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INC promove Simpósio de Nutrição e Gastronomia Hospitalar

Desde a sua fundação, há 20 anos, o Instituto de Neurologia de Curitiba (Hospital INC) sempre demonstrou uma preocupação com a dieta hospitalar, para que fosse uma aliada na recuperação dos pacientes. Para afastar a fama de que “hospital serve comida ruim”, o INC levou a humanização para dentro da cozinha e tornou o cardápio, servido para pacientes e funcionários, um dos pontos fortes da instituição. Isso foi possível graças ao trabalho permanente de aprimorar o preparo dos alimentos para combinar as prescrições do médico e qualidade nutricional com refeições atrativas e saborosas. E foi assim que o hospital encontrou o caminho certo para oferecer uma comida afetiva na gastronomia hospitalar.

Os bons frutos colhidos deste trabalho, da experiência de preparar e servir 15 mil refeições, por mês, e do atendimento das diferentes necessidades dos pacientes, levaram o INC a promover o Simpósio de Nutrição e Gastronomia Hospitalar, evento que ganhará a sua segunda edição, nesta quinta-feira (13). O simpósio será realizado na sede do hospital, no Campo Comprido, e terá entrada gratuita. “Fomos pioneiros, em 2019, quando realizamos a primeira edição do simpósio. O INC preza pela qualidade e humanização do atendimento, em todos os aspectos. Mesmo sendo algo trivial, entendemos que uma simples refeição pode oferecer um momento de conforto para quem passa por uma situação de fragilidade, como um paciente internado”, explica Regina Montibeller, diretora administrativa do Hospital INC.

O simpósio propõe uma atualização do que está sendo empregado hoje na gastronomia hospitalar, além da troca de experiências com os profissionais do INC, de outras instituições e da área gastronômica. A programação inicia às 8h30 e contará com palestras da nutricionista chefe de cuisine do INC, Suellen Nascimento da Silva, da coordenadora do curso de Gastronomia da Uninter, Ana Paula Garcia, da professora e especialista em gastronomia funcional Patrícia Araújo, e da idealizadora do Projeto Brotou, Melissa Crema. A programação ainda terá a participação do renomado chef e criador do conceito da gastronomia orgânica e funcional, Renato Caleffi, e do chef Celso Freire, que também é assessor do INC.

Ao receber alta, pacientes pedem receitas preferidas
No INC, o trabalho desenvolvido pela gastronomia hospitalar se reflete no sabor, aroma e na apresentação das refeições. A comida do hospital é tão gostosa e reconfortante, que se tornou comum os pacientes pedirem as receitas no momento da alta hospitalar. Risoto de beterraba, fricassê de frango com milho, filé mignon suíno, peixe com farofa de castanhas e sopas são as preferidas.

Esse trabalho vem sendo feito por uma equipe engajada, que gosta de cozinhar e sente alegria em fazer uma comida caprichada. “Para preparar uma boa refeição, não é preciso gastar mais. Você pode fazer uma canja ruim ou bem gostosa, usando os mesmos ingredientes. O tempero mais importante é o carinho que você coloca na hora de cozinhar. Todo mundo sente, com olhos, boca e olfato, quando uma comida é feita com carinho”, acredita Regina Montibeller. Por isso, na hora de recrutar profissionais para equipe, que conta com 31 funcionárias e atua 24 horas, por dia, o INC seleciona pessoas que “gostam de cozinhar de verdade” e demonstram o cuidado com o outro.

O almoço servido no INC, por exemplo, é composto de prato principal, guarnições, legumes, três opções de saladas e sobremesa. O mesmo cardápio serve pacientes, acompanhantes e também médicos, enfermeiros, técnicos, pessoal do administrativo e RH, equipe da limpeza e a diretoria. As datas festivas, como Páscoa, São João e Natal, ganham cardápios especiais (e até decoração no refeitório e na bandeja que vai ao quarto) como forma de celebração. E graças ao trabalho de humanização na gastronomia hospitalar, a cozinha consegue atender até mesmo pedidos específicos como comida kosher (dieta judaica ortodoxa).

SERVIÇO:
Simpósio de Nutrição e Gastronomia Hospitalar
A gastronomia fazendo parte da terapia dos pacientes internados

Data: quinta-feira, 13 de abril de 2023
Hora: 8h30 às 17h
Local: Auditório do Hospital INC (Rua Jeremias Maciel Perretto, 300)
Participação: gratuita
Inscrições: www.eventosinc.com.br

Estudante do UniCuritiba recebe prêmio em Portugal

O Programa de Dupla Titulação em Relações Internacionais mantido entre o UniCuritiba – instituição que integra a Ânima Educação – e a Universidade Lusíada Norte, na cidade do Porto (Portugal), está rendendo ao estudante brasileiro João Victor de Marchi dos Santos, 23 anos, muito mais do que experiências, aprendizados e integração cultural.

Recentemente, o acadêmico do 7º período do curso de Relações Internacionais venceu o concurso “A União Europeia na minha vida”, dividindo o pódio com outro estudante. O prêmio é uma viagem de três dias a Bruxelas, com visita às principais instituições da União Europeia.

“Na Universidade Lusíada do Porto foram selecionados dez participantes para avaliação e fui o único da área de Relações Internacionais a ser escolhido. Considerando as universidades envolvidas no concurso, que englobaram não só Portugal continental, mas também os Açores, e o total de selecionados, cerca de 30 estudantes, posso dizer que essa foi uma conquista e tanto”, comemora João Victor.

O concurso “A União Europeia na minha vida” é uma iniciativa da Rede Portuguesa de Centros de Documentação Europeia com a organização da Representação da Comissão Europeia em Portugal. O objetivo é premiar ensaios e estudos originais que promovam uma reflexão crítica sobre as políticas da União Europeia, suas atividades, povos, culturas, memórias e raízes.

Acordos de Schengen

Com uma perspectiva pessoal e original em relação à União Europeia, o estudante do UniCuritiba abordou, em seu trabalho, os Acordos de Schengen – um dos grandes marcos da União Europeia sobre a política de abertura de fronteiras e livre circulação de pessoas entre os países signatários.

“Expliquei como o fato de que, uma vez dentro do território dos países-membro de Schengen, as possibilidades de desfruto cultural e de mobilidade interna transformam a experiência de morar na Europa em uma oportunidade sem igual”, diz João Victor.

O posicionamento do estudante foi baseado no que aprendeu sobre a cidade do Porto e em uma viagem individual que fez a Berlim, em dezembro do ano passado. “Dessas experiências, que foram muito além da perspectiva turística, obtive uma noção única que não se aprende em sala de aula”, avalia.

Oportunidade de aprendizado

João Victor iniciou o Programa de Dupla Titulação em Relações Internacionais em setembro do ano passado e seu retorno ao Brasil está marcado para agosto deste ano. Sobre a experiência de viver em outro país, o estudante conta que tem sido um desafio de aprendizado e de integração cultural. “Nem tudo são flores e, às vezes, temos de lidar com alguns espinhos.” Ainda assim, ele afirma que “a decisão de estudar e estabelecer conexões com outro país tem proporcionado não apenas novas experiências, mas também um sentimento de realização, devido ao reconhecimento inerente à conquista do prêmio”.

Esta é a primeira viagem ao exterior que o acadêmico do UniCuritiba faz desde que ingressou no ensino superior, mas não é a única experiência de educação internacional. Entre 2017 e 2018, João Victor morou na Indonésia, o que possibilitou que ele conhecesse um pouco melhor uma realidade muito distante da perspectiva brasileira.

Desta vez, pretende ampliar seus conhecimentos utilizando o Programa de Dupla Titulação. A oportunidade servirá, inclusive, como diretriz para o Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) do estudante, que abordará as relações entre os países do Sudeste Asiático e suas reações e posicionamentos frente à expansão econômica da China.

Gibis contribuem com hábito de leitura de crianças

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Ícone da história em quadrinho, Turma da Mônica completa 60 anos e segue na lista dos preferidos

De quadrinho em quadrinho, com diálogos curtos e envolventes, os gibis facilitam a alfabetização de milhares de crianças pelo país. A Turma da Mônica, referência quando se trata do assunto, completa 60 anos em 2023, com 12 milhões de gibis por ano lidos por crianças e adultos. De acordo com a última pesquisa Retratos da Leitura no Brasil, realizada pelo Instituto Pró-Livro, em 2019, sobre os hábitos do leitor brasileiro, as crianças do Ensino Fundamental 1 e os jovens da faculdade são os que mais leem histórias em quadrinhos (HQs). A pesquisa revela, ainda, que livros de literatura e HQs estão empatados nas preferências dos entrevistados, perdendo apenas para os jornais.

“A leitura contribui com habilidades socioemocionais que o ser humano precisa aprimorar ao longo da vida, como empatia, senso crítico e noção de pertencimento a partir da identificação com os personagens da história. O apelo visual, a dinâmica ágil da narrativa em quadrinhos e o humor presente no enredo fazem com que o momento da leitura seja prazeroso e descontraído, despertando ainda mais interesse pelos textos”, afirma a professora de Oficina de Leitura e Redação do Colégio Positivo, Liliani Aparecida da Rosa.

Responsáveis pela formação de muitos leitores de gibis, Maurício de Sousa e equipe abordam temas diversos e atuais nas histórias, que agradam a todos os públicos. Sempre com novidades, foi possível manter um público fiel por tantas décadas. Na pesquisa do Instituto Pró-Livro, quando perguntados sobre o último livro que leu ou está lendo, dos 37 títulos mais citados, a Turma da Mônica está em terceiro lugar, empatado com Diário de um Banana.

Quem acompanha as histórias da Turma da Mônica quer mais, e os personagens foram transformados em ícones da cultura pop. Por meio da intertextualidade, os personagens aparecem em diferentes versões, como séries, filmes e obras de arte, como Mônica Monalisa. Segundo levantamento do Observatório Brasileiro do Cinema e do Audiovisual da Agência Nacional do Cinema (Ancine), dos dez filmes mais vistos em 2021, cinco são baseados em personagens nascidos dos quadrinhos, já consagrados no papel e que querem ser vistos na telona.

Outra característica marcante das histórias em quadrinhos é que elas mostram temas complexos para leitores iniciantes de forma mais fácil. Contudo, é preciso que   o conteúdo seja adequado à idade da criança. “Não há dúvidas de que os gibis podem ser fundamentais no processo de incentivo à leitura para crianças, no entanto, pais e professores precisam estar atentos à faixa etária indicativa dos quadrinhos, já que é um universo bastante variado e complexo. Além disso, para que a criança evolua na leitura, é importante disponibilizar outros gêneros narrativos, que apresentam, gradativamente, desafios de leitura.  Por fim, desenvolver o hábito da leitura em crianças e adolescentes é um processo que inicia pela escuta e leitura prazerosa de obras que os agradem e que, de alguma forma, criam memórias afetivas nos jovens leitores”, comenta Liliani. 

A visita do fantasma

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Daniel Medeiros*

O pai trabalhava em turnos e por isso, várias vezes, passava as noites fora de casa. Ficava a mãe e as duas crianças pequenas, mais a cachorrinha que podia entrar em casa. A outra, um gigante de pelo preto, quase desaparecia no fundo do quintal enorme e sem iluminação. Mesmo a mãe, quando ia lá, antes gritava o nome dela: Black! Black!  E só se adiantava quando ouvia os latidos e via o rabo enorme e peludo abanando por reconhecer o cheiro da dona.

A casa era antiga, construída pelos estadunidenses por ocasião da guerra e, depois, transformada em vila militar para os sargentos e suboficiais. O pai era, na época, segundo sargento, e a mãe cuidava da casa, dos bichos e de nós. Como tudo era muito antigo, as portas rangiam, as paredes estalavam, os morcegos faziam ninho no forro, os cassacos – uma espécie de gambá pelado, horrível, parecia um rato gigantesco – invadiam o quintal em busca das frutas caídas no chão e a cachorra corria atrás deles latindo ferozmente, acordando as galinhas, as pombas e os gansos que criávamos para depois vender na feira dos animais e engordar um pouco a minguada receita familiar.

De dia, tudo era colorido e barulhento. De noite, assustador. A rua que passava ao lado da casa estendia-se até a boca de uma enorme favela que permeava a vila militar em quase toda a sua extensão. E também alguns de seus moradores gostavam de escalar o muro de esquina da nossa casa para verificar se havia algo de valor nos varais ou esquecido no amplo quintal de terra batida. Uma estranha rivalidade entre pobres e muito pobres,  desconfiados uns dos outros, espreitando uns aos outros, esperando a oportunidade para tirar o que custou caro para nós mas que era inalcançável para muitos deles.

Quando o pai saía, a mãe fechava as janelas, trancava a porta dos fundos e colocava uma madeira na maçaneta para evitar que forçassem a entrada. Eu me imaginava dentro do forte apache, preparando as defesas contra o ataque dos índios ferozes. A porta da frente era de duas folhas, frágil, um empurrão e a fechadura antiga não resistiria. A única proteção eram as preces de minha mãe, para tantos santos que nunca conseguia decifrar inteiramente os seus murmúrios. Quando o pai estava em casa, ele encostava uma cadeira na porta da frente e colocava panelas na cadeira, para ser alertado caso alguém forçasse a entrada. A mãe não fazia isso, era inútil, afinal, o que poderíamos fazer além de morrer de susto antes de morrer pelas mãos dos bandidos? 

O mais terrível, porém, era quando estávamos só nós três e resolvia chover e relampejar. As madeiras então cantavam alto, batiam ferozmente, o telhado reverberava as gotas em um ribombar que nos deixava em pânico. A mãe nos reunia na sala, ligava a televisão preto e branco e tentava nos distrair fazendo comentários sobre as personagens das novelas, brigando com os vilões ou comemorando o beijo da mocinha e do mocinho. 

Certa vez, a pequena cachorra que dividia conosco esses momentos de angústia, mirou um canto da sala e começou a latir de forma estridente, olhando várias vezes para nós como que para avisar-nos de um perigo iminente. Eu e meu irmão nos encolhemos em nossas cadeiras de plástico trançado, tentando diminuir o máximo possível para não sermos notados. Esse era o maior dos temores, mas nem os cassacos, nem os morcegos, nem os meninos da favela, nem o bandido capaz de invadir a casa pela porta da frente, nada rivalizava com os espectros ancestrais da casa de quase cinquenta anos. 

A mãe, lentamente, baixou o volume da televisão, pegou a cachorra no colo – a cauda e as orelhas baixas, sem deixar de latir um só instante – e disse, numa calma fingida: se é do bem, vem, nós te recebemos em paz. 

Dali a pouco, a chuva foi amainando, os barulhos no teto diminuindo, a cachorra enrodilhou-se debaixo da poltrona da mãe e ela voltou para a sua novela, fazendo seus comentários, enquanto eu, com o pescoço doendo, fixava meu olhar no extremo oposto do canto da sala, esperando que, em um momento qualquer, aquilo que a cachorra vira, aparecesse para nós, subitamente, atacando-nos pelas costas. Mas não há medo que vença o sono de uma criança e não recordo como a noite terminou, só que amanheci em minha cama, minha mãe valente preparando as coisas para o café.

*Daniel Medeiros é doutor em Educação Histórica e professor de Humanidades no Curso Positivo. @profdanielmedeiros

A presidência dos ímpios

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João Alfredo Lopes Nyegray*

Criada em 1945 sob as cinzas do maior e mais grave conflito da história humana, a Organização das Nações Unidas (ONU) nasceu com a promessa de “preservar as gerações vindouras do flagelo da guerra”. Seus órgãos principais são o Secretariado, a Corte Internacional de Justiça (CIJ), o Conselho Econômico e Social (ECOSOC), a Assembleia Geral e, é claro, o Conselho de Segurança (CS). Ainda que o mais representativo dos órgãos das Nações Unidas seja a Assembleia Geral – composta por 193 estados-membros –, o mais importante órgão em termos políticos é o Conselho de Segurança.

Como seu próprio nome nos permite aferir, dentre suas atribuições mais importantes está zelar pela paz e segurança internacionais, seja pela emissão de recomendações ou pela aplicação de sanções econômicas, autorização do uso da força e de intervenção militar ou, ainda, pelo envio de missões de paz.

O Conselho compõe-se de 15 membros, sendo 5  permanentes e 10  temporários, com mandatos de 2 anos, distribuídos por grupos regionais. A ideia é que, a todo momento, a América Latina e o Caribe, a África, a Europa Ocidental e a Oceania, a Europa Oriental e a região da Ásia-Pacífico estejam sempre representados. Os cinco membros permanentes, não por acaso, são os grandes vencedores da Segunda Guerra Mundial – após a qual a ONU foi criada: Estados Unidos, Inglaterra, França, Rússia e China. 

Além da óbvia diferença do tempo de permanência, outra distinção entre os membros permanentes e os membros temporários do Conselho de Segurança é o chamado poder de veto, expresso no artigo 27 da Carta da ONU. Isso significa que os membros permanentes podem bloquear decisões do Conselho sobre qualquer tema e em qualquer discussão. É exatamente esse poder que – quando usado pela Rússia – bloqueou decisões do CS contra o genocida líder sírio Bashar al-Assad; quando usado pelos EUA permitiu uma invasão ilegal ao Iraque, em 2003; ou quando usado pela França, manteve a Ilha Mayotte com Paris após a independência de Comores, em 1976. 

O poder de veto vem sendo usado politicamente há décadas, e permite que os membros permanentes do Conselho congelem a atuação das Nações Unidas quando lhes convém. A Rússia, por exemplo, vem sucessivamente vetando qualquer discussão que seja favorável à Ucrânia, após invadir o país ano passado. Por certo que, se quando a ONU foi criada, os membros permanentes do CS expressavam os países mais poderosos do mundo em termos militares e políticos, hoje esse reflexo já não existe. 

E é justamente em meio à guerra na Ucrânia, e em meio à maior crise de refugiados na Europa desde o final da Segunda Guerra que a Rússia assumiu a presidência do Conselho de Segurança. Essa presidência é assumida de forma rotativa pelos membros permanentes e não permanentes, e dura cerca de um mês. O presidente do Conselho preside discussões, controla a pauta e os cronogramas de discussão, guia e gerencia os debates e também os projetos de resolução.

Por todas as atribuições que lhe compete nas próximas semanas, há um fundado receio de que a Rússia se utilize do poder institucional que terá para dissuadir qualquer debate a respeito da agressão que vem cometendo contra os ucranianos. Devemos ressaltar que a própria ONU já documentou milhares de crimes de guerra cometidos pelos russos nesse conflito. Ter a Rússia como presidente do Conselho equivaleria a colocar um traficante na condução de políticas antidrogas. Se esse fato escancara algo é a urgente necessidade de reforma do Conselho de Segurança, ainda que qualquer ação nesse sentido seja certamente vetada.

*João Alfredo Lopes Nyegray é doutor e mestre em Internacionalização e Estratégia. Especialista em Negócios Internacionais. Advogado, graduado em Relações Internacionais. Coordenador do curso de Comércio Exterior na Universidade Positivo (UP). Instagram @janyegray

Setor financeiro investe em tecnologia para acompanhar novos perfis de consumo e uso de soluções

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Crescimento de novos meios de pagamento digital e do Open Finance coloca bancos e cooperativas de crédito em novo patamar de inovação; desafio é unir digitalização com atendimento próximo

O cenário macroeconômico e os novos perfis de consumo têm levado o mercado financeiro a se reinventar a cada dia. São adaptações que também podem ser vistas como oportunidades, pois acabam remodelando o sistema como um todo. Com o intuito de modernizar o setor e aumentar o acesso da população aos serviços financeiros, a chegada de novos meios de pagamento digital e do Open Finance no Brasil torna o ambiente ainda mais promissor. Para lidar com essa realidade, bancos e cooperativas têm investido em tecnologia, tanto em grandes cidades quanto no interior.

Pagamentos, transferências, pedidos de empréstimos, contratação de seguros e operações de câmbio são alguns exemplos de serviços que clientes de instituições financeiras podem ter acesso com um simples clique. Um estudo da consultoria Serasa Experian, realizado mundialmente em 2022, mostrou que 72% dos consumidores confiam nas carteiras digitais para realizar seus pagamentos e, no Brasil, esse índice alcança a marca de 87%. “A digitalização proporciona não só a comodidade de realizar transações sem precisar sair de casa, como também reduz a possibilidade de ocorrerem falhas. E a variedade de transações possíveis cresce ano após ano com o desenvolvimento e a evolução da tecnologia financeira”, pontua o diretor-executivo da TOTVS Curitiba, Márcio Viana. 

Para se adequar às novas demandas, empresas do setor investem não só em melhorias dos serviços e em inovação, mas também na ampliação do portfólio e reforço da equipe. A Sicredi Campos Gerais e Grande Curitiba PR/SP, uma das 105 cooperativas que formam o Sistema Sicredi, tem realizado diversas ações nesse sentido. “As novas tecnologias são aliadas no entendimento das necessidades de nossos associados. Por isso, temos várias providências que vêm sendo tomadas em nossa cooperativa por meio de pesquisas, relacionamento com associado e, até mesmo, pelo uso de uma ferramenta própria denominada Otimiza, que irá agilizar o trabalho operacional de nossos colaboradores e atender as demandas de crédito de nossos associados em pouquíssimo tempo”, explica a diretora de operações da Sicredi Campos Gerais e Grande Curitiba PR/SP, Tilene Moerschbacher Farina.

Para além da tecnologia

Segundo a Idwall, plataforma de validação de identidade, gestão de riscos e onboarding digital, a estimativa é que o Brasil teve 184 milhões de contas digitais abertas em 2022. Nesse contexto, automação e digitalização dos serviços deixaram de ser apenas uma tendência para se tornar uma demanda cativa das instituições financeiras e empresas correlatas. Principalmente tendo em vista que a movimentação de recursos financeiros é um processo bastante sensível e que requer agilidade, segurança e transparência. “A tecnologia é o presente e o futuro do setor financeiro. Mas, para garantir o sucesso nessa jornada, é preciso investir de forma estratégica no que realmente vai transformar as organizações com segurança e escalabilidade”, afirma Márcio Viana.

As instituições financeiras estão investindo em soluções digitais para garantir maior velocidade, disponibilidade, segurança e eficiência no atendimento aos seus clientes, que cada vez mais escolhem plataformas digitais para realizar investimentos e pagamentos. Na Sicredi Campos Gerais e Grande Curitiba PR/SP, 93% dos associados dos mais de 118 mil associados utilizam os canais digitais para otimizar o tempo e agilizar os negócios. “A tecnologia está em todos os setores da sociedade e vivemos um momento de desenvolvimento tecnológico acelerado que reflete no mercado financeiro. Nas cooperativas, além de termos um olhar voltado para a tecnologia, temos como diferencial o cuidado e o relacionamento com o nosso associado”, afirma a diretora de operações.

Mas disponibilizar apenas serviços financeiros on-line e um atendimento rápido não é suficiente para as instituições financeiras atraírem e fidelizarem clientes. “Bancos e cooperativas que humanizam o atendimento ao cliente têm mais chances de se destacar no mercado, principalmente quando aproveitam os dados que dispõem para oferecer serviços financeiros personalizados”, analisa Márcio Viana. “O momento é de unir o atendimento presencial com o digital, por isso continuamos a expandir a rede física das agências ao mesmo tempo que investimos nos canais digitais para proporcionar uma experiência positiva em todos os pontos de contato com a marca”, finaliza Tilene.

Hospital SUS realiza mutirão para diagnóstico e prevenção de câncer de intestino

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Com aumento de problemas intestinais, hospitais realizam ações para reduzir número de pacientes na fila para exame de colonoscopia

O Brasil deve registrar 45 mil novos casos de câncer de intestino por ano no próximo triênio (entre 2023 e 2025), de acordo com estimativas do Instituto Nacional de Câncer (Inca). Apesar de essa doença ser uma das mais comuns, os tumores que se desenvolvem no cólon e reto podem ser evitados. A própria colonoscopia, indicada para diagnóstico e rastreamento, possui um caráter preventivo. Mas a procura pelo exame caiu drasticamente durante os primeiros anos da pandemia, já que ao menos 148 mil colonoscopias deixaram de ser realizadas no Sistema Único de Saúde (SUS). Dados como esses impulsionam hospitais a realizarem mutirões para reduzir o número de pacientes na fila para o exame de prevenção de câncer no intestino.

“A colonoscopia permite detectar pólipos e lesões pré-cancerígenas e, no mesmo momento, remover essas lesões, evitando o desenvolvimento do câncer”. A explicação é da coloproctologista Rafaela Molteni Moretti, idealizadora de um mutirão realizado no dia 30 de março pelo Hospital Universitário Cajuru, de Curitiba (PR), para pacientes previamente selecionados pelo SUS. “O exame é o primeiro passo para que muitas pessoas tenham um diagnóstico e busquem o tratamento correto, já que é possível detectar lesões pré-cancerígenas e, também, outras patologias que afetam o intestino”, diz a médica.

Primeiro passo para tratamento

Infecções, pólipos, possíveis irritações de mucosa, diverticulites e tumores. Esses são alguns dos problemas intestinais que podem ser diagnosticados a partir da colonoscopia. No mutirão realizado pelo Hospital Universitário Cajuru, a aposentada Leonilda Engelke, de 77 anos, foi uma das pacientes que realizou o exame e, agora, aguarda o resultado. “Logo vou descobrir o motivo das cólicas e irregularidades no funcionamento do intestino. Mas já estou tranquila, simplesmente por estar sob cuidados de médicos e com a chance de poder realizar exames importantes como esse pelo SUS”, conta. 

Problemas intestinais são bastante comuns, podem se apresentar de diferentes formas e facilmente serem confundidos entre si. A doença inflamatória intestinal, por exemplo, afeta quase sete milhões de indivíduos em todo o mundo e especialistas da Sociedade Britânica de Gastroenterologia estipulam que esse número pode aumentar nas próximas décadas. Por isso, a coloproctologista Rafaela Molteni Moretti reforça a importância de os pacientes estarem alertas aos detalhes. “Mudanças nos hábitos do intestino, acompanhadas de sintomas como dor abdominal, constipação e diarreia, podem ser alertas do corpo sobre problemas de saúde. Fique atento e, se você sentir algum desses desconfortos, procure ajuda médica”, finaliza.

Batom dos Sonhos é a aposta da Quem Disse, Berenice?

Reforçando o viés de inovação da Quem Disse, Berenice?, marca do Grupo Boticário destinada à captação e proposição de tendências, o Batom dos Sonhos é lançado com a proposta de ser um produto 4 em 1, que une os quatro requisitos mais desejados pelas consumidoras e passa a ser uma opção versátil para muitas possibilidades de make e várias ocasiões do dia a dia.

A fórmula que dá mais um passo na evolução dos batons líquidos, já tradicionais e queridinhos no portfólio da marca, consegue oferecer alta pigmentação, aplicação confortável, acabamento cremoso e longa durabilidade. “Quem Disse, Berenice? fez história com os batons líquidos, e seguimos à frente do mercado ao criarmos inovações para a categoria. Usualmente, essa variedade de acabamentos não é encontrada no mesmo produto, mas estando atentos aos pedidos das consumidoras, usamos nossa expertise em make para conseguir trazer para a realidade o Batom dos Sonhos, com muita qualidade e performance aplicada”, conta Mirele Martinez, diretora da categoria de Maquiagem do Grupo Boticário.

Além dos múltiplos efeitos, o Batom dos Sonhos também mantém a boca hidratada por até 24 horas. Sua textura cremosa, junto ao pincel preciso, possibilita a fácil aplicação e evita que o produto acumule nos vincos dos lábios.

As quatro cores disponíveis são vivas, suculentas e exuberantes, sendo apostas da WGSN (empresa de previsão de tendências) para a estação. Elas receberam os nomes de Terracota Empatia, Rosa Energia, Vinho Otimismo e Vermelho Positividade para inspirar boas sensações durante o uso.

Festa de lançamento com muito beijo
Para comemorar o lançamento, Quem Disse, Berenice? marcou presença na festa de aniversário da influenciadora e multiartista Fefê (@fefe). Na ocasião, a marca aproveitou a proximidade do Dia do Beijo (13/4) para estimular os convidados a buscarem pelo beijo dos sonhos.

Da esquerda para a direita, as influenciadoras Fefe (@fefe) e Isa Paoli (@isapaoli) em espaço da Quem Disse, Berenice? no Fefelloween. Foto: Marina Sampaio

A festa contou com diversas dinâmicas propostas por Quem Disse, Berenice?, espaço para fotos, desafios, cobertura nas redes sociais da marca com a correspondente e influenciadora Isa Paoli (@isapaoli) e até mesmo a disponibilização de produtos como presentes especiais para os convidados. Os detalhes podem ser conferidos nas redes da marca, da anfitriã e dos convidados.

Durante o período de lançamento, que vai até 16 de abril, o Batom dos Sonhos recebe 20% de desconto em todos os canais de venda da Quem Disse, Berenice?, que são as lojas físicas de todo o país, o e-commerce, com revendedores no catálogo Eu Amo Make e o WhatsApp oficial: 0800 744 2000.

Com mall de lojas e pluralidade comercial, Vision acelera desenvolvimento da Zona 8 em Maringá

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Projetado em um terreno de mais de 7 mil metros quadrados, o 21.º empreendimento da A.Yoshii contará com mall de lojas; lançamento alto padrão amplia contratação de profissionais da construção civil

Referência em qualidade de vida, a cidade de Maringá (PR) tem impulsionado o setor da construção civil em toda a região noroeste do Estado. Uma pesquisa sobre o mercado imobiliário realizada pelo Sinduscon/PR-Noroeste (Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado do Paraná), em parceria com a Fiep, apontou que, até dezembro de 2022, mais de 1,3 milhão de metros quadrados de área vertical estavam em construção na cidade. 

A geração de empregos também é um indicador que corrobora o bom momento que a cidade apresenta em relação ao setor, justificada pelo lançamento de novos edifícios residenciais. Presente no mercado há 57 anos, a construtora A.Yoshii contratou, neste ano,  cerca de 95 novos funcionários em Maringá e prevê a contratação de mais 150 nos próximos meses. 

Com mais de 20 empreendimentos na cidade, ultrapassando 290 mil metros quadrados de área privativa construída, a A.Yoshii é uma referência de qualidade, compromisso e inovação.  Para este ano, a construtora paranaense prevê anunciar três lançamentos em Maringá. 

Boulevard de lojas, promoção do lazer e entretenimento e mix de operações

O primeiro projeto da A.Yoshii na cidade em 2023 vai mudar o cenário de uma das regiões de maior valorização: a Zona 8. O Vision, localizado na Rua Cambira, esquina com a avenida Londrina, deve inspirar novas experiências aos moradores e ao bairro, em um terreno de mais de 7 mil metros quadrados.

A ampla área contribui para que o empreendimento tenha atributos exclusivos, como o Vision Mall, um complexo com 15 lojas localizadas na esquina do edifício e com acesso independente da torre residencial. 

“Alinhado às tendências do mercado, o Vision prioriza a qualidade de vida dos futuros moradores, com amplos espaços de lazer, áreas privativas totalmente integradas e um mix de comércio e serviços para toda a região, tornando a Zona 8 ainda mais atrativa, seguindo o ritmo de crescimento e valorização”, comenta o superintendente da A.Yoshii em Maringá, Márcio Capristo. O relevante aporte da A.Yoshii no empreendimento visa reforçar ainda mais o virtuoso crescimento da região. O mall de lojas deve ser entregue em 2024, antes mesmo da entrega da área residencial, prevista para 2026. 

Responsável pelo projeto arquitetônico das áreas comuns, a Spagnuolo Arquitetura projetou espaços de lazer sofisticados divididos em dois pavimentos, contemplando Arena Beach Sports, com lounge, splash pads, kids club, garden gourmet com piscina privativa, espaço wellness com beauty care e sala de massagem, além de um coworking e outras facilidades. 

Liberdade de espaço e valorização do natural

Traduzindo o desejo dos maringaenses em morar com conforto, elegância, liberdade de espaço e funcionalidade, a torre única do Vision possui 29 pavimentos, com 116 unidades totais, sendo  114 apartamentos de 120 metros quadrados de área privativa e duas vagas de garagem e dois apartamentos garden, com plantas de 144 metros quadrados de área privativa e três vagas de garagem. 

“São plantas inteligentes e com ambientes integrados que, somados à infraestrutura excepcional de lazer e serviços, fazem com que o Vision represente uma nova categoria de morar bem”, explica Márcio. Além dos 222 mil metros quadrados de área privativa entregues pela construtora na cidade, outros 82 mil metros quadrados de área privativa estão sendo construídos atualmente na cidade. 

Para a arquiteta Juliana Meda, responsável pelo projeto de interiores, o apartamento decorado do Vision pode ser retratado como natural. “É a palavra que mais expressa esse projeto. Nós destacamos as formas orgânicas e priorizamos cores claras, neutras e leves. Buscamos para esse lançamento, a linha do natural, da madeira clara e da cerâmica, valorizando o feito à mão que vem com muita força na decoração”, detalha.

O apartamento decorado do Vision está aberto à visitação no novo showroom da A.Yoshii na avenida Guedner, 559 – Zona 08. 

Sobre a A.Yoshii

Desde 1965, a A.Yoshii atua na construção e incorporação de imóveis residenciais e comerciais de alto padrão. Localizados nos bairros nobres de Londrina, Maringá, Curitiba, no Paraná, e Campinas, em São Paulo, os empreendimentos se tornaram cartões postais dessas cidades. Com pontualidade na entrega e excelente padrão de acabamento, a construtora executa suas obras com excelência e inovação, priorizando as demandas do mercado, os anseios dos compradores, a segurança do trabalhador e a conservação ambiental. Mais informações: www.ayoshii.com.br.

Seis motivos para incluir o agachamento na rotina

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O agachamento é um exercício que pode trazer inúmeros benefícios para a saúde e aumentar a aptidão física. É a principal atividade física para o fortalecimento dos músculos do core, um complexo de 29 pares musculares que suportam e estabilizam o quadril, abdômen e as regiões lombar e pélvica, que têm como principal função manter a estabilidade do corpo e produzir a força necessária para que entre em movimento. Pode ser feito sem a necessidade de equipamentos especiais e modificado de acordo com as limitações físicas de cada pessoa, além de poder ser realizado em praticamente qualquer lugar.

Para o professor da academia UPX Sports, Bruno Grein, além do fortalecimento muscular, o agachamento traz outros benefícios. “Esse exercício estimula alguns hormônios, fortalece o corpo todo e contribui para melhorar a postura, a flexibilidade e o equilíbrio”, comenta o profissional de educação física, que elenca seis motivos para incluir o agachamento na rotina dos exercícios físicos.

Fortalecimento muscular

Esse exercício envolve vários grupos musculares, incluindo os quadríceps, glúteos, músculos da parte inferior das costas e músculos abdominais. “Ao realizar agachamentos regularmente, esses músculos serão fortalecidos, melhorando a força, resistência e o equilíbrio geral do organismo”, aponta Bruno.

Melhora da postura

O professor salienta que, ao realizar agachamentos corretamente, a postura é automaticamente melhorada. “O exercício ajuda a fortalecer os músculos das costas e a corrigir a postura, prevenindo dores nas costas e outros problemas lombares”, explica.

Aumento da flexibilidade

A flexibilidade do corpo é mais um benefício desse exercício, especialmente nos músculos das coxas e panturrilhas. “Como resultado do agachamento, é possível melhorar a amplitude de movimentos e, consequentemente, diminuir o risco de lesões durante outras atividades físicas.”

Emagrecimento

O agachamento é um exercício que estimula e envolve grupos musculares do corpo inteiro, contribuindo com a queima de calorias e o aumento da taxa metabólica basal. “Isso pode ser especialmente benéfico para quem está tentando perder alguns quilos ou manter um peso saudável”, detalha o professor.

Melhora da saúde cardiovascular

Bruno explica ainda que o agachamento pode melhorar a saúde cardiovascular. “Alguns estudos mostram que essa atividade reduz a pressão arterial e ativa a circulação sanguínea,” descreve.

Saúde mental

Esse exercício também pode melhorar a saúde mental, por conta da liberação de endorfina durante a prática. “A endorfina é um hormônio que pode ajudar a melhorar o humor e reduzir o estresse e ansiedade”, destaca o professor.

Apesar de todos os benefícios, o especialista ressalta a importância de realizar a atividade da forma correta, para que as melhorias sejam efetivas. “A maior precaução é utilizar a técnica da maneira certa e, principalmente, respeitar o limite do próprio corpo, ou seja, sem exagerar na amplitude e na sobrecarga sem antes procurar um profissional de educação física”, finaliza.

Sobre a UPX Sports

A UPX Sports é o maior e mais completo centro esportivo do Paraná. Instalada no campus da Universidade Positivo, em Curitiba, é composta por academia, ginásio olímpico, quadras cobertas e ao ar livre, piscinas adulto e infantil, pista de atletismo, pista de caminhada ao redor do lago  e campo de futebol oficial e society (@upxsports).