas, em aproximadamente 800 municípios. 

Para conferir a lista dos restaurantes participantes, acesse: https://www.mcdonalds.com.br/mcdia-feliz.

Colégio em Curitiba incentiva música e se torna celeiro de talentos no The Voice Kids

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Colégio Positivo tem três representantes no The Voice Kids 2022

No Paraná, uma iniciativa de incentivo à música promovida pelo Colégio Positivo está revelando jovens talentos para o restante do país. Em 2022, o colégio contou com nada menos que três alunos e ex-alunos nesta edição do The Voice Kids, programa que já revelou nomes como os também paranaenses Rafa Gomes e Wagner Barreto, ambos da primeira edição, de 2016.

O segredo para tanto sucesso está em estimular, desde cedo, que os estudantes desenvolvam habilidades artísticas. Uma das formas que a instituição encontrou para isso é o Positivo’s Voice, concurso interno para que jovens mostrem seu talento para o canto. Desde que passou a ser realizado, o Positivo’s Voice tem funcionado como oportunidade para que as crianças se descubram na arte e, em seguida, alcem voos mais altos. É o caso de Rebeca Andrade Cintra, Beatriz Martins Klappoth e João Felipe Teixeira Bistene. Os três estiveram nos primeiros lugares de suas edições do Positivo’s Voice e, em 2022, brilharam no The Voice Kids.

Estudante do 9.º ano do Ensino Fundamental do Colégio Positivo – Ambiental, Rebeca começou a se interessar por música aos sete anos. No concurso do colégio, Beca cantou “Chasing Pavements”, da cantora Adele, a mesma música que interpretou no vídeo de inscrição para o The Voice. Já no palco do programa, ela cantou “Beija eu”, de Marisa Monte, e conquistou o jurado Carlinhos Brown. “Em 2021, entrei para o Positivo’s Voice. Estar no palco do The Voice é uma sensação que não consigo descrever, uma experiência muito incrível”, conta.

Com Beatriz, o caminho foi parecido. A música chamou a atenção dela aos três anos, enquanto se divertia vendo filmes como “A Pequena Sereia” e clipes musicais de Michael Jackson e Lady Gaga. Atualmente, ela cursa a 1ª série do Ensino Médio do Colégio Positivo – Ângelo Sampaio e, nas horas vagas, virou todas as cadeiras dos jurados do The Voice Kids. “Meus pais perceberam que eu tinha talento para cantar e me incentivaram a fazer a inscrição no grupo vocal do Colégio Positivo. Isso foi fundamental para que eu desenvolvesse o meu dom”, detalha.

João Felipe Teixeira Bistene tem 11 anos e foi aluno do Colégio Positivo até 2021, quando se mudou para o interior de São Paulo. No ano passado, ele venceu a categoria 5.º ano na edição do Positivo’s Voice com uma interpretação impecável de “Feelling Good”, um clássico da artista norte-americana Nina Simone. No The Voice, João Felipe escolheu a música “Ben”, que ficou famosa na voz do pequeno Michael Jackson. No último segundo, o jurado Carlinhos Brown também virou a cadeira.

Segundo a assessora de Música do Colégio Positivo, Ana Schreiber, o concurso valoriza as múltiplas inteligências e tem como objetivo proporcionar o desenvolvimento da linguagem musical, da voz e da socialização. “Ano a ano, o projeto Positivo’s Voice amplia a prática musical dentro das escolas e oportuniza aos alunos a experiência de cantar individualmente no palco, reconhecendo e incentivando o talento vocal de cada um. Por isso, não ficamos surpresos com os alunos sendo destaques no The Voice. Para os próximos anos, certamente aguardamos ainda mais talentos na competição”, destaca.

