Home Blog Page 38

Seis dicas para ensinar educação financeira na primeira infância

0

Brincadeiras ajudam crianças a entender valor do dinheiro

Quase metade dos brasileiros adultos está inadimplente, de acordo com dados da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC). Historicamente, esse é um cenário comum na relação do brasileiro com o dinheiro. E o motivo, além das desigualdades sociais, pode estar em uma educação financeira falha durante a infância.

“Aprender a lidar com o dinheiro, ter responsabilidade nos gastos e saber gerenciar os ganhos para conseguir criar uma reserva financeira são habilidades que precisam ser trabalhadas desde criança. Senão, na idade adulta essa pessoa provavelmente terá dificuldades para se manter longe das dívidas”, alerta a editora de Matemática da Aprende Brasil Educação, Janile Oliveira. 

Trabalhando com educação financeira para crianças e adolescentes, ela explica que não há idade mínima para que os pequenos comecem a ser ensinados sobre o valor do dinheiro. “As crianças não são miniadultos e é claro que é preciso adaptar a linguagem e a abordagem, mas não podemos tratá-las como seres incapazes de compreender como o dinheiro funciona”, diz. A especialista indica seis atividades lúdicas que podem ajudar a começar essa conversa ainda na primeira infância.

1. Personalize um cofrinho

Ter seu próprio cofrinho pode ser o primeiro passo para que a criança aprenda a poupar dinheiro. Isso pode ser feito com materiais reaproveitados, como latas, caixas ou potes plásticos. Envolva a criança na atividade e convide-a a pintar esse cofrinho, colar adesivos e adereços como olhos, orelhas, nariz, enfim. A ideia é usar a criatividade e, ao mesmo tempo, mostrar que o cofrinho é um item importante para o dia a dia. “A segunda etapa é definir um destino para o dinheiro que for economizado com a ajuda do cofrinho. Pode ser um passeio, um brinquedo ou outra coisa que a criança queira muito. Por fim, comecem a alimentar esse cofrinho com moedas e só abram o objeto quando ele estiver cheio o bastante para atingir aquele objetivo”, detalha.

2. Simule um supermercado

É fundamental que a criança participe das atividades de rotina da casa, como ir ao supermercado. Além disso, é possível ensiná-la sobre o valor do dinheiro montando uma lojinha em casa, com itens do cotidiano, como frutas, brinquedos, caixas de leite e outros alimentos. “Vocês podem, juntos, desenhar papéis coloridos que serão usados como dinheiro e etiquetas de preço para cada um dos itens. Depois, os papéis desempenhados por cada um podem variar entre cliente, caixa ou vendedor, por exemplo. Assim, os pequenos aprendem sobre troco, pesquisa de preços e limite de dinheiro”, sugere.

  1. Ensine sobre necessidades e desejos

Escolha alguns objetos em casa, como alimentos, brinquedos, roupas, sapatos, livros e celulares. A brincadeira consiste em perguntar para a criança, um por um, se determinado item é uma necessidade ou apenas um desejo. “Pergunte a ela: ‘isso é algo de que você realmente precisa ou é algo que você quer porque acha legal ou gostoso?’. Depois vale conversar sobre como alguns itens podem ser desejos ou necessidades, dependendo do contexto em que são comprados. Um celular, por exemplo, é uma necessidade, enquanto ter o celular mais moderno pode ser apenas um desejo”, comenta Janile.

4. Conte histórias

Os livros são importantes aliados para ensinar às crianças sobre dinheiro. Mesmo histórias clássicas podem ser trabalhadas nesse sentido. João e o Pé de FeijãoA Cigarra e a Formiga e Os Três Porquinhos, por exemplo, servem como pano de fundo para discutir decisões financeiras, poupança e trabalho. Essa atividade pode ser potencializada pedindo para que a criança conte suas impressões sobre as histórias ou mesmo faça desenhos sobre cada uma delas.

5. Peça ajuda

Crianças não devem ser envolvidas na resolução de questões familiares complexas, como uma dívida alta, mas precisam ser chamadas a contribuir com decisões simples do cotidiano, como o que comprar no supermercado. “Você pode fazer isso na hora da compra, mostrando que itens precisam ser comprados e pedindo ajuda para tomar decisões equilibradas. É claro que isso deve ser feito de maneira controlada, sempre ensinando sobre o valor do dinheiro”, completa Janile.

  1. Fale sobre planejamento, organização, ambiente e saúde

Educação financeira não se trata apenas de dinheiro, mas de comportamento, saúde emocional e física, alimentação saudável, planejamento, organização e bons hábitos de consumo. Além disso, a educação financeira pode ser conectada à sustentabilidade e ao cuidado com o ambiente. Ao adotar práticas como o consumo responsável, o reaproveitamento de produtos e a redução do desperdício, as crianças entendem que suas escolhas financeiras impactam não só o próprio bolso, mas também o planeta. A intenção de integrar educação financeira à sustentabilidade, desde a infância, é formar cidadãos críticos, capazes de tomar decisões equilibradas que vão além do interesse individual.

Varejo como pilar: BRW fideliza com foco em resultados concretos

0

Clube BRW recompensa clientes B2B com descontos diretos

A BRW Suprimentos acaba de anunciar o lançamento do Clube BRW,  programa de fidelidade voltado a clientes varejistas  — distribuidores, plataformas de e-commerce e papelarias — com o objetivo de fortalecer a relação comercial, construir confiança mútua e estimular a lealdade à marca corporativa. Atualmente, a empresa reúne mais de 2 mil itens em portfólio, disponíveis em cerca de 20 mil pontos de venda em cinco países da América do Sul.

O Clube BRW opera por meio de um sistema de controle de pontos, histórico de resgates e atualizações constantes. Com a implantação, a empresa passa a investir estrategicamente em três dimensões de capital social — estrutural, relacional e cognitivo —  para ampliar a confiança da marca. Segundo o fundador e CEO da empresa, Bruno Borgonovo, a iniciativa não se limita a um sistema de premiação, mas busca “construir uma cultura de proximidade e valorização contínua”. 

A nova estratégia alia a capacidade da BRW Suprimentos de compreender a realidade do varejo a uma proposta estruturada de recompensa e fortalecimento do relacionamento com clientes fiéis, sem perder de vista as projeções do mercado. “O Clube BRW representa mais do que uma inovação comercial: é uma declaração de princípios, um compromisso público com quem sustenta a base — o varejista brasileiro — que está no front da economia real, enfrentando juros altos, sazonalidades e um consumidor cada vez mais exigente”, afirma Borgonovo. 

O programa nasceu da escuta ativa, desenvolvido a partir de dois anos de pesquisa junto aos clientes. Essa realidade, segundo a empresa, é clara e desafiadora: pouco tempo para decisões estratégicas e dificuldade para consolidar a lealdade do consumidor final. “Lançar esse programa significa tornar a negociação com o nosso cliente uma escolha óbvia, entregar valor não apenas por meio de produtos, mas também pela presença e pela parceria”, reforça o CEO.

Do ponto à parceria

Ao contrário de programas de fidelidade genéricos, que distribuem milhas ou brindes pouco relevantes, o Clube BRW devolve valor onde mais importa: no fluxo de caixa e na competitividade do cliente. Cada ponto acumulado por boletos pagos em dia se converte em desconto direto nos pedidos seguintes. É simples, transparente e, sobretudo, útil.

O modelo conta com três categorias — Estrela, Constelação e Galáxia — criadas não como um jogo de gamificação vazia, mas como forma de reconhecer, de maneira progressiva, quem cresce junto com a empresa. Quanto mais o cliente compra e mantém os pagamentos em dia, maior é o retorno obtido. 

Fidelização com responsabilidade

Com o lançamento do programa, a empresa contribui para a saúde financeira do varejo ao bonificar pagamentos em dia, estimular o uso responsável do crédito, reforçar o equilíbrio  das finanças e apoiar o planejamento dos clientes. Do ponto de vista econômico, trata-se de uma via de mão dupla: clientes organizados financeiramente têm maior poder de compra, com menos risco, o que gera benefícios e crescimento em toda a cadeia produtiva. O movimento ocorre em um momento promissor, alinhado às projeções nacionais para o setor, que deve movimentar R$ 532,1 bilhões em 2025, segundo o estudo anual IPC Maps.

Sobre a BRW Suprimentos

Há 16 anos, a BRW Suprimentos tem se destacado ao oferecer soluções inovadoras e criativas para os segmentos educacional, corporativo e artístico, inspirando e despertando a criatividade nas pessoas. Com atuação no Brasil, Bolívia, Paraguai, Argentina e Uruguai, a marca paranaense é referência no mercado, oferecendo produtos que antecipam as tendências. O portfólio atual tem mais de 2 mil itens, divididos em 35 categorias, disponíveis em mais de 20 mil pontos de venda.

Livro inédito de Manoel Carlos Karam será lançado neste sábado (06/09), na Livraria Arte & Letra

0

Livro inédito de Manoel Carlos Karam será lançado neste sábado (06/09), na Livraria Arte & Letra

Obra traz crônicas originais e apresenta curiosidades do autor que faleceu em 2007; 100 exemplares do livro serão distribuídos gratuitamente no evento

Após 18 anos de falecimento, o premiado escritor Manoel Carlos Karam [1947-2007] terá um novo livro. A obra intitulada “Crônicas de Alhures do Sul” vem recheada com mais de cem narrativas que relatam fatos do cotidiano de maneira concisa e com bom-humor, que são características do autor.

O livro será lançado no próximo sábado (06/09), às 14h, na Livraria Arte & Letra de Curitiba, durante um bate-papo com o filho do escritor, Bruno Karam, a jornalista da Rádio BandNews FM Lorena Pelanda, Thiago Tizzot, Carla Viccini, Cristiano Nagel e o público.

Serão distribuídas gratuitamente cem unidades do livro no local, mas para garantir um exemplar é preciso retirar uma senha na livraria, a partir das 13h. Após o evento, a obra estará à venda por R$ 40 na Livraria Arte & Letra. Além disso, serão doados exemplares para escolas públicas, Casas da Leitura e Biblioteca Pública do Paraná.

Ficção e criatividade

Durante os anos de 2006 e 2007, Karam postava semanalmente um texto no Blog do Zé Beto e o apresentava na Rádio BandNews FM Curitiba toda segunda e terça-feira. Os textos se chamavam “Crônicas de Alhures do Sul”; uma cidade fictícia inventada e contada pelo Karam.

O livro homônimo apresenta a visão aguçada do escritor sobre o dia a dia, as pessoas e a cidade que o cerca e reúne dezenas de crônicas. Como característica de sua escrita, é possível observar a identidade fragmentada do indivíduo pós-moderno e o ambiente urbano através de uma narrativa veloz.

Buscando ser um escritor “sem estilo”, sem preocupações em enquadrar suas obras nos gêneros literários estabelecidos, o autor certa vez escreveu que “quando eu tô escrevendo, acabo descobrindo que mais importante que a história que eventualmente eu possa contar, é a maneira de contar esta história”.

‘Ouvir’ o livro

Quem desejar ‘ouvir’ o livro também poderá apreciar os conteúdos, que estão disponíveis em podcasts no YouTube e no Spotify. As gravações – com leituras originais na voz de Karam – foram realizadas a partir do acervo do autor e pesquisas do filho, Bruno Karam.

Essa união de pai e filho resultou numa preciosa viagem íntima e literária pela obra de um dos grandes cronistas brasileiros. Os novos episódios – que mesclam as vozes Bruno e Manoel exploram a sensibilidade, o olhar crítico do autor e curiosidades biográficas – vão ao ar toda segunda e quarta-feira e podem ser ouvidos gratuitamente nas duas plataformas digitais.

Múltiplas ações inéditas

“Esses conteúdos em áudio integram um grande projeto cultural que leva o mesmo nome do livro e contempla muitas novidades sobre Manoel Carlos Karam. O objetivo é que o público conheça, aprecie, leia, ouça e valorize o trabalho do escritor”, explica o produtor, Cristiano Nagel.

Além dos 30 podcasts e do livro, o projeto cultural terá a realização de 5 oficinas de formação voltadas a professores e mediadores, 30 rodas de leitura para jovens e adultos – que vão acontecer nas Casas da Leitura Miguel de Cervantes e Vladimir Kozak, com público agendado de escolas públicas de Curitiba.

“Mais do que uma homenagem, esta é uma proposta de circulação e escuta para que as palavras de Manoel Carlos Karam sigam em movimento entre pági­nas, vozes e encontros com novos leitores e ouvintes. Queremos valorizar a obra do escritor para além da publicação”, complementa Nagel.

Quem foi Manoel Carlos Karam?

Foi um escritor, jornalista e dramaturgo brasileiro que nasceu em Rio do Sul (SC) em 25 de abril de 1947, viveu em Curitiba desde 1966 e faleceu na capital paranaense em 1º de dezembro de 2007.

Escreveu e dirigiu 20 peças de teatro na década de 1970. A partir dos anos 1980, passou a se dedicar aos livros e em 1995 venceu o Prêmio Cruz e Souza de Literatura, com a obra Cebola. Escreveu 14 livros com textos que possibilitem inúmeras leituras, apresentam personagens e enredos inquietantes.

Como jornalista, trabalhou na RPC TV, nos jornais O Estado do Paraná, Tribuna do Paraná e na prefeitura de Curitiba. Deixou crônicas inéditas e outros textos a serem publicados.

No dia 2 de dezembro de 2008, a Casa da Leitura do Parque Barigui, mantida pela prefeitura de Curitiba, foi batizada com o nome do escritor. O espaço abriga a biblioteca particular de Manoel Carlos Karam, composta de mais de três mil volumes, recebe excursões escolares e tem um auditório – com pôsteres das peças escritas por Karam – que serve como local para palestras e rodas de leitura.

O projeto cultural intitulado Crônicas de Alhures do Sul é realizado com recursos do Programa de Apoio e Incentivo à Cultura – Fundação Cultural de Curitiba, Prefeitura Municipal de Curitiba e tem o apoio do Colégio Positivo e Universidade Positivo.

Serviço:

O que: Lançamento do livro “Crônicas de Alhures do Sul” do escritor Manoel Carlos Karam, bate-papo com o filho, Bruno Karam, a jornalista da Rádio BandNews FM Lorena Pelanda, Thiago Tizzot, Carla Viccini, Cristiano Nagel e o público

Quando: Dia 06/09 (sábado), às 14h, na Livraria Arte & Letra [Rua Desembargador Motta, 2011, Centro, Curitiba]

Quanto: A entrada é franca. Serão distribuídas gratuitamente 100 unidades do livro no local, mas para garantir um exemplar é preciso retirar uma senha na livraria, a partir das 13h. Após o evento, a obra estará à venda por R$ 40 na Livraria Arte & Letra.

Onde ‘ouvir’ o livro: Gratuitamente no YouTube (@ArteeLetra) e no Spotify pelo link https://encurtador.com.br/ugsnQ ou busca Crônicas de Alhures do Sul Editora Arte e Letra

Podcasts: Serão disponibilizados 30 podcasts que constam no livro. Os novos episódios vão ao ar toda segunda e quarta-feira nas duas plataformas digitais

Informações sobre todo o projeto cultural: Com Cristiano Nagel pelo tel. 41-99822-0699 e e-mail crisnagel@yahoo.com.br

Escolas públicas de Tijucas do Sul recebem projeto que valoriza as mulheres

0

Escolas públicas de Tijucas do Sul recebem projeto que valoriza as mulheres

Ações gratuitas vão destacar o papel das mulheres na sociedade, trazer histórias inspiradoras, exemplos reais e incentivar o empoderamento feminino

Quatro escolas públicas de Tijucas do Sul vão receber atividades culturais gratuitas que ajudam a fortalecer a autoestima e o pensamento crítico sobre o papel transformador das mulheres na sociedade. O objetivo é inspirar as novas gerações de estudantes e contribuir para a formação de educadores conscientes sobre a força e a autonomia feminina.

No dia 8 de setembro serão realizadas Rodas de Leitura para 26 turmas – do Ensino Fundamental ao Ensino Médio – do Colégio Estadual do Campo Professora Kamilla Pivovar da Cruz e da Escola Professor Francisco da Rocha Camargo Sobrinho. No dia 17 de outubro, as mesmas ações vão acontecer na Escola Professora Leovanil Camargo e Escola Francisco M. de Camargo.

Cerca de 2.500 estudantes e professores devem participar dessas Rodas de Leitura, que serão coordenadas pelas mediadoras de leitura Carla Viccini, Taíne Alves e Elaine Minami.

“Vamos apresentar histórias inspiradoras de mulheres reais, como exemplos a serem seguidos. Queremos estimular o resgate da imagem feminina como forte, capaz de fazer o ela desejar, ser independente e dona de seu destino”, explica a doutoranda em Letras pela UFPR, Taíne Alves.

Empoderamento feminino

Todas essas ações em Tijucas do Sul integram o projeto Era uma vez… Nem conto, nem fada!, que ainda contempla outras ações gratuitas futuras.

Entre elas está a realização de dois encontros com as escritoras Luci Collin e Gloria Kirinus – para bate-papo com mulheres sobre os desafios e conquistas do papel feminino na sociedade moderna – e duas oficinas de fotografias com exposição de imagens para evidenciar a maneira como as mulheres se veem; ambas em datas e locais a serem definidos.

“Também vamos realizar essas mesmas atividades culturais gratuitas em Balsa Nova, em 2026. Estamos fazendo os agendamentos com as instituições de ensino para que mais estudantes e educadores aproveitem esses encontros para debater sobre a participação feminina na sociedade”, destaca a idealizadora do projeto cultural, Taíne Alves.

Como vão funcionar as Rodas de Leitura

As educadoras vão apresentar trechos de obras biográficas e literárias que foram escritas por mulheres e sobre as mulheres tais como Malala Yousafzai, Chimamanda Ngozi Adichie, Anne Frank, Carolina Maria de Jesus e Narcisa Amália. Também haverá debates com os participantes sobre as trajetórias de personalidades que revolucionaram o cenário social em que viveram.

“As narrativas evidenciarão o protagonismo feminino, rompendo com o estereótipo das personagens de contos de fadas caracterizadas como frágeis e dependentes dos príncipes encantados; visão que não reflete há muito tempo a realidade social”, complementa Taíne Alves.

O projeto cultural Era uma vez… Nem conto, nem fada! é realizado com recursos da Lei Paulo Gustavo. Mais informações com Cristiano Nagel pelo tel. 41-99822-0699 e e-mail crisnagel@yahoo.com.br

Suicídio: A Hora de Falar é Agora

0

O Setembro Amarelo nos lembra da importância de falar sobre um tema sensível e doloroso, mas que precisa ser encarado com coragem: o suicídio. O tema segue urgente no Brasil, pois dados do Ministério da Saúde mostram que o SUS registrou mais de 11 mil internações por tentativas de suicídio no ultimo ano. Os adolescentes estão em uma faixa ainda mais preocupante: cerca de mil jovens de 10 a 19 anos morrem por suicídio anualmente no país, principalmente entre 15 e 19 anos.

Para o psicólogo clínico Luti Christóforo, que atua com base na Psicologia Analítica de Carl Gustav Jung, esses números revelam mais que estatísticas. “A ideação suicida não expressa apenas o desejo de morrer, mas, muitas vezes, a necessidade de transformar algo que se tornou insuportável na vida psíquica. O que o paciente quer matar não é a própria vida, mas uma parte de si que adoeceu”, afirma.

Christóforo recorda situações clínicas em que o acolhimento terapêutico fez a diferença. “Um jovem, pressionado por cobranças acadêmicas, acreditava que desaparecer era a única saída. No processo, percebeu que não precisava matar a si mesmo, mas sim os padrões irreais que o aprisionavam. Já uma mulher em depressão após o divórcio descobriu no vazio um espaço fértil para reconstruir sua identidade”, relata.

Setembro Amarelo é importante, mas precisa ser reforçado
Apesar do avanço de campanhas como o Setembro Amarelo, estudos apontam que as taxas de suicídio seguem em alta no Brasil, chegando a 14 mil mortes anuais — o equivalente a 31 vidas perdidas por dia.

Para Christóforo, o caminho está no diálogo contínuo: “Falar sobre suicídio não aumenta o risco, pelo contrário: quebra o silêncio e abre espaço para que a dor encontre acolhimento. Prevenir o suicídio é, antes de tudo, resgatar a vida que ainda pulsa em quem sofre.

O psicólogo ainda reforça que mais do que evitar a morte, o Setembro Amarelo é o momento ideal para resgatar a vida que ainda pulsa dentro de quem sofre: “Sempre existe uma saída que não passa pela autodestruição. Enquanto houver escuta, amor e disponibilidade para caminhar junto, haverá esperança”.

Luti Christóforo reforça também a importância de redes de apoio, como o Centro de Valorização da Vida (CVV), que oferece atendimento gratuito e sigiloso pelo telefone 188, chat e e-mail.

Luti Christóforo
Psicólogo clínico
WhatsApp: (41) 99809-8887
Instagram: @luti.psicologo
e-mail: lutipsicologo@gmail.com
YouTube: YouTube.com/@lutipsicologo

Encontro em São José dos Pinhais debate soluções para o turismo regional 

O sócio proprietário da BWT Operadora e diretor geral da Serra Verde Express, Adonai Arruda Filho, será um dos palestrantes do ConexTur RMC, dia 11 de setembro, em São José dos Pinhais. O encontro busca integrar forças, despertar oportunidades e fortalecer o turismo como vetor de desenvolvimento regional.  

 “A Região Metropolitana de Curitiba reúne uma riqueza cultural, histórica e natural que merece ser cada vez mais valorizada, e o encontro se propõe a criar pontes para que esse potencial se transforme em desenvolvimento econômico e social”, afirma  Arruda Filho.  

A palestra “Comercialização de produtos e destinos turísticos” começa às 10h40, e é aberta ao público.  Aos 46 anos, Adonai Arruda Filho é considerado um dos principais nomes da indústria do turismo no Brasil, com atuação à frente do Trem da Serra do Mar Paranaense, operadora de turismo e pousadas no litoral paranaense, além de ampla experiência em entidades nacionais e internacionais.  

Renato Bach é também convidado do evento e abordará o tema “Turismo: Que Negócio é Esse?”, trazendo sua experiência de mais de duas décadas em varejo e serviços. Graduado em Administração, Pedagogia, Gastronomia e Negócios Imobiliários, ele é também mestre em Meio Ambiente e Turismo pela UFPR e atua como professor e consultor credenciado do Sebrae-PR. 

O ConexTur RMC é um evento que oferece aos participantes a oportunidade de conhecer experiências, aprender com especialistas e ampliar conexões no setor. 

Serviço 
 

ConexTur RMC 
Data: 11 de setembro 
Horário: das 9h às 11h30 
Local: Cantina Zanchetta – R. José Zancheta Filho, 3555 – Campina do Taquaral, São José dos Pinhais   

Evento aberto ao público 

Freiras do beatbox fazem show em festa de padroeira na CIC

A Paróquia Nossa Senhora da Luz, no bairro CIC, em Curitiba, promove neste domingo (7) a tradicional festa em honra a Nossa Senhora da Luz dos Pinhais, padroeira da cidade. Entre as atrações, destaque para a participação das irmãs Marizele e Marisa, da Congregação da Copiosa Redenção. Conhecidas como as “Freitas do Beatbox”.

A programação da festa começa às 10h com a Santa Missa. À tarde, a partir das 14h, o evento terá show de prêmios com mais de 20 rodadas, apresentações musicais de pagode, samba, pop, rock, sucessos dos anos 70 e o show especial da dupla da música vocação, as irmãs que viralizaram na TV e nas redes sociais ao misturar dança e percussão vocal de forma descontraída e envolvente.

O evento contará também com praça de alimentação com vendas de pastéis, bolo com medalhas de Nossa Senhora da Luz, cachorro-quente e sorvete. A entrada no evento é gratuita e aberta à toda comunidade.

Serviço:
Festa da Padroeira Nossa Senhora da Luz dos Pinhais
Domingo, 7 de setembro
Paróquia Nossa Senhora da Luz – CIC
Rua Davi Xavier da Silva, 615 – CIC, Curitiba

Painéis solares ajudam indústria de água do Paraná a economizar R$ 250 mil por ano em energia

Instalação de 830 painéis reforça compromisso da Font Life com a sustentabilidade

A Font Life, uma das maiores indústrias de água do Paraná, localizada em Quitandinha, na Região Metropolitana de Curitiba, economiza cerca de R$ 250 mil por ano em energia desde a instalação de sua própria usina solar, que gera 40% da energia consumida pela planta. Além da redução de custos, a matriz energética sustentável contribui para a diminuição significativa da pegada de carbono da empresa.

O projeto começou a ser desenvolvido em 2019 com a instalação de 830 painéis solares. Após dois anos de implantação, a indústria passou a utilizar energia limpa produzida pelo sistema fotovoltaico.

Segundo o diretor administrativo da Font Life, Célio Baggio,  com a usina, a empresa mantém o compromisso com a sustentabilidade e o meio ambiente.


“A captação de energia limpa por meio da instalação de painéis fotovoltaicos ´é uma das nossas ações mais importantes  porque transformam a energia solar em energia elétrica para uso em nossa planta”, afirma.

As vantagens, segundo o diretor, vão além da economia financeira:  “A implementação do projeto de energia solar traz uma significativa redução nos custos operacionais. Ao gerar nossa própria energia, diminuímos a dependência de fontes externas e evitamos flutuações de preços no mercado. Isso nos permite investir mais em inovação e qualidade dos nossos produtos”, explica Baggio.

A iniciativa foi viabilizada pelo Programa de Eficiência Energética da Copel , regulado pela Aneel ( Agência Nacional de Energia Elétrica) que financia projetos de economia de energia por meio da substituição de equipamentos e sistemas por alternativas mais eficientes. O projeto da Font Life foi implantado em parceria com a Eletron Energia.

Com uma área de mais de 1 milhão de metros quadrados de mata nativa preservada, a Font Life investe constantemente em práticas que minimizem impactos ambientais. A empresa realiza reflorestamento em áreas estratégicas, promove logística reversa de embalagens e há dez anos é certificada com a ISO 9001. 

Atualmente, está em processo de obtenção da certificação ISO 14001, voltada à gestão ambiental.

 “A futura certificação reforça nosso DNA sustentável. Estamos alinhados aos desafios globais e orgulhosos de ser referência em produção responsável”, conclui o diretor.

Sobre a Font Life
 

Fundada em 2000, a Font Life é uma marca paranaense de água mineral reconhecida pela qualidade e sustentabilidade. A empresa oferece produtos que atendem às necessidades de saúde e bem-estar de seus consumidores, preserva recursos naturais e promove o desenvolvimento das comunidades onde atua. Com tecnologia de ponta, compromisso ambiental e uma equipe dedicada, a Font Life completa 25 anos como referência em excelência e inovação no mercado de água mineral.

Oportunidades em sete cidades paranaenses serão apresentadas na Feira do Empreendedