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Mais mulheres na governança: por que ainda precisamos falar disso?

Pesquisas apontam que as mulheres ainda ocupam uma pequena porcentagem nas corporações, principalmente em cargos de liderança. Quando se fala em presença feminina nos conselhos de administração esse número é ainda menor. De acordo com a pesquisa Brasil Board Index 2021, desenvolvida pela empresa de consultoria Spencer Stuart, as mulheres ocupam, atualmente, 14,3% das cadeiras dos Conselhos de Administração no Brasil.

Ainda nesse contexto, o relatório Women in Business and Management: The Business Case for Change (em tradução livre: ‘Mulheres nos negócios e na gestão: por que mudar é importante para os negócios), realizado pela Organização das Nações Unidas (ONU), indica que empresas que investem em políticas de igualdade de gênero e diversidade apresentam melhores resultados, inclusive na sua rentabilidade. Então, a pergunta que fica é: Por que ainda não há equidade de gênero nas corporações?

Essa foi uma das indagações que impulsionou a criação do programa + Mulheres na Governança, uma iniciativa do MEX Brasil – Espaço Mulheres Executivas, grupo vinculado à Lapidus Network, destinado a mulheres executivas e empreendedoras em cargos de gestão de pequenas, médias e grandes empresas. Assim, o programa, que não tem fins lucrativos, nasceu da vontade de oito mulheres de mudar o cenário atual da governança corporativa e aumentar a representatividade feminina nos conselhos e demais órgãos de governança.

Programa + Mulheres na Governança já tem data do seu primeiro encontro

“Despertar”, no sentido literal da palavra significa acordar, mas também pode remeter a sair do estado de inércia e ter um novo olhar diante do retrato que se apresenta. Esse termo foi escolhido para nomear a primeira etapa do Programa + Mulheres na Governança, que teve o seu lançamento em maio deste ano, com o preenchimento de 100% das vagas em menos de 15 dias.

Dividido em duas etapas, o Programa não exige pré-requisitos, como formação técnica, ramo de atuação ou idade. Na primeira etapa, será abordado especialmente o “Despertar”, com cinco encontros, em que as participantes se aprofundam no universo da governança corporativa e as possibilidades de atuação. Já a segunda, aborda o “Fortalecer”, onde as participantes se conectam com histórias inspiradoras, mentorias, parcerias, avaliações das habilidades necessárias para ocupar as posições de governança, acesso a headhunters e diversos momentos de networking, entre outros.

De acordo com a Janete Anelli, especialista em finanças e governança corporativa, Conselheira de Administração (CCA IBGC) e membro do Comitê do Projeto, “O modelo mental, independente do gênero, ainda está majoritariamente direcionado para que os homens ocupem as posições de liderança e as cadeiras dos conselhos. Mudar este modelo, requer constante reforço da capacidade das mulheres e de que a diversidade traz inúmeros benefícios às empresas e a sociedade em geral. O programa +Mulheres na Governança vem com este objetivo também, despertando e fortalecendo as participantes para essa mudança, até que um dia, não seja mais necessário nenhum programa, porque já fará parte do mind set de todos”.

Maria Fernanda Teixeira, conselheira de empresas e palestrante do programa, também ressalta que o tema deve estar presente na agenda de quem toma as decisões para que se possa catalisar a pauta das mulheres na governança. “Precisamos criar a sinergia e divulgar essa temática sempre que possível, para que possamos despertar a sociedade, homens e mulheres, da importância da diversidade de gênero nas corporações e, principalmente, despertar àqueles que tomam as decisões, neste caso, os homens.”, afirma.

Na próxima sexta-feira (29), das 8h30 às 12h30, acontece o primeiro encontro do programa. A ideia é abordar a Governança de forma geral, de modo que todas as participantes tenham um nivelamento do tema e estejam preparadas para os próximos encontros.

A Conselheira de Administração, Geovana Donella irá abordar sobre o que é governança e onde é aplicada. O Board Member, Anderson Godz, irá falar sobre governança em startups e o novo mercado. E o Fundador e Presidente do Conselho de Sócios da Höft – Bernhoeft & Teixeira, Renato Bernhoeft, irá encerrar o encontro com o tema transição da 1ª para 2ª geração.

Serviço
1º Encontro Programa + Mulheres na Governança

Data: 29 de julho

Horário: das 8h30 às 12h30

Local: Encontro da Amazônia

Endereço: Rua Nilo Peçanha, 1907, Bom Retiro, Curitiba-PR

Os maus encontros

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Daniel Medeiros*

O filósofo holandês do século XVII, Baruch Spinoza, ensina que nosso corpo reage ao ser afetado pelos bons encontros, ampliando sua alegria, seu desejo de Ser. Por outro lado, a tristeza é o resultado de como o nosso corpo é afetado pelos maus encontros. Ou, como ele mesmo diz, em sua Ética: “Por afeto compreendo as afecções do corpo, pelas quais sua potência de agir é aumentada ou diminuída, estimulada ou refreada.”

Não há como evitar os encontros, pois somos um corpo entre corpos que formam todas as coisas materiais do Universo, mas é possível dirigirmos nossa atenção para os encontros que estimulem nossa vontade de expansão. Por isso, a regra importante de uma vida marcada mais pela alegria do que pela tristeza é prestar atenção. Uma vida sem atenção é um risco muito grande. Diante de quem nos diminui e entristece, é preciso desviar o rumo, mudar de lado da calçada, evitar aproximação. Não se trata de querer mal, mas de não querer mais, como lembra o cancioneiro popular. As paixões tristes são o perigo da existência interessante, expansiva e singular que todos nós podemos usufruir.

Nosso corpo pode afetar e ser afetado pelo mundo à nossa volta. É isso que ele faz. Se uma força muito grande nos atinge, desagregamo-nos e deixamos de existir como um corpo. É como Spinoza chama a morte. Outros encontros não têm esse poder desagregador, mas são capazes de diminuir nossa potência de existir a um nível de quase imobilidade. Quando a tristeza vira melancolia, então, a vontade de agir praticamente desaparece e o de Ser e Existir também. Perigo mortal. A saída, para o filósofo, é evitar os maus encontros. É fato que nem todos os maus encontros são evitáveis, mas é possível aprender com seus efeitos e tentar desviar quando eles surgirem no horizonte. Somos movidos pelo desejo de bons encontros, que ativam nossa potência, que é a vontade de expansão. Essa vontade, quando se torna uma ideia trabalhada pela mente, que é atenta e é analítica, tem a chance de se repetir e se multiplicar. Logo, a maior parte dos maus encontros é fruto da distração e da irreflexão que são, em última instância, um desperdício das chances de bem viver. 

Ninguém pode ser neutro, estar fora do mundo e escolher não ser afetado por nada ou ser afetado só por isso ou aquilo. Essa ideia é uma grande besteira. Somos o resultado do conjunto de afetos alegres e tristes, e da nossa capacidade de pensar sobre eles e direcionar nossa potência para uns e não para outros. Embora haja quem viva tirando algum motivo da negação, outros entendem que viver é afirmar, é buscar encontros que ampliam a presença do Ser no mundo. Nietzsche, que lia Spinoza e foi muito influenciado por ele, vai imaginar o seu Além Homem como aquele que “diz Sim”, que afirma a vida como um campo de possibilidades de crescimento e Alegria, em vez de negar, restringir e, além disso, culpabilizar os outros. “Eu sofro: alguém deve ser culpado por isso”, diz Nietzsche sobre os ressentidos.

Muito da nossa crise contemporânea passa pela incapacidade de algumas pessoas de admitir o modo de viver de outras e de culpá-las pelo que fazem e pelo que a levam a fazer por causa daquilo que fazem. Como diz a psicanalista Maria Rita Khel: “Ressentir-se significa atribuir ao outro a responsabilidade pelo o que nos faz sofrer. Um outro a quem delegamos, em um momento anterior, o poder de decidir por nós, de modo a poder culpá-lo do que venha a fracassar.”

Não tenho nenhuma pretensão de me alongar aqui, o que implicaria precisar esses conceitos. Termino retomando a ideia inicial do pensador holandês, que poderia ser assim formulada: sofrer não é uma opção necessariamente inevitável, pelo menos o tempo todo. Isso serve para os indivíduos e serve para os grupos sociais. Não precisamos imaginar que a vida seja sempre negar os desejos e os encontros e menos ainda demonizá-los como se existisse uma essência, um sumo, resultado dessa negação, que tivesse um valor transcendental. Para Spinoza, não há sequer transcendência. Somos todos a manifestação de uma única Substância e tudo o que é são apenas modos distintos dessa manifestação. Não há um “fora” disso. Tudo é isso que está aí. Façamos o melhor do que temos à disposição. Se é possível imaginar essa descrição da Natureza e acreditar nela, então vale a pena o esforço de pensar sobre a importância de não perder tempo com maus encontros. A nossa vida  – e a dos outros – certamente pode ser muito melhor.

*Daniel Medeiros é doutor em Educação Histórica e professor de Humanidades no Curso Positivo.

daniemedeiros.articulista@gmail.com

@profdanielmedeiros

Dia Mundial da Síndrome do X Frágil: vendas da Brød Bakery e do Madero Steak House serão revertidas em exames de diagnóstico

Na sexta-feira (22 de julho) Curitiba ficará azul em comemoração ao Dia Mundial da Conscientização da Síndrome do X Frágil. Serão vários pontos turísticos, monumentos e empreendimentos que aderiram a campanha mundial World Fragile X Day representada no Brasil pelo Instituto Buko Kaesemodel, idealizador do Programa Eu Digo X.

Além da iluminação, os curitibanos poderão contribuir com os exames de diagnóstico da Síndrome do X Frágil. A Brød Bakery participará da ação do dia 22 de julho através da identificação de dois produtos, especialmente criados para a iniciativa:  o Blue Moon (tartelete azul) e o Donuts Blue. “Reverteremos 75% do valor destes itens para a realização de exames de diagnóstico da SXF. Apesar da pouca idade, a operação da Brød Bakery ainda não completou seu primeiro ano de atividades, queremos demonstrar nossa atenção para causas sociais em que acreditamos. Esperamos que os doces tingidos na cor azul tragam a visibilidade merecida à causa”, salienta Ricardo Zilz, sócio-fundador da padaria artesanal. Já o Madero Steak House destinará, ao Programa Eu Digo X, 100% das vendas das porções de coxinha para a realização dos exames.

Para Sabrina Muggiati, idealizadora do Programa Eu Digo X, o valor arrecadado com as ações da Brød Bakery e do Madero Steak House serão destinadas 100% para a realização de exames de diagnóstico da Síndrome do X Frágil. “Hoje em nosso cadastro temos em torno de 200 exames em espera e uma estimativa para realização de mais de 3mil exames”, comenta. O Instituto auxilia no diagnóstico da Síndrome do X Frágil em parceria com o laboratório DB. “Caso a família não possa arcar com o custo, o Instituto Buko Kaesemodel ajuda com a realização do mesmo. Vale salientar, que esse exame é realizado pelos Planos de Saúde, e atualmente o custo pode variar entre R$ 1.000,00 a R$ 3.000,00 – conforme a região do país. Já via Instituto, com a parceria com o laboratório DB o custo é fixo em R$310,00, independente do Estado”, explica Sabrina.

“Apoios como da da Brød Bakery e do Madero Steak House nos motiva na continuidade do trabalho que realizamos junto as famílias de todo o Brasil que necessitam de apoio e principalmente de ajuda na realização de exames de diagnóstico”, finaliza Sabrina.

Serviço:

Brød Bakery  @broadbakerycuritiba

Rua Pe. Ladislau Kula, 800

Madero Steak House

Restaurantes: www.madero.com.br

Sua casa pode estar deixando você deprimido

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Arquitetura e decoração têm influência direta sobre a maneira como moradores se sentem, diz especialista

Cuidar da saúde mental é uma tarefa que passa por uma série de fatores, da alimentação aos exercícios físicos, e, inclusive, por detalhes que compõem o espaço onde se vive. Os ambientes influenciam diretamente questões emocionais e na maneira como as pessoas lidam com elas, dizem especialistas. Embora a relação entre saúde mental e ambiente seja mais óbvia quando se fala de temas como claustrofobia, por exemplo, outros transtornos e síndromes também sofrem essa influência.

Para a professora do curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Positivo (UP), Marilice Casagrande Lass Botelho, “os aspectos mais prejudiciais à saúde mental dos usuários dos espaços normalmente estão relacionados a questões de proporção (problemas ergonômicos), incidência inadequada de iluminação natural, presença de ruído, uso inadequado de cores e textura”. Ela explica que, quando se fala em um ambiente mal planejado, há muitos campos de estudo envolvidos nessa análise. Entre eles estão, principalmente, a ergonomia, que estuda a relação das pessoas com os ambientes, a engenharia humana, que sintetiza e integra a psicologia, a antropologia, fisiologia e medicina, e a antropometria, que é o estudo das medidas do corpo humano.

Como o ambiente influencia na saúde mental

Uma das condicionantes mais importantes para que um ambiente se torne mais confortável para os moradores é a iluminação natural. E esse não é um fator meramente emocional, mas biológico. Algumas pesquisas demonstram que a luminosidade no ambiente interfere diretamente no metabolismo das pessoas. Ter pouco contato com a luz natural muda a produção de certos hormônios, o que é determinante para alterações de humor e padrões de sono, além do desenvolvimento de sintomas de depressão.

“Projetos bem planejados – com proporções espaciais e iluminação corretamente aplicadas, ventilação apropriada, baixo índice de ruído e paleta de acabamentos compatível com as funções ali desenvolvidas – geram espaços confortáveis e harmônicos, contribuindo assim para o bem viver”, destaca a especialista. Nos espaços de trabalho da atualidade, novas formas são consideradas, por exemplo, podem conter os chamados espaços de descompressão. Empregado desde a década de 1990, esse recurso tem impacto positivo comprovado. “Para compor o ambiente adotam-se usos e decoração diferenciada; mobiliário descontraído, como pufes e sofás, mesas de jogos coletivos, televisão, instrumentos musicais, vídeos-game e redes de descanso”, explica.

Não é à toa que essa estética vem sendo largamente utilizada por diversas empresas ao longo dos últimos anos. Essas áreas de convívio possibilitam o alívio da tensão do dia a dia; estimulam a criatividade das pessoas, promovem a socialização, diminuem o estresse e previnem, assim, depressão, ansiedade e até síndrome de burnout.

O que fazer para ter uma casa que não gere estresse?

Marilice lembra que incorporar características inerentes à natureza é uma estratégia que gera uma conexão entre os espaços construídos e o mundo natural. Elementos como água, vegetação, luz natural, madeira e pedra, por exemplo, são boas opções para transmitir sensação de bem-estar e conforto emocional. Tudo isso vai ao encontro dos preceitos da biofilia, termo que no grego antigo pode ser traduzido como “amor às coisas vivas”. “Com base nos estudos desenvolvidos pelo biólogo Edward O. Wilson, em 1984, ao se aproximarem da natureza e de outros seres vivos, os seres humanos desenvolvem sensação de bem-estar relacionada à paz e à tranquilidade. Comprovadamente, os benefícios são inúmeros, dentre eles a diminuição da frequência cardíaca e da pressão arterial”, afirma.

Segundo a biofilia, a forma dos móveis e dos ambientes também contribui para que um lugar seja mais ou menos amigável à saúde mental. “O uso de formas e silhuetas que mimetizem estratégias encontradas no mundo natural, com formatos mais sinuosos e orgânicos, em vez das linhas retas e formas geométricas, é outro fator que pode ajudar a manter-se mentalmente mais saudável”. 

Além disso, as cores também podem colaborar. “A psicologia das cores nos leva a entender que a cor não é um fenômeno físico, mas um comprimento de onda que pode ser percebido de forma distinta por diferentes pessoas”, detalha. Estudos demonstram que diferentes emoções estão relacionadas às diferentes cores. Assim, o vermelho, por exemplo, estimula o corpo humano, aumentando a pressão sanguínea e o número de batimentos cardíacos, além de transmitir sensações de alta intensidade e confiança.

Sobre a Universidade Positivo

A Universidade Positivo é referência em Ensino Superior entre as IES do Estado do Paraná e é uma marca de reconhecimento nacional. Com salas de aula modernas, laboratórios com tecnologia de ponta e mais de 400 mil metros quadrados de área verde no campus sede, a Universidade Positivo é reconhecida pela experiência educacional de mais de três décadas. A Instituição conta com três unidades em Curitiba (PR), uma em Londrina (PR), uma em Ponta Grossa (PR) e mais de 70 polos de EAD no Brasil. Atualmente, oferece mais de 60 cursos de graduação, centenas de programas de especialização e MBA, cinco programas de mestrado e doutorado, além de cursos de educação continuada, programas de extensão e parcerias internacionais para intercâmbios, cursos e visitas. Além disso, tem sete clínicas de atendimento gratuito à comunidade, que totalizam cerca de 3.500 metros quadrados. Em 2019, a Universidade Positivo foi classificada entre as 100 instituições mais bem colocadas no ranking mundial de sustentabilidade da UI GreenMetric. Desde março de 2020 integra o Grupo Cruzeiro do Sul Educacional. Mais informações em up.edu.br/

Dicas para se divertir com os filhos nas férias de julho

As férias de julho chegaram, mas o período que costuma ser de pura alegria e entusiasmo para as crianças é de correria e preocupação para os pais que precisam trabalhar nesses dias. Então, o que fazer com os filhos durante o recesso escolar?

Se você não planejou uma viagem em família ou não tem folga para fazer passeios e programas diferentes com os pequenos, não precisa arrancar os cabelos nem se culpar. Quem disse que filho precisa disso tudo para estar feliz? 

A psicopedagoga Daniela Jungles, professora de Psicologia e supervisora da clínica-escola do UniCuritiba – instituição que faz parte da Ânima Educação, uma das principais organizações de ensino superior do país – dá a dica: a família tem de fazer o que pode e o primeiro passo é trabalhar o sentimento de culpa. 

A psicopedagoga lembra que os pais não têm a responsabilidade de entreter os filhos o dia inteiro e, mesmo que criança queira momentos de atenção e diversão em família, ela também precisa de tempo livre para descansar, brincar sozinha, enfrentar o tédio.

Planejamento e flexibilidade
 
No entanto, a psicóloga destaca que os pais precisam se planejar e se preparar para as férias dos filhos. Eles precisam saber com quem as crianças ficarão e o que farão nesses dias sem escola. Essa “programação” é fundamental para evitar ansiedade nas crianças, que ao sair da rotina precisam se sentir seguras.
 
Vale lembrar que, mesmo trabalhando, os pais podem promover bons momentos juntos. “Um filme com pipoca e outras guloseimas, um piquenique, um jogo em família à noite. Esses momentos são especiais para as crianças. Antes de mais nada, filho quer pai e mãe, quer atenção e amor”, ressalta.
 
Tédio é importante
 
Sentir tédio é importante para reduzir a ansiedade e estimular a criatividade, mas não vale levar isso ao pé da letra e “se folgar”. Como tudo na vida, equilíbrio é indispensável, por isso, os pais não podem deixar o tempo das crianças completamente livre. “Tem de dosar. Podem propor atividades para afastar as crianças dos eletrônicos, por exemplo, mas o ideal é construir uma rotina leve, alternando o tempo livre com alguns ‘compromissos’”, explica Daniela Jungles.
 
Nas férias, continua a psicopedagoga, é extremamente importante dar um tempo nas atividades rotineiras. “Pais adoram achar atividades pedagógicas para os filhos, mas é preciso tomar cuidado. Tem de pensar até que ponto é saudável para a criança, pois ela precisa descansar, ter ócio e tédio. Flexibilidade gera saúde mental. Se somos muito rígidos, a criança fica ansiosa e não se desenvolve emocionalmente. Saber levar a vida é um aprendizado”, ensina.
 
A regra é: divirtam-se juntos!

Mesmo quem não vai viajar nas férias pode ter ideias bacanas para que as crianças se divirtam. Confira 10 dicas de atividades e lembre-se: férias pedem leveza.
 
1.     Cozinhe com o seu filho: no fim de semana ou à noite mesmo, convide a criança para preparar uma comida especial.
2.     Prepare uma sessão de cinema e guloseimas em casa. Deixe a criança escolher o filme e assistam juntos.
3.     Acampe na sala ou no jardim de casa e façam uma noite divertida.
4.     Leve seu filho para passeios culturais, visitas a pontos turísticos da cidade, exposições ou museus.
5.     Convide a criança para ajudar a cuidar da horta ou do jardim com você.
6.     Brinque de massinha (pode até fazer a própria massa, com trigo e água, por exemplo).
7.     Deixe a criança ir à casa de um amigo. Em outro dia, leve um amigo para a sua casa.
8.     Baixe um App e brinque de cantar muito.
9.     Jogue com seu filho. Pode ser bola, aviãozinho ou jogos de tabuleiro.
10. Organize uma caça ao tesouro, em casa ou no parque.

O senso que nos falta

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Enzo Kalinke*

Passados os maiores percalços trazidos pela pandemia que ainda estamos vivendo, começamos a perceber as mudanças que ela trouxe para o cotidiano. Para todos, um período extremamente difícil e carregado de novos hábitos, novas discussões e novos costumes.

Analisando as mudanças trazidas por esse período, principalmente os efeitos que as mesmas têm para com os jovens, percebemos uma significativa diferença na forma como eles se relacionam e se comunicam.

A presença das tecnologias nos relacionamentos interpessoais, bem como na vida dos jovens, já crescia antes do cenário pandêmico, porém, aumentou drasticamente. Desde 2020, a internet deixou de ser apenas um centro de buscas e comunicações, tornando-se uma sala de aula, até mesmo um local onde uma reunião de amigos poderia ser realizada de maneira segura. Pais, responsáveis, professores e gestores acostumaram-se ao uso da internet como forma de se aproximar das pessoas que não podiam ter por perto naquele tão difícil momento. Além dos pontos positivos citados, devemos considerar também os possíveis malefícios trazidos pela “pandemia tecnológica”, que chegou para ficar em nossas vidas.

A grande vantagem das tecnologias, principalmente da internet, é o seu uso como um espaço aberto, no qual, temos mais fácil acesso a informações confiáveis, artigos científicos e até mesmo livros, antes restritos a bibliotecas. O benefício do livre acesso à informação traz consigo o ponto de atenção referente ao conteúdo que é acessado. Um dos soft-skills trabalhados em muitas escolas diz respeito à criação de um senso crítico em nossos estudantes. Tal habilidade torna-se cada vez mais indispensável para eles, principalmente nos momentos em que estão “plugados”. É papel de toda a comunidade escolar auxiliar nossos jovens no desenvolvimento dessa habilidade, para que o conteúdo falso e as famosas fake news facilmente encontradas na rede sejam identificadas e não causem danos para nossos alunos.

Em tempos nos quais as tecnologias estão tão presentes dentro de lares e escolas, a proteção de nossos jovens contra conteúdos nocivos e inapropriados deve ser uma atribuição conjunta das famílias e da escola. Muitos jovens encontram facilmente os bons caminhos das tecnologias, seus benefícios e fazem uso das mesmas para fins positivos. Porém, é necessário um acompanhamento cauteloso para que todos tenham a capacidade de discernimento dos conteúdos encontrados na rede. Saber diferenciar conteúdos e notícias embasados, fundamentados e confiáveis de notícias falsas, ou conteúdos inverídicos, é uma necessidade que se apresenta não apenas para nossos jovens, mas para toda a sociedade.

No ambiente escolar essa função é dividida entre família e escola. Quando um desses pilares não consegue desempenhar seu papel, todo o processo pode ficar comprometido. É necessário que ambos trabalhem juntos na formação de jovens que possam diferenciar os conteúdos que podem fazer a diferença, dos conteúdos que não agregam valor. Educando nossos jovens para o bom uso das tecnologias, tornaremos mais positiva a nossa sociedade e o nosso futuro!

*Enzo Kalinke, especialista em Educação Internacional, é professor de História do Colégio Positivo.

Uma rede em que se possa cair

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Anderson Leal*

Você sente saudade de ser adolescente? Estar naquela fase incrível, em que é preciso definir o que você vai fazer pelo resto da sua vida, antes mesmo de entender completamente a extensão dessas decisões, não é exatamente uma sensação que deixa saudades. Por que, então, os adultos se esquecem tão rápido de como foi difícil passar pela adolescência? Por que, então, seguimos exigindo que nossos jovens estejam 100% maduros e seguros nessa fase da vida?

Antes da pandemia de covid-19, os índices de ansiedade entre crianças e adolescentes eram de 11,6%. Depois dela, subiram para 20,5%, de acordo com uma revisão de pesquisas publicada no Jama Pediatrics. Isso significa que o problema aumentou, mas já existia muito antes do medo do coronavírus e do período de distanciamento social imposto por ele. Deveríamos prestar mais atenção ao sofrimento – muitas vezes silencioso – pelo qual os adolescentes estão passando. E construir com eles uma rede de apoio forte o bastante para minimizar os impactos emocionais de uma época que nunca foi fácil para ninguém.

Atualmente, muitos especialistas afirmam que a adolescência, na verdade, se estende até os 24 anos de idade. É uma fase de mudanças, de viver novas experiências, de experienciar o corpo e os relacionamentos, conhecer a si próprio e encontrar-se nos grupos. Afinal, é na adolescência que deixamos de ter como referência principal nossos familiares próximos e passamos a nos identificar mais com nossos grupos de interesse. Por isso é tão comum ver “tribos” de jovens.

Ao mesmo tempo, é hora de escolher uma profissão e delimitar um plano de ação para a vida adulta. A cobrança da sociedade, nesse sentido, é quase insuportável. Ainda há a mentalidade de que os jovens vão se profissionalizar em uma área e passar o resto da vida nela, como acontecia há 20 anos. No entanto, as carreiras têm se modificado muito e os jovens de hoje poderão ter muitas carreiras diferentes ao longo da vida. Eles não têm maturidade ou mesmo necessidade de se sentir tão pressionados.

Todos nos sentimos mais seguros quando estamos cercados por pessoas que colaboram com o nosso desenvolvimento e torcem pelas nossas vitórias. Não é diferente com os jovens. Uma rede de apoio é um dos principais fatores de proteção contra os inúmeros fatores de risco que eles podem encontrar pelo difícil caminho até a vida adulta. O ideal é que proporcionemos mais fatores de proteção do que de risco.

Nada como poder contar com uma rede macia e confortável no fim de um dia cheio e cansativo. Assim deve ser a rede de apoio que precisamos construir para os adolescentes, principalmente na época do Enem e do vestibular. Essa rede faz com que ele se sinta amparado e sempre tenha onde “descansar”. Uma rede bem estruturada permite que a autoconfiança, a segurança e a autoestima permaneçam intactas, ainda que o momento seja de muitas escolhas fundamentais.

E, assim como faz um artesão habilidoso, quanto mais fios acrescentarmos a essa rede, mais firme e aconchegante ela será. Cada pessoa próxima é um fio indispensável para alcançar esse resultado. Pais, irmãos, professores, familiares com os quais o adolescente tenha um bom relacionamento, amigos, professores, equipe escolar, todos esses devem estar na trama de uma boa rede de apoio. Sempre que possível, podemos adicionar também um profissional da Psicologia.

Por fim, essa rede pode ajudar a montar uma rotina que não seja exaustiva. Ela precisa conter um bom projeto de estudos e prever momentos de lazer. O equilíbrio é o que vai garantir que o jovem possa cumprir com seus compromissos de estudo sem, contudo, prejudicar sua saúde física e mental. O lazer é o momento em que ele vai jogar bola, dormir, frequentar a praia, fazer algo diferente, algo de que ele goste. Também é função da rede dar conselhos, apontar caminhos para que ele se sinta menos ansioso. 

Além de ser um espaço de “descanso”, a rede de apoio é importante para o fortalecimento da resiliência. Por isso, ela precisa garantir que o adolescente aprenda a lidar com os eventuais obstáculos que poderá encontrar ao longo da vida. Trata-se, no fundo, de participar da formação de um ser humano. Ser presença, exercitar a escuta ativa, interessar-se pelo dia a dia do jovem e oferecer o ombro para que ele possa respirar fundo antes de ir para o mundo.

*Anderson Leal é consultor pedagógico da Conquista Solução Educacional.

28ª CASACOR Paraná: Espaço inspirado no tema “Infinito Particular” pode ser visitado gratuitamente fora da mostra oficial

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Criado pela arquiteta Walkiria Nossol, espaço fica no NH Curitiba The Five, hotel oficial da mostra

Um ambiente que prioriza o bem-estar físico, mental e espiritual com aconchego, harmonia e valorizando o bem receber: essa é a proposta do Espaço Casa Cor NH Hotel, ambiente exclusivo da CASACOR Paraná projetado fora da mostra. Para a criação do ambiente, a arquiteta paranaense Walkiria Nossol uniu dois conceitos: linhas orgânicas, elementos vazados e presença de madeira, inspirada na Fashion Paraná, espaço que assina dentro do evento, e o estilo contemporâneo, atemporal e elegante do NH Curitiba The Five

O espaço aberto ao público aproveita a iluminação natural e amplitude características do hotel e se torna ainda mais aconchegante com mobiliário de alto padrão, estilo comfy e tecnologia. “Projetamos um espaço que homenageia a CASACOR Paraná e convida nosso hóspede a relaxar, recarregar o celular, ler um jornal ou revista ou apenas descansar. O espaço ainda possui um QR Code que redireciona o interessado ao site da mostra, para conhecer mais sobre a iniciativa e compra de ingressos”, explica o diretor do NH Curitiba The Five, Antonio de Albuquerque. 

O primeiro hotel da rede espanhola NH Hotels no Brasil é pelo 5.º ano consecutivo o hotel oficial da CASACOR Paraná e oferece condições especiais de hospedagem para quem visitar a mostra, com tarifas especiais a partir de R$ 320, que incluem o internacionalmente reconhecido café da manhã da rede. Além das vantagens exclusivas aos hóspedes, o hotel oferece infraestrutura completa com o novo Espaço Casa Cor NH Hotel, o wine & cocktail bar Five Lounge, o renomado restaurante contemporâneo Trinitas, o Grão Coffee Bar, o salão de beleza Boho e a galeria comercial com mercado e outros serviços. “Estamos muito satisfeitos em entrar no rol dos espaços curitibanos que refletem o morar contemporâneo e com qualidade”, finaliza Antonio. 

Serviço:

NH Curitiba The Five

Endereço: Rua Nunes Machado, 68 – 2.º andar – Batel | Curitiba – PR 

Telefone: +55 41 3434-9400

Instagram: @nhhotelsbrasil

28.ª Edição da CASACOR Paraná

Evento aberto ao público de 26 de junho a 14 de agosto

Endereço: Rua Álvaro Alvim, 91, Seminário – Curitiba, Paraná

Horário: de terça a sexta, das 15h às 21h; sábados, das 13h às 21h; domingos, das 13h às 19h. 

Venda de ingressos:  casacor.abril.com.br/mostras/parana/ 

SOBRE NH HOTELS

NH Hotels é a marca de luxo do NH Hotel Group, destacada por seus hotéis modernos e singulares em localizações perfeitas na Europa e na América Latina, que se conectam facilmente com as cidades e bairros. Cada NH Hotel é cuidadosamente projetado para oferecer uma experiência confiável que sempre atenderá às expectativas dos hóspedes. Seu estilo descontraído, urbano e fresco faz deles um marco para se hospedar, trabalhar e interagir agradavelmente fora de casa.

Quer os viajantes visitem os NH Hotels a negócios ou a lazer, esses hotéis oferecem a seus hóspedes um serviço caloroso e excelente para garantir uma estada perfeita e prática, com uma boa relação custo-benefício. Eles estão prontos para atender adequadamente às necessidades dos hóspedes, felizes em ir além, para que as estadas dos hóspedes sejam sempre um prazer.

Com aplicativo de combate ao bullying, estudantes paranaenses vencem competição do Sebrae

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Oito estudantes paranaenses, do Colégio Positivo – Londrina, venceram a etapa final do Desafio Level Up – competição nacional infantojuvenil de empreendedorismo digital -, realizada pelo Sebrae e voltada para alunos do Ensino Fundamental – Anos Finais e Médio. O desafio teve como objetivo fazer com que os alunos desenvolvessem habilidades e competências além do ambiente escolar, buscando soluções inovadoras para um problema relacionado ao tema proposto. 

A equipe vencedora, que levou um prêmio de R$ 3 mil, criou um jogo on-line voltado para pessoas que sofrem bullying. O aplicativo faz simulações para que crianças e adolescentes compreendam o que estão sentindo e, assim, possam lidar com a situação. Outra solução é o acompanhamento de psicólogos no próprio jogo.

“Esse projeto foi importante porque pôde desenvolver a autonomia, o trabalho em equipe, a filantropia e questões de empreendedorismo. Os alunos desenvolveram essa ideia do zero e conseguiram realizar um projeto sólido”, comenta o responsável pela mentoria dos alunos e professor de Matemática, Nathan Nominato Correia. 

Para o diretor do Colégio Positivo – Londrina, Julio Felis, quando o aluno é provocado a criar soluções para problemas que estão próximos ou até mesmo que os impactam de forma direta, ele passa de coadjuvante a protagonista de sua própria história. “Quando percebem que suas ideias, projetos e aspirações ganham espaço de destaque, como é o caso do Desafio Level Up, os estudantes, quando devidamente provocados e apoiados, atingem resultados excelentes. É claro que a premiação em dinheiro chama a atenção, mas o projeto por trás desse resultado é o que fará a real diferença na vida deles e de tantos outros alunos”, pontua. 


Sobre o Colégio Positivo – Londrina

O Colégio Positivo – Londrina foi incorporado à rede de colégios do Grupo Positivo em 2017 e, desde então, combina tecnologia aplicada à educação, material didático atualizado e professores qualificados, com o compromisso de formar cidadãos conscientes e solidários. Localizado em Londrina (PR), o Colégio Positivo – Londrina tem turmas de Educação Infantil (Regular e Bilíngue), Ensino Fundamental – Anos Iniciais (Regular e Bilíngue), Ensino Fundamental – Anos Finais e Ensino Médio. Além disso, os alunos têm à disposição atividades complementares esportivas e culturais, incentivo ao empreendedorismo e aulas de Língua Inglesa diferenciadas.

Caminhada ao ar livre contribui para saúde mental

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Os benefícios que as atividades físicas trazem ao organismo vão além da queima de gordura, fortalecimento da musculatura e melhora da circulação e pressão arterial. Um estudo realizado na década passada, por psicólogos da Universidade de Kansas, nos Estados Unidos, constatou que o hábito de fazer caminhadas ao ar livre pode trazer melhorias significativas à saúde mental. Os participantes do estudo realizaram tarefas que exigiam solução de problemas e pensamento criativo, e seus desempenhos mostraram uma evolução de 50% em comparação a quem não tinha esse hábito. “A caminhada ao ar livre causa uma melhor oxigenação do sangue e, consequentemente, dos tecidos neurais, ativando as funções cognitivas relacionadas à memória e criatividade”, aponta o coordenador acadêmico da UPX Sports e coordenador do curso de Educação Física da Universidade Positivo, Zair Candido de Oliveira Netto.

Além disso, segundo Zair, essas caminhadas ao ar livre podem reduzir o estresse e ansiedade, por conta da liberação de diversos hormônios, entre eles, a endorfina. “Após a realização dessa atividade física, o cérebro recebe uma resposta positiva por conta do prazer que esses hormônios proporcionam, impulsionando o sistema nervoso a responder favoravelmente na realização de atividades que demandam criatividade”, ressalta o professor.

Os pesquisadores de Kansas descobriram que o barulho constante do contexto urbano, somado ao uso excessivo da tecnologia no cotidiano, são altamente prejudiciais ao foco e atenção das pessoas. Zair alerta que as atividades físicas, acrescidas a essa conexão com a natureza, têm um papel importantíssimo em reduzir o cansaço mental, favorecendo o pensamento criativo. “Toda a correria do dia a dia acaba influenciando, de forma negativa, nas nossas funções cognitivas. As atividades ao ar livre promovem novas conexões sinápticas, que podem gerar novas ideias e caminhos neurais, alavancando o que chamamos de plasticidade cerebral, causando uma estimulação ao cérebro”, destaca o especialista.

Sobre a UPX Sports

A UPX Sports é o maior e mais completo centro esportivo do Paraná. Instalada no campus da Universidade Positivo, em Curitiba, é composta por academia, ginásio olímpico, quadras cobertas e ao ar livre, piscinas adulto e infantil, pista de atletismo, pista de caminhada ao redor do lago  e campo de futebol oficial e society (@upxsports).