Veja esses três talentos em suas edições do Positivo’s Voice, antes do The Voice Kids:

Rebeca: https://www.youtube.com/watch?v=80DdxMthGBo 

Beatriz: https://www.youtube.com/watch?v=O0w_MDyLC9Y 

João Felipe: https://youtu.be/7kFXt9UtT-I 

Sobre o Colégio Positivo

O Colégio Positivo compreende sete unidades na cidade de Curitiba, onde nasceu e desenvolveu o modelo de ensino levado a todo o país e ao exterior. O Colégio Positivo – Júnior, o Colégio Positivo – Jardim Ambiental, o Colégio Positivo – Ângelo Sampaio, o Colégio Positivo – Hauer, o Positivo International School, o Colégio Positivo – Água Verde e o Colégio Positivo – Boa Vista atendem alunos da Educação Infantil ao Ensino Médio, sempre combinando tecnologia aplicada à educação, material didático atualizado e professores qualificados, com o compromisso de formar cidadãos conscientes e solidários. Em 2016, o grupo chegou em Santa Catarina – onde hoje fica o Colégio Positivo – Joinville e o Colégio Positivo – Joinville Jr. Em 2017, foi incorporado ao grupo o Colégio Positivo – Santa Maria, em Londrina (PR). Em 2018, o Positivo chegou a Ponta Grossa (PR), onde hoje está o Colégio Positivo – Master. Em 2019, somaram-se ao Grupo duas unidades da escola Passo Certo, em Cascavel (PR), e o Colégio Semeador, em Foz do Iguaçu (PR). Em 2020, o Colégio Vila Olímpia, em Florianópolis (SC), passou a fazer parte do Grupo. Em 2021, com a aquisição da St. James’, em Londrina (PR), o Colégio Positivo passa a contar com 16 unidades de ensino, em sete cidades, no Sul do Brasil, que atendem, juntas, aproximadamente 16 mil alunos desde a Educação Infantil ao Ensino Médio.

5 assuntos que podem ser tema da redação do Enem

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Atualidades e implicações sociais de problemas globais podem ser cobradas de estudantes este ano

Entre os muitos conteúdos necessários durante a preparação para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), é preciso reservar tempo para se debruçar também sobre a redação, que pode assegurar até mil pontos para os candidatos. Ir bem na redação é fundamental para quem pretende utilizar a nota do Enem para acessar a universidade. Por isso, além de escrever de forma clara e coesa, ter uma ideia de qual pode ser o tema cobrado pode ajudar a sair na frente dos demais candidatos.

Normalmente, o tema da redação do Enem tem alguma relação com a atualidade e/ou com situações-problema enfrentadas no país. Enquanto, em 2020, o tema foi “o estigma associado às doenças mentais na sociedade brasileira”, em 2021 o exame pediu que os estudantes escrevessem sobre “invisibilidade e Registro Civil”. De acordo com o professor de História e coordenador no núcleo de evolução de conteúdo do Sistema Positivo de Ensino, Norton Nicolazzi Junior, o objetivo da redação, em geral, é fazer com que os jovens reflitam sobre questões sociais brasileiras e apresentem possíveis soluções para elas. Ele aponta cinco possíveis temas para a redação do Enem em 2022. “Não se tratam de apostas, mas de temáticas muito pertinentes e relevantes, que possibilitarão o exercício de preparação dos estudantes, auxiliando na formação de repertório, que é tão importante para escrever um bom texto”, ressalta.

Sanitarismo e Saúde

Depois de dois anos de pandemia, temas relacionados à saúde das pessoas podem estar na mira dos organizadores do Enem. Afinal, em todo o país, a população foi profundamente afetada pelas consequências da covid-19 à saúde física e mental. Para Nicolazzi, aspectos como o agravamento dos casos de depressão em função da pandemia permitem uma abordagem atual e contextualizada, o que é um dos traços da redação do exame. “Além da pandemia, eu também trabalharia com os estudantes questões como a falta de acesso ao saneamento básico, o que é uma realidade ainda muito presente no Brasil”, completa.

Tecnologia

Outro tema que também pode ter relação com a pandemia é o uso de tecnologia para as aulas on-line, por exemplo. Mas, fora essa abordagem, também é possível falar de tecnologia em outros contextos. O acesso a novas tecnologias de informação e comunicação e os reflexos advindos de seu uso crescente possibilitam muitos caminhos, mas o professor destaca dois. “O primeiro é a relevância dos influenciadores digitais na sociedade e como eles afetam os padrões de consumo. O segundo é o uso das redes sociais para a disseminação de fake news.”

Ambientalismo

Quando o assunto é meio ambiente, há inúmeras possibilidades e maneiras de se escrever a respeito. Para o especialista, alguns pontos que podem ser cobrados na redação deste ano são a crise hídrica, que tem sido recorrente na sociedade brasileira, o uso de energias renováveis, a preservação ambiental e o agronegócio. Qualquer um desses pontos vai exigir que o estudante conheça o tema, se posicione a respeito dele e sugira soluções.

Educação

“O contexto pandêmico faz com que a gente ressuscite mais uma vez essa temática, porque ela possibilita assuntos como o homeschooling, a educação a distância, o ensino híbrido e a evasão escolar”, justifica Nicolazzi. Ele alerta que cada um desses subtemas pode ser problema ou solução, dependendo do ponto de vista do estudante. E essa é justamente a intenção da redação do Enem: fazer com que o candidato se posicione e defenda seu ponto de vista com argumentos sólidos.

Inclusão

Com a economia brasileira bastante abalada, discutir políticas de inclusão social ganha ainda mais relevância. “Vamos pensar o contexto que vivenciamos hoje, com a economia desgastada, polarização político-partidária, avanço de movimentos discriminatórios. É possível discutir, por exemplo, a inclusão das populações indígenas e quilombolas”, pontua. A inclusão também é uma temática em que o estudante pode aproveitar para ganhar pontos, visto que a redação do Enem exige que os candidatos respeitem os direitos humanos.

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Sobre o Sistema Positivo de Ensino 

É o maior sistema voltado ao ensino particular no Brasil. Com um projeto sempre atual e inovador, ele oferece às escolas particulares diversos recursos que abrangem alunos, professores, gestores e também a família do aluno com conteúdo diferenciado. Para os estudantes, são ofertadas atividades integradas entre o livro didático e plataformas educacionais que o auxiliam na aprendizagem. Os professores recebem propostas de trabalho pedagógico focadas em diversos componentes, enquanto os gestores recebem recursos de apoio para a administração escolar, incluindo cursos e ferramentas que abordam temas voltados às áreas de pedagogia, marketing, finanças e questões jurídicas. A família participa do processo de aprendizagem do aluno recebendo conteúdo específico, que contempla revistas e webconferências voltadas à educação.

Edital: Mudança de Regime de Casamento

As pessoas de Anderson Machi Lazarin e Adriana de Macedo Lazarin faz a alteração em regime de matrimonial, de bens sendo, de comunhão parcial de bens, para regime de comunhão universal de bens, a partir da referida data.

O livro não está apenas sobre a mesa

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Luiz Fernando Schibelbain*

The book is on the table, mas muito mais do que isso. Hoje, a língua é uma commodity vital no mundo globalizado. A economia baseada em serviços e informações faz exigências crescentes sobre as habilidades linguísticas dos envolvidos, novas tecnologias e mídias mudam o cenário cultural, a migração produz populações linguisticamente mais diversas em todo o mundo. Esses desenvolvimentos mudam as condições em que línguas são aprendidas e ensinadas. 

A globalização e o ensino de línguas devem levar em consideração as questões que esse processo traz para a jornada de aquisição de uma língua adicional. Reunindo várias vertentes no debate da globalização, há muito a ser explorado nos temas que vão da alfabetização ao bilinguismo e da identidade à internet. As escolas que incluem uma jornada bilíngue em seus currículos precisam olhar para bem além da sala de aula.  

Aprender cores e contar até dez não pode mais ser o objetivo de uma aula de inglês, por exemplo. Essa aula deve acomodar, também, discussões sobre contextos e habilidades que podem ser explorados na relação entre o aluno, seus pares e os outros, na vida de cada estudante, família e comunidade local e global, da multiculturalidade à transdisciplinaridade. 

Língua é o meio primário da interação social humana e a interação é o meio pelo qual as relações sociais são construídas e mantidas. E, embora ainda haja muita interação cotidiana dentro das redes locais, como tem ocorrido ao longo da história humana, bilhões de pessoas em todo o mundo também participam de redes que vão além do local. As novas tecnologias de comunicação permitem que os indivíduos tenham intercâmbios regulares com outros que nunca conhecerão pessoalmente. 

A distância, sabemos, não é um problema para essas redes não locais, mas a língua continua sendo uma questão de importância prática. A comunicação global requer não apenas um canal compartilhado (como a internet ou uma videoconferência), mas também um código linguístico compartilhado. Para muitos intercambistas, os códigos relevantes terão sido aprendidos em vez de adquiridos de forma nativa. Em muitos contextos, então, a intensificação das relações sociais mundiais também intensifica a necessidade de membros de redes globais desenvolverem competência em uma ou mais línguas adicionais, ou dominar novas formas de usar idiomas que já conhecem. Ao mesmo tempo, a globalização muda as condições em que ocorre o processo de ensino e aprendizagem de idiomas. 

Em escolas brasileiras que ofertam a possibilidade de os alunos conviverem com uma língua adicional ao português, que na imensa maioria é a inglesa, há uma oportunidade gigantesca para explorar dezenas de contextos a partir de cada tema a ser trabalhado no cronograma anual. Além dos tradicionais, muito bem compreendidos pela maioria dos professores, a criação de vínculos com outras áreas do conhecimento, da exposição artística e cultural de outros povos, do pensamento crítico com perguntas norteadoras e da colaboração ao escutar, falar, compreender, argumentar e mediar, construindo pontes entre indivíduos, núcleos sociais, comunidades e panoramas mundiais, são extremamente relevantes e possíveis. Principalmente porque o inglês propicia um infindável acesso para além do livro didático. 

O protagonismo do docente de Língua Inglesa, atualmente, não pode ficar somente no áudio e vídeo de um ponto gramatical ou de uma celebração específica oriunda de países anglófonos com alguma canção memorizada, por exemplo. É primordial aproveitar essa oportunidade para fazer a diferença na vida dos alunos porque eles precisam ultrapassar os limites do livro e da carteira, compreendendo o seu papel como cidadãos de um país portadores de ferramentas que ecoem a sua voz para além das fronteiras. 

Isso se faz com muita riqueza cultural e linguística, que vai auxiliar a promover ainda mais a compreensão e a análise crítica do que ocorre em outros lugares no planeta onde a vida se organiza de forma diferente. Afinal, há muitas mesas e muitos conteúdos no mundo que são trazidos até nós pelo inglês. Seize this time. The book is not only on this table

*Luiz Fernando Schibelbain é gerente de conteúdo no PES English.

A crise do século XX em 2022

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Henrique Raskin*

O ano de 1939, que marca o início da Segunda Guerra Mundial, também carrega consigo outros dois significados para as Relações Internacionais: primeiramente, é o ano em que se publica “Vinte Anos de Crise”, obra de Edward Carr que inaugura a ciência contemporânea da política internacional; em segundo lugar, e em decorrência dessa obra, seria também o ano em que se encerraria, finalmente, o século XIX.

É natural se mostrar confuso frente a essa última afirmativa, uma vez que, oficialmente, o século XIX teria terminado em 1900, ou seja, trinta e nove anos antes. No entanto, repousa aí a importância da obra de Edward Carr às Relações Internacionais: ele teria sido o primeiro a compreender que a vontade dos líderes políticos em prolongar a ordem internacional do século anterior, no ilusório projeto da Liga das Nações, não apenas teria forjado como vivo um mundo que não existia mais, como também teria provocado a guerra mais extrema já vista – o último suspiro, saturado, do passado.

Recuperar o Edward Carr de 1939 e retratar a expansão da OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte), como o pano de fundo da Guerra na Ucrânia, em 2022, talvez não sejam tópicos tão distantes um do outro, ainda que eles estejam separados pelo período de quase um século – curiosamente. A OTAN, da qual não tanto se falava nas últimas décadas, retornou aos noticiários, também como um suspiro anacrônico: a aliança militar estaria motivando a Rússia a invadir a Ucrânia, antes que ela aderisse à organização de defesa mútua; a Finlândia e a Suécia, que optavam por tradicional neutralidade na região, passariam a rever tal posição, ao oficializar pedido de entrada ao acordo – coisa que não se viu nem na Guerra Fria.

O suposto anacronismo se dá pelo fato de que a assinatura originária do Tratado do Atlântico Norte, em 1949, remonta o término da Segunda Guerra Mundial, quando a União Soviética, uma das grandes potências a derrotar Hitler, passou a ser vista como forte ameaça à Europa Ocidental e aos Estados Unidos da América, também vitoriosos na guerra. Trata-se, portanto, de uma aliança político-militar que reconfigura as relações entre os Estados na direção de uma Guerra Fria que se formava a partir de dois polos: de um lado, os Estados Unidos, superpotência ocidental que encabeçaria a OTAN; de outro, a União Soviética, que expandia sua influência na Europa centro-oriental a partir do Pacto de Varsóvia, de natureza análoga à da OTAN.

A ordem internacional, orientada a partir das duas novas alianças militares, concluía, de fato, aquela ordem que se prolongava desde o século XIX e que culminava na Segunda Guerra, pautada ainda pela liderança dos tradicionais países europeus. Evidência disso é que o desfecho da guerra não teria sido conquistado por eles, mas pelos Estados Unidos da América e pela União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS), que detinham capacidades econômica e militar superiores. São eles que definirão a dinâmica política do novo século (já quase em sua metade) e que transformarão a sociedade internacional a partir de novas ideologias e tecnologias, sobretudo militares.

Questiono, assim, se, hoje, não cometemos o equívoco que Edward Carr havia atribuído aos vinte anos de crise entre as guerras mundiais, de negação da nova ordem que ascendia. Não seria isso o que fazemos quando continuamos interpretando, em 2022, a expansão da OTAN ao Leste Europeu com as lentes políticas oriundas do século da Guerra Fria? O que observamos, é que não há mais União Soviética, tampouco Pacto de Varsóvia; não há a mais ameaça que Stalin representava ao ocidente – mesmo que Putin busque desestabilizar sua zona de influência; do mesmo modo, os próprios Estados Unidos não são mais consenso enquanto potência no bloco ocidental. Por que, então, ainda enxergamos o mundo com os olhos do século XX?

A ciência das Relações Internacionais, criada por Carr como uma ciência realista, instiga-nos a abandonar as ilusões e o conforto de interpretar o mundo a partir apenas do que nos é conhecido; obriga-nos a aceitar as transformações – manifestas nas ascensões e nos declínios das potências que, apenas no passado, lideravam. Infelizmente, se Carr estiver correto, a negação e a resistência em aceitar as mudanças não evitarão que elas aconteçam. Foi o que vimos com o declínio da Europa ocidental, que perdeu o posto de liderança internacional a duras penas. Hoje, adentramos uma nova ordem internacional, própria ao século XXI, que ainda é incerta. Sabemos, porém, que se continuarmos olhando para trás, também teremos nossos vinte anos de crise pela frente.

*Henrique Raskin é doutor em Filosofia e coordenador do curso de Relações Internacionais na Universidade Positivo (UP).