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Toda a paz do mundo, em todos os mundos

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Patrícia Russo Gibran*

Um lugar em que minhas qualidades, defeitos, virtudes e limitações possam ser aceitas. Um lugar em que eu possa repousar de toda a agitação do mundo. Ainda que eu precise rodar todo o universo e as muitas possibilidades dos universos paralelos, quero, um dia, encontrar esse lugar. E foi por isso que, mesmo com o caos audiovisual que reside em “Tudo em todo lugar ao mesmo tempo”, tudo o que senti vendo o filme foi uma sensação de paz que mal consigo descrever com as palavras que a Língua Portuguesa me empresta.

Avassaladora, a obra de arte dos Daniels – como é conhecida a dupla de diretores Daniel Scheinert e Daniel Kwan – raspou as prateleiras de troféus nesta última temporada de premiações do cinema mundial, tornando-se o filme mais premiado de todos os tempos. Uma trajetória brilhante, coroada, por fim, por nada menos que sete estatuetas do Oscar 2023, entre elas a de melhor filme. Mas o reconhecimento da crítica e do público não alcançam, por si só, a grandeza do trabalho cinematográfico que me arrastou tela adentro para uma das poucas realidades que não foram retratadas ali: a minha.

Enquanto todos analisavam a complexidade do roteiro, que acompanha a protagonista Evelyn em uma viagem pelo multiverso e as muitas vidas que ela poderia ter vivido caso tivesse tomado decisões diferentes ao longo da vida, eu me via frente a frente com um espelho da minha própria vida e das minhas próprias decisões. A produção, em si, é vertiginosa e faz jus ao nome escolhido para ela. A montagem é feita de forma a dar a impressão de que, de fato, tudo está acontecendo ao mesmo tempo. Aqui em mim, no entanto, as cenas se sucediam como que em câmera lenta.

Muitos de nós já experimentamos a sensação de incômodo quando, de alguma forma, notamos que não somos bem-vindos em um ambiente ou grupo de pessoas. Muitos de nós já nos sentimos deslocados, indesejados, aceitos pela metade. Como se nossa complexidade interior não coubesse neste mundo. Como se os galhos de nossas nuances precisassem ser cuidadosamente podados para se encaixar nos canteiros do afeto alheio. Como se nossos sonhos fossem continuamente roubados por um cotidiano que não admite mágica, somente taxas e impostos. Isso acontece, muitas vezes, no ambiente escolar. Não é à toa que se fala tanto de combate ao bullying entre crianças e adolescentes. Aceitar a complexidade alheia é tarefa complicada até mesmo para os adultos.

É claro que, no filme, esse incômodo é levado aos confins de cada um dos universos que vão se apresentando, um após o outro. Preterida pela mãe no universo “real”, Joy, a filha da protagonista, transforma-se em uma espécie de todo-poderosa vingativa no multiverso. Juntas, as duas percorrem essas realidades paralelas, em uma busca que não deixa de soar engraçada em muitos momentos. O que está em jogo, porém, é algo muito mais profundo: o relacionamento conturbado vivido por elas na realidade inicial do filme, um espinho que continua a incomodar em cada uma das muitas possibilidades do multiverso. Será que não é assim que se sentem muitos dos estudantes, hoje em dia? Tentando se encaixar na realidade que têm à disposição sem ter as ferramentas necessárias para compreendê-la.

Fico me perguntando a quais confins igualmente distantes já precisei levar meus próprios incômodos, na tentativa de que esses espinhos me doessem um pouco menos. Para quais cantos já tentei fugir, buscando desesperadamente ser aceito com meus detalhes tão próprios e pessoais. E, estando preso a uma realidade única e fixa, em que as decisões que não tomei são meramente um caminho que jamais será percorrido e cujas consequências só posso intuir, concluo que eu, também, explorei cada canto que me foi permitido alcançar, à procura de um espaço em que eu pudesse ser aceito, amado e apoiado. Esse é, para mim, o papel da escola e dos educadores na vida de cada aluno que por eles passa: ser uma realidade confortável em que eles possam relaxar e se desenvolver, ainda perdida em um multiverso de dores e incômodos. E é por isso que, a despeito de toda a superprodução lindamente costurada em meio ao caótico vencedor do Oscar deste ano, eu vi o filme sentindo uma paz que inundou tudo, em todo lugar, ao mesmo tempo. Que possamos ser isso para nossos estudantes.

*Patrícia Russo Gibran é gerente de Marketing dos colégios do Grupo Positivo.

“Imersão ecológica” é novo luxo do mercado imobiliário de alto padrão

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Com localização privilegiada e vista para o Parque Barigui, Etherea – primeiro lançamento do Grupo A.Yoshii em 2023 na capital – oferece vista exclusiva

Priorizar a qualidade de vida é uma das principais tendências atuais. A relação entre as pessoas e suas moradias passou por profundas mudanças nos últimos anos. De maneira crescente e sólida, o público demanda por empreendimentos que ofereçam valor agregado, tranquilidade e qualidade de vida, sem abrir mão da exclusividade e da ampla infraestrutura. 

O estudo “Comportamento do consumidor de imóveis em 2040”, conduzido pela Deloitte, em parceria com Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc), evidenciou alguns dos principais atributos estruturais dos condomínios do futuro. Dentre eles, a proximidade a parques e clubes, a segurança, em regiões com pouco barulho e localização privilegiada, com acesso às principais vias das cidades, estão no topo do ranking. Aliando todas as exigências acima e ofertando espaço de lazer, áreas verdes, quadras poliesportivas, piscinas e até prestação de serviços pessoais, a A.Yoshii anuncia seu oitavo empreendimento na capital paranaense, o Etherea. 

O novo lançamento do Grupo em Curitiba está localizado em um dos endereços mais nobres do Ecoville, representando o ideal do morar bem com privacidade, conforto, lazer, segurança e contato direto com a natureza, seguindo os padrões e as diretrizes de excelência da marca. 

Uma casa superluxo suspensa por andar 

Ao mesclar sofisticação, beleza, segurança e conforto em um único espaço, o mercado de imóveis de alto padrão está se destacando pela tendência das casas suspensas. Com personalidade, amplitude e recursos geralmente encontrados apenas em casas térreas, esses novos formatos de residências estão localizados em prédios que garantem o conforto, a segurança e a privacidade de um apartamento de luxo, além da sustentabilidade e do contato com a natureza de uma casa horizontal.

O Etherea representa esse novo estilo de vida com maestria. Com localização privilegiada e vista exclusiva para o icônico Parque Barigui, o empreendimento possui seis opções de plantas, divididas em duas torres de 33 andares (Torre Sublime e Torre Splendor). Ambas têm separação de 22 metros entre si e os imóveis possuem dimensões únicas, variando de 255 a 485 metros quadrados. Todas as unidades possuem área social e suíte master voltadas para face norte. Com a comodidade de estar próximo das principais vias da cidade e rodeado de ampla rede de serviços, o empreendimento está situado em um dos bairros mais seguros de Curitiba, na rua Dep. Heitor Furtado, 1771, no Ecoville. O projeto arquitetônico foi desenvolvido pela Baggio Schiavon e de paisagismo por Felipe Reichmann. O apartamento decorado e as áreas comuns são assinados pela arquiteta Juliana Fernandes Meda.

“Neste projeto paisagístico, nos inspiramos na arquitetura fluida e dinâmica das torres. Saem de cena as formas duras e quadradas e destacam-se o design mais orgânico, leve e com movimento. Essas sensações foram espelhadas para criar espaços amplos, integrados e permeados por uma vegetação exuberante, conectando-nos com a natureza de forma pura e direta”, detalha Felipe. 

No Etherea, o luxo e o conforto não competem com a natureza. Pelo contrário, inspiram a vivacidade da casa. “Aliamos esses dois pilares para desfrutar de ambos com equilíbrio. Valorizamos os espaços familiares e alternamos os tons sóbrios com cores vibrantes. E, claro, a transparência se faz presente em todos os espaços, destacando a área verde”, explica Juliana Meda.

Vivência prazerosa, segura, funcional e prática

O Etherea oferece áreas de lazer diferenciadas para crianças e adultos, como quadra de beach tennis, sala de reunião, sports bar, duas salas de massagem, espaço beauty, subsolo com piscina coberta e raia de 20 metros, sauna, academia com terraço, brinquedoteca, pet place, espaço gourmet, espaço zen, playground integrado com bosque de mata nativa e ambiente com fireplace integrado à uma cascata artificial . 

“Em função dos desníveis da topografia, a área de lazer foi projetada em três platôs escalonados, o que possibilitou garantir vista privilegiada para a área de mata preservada em todos os níveis. O pavimento de acesso de pedestres oferece uma generosa praça com marquise em pé direito duplo, protegendo a circulação entre as duas torres e proporcionando um espaço agradável que preza a biofilia, o bem-estar e contemplação”, explicam os responsáveis pelo projeto. O decorado do Etherea pode ser visitado no showroom da A.Yoshii em Curitiba, localizado na rua Bispo Dom José, 2058, no Batel.

Sobre o Grupo A.Yoshii

Fundado em 1965, o Grupo A.Yoshii já construiu mais de 2 milhões de m² do Sul ao Nordeste do Brasil, entre obras industriais, edifícios corporativos e residenciais, escolas, universidades, teatros e centros esportivos. É composto pela A.Yoshii Incorporação, com sólida atuação em construções de edifícios residenciais e comerciais de alto padrão em Londrina, Maringá, Curitiba e Campinas; pela Yticon Construção e Incorporação, que realiza empreendimentos com foco no primeiro imóvel, localizados em regiões de potencial valorização em municípios do Paraná e interior de São Paulo; pelo Instituto A.Yoshii, voltado para a inserção social e a democratização cultural; e atua em Obras Corporativas, atendendo a grandes corporações em suas plantas industriais, nos mais variados segmentos da economia, como papel e celulose, alimentício, químico, agronegócio, energia, assim como usinas sucroalcooleiras, centros logísticos, plantas automobilísticas, entre outros. Mais informações: www.ayoshiiengenharia.com.br.

Vinho chileno é um dos destaques da ExpoApras

O vinho chileno que mais se destaca no mercado paranaense, o Toro Negro, terá um stand exclusivo na ExpoApras´23, uma das maiores feiras de negócios no segmento supermercadista. Promovido pela Associação Paranaense dos Supermercados, o evento, que reunirá 300 marcas com os principais lançamentos, tecnologias, serviços e soluções para o varejo, é visto como uma grande oportunidade para ampliar parceiras de negócios para varejistas, indústria, fornecedores e consumidores em geral.

Distribuído com exclusividade pela Adega Mufs, o Toro Negro possui um ótimo custo-benefício chegando aos pontos de vendas de todas as regiões e classes sociais, o que ajuda na evolução e no estímulo ao consumo do vinho.

O crescimento do mercado do vinho no Brasil é grande desde 2018 passando de 1,93 litros para 2,8, um avanço significativo, mas com números que podem ir muito além.

“O consumo na Argentina é de 30 litros por pessoa ao ano. O Brasil tem muito a desenvolver a sua cultura de vinho e isso está ocorrendo. O Toro Negro tem um papel fundamental nisso porque é um vinho de muita qualidade, variedade de uvas e preço acessível”, explica Marcos Almeida, CEO da Adega Mufs.

Atuando no mercado de distribuição de bebidas desde 1996, a Adega Muf’s foi pioneira nas vendas 100% consignadas e avançou lançando suas marcas próprias. Em 2016 lançou o premiado espumantes Muf’s Reserve. Em 2020 a Muf’s Brand’s lançou seus próprios rótulos de vinhos chilenos e destilados. Hoje conta com 51 rótulos de vinhos, 4 rótulos de espumantes e 2 destilados.

O vinho Toro Negro está disponível em nove rótulos chilenos; Merlot, Carmenere, Cabernet Sauvignon, Rosé, Sauvignon Blanc, Chardonnay, Red Blend, Sweet e Pedro Jimenez Vitis Vinifera. Na versão argentina estão disponíveis nas uvas Bonarda, Malbec e Torrontés.

Transformando problemas em soluções na sala de aula

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Paula Starke*

Seis décadas atrás, Paulo Freire, um dos teóricos mais citados na história da pedagogia, deu nome a um método de alfabetização que ficou conhecido mundialmente por levar em consideração as experiências de vida do aluno, levando a realidade cotidiana de trabalhadores até a sala de aula. Ao defender uma educação baseada no diálogo, o educador era contra a tradicional ideia do professor detentor de conhecimento. Declarava a necessidade de se partir daquilo que o aluno já conhecia e já se interessava.

Entretanto, desde que o educador escreveu “Pedagogia do Oprimido”, na década de 1960, o universo dos alunos a ser considerado por seus professores se transformou por completo. Com a globalização e o aumento do consumo, o volume de informações aumentou exponencialmente. O crescente uso da tecnologia, que tanto nos auxilia, também é responsável por criar distrações que diminuem o tempo de concentração dos alunos e disponibilizam informações de fontes duvidosas a um clique de distância.

Considerando os desafios crescentes, a busca por métodos de ensino que promovam um processo de aprendizagem eficiente tem sido incessante para nós, educadores do século XXI. Em fevereiro de 2020, entretanto, estes desafios que já enfrentávamos em sala de aula estavam prestes a se tornar ainda mais complexos.

Com a chegada da pandemia e a necessidade do isolamento, nossas aulas, que passaram a ser remotas, nos obrigaram a contornar obstáculos como dificuldades técnicas, problemas na conexão e falta de motivação e engajamento dos alunos que não estavam acostumados à nova rotina. Todo o conhecimento que nós professores tínhamos, de repente, parecia insuficiente diante de tantas barreiras virtuais. Embora saibamos que muitos foram os contextos e as realidades escolares durante este período, tornou-se claro que não existe milagre ou solução imediata quando nos deparamos com as dificuldades da realidade escolar, seja ela pública ou privada.

Diante da necessidade de um método de ensino com o qual os alunos fossem capazes de aprender participando ativamente e, portanto, interessando-se pelo conteúdo, a aplicação de PBL, ou Project Based Learning, foi uma das soluções que me ancoraram durante um período turbulento de incertezas. PBL é o método que traz uma pergunta significativa a ser explorada – podendo se tratar de um problema do mundo real ou até mesmo uma provocação ou desafio a ser desenvolvido. Este método possibilitou mais interação e trabalho em conjunto com as minhas turmas daquele período – e continua possibilitando hoje, nas aulas presenciais.

O método remonta aos conceitos do filósofo e educador americano John Dewey, que defendia a aprendizagem por meio de uma investigação ativa. Com questões levantadas pelos próprios alunos, o trabalho em equipe permite que novos conteúdos sejam aprendidos e novas habilidades sejam desenvolvidas. Não estamos falando, necessariamente, de um projeto focado na criação de algo físico, palpável – pode ser que desafios intelectuais, a própria pesquisa, leitura e escrita sejam o resultado desse aprendizado.

Além disso, uma das possibilidades trazidas pelo método é a de que o professor não seja mais o centro das atenções, agindo mais como facilitador do que o dono do conhecimento – sim, como Freire mencionou. Mas, não se engane, o professor ainda terá um papel essencial estruturando e direcionando recursos. A ideia, porém, é a de que deixemos nossos alunos cada vez mais livres e independentes na hora de aprender o tema que eles próprios escolheram.

É evidente que trago aqui, brevemente, o relato de uma experiência pessoal que obteve bons resultados e, para outros professores, isso pode se dar de outra maneira.Tal qual nossos alunos, arriscamos, erramos e aprendemos diariamente. Todavia, como afirmou John Dewey, a educação é, afinal, um processo ativo e construtivo – e esta pode ser uma alternativa eficiente para se construir novas práticas de conhecimento em sala de aula, hoje.

*Paula Starke é mestre em Estudos da Linguagem e professora de Língua Inglesa do Colégio Positivo – Master.

De Helsinki para Putin: a entrada da Finlândia na OTAN

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João Alfredo Lopes Nyegray*

Durante todo o século XX, grandes estudiosos da geopolítica e de estratégias internacionais foram praticamente uníssonos ao falar sobre a Rússia: o país é mais do que uma nação territorialmente extensa, possuidora de abundantes recursos naturais e defesas geográficas inerentes à sua localização no norte global. A Rússia representaria uma fortaleza terrestre: ao norte, o impiedoso Ártico, ao sul, uma variedade de países com relevos e terrenos que tornam qualquer invasão por ali uma tarefa impossível, e poucos pontos de interesse no extremo oriente à leste. Todos esses fatores fizeram com que a maior parte dos geopolíticos, de maneira uniforme, considerassem que a grande vulnerabilidade desse país gigante com 11 fusos horários é seu front oeste, onde estão não apenas ex-repúblicas soviéticas mas onde o Kremlin buscou sempre ter influência decisiva. 

Essa é sabidamente uma das razões para a invasão à Ucrânia, ocorrida em fevereiro de 2022: um país que durante metade do século XX foi considerado uma imensa ameaça à paz internacional e ao domínio estadunidense e ocidental não poderia assistir calado à entrada da Ucrânia na OTAN. Rússia e Ucrânia compartilham aproximadamente 2.300 quilômetros de fronteira – unindo aqui a fronteira terrestre e a fronteira marítima –, e esse vizinho tão próximo na Organização do Tratado do Atlântico Norte equivaleria a ter, tão perto de casa, os mais bem armados e mais bem treinados exércitos de 30 nações que Moscou, se não considera hostis, também não considera amigas. 

Passados quase 14 meses da invasão russa à Ucrânia, o tiro realmente saiu pela culatra: por mais que, num futuro próximo, certamente os ucranianos não sejam aceitos na OTAN, há agora uma outra preocupação ao norte: a Finlândia. Rompendo uma neutralidade secular, o país escandinavo solicitou adesão à Organização de proteção militar mútua em maio de 2022, três meses após o início da ação russa contra Kiev. 

Com um território que se equivale ao do estado do Goiás, a Finlândia é uma rica república parlamentar e lar de aproximadamente 5,5 milhões de pessoas. Tendo passado por eleições no último domingo, a então premiê Sanna Marin – do Partido Social Democrata – perdeu o pleito para Petteri Orpo, da Coligação Nacional – partido de direita. Entre os dois candidatos, havia concordância numa pauta: a importância e a necessidade da entrada da Finlândia na OTAN. 

O país, que compartilha aproximadamente 1.300 quilômetros de fronteira terrestre com a Rússia, viu-se ameaçado não apenas após a invasão russa à Ucrânia, mas após ameaças diretas do Kremlin: para os russos, a entrada finlandesa na OTAN equivaleria a uma grave ameaça para Moscou, que prometeu drásticas consequências para Helsinki. Aceita por todos os membros da Organização, nesta terça-feira, a Finlândia torna-se o seu 31.º membro; e, em breve, será seguida pela Suécia – que também rompe uma neutralidade centenária.

Obviamente que os russos não estão assistindo a essa adesão calados: retaliações já foram prometidas em vários níveis, mas não estão sendo levadas a sério. O que o mundo está percebendo é que o exército russo não é tão poderoso ou tão bem treinado como se imaginava. Não apenas as dificuldades militares do Kremlin já mostraram isso, mas vídeos vindos do front mostram não apenas soldados mal treinados, mas equipamentos velhos e absolutamente obsoletos em uso. Enquanto Kiev, armada com o que há de mais novo e mais moderno, manda para o front tanques alemães Leopard 2 novos, os russos recorrem a equipamentos das décadas de 1950 e 1960, manufaturados em meio à corrida armamentista da Guerra Fria. 

Tendo ficado evidentes as dificuldades russas na Ucrânia, é improvável que Moscou consiga enfrentar uma guerra em dois fronts invadindo a Finlândia. Ainda assim, isso não quer dizer que o confronto na Europa esteja perto do fim: líderes autoritários e egocêntricos como Putin não admitem a derrota, e aumentam a violência. As armas nucleares táticas posicionadas pelo Kremlin em Belarus nas últimas semanas podem ser usadas não como uma demonstração de força, mas como uma forma de mostrar que os russos têm pouco a perder e que estão dispostos a levar a guerra às últimas consequências. 

*João Alfredo Lopes Nyegray é doutor e mestre em Internacionalização e Estratégia. Especialista em Negócios Internacionais. Advogado, graduado em Relações Internacionais. Coordenador do curso de Comércio Exterior na Universidade Positivo (UP). Instagram @janyegray

ISO 9001: dbm Contact center conquista selo que é sinônimo de qualidade

A ISO 9001 é a norma internacional mais utilizada mundialmente porque é uma referência para a Certificação de Sistemas de Gestão da Qualidade em diversos países. Essa chancela é buscada por empresas de todos os portes que buscam enfrentar e superar os desafios relacionados com a gestão da qualidade dos seus processos, com impacto direto em seus produtos e serviços.

A ISO divulgou um relatório oficial com o levantamento das principais certificações de sistemas de gestão no mundo, chamado ISO Survey. E de acordo com os números divulgados neste relatório em setembro de 2022, a certificação ISO 9001 ainda é a mais procurada pelo mercado brasileiro, com um total de 25.345 sites certificados, seguido da ISO 14001 que trata da gestão ambiental.

E a dbm Contact Center é uma das organizações brasileiras que conquistou o selo no último mês de março justamente para garantir para seus clientes que prima por métodos e ferramentas de gestão que possibilitam ganhos de eficiência e resultados.

“Na prática, nossos clientes terão como fornecedor uma empresa de relacionamento com o consumidor e produtora de tecnologia para essa área que é certificada por uma instituição internacional. Isso demonstra nossa preocupação com a melhoria de processos em todos os níveis de atendimento, desde a prospecção até o dia a dia da operação. Queremos garantir a melhor qualidade em todos os processos em cada uma dessas etapas”, afirma Estevam Angelo de Souza Neto, coordenador da área de processos da dbm Contact Center.

O processo de certificação da dbm Contact Center durou exatamente um ano e dois dias. Estevam Neto conta que a empresa sempre teve a cultura da qualidade, mas resolveu partir para a ISSO 9001 para documentar cada processo. “Nosso objetivo é de nos consolidarmos a padrões mundialmente reconhecidos. Buscar a certificação foi como enfrentar uma maratona, no sentido de que é necessário se preparar, trabalhar a resistência para encarar uma prova prolongada”, destaca.

Estevam Neto acrescenta que consolidar todas essas informações foi o mais difícil e a empresa buscou o suporte de uma consultoria privada para cumprir essa tarefa. “Quando iniciamos o percurso, em março de 2022, fizemos um mapeamento dos nossos processos. Trabalhamos nesta frente até o mês de outubro. Em dezembro passamos pela primeira auditoria e recebemos o diagnóstico das melhorias que poderíamos implementar. Os meses seguintes foram de adequações e em março veio a notícia de que estamos aptos para obter a ISO 9001”, explica o coordenador da área de processos da dbm Contact Center.

Divisor de águas

Segundo ele, a certificação está sendo encarada na empresa como uma conquista importante. “A chancela da ISO 9001 é um diferencial de mercado porque nos coloca em uma posição de destaque no segmento de atendimento ao cliente e tecnologia. E com o status de empresa certificada, alcançamos uma maior profissionalização no que diz respeito à qualidade com respaldo da ABNT. Agora, nosso desafio é comunicar essa conquista para o mercado e tornar esse fato tangível para nossos clientes e prospectos”, aponta Neto. Ele diz ainda que a conquista da ISO 9001 é um estímulo para alçar voos maiores e ampliar o número de certificações num futuro próximo.

A norma ISO 9001 é importante também para empresas que estão de olho no comércio internacional, já que traz credibilidade e contribui para o atendimento de exigências técnicas vigentes no mundo todo. Além disso, o selo facilita as transações comerciais em geral ao conceder uma garantia de conformidade da gestão da qualidade dos processos e serviços e de cumprimento dos contratos por parte dos fornecedores.

Para Diego Porres, sócio diretor da dbm Contact Center e sponsor do projeto de certificação, também acredita que a certificação é um diferencial de mercado, sobretudo num cenário de concorrência acirrada. “Só se manterão competitivas as empresas que buscarem continuamente a melhoria da própria gestão, padronizando seus produtos e satisfazendo seus clientes”, finaliza.


Normas internacionais passam de 24 mil

A ISO (International Organization for Standardization) foi fundada em 1946 na Suíça, com o propósito de desenvolver e promover normas que possam ser utilizadas por todos os países do mundo. Hoje são contabilizadas mais de 24 mil normas internacionais que atendem a quase todos os aspectos de tecnologia e fabricação de todos os ramos de atividades conhecidas. Deste total, 107 são normas que tratam de diversos temas relativos à gestão empresarial e que podem ser certificadas por um organismo acreditado. A certificação, neste caso, é aceita mundialmente.

A ISO 9001 é a norma de sistema de gestão mais conhecida pelo público e envolve a gestão da qualidade, ou seja, como as empresas devem operar a fim de garantir produtos e serviços conformes aos seus clientes, elevando a sua satisfação.

Cuidado após a Páscoa: chocolate pode matar seu pet

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Um pedacinho de 50g já pode ser fatal para os animais, por conta da teobromina, substância encontrada no cacau

Antes, durante e após a Páscoa é o período do ano em que a casa se enche de chocolate, especialmente quando se tem criança. O que muita gente desconhece, porém, são os perigos desse tipo de alimento para cães e gatos. Desde pequenas porções, que causam vômito, diarreia e desidratação, até grandes quantidades, que podem resultar na morte dos animais.

A grande maioria dos chocolates é produzida com cacau, que tem substâncias que os pets não conseguem metabolizar, como a cafeína e a teobromina, conforme explica a doutora em Clínica Veterinária e coordenadora do curso de Medicina Veterinária da Universidade Positivo (UP), Thais Casagrande. “Mesmo sentindo-se atraídos pelo cheiro doce do chocolate, eles não conseguem tolerar o consumo, pois é extremamente tóxico, principalmente por conta da teobromina”, detalha Thais, ressaltando que, por conta disso, quanto maior a concentração de cacau no chocolate, mais tóxico é para os cães.

A intoxicação causada pela teobromina apresenta sintomas relacionados ao sistema gastrointestinal, como vômito, diarreia, maior quantidade de urina (para tentar eliminar essa substância), aumento de volume abdominal, gases, taquicardia e taquipneia. Além disso, dependendo da intensidade deles, podem provocar problemas neurológicos, como convulsão, resultando na morte do animal, aponta Thais. “A teobromina pode ficar até 17,5 horas no organismo e, conforme vai sendo absorvida, vai aparecendo e intensificando os sintomas clínicos que os pets podem apresentar”, conta.

A médica-veterinária explica que a letalidade do ingrediente depende diretamente da quantidade de concentração de cacau no chocolate ingerido em relação ao peso do animal. “50g de um chocolate ao leite, que normalmente tem uma concentração mais baixa de teobromina, pode conter até 100 mg da substância, que já é uma dose fatal para os animais. A intensidade dos sintomas pode variar de acordo com a sensibilidade do animal, mas os estudos mostram que essa quantidade já é o suficiente para causar a morte”, alerta.

Caso haja a ingestão, é importantíssimo levar o pet imediatamente ao médico-veterinário, pois os sinais clínicos podem demorar a aparecer, por conta da demora do sistema em metabolizar essas substâncias. “Até quatro horas após a ingestão é o tempo de maior eficiência do tratamento para evitar consequências mais graves, pois o médico-veterinário pode fazer com que o pet elimine as substâncias tóxicas antes mesmo de serem absorvidas pelo corpo”, salienta a professora.

Thais revela que, no período da Páscoa, é perceptível o aumento dos casos de ingestão de chocolate nas clínicas veterinárias, seja acidentalmente ou por falta de conhecimento das pessoas, pois há casos em que o doce é dado pelos próprios tutores como forma de agrado para o animal. “Existem chocolates próprios para os pets que não contêm essas substâncias tóxicas para eles, mas que não devem ser consumidos com frequência, pois possuem muitas calorias”, finaliza a médica-veterinária, que recomenda alimentos doces que sejam mais naturais e não tóxicos para os bichinhos, como algumas frutas, que também são atrativas, como maçã, banana e morango.

Sobre a Universidade Positivo

A Universidade Positivo é referência em Ensino Superior entre as IES do Estado do Paraná e é uma marca de reconhecimento nacional. Com salas de aula modernas, laboratórios com tecnologia de ponta e mais de 400 mil metros quadrados de área verde no campus sede, a Universidade Positivo é reconhecida pela experiência educacional de mais de três décadas. A Instituição conta com três unidades em Curitiba (PR), uma em Londrina (PR), uma em Ponta Grossa (PR) e mais de 70 polos de EAD no Brasil. Atualmente, oferece mais de 60 cursos de graduação, centenas de programas de especialização e MBA, cinco programas de mestrado e doutorado, além de cursos de educação continuada, programas de extensão e parcerias internacionais para intercâmbios, cursos e visitas. Além disso, tem sete clínicas de atendimento gratuito à comunidade, que totalizam cerca de 3.500 metros quadrados. Em 2019, a Universidade Positivo foi classificada entre as 100 instituições mais bem colocadas no ranking mundial de sustentabilidade da UI GreenMetric. Desde março de 2020 integra o Grupo Cruzeiro do Sul Educacional. Mais informações em up.edu.br/

Infectados pelo coronavírus têm 40% mais chances de desenvolver doenças reumáticas e autoimunes

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Mesmo com a diminuição dos casos graves de covid-19 em todo o mundo, surge um novo alerta: pessoas que foram infectadas com o coronavírus, especialmente pela variante ômicron, têm 40% mais chances de desenvolver doenças autoimunes e/ou doenças reumáticas, que acometem o aparelho locomotor. O levantamento foi realizado por médicos do University Hospital Carl Gustav Carus Dresden, na Alemanha, e revelou que as doenças podem ser desencadeadas logo após a fase aguda da infecção viral, que ocorre entre a terceira e quarta semana da contração do vírus.

De acordo com o doutor em Medicina Interna e professor do curso de Medicina da Universidade Positivo (UP), Renato Nisihara, uma infecção viral é um fator importante para o desenvolvimento de algumas doenças autoimunes, mas não é o único, tampouco o principal. “Por conta da resposta do sistema imunológico à covid-19, é provável que ela aumente a possibilidade de desencadear uma doença autoimune, mas desde que o paciente já tenha uma predisposição, pois existem vários fatores que contribuem para o desenvolvimento desse tipo de doença, como fatores genéticos, imunológicos e ambientais”, detalha. O professor ressalta ainda que os resultados da pesquisa alemã possivelmente devem-se ao fenômeno chamado de tempestade de citocinas, que ocorre nos pacientes que contraíram o coronavírus. “A tempestade de citocinas é uma resposta imunológica excessiva do corpo que, em alguns casos, pode causar danos respiratórios e circulatórios”, explica.

A pesquisa mostrou que, das 30 doenças investigadas, três se destacaram em maior número: artrite reumatoide, tireoidite de Hashimoto e síndrome de Sjögren, com os diagnósticos aparecendo de 3 a 15 meses após o resultado positivo para covid. Entretanto, assim como as outras doenças autoimunes, essas também não são desencadeadas apenas por uma infecção viral, mas, sim, por uma série de fatores aliados. “Entre 5% e 10% da população mundial tem ou terá alguma doença autoimune, então, não é somente por conta do coronavírus. Essas doenças citadas são comuns em pessoas acima dos 40 anos, principalmente mulheres. A artrite reumatoide, por exemplo, atinge cerca de 1% das pessoas com mais de 50 anos. Ao analisar essas questões, pode-se dizer que, além das predisposições e das infecções virais, o envelhecimento populacional e mudanças nos hábitos de vida, como tabagismo, má alimentação e fatores estressores, podem contribuir para o aumento dos casos”, alerta Nisihara, que aponta também que os estudos da área imunológica levam tempo para serem concluídos, pois são muito aprofundados e contam com inúmeros aspectos interferentes. “Ainda é cedo para afirmar o papel da covid nas doenças autoimunes, mas é altamente provável, pois já se sabe há tempos que a infecção viral é um dos fatores envolvidos nessas patologias”, finaliza.

Sobre a Universidade Positivo

A Universidade Positivo é referência em Ensino Superior entre as IES do Estado do Paraná e é uma marca de reconhecimento nacional. Com salas de aula modernas, laboratórios com tecnologia de ponta e mais de 400 mil metros quadrados de área verde no campus sede, a Universidade Positivo é reconhecida pela experiência educacional de mais de três décadas. A Instituição conta com três unidades em Curitiba (PR), uma em Londrina (PR), uma em Ponta Grossa (PR) e mais de 70 polos de EAD no Brasil. Atualmente, oferece mais de 60 cursos de graduação, centenas de programas de especialização e MBA, cinco programas de mestrado e doutorado, além de cursos de educação continuada, programas de extensão e parcerias internacionais para intercâmbios, cursos e visitas. Além disso, tem sete clínicas de atendimento gratuito à comunidade, que totalizam cerca de 3.500 metros quadrados. Em 2019, a Universidade Positivo foi classificada entre as 100 instituições mais bem colocadas no ranking mundial de sustentabilidade da UI GreenMetric. Desde março de 2020 integra o Grupo Cruzeiro do Sul Educacional. Mais informações em up.edu.br/

Positivo retoma projeto de expansão e anuncia compra de escola em SP

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Grupo paranaense anuncia primeira aquisição fora da Região Sul

O Colégio Positivo acaba de anunciar a aquisição do Colégio Santo Ivo, em São Paulo. Com mais de 8 mil metros quadrados divididos em duas unidades no Alto da Lapa e na Vila Leopoldina, o Colégio Santo Ivo atende mais de 800 alunos, da Educação Infantil ao Ensino Médio, aliando a tradição de 56 anos à inovação pedagógica.

A negociação faz parte da estratégia de foco no ensino básico, com a expansão do Colégio Positivo em território nacional, que teve início em 2016, quando o Grupo assumiu a administração de duas unidades em Joinville (SC). Em 2017, o Positivo agregou às suas unidades uma sede em Londrina (PR) e, em 2018, entrou em Ponta Grossa (PR), com o Colégio Positivo – Master. Em 2019, o Positivo vendeu a universidade para se concentrar na Educação Básica e novas unidades foram incorporadas ao Grupo: o Colégio Semeador, em Foz do Iguaçu (PR), a escola Passo Certo, em Cascavel (PR), e o Colégio Expoente, em Curitiba (PR), que agregou mais duas unidades ao Colégio Positivo na capital paranaense. Em 2021, mais uma escola em Santa Catarina foi adquirida e o Positivo entra na capital catarinense com o Colégio Vila Olímpia. A última aquisição, em 2022, foi em Londrina, da St. James’ International School.

Com a aquisição do Santo Ivo, o Positivo passa a contar com 22 unidades de ensino, em três estados e oito cidades, que atendem, juntas, aproximadamente 18,5 mil alunos desde a Educação Infantil ao Ensino Pré-Vestibular. De acordo com o diretor-executivo dos Colégios do grupo Positivo, Celso Hartmann, as aquisições têm sempre como prioridade o respeito à cultura, às práticas e à gestão das instituições. “Os próximos passos da administração são focar na integração dos colaboradores ao Positivo e estreitar a comunicação com pais e alunos. A transição, como sempre, será feita com zelo e prudência, acolhendo as comunidades docente e discente da instituição”, ressalta.

Segundo ele, o Colégio Santo Ivo permanecerá sendo um colégio com marca independente, mantendo o propósito e proposta pedagógica e preservando o corpo técnico-pedagógico, docente e administrativo. “Toda a história, tradição e propósito da escola serão preservados”, garante Hartmann. O diretor destaca ainda que a proposta pedagógica diferenciada, alicerçada em princípios humanistas e nos valores inerentes à cultura de paz do Colégio Santo Ivo vem ao encontro do trabalho realizado nos colégios do Grupo Positivo, que fazem parte do PEA-Unesco (Programa das Escolas Associadas da Unesco), assumindo o compromisso de atuar em busca de quatro objetivos principais: a aprendizagem intercultural; a adoção de atitudes para uma vida sustentável; a promoção de uma cultura de paz; e o esclarecimento acerca do próprio funcionamento e importância das Nações Unidas.

O presidente da Positivo Educacional, Lucas Raduy Guimarães, aponta o desejo da continuidade dos investimentos do Grupo Positivo em novas escolas de Educação Básica, em diferentes regiões do país.  “Desde que iniciamos a estratégia de expansão com foco no Ensino Básico, buscamos unidades que tivessem identificação para que pudéssemos garantir a continuidade do negócio, crescimento planejado e, acima de tudo, para assegurarmos a oferta de ensino de qualidade”, pontua. Segundo ele, as parcerias têm sempre como prioridade o respeito à cultura, às práticas e à gestão das instituições. 

Histórico

O Positivo nasceu em 1972 a partir da ideia de uma equipe de professores que criaram um curso pré-vestibular inovador. Hoje, a marca Positivo consolidou a liderança em todas as suas áreas de atuação: ensino, soluções educacionais, tecnologia e gráfica. O Grupo atua desde a Educação Infantil até o pré-vestibular, com, aproximadamente, 18,5 mil alunos em unidades próprias. Além disso, 400 mil alunos utilizam o Sistema de Ensino Aprende Brasil, em escolas públicas de todo o país. Com presença em cerca de 14 mil escolas em todo o Brasil e em mais de 40 países, a Positivo Tecnologia Educacional é hoje a empresa com o maior número de soluções pré-qualificadas e inseridas no Guia de Tecnologias do MEC. A Posigraf, uma das maiores gráficas da América Latina, imprime e distribui mais de 50 milhões de livros por ano. O Grupo conta ainda com o Instituto Positivo, que desenvolve ações voltadas para a melhoria da educação pública.

Inovação paranaense no agronegócio recebe um prêmio nacional

O Prêmio Nacional de Gestão Educacional (PNGE) elegeu as melhores práticas educacionais do Brasil. O grande vencedor da categoria Inovação Acadêmico Pedagógico foi o projeto BeAgro Integrado, a vertical do agronegócio do Grupo Integrado, instituição que fica no município de Campo Mourão (PR). A cerimônia de entrega aconteceu em São Paulo, durante o maior congresso educacional do Brasil.

Realizado pela consultoria Humus, o PNGE é uma referência nacional, incentiva e valoriza as práticas eficazes de gestão educacional, destaca e reconhece as ações bem-sucedidas nas instituições de ensino do país.

Para Fabrício Pelloso Piurcosky, que coordena o Núcleo de Empreendedorismo, Pesquisa e Extensão do Integrado, o prêmio é “um reconhecimento de um trabalho sério, realizado por uma instituição que é referência em educação e que agora se posiciona como o principal ecossistema de formação no agronegócio brasileiro”.

Sobre o projeto vencedor
A BeAgro Integrado é um ecossistema inovador no Brasil, traz soluções diferenciadas que ajudam a gerir a carreira do estudante de Agronomia desde quando ele pensa em fazer a graduação superior, até depois de formado.

A iniciativa se baseia em três pilares – educação, inovação, sustentabilidade – tem parcerias com outras instituições de ensino, inúmeras empresas do segmento e com a AgTech Garage; um dos maiores hubs de inovação do mundo que ajudam a tornar o agronegócio brasileiro mais inclusivo, competitivo e sustentável.

A BeAgro Integrado tem conexões com mais de 900 agrotechs, realiza o Celeiro do Agro [desafio de inovação com problemas reais para que os estudantes criem e desenvolvam soluções práticas] e bootcamps regulares com apoio de companhias do setor.

A BeAgro Integrado também adquiriu uma startup de capacitação para cooperativas, ajudou ex-aluno a criar uma empresa de pesquisa e melhoramento genético, avaliada em mais de R$ 28 milhões, e criou um currículo educacional totalmente inovador no Brasil e já validado pelo mercado.

Os investimentos em pesquisa e desenvolvimento na BeAgro Integrado passam de R$ 500 mil e os resultados já aparecem. O Centro Universitário Integrado registra aumento de 30% no número de estudantes matriculados no curso de Agronomia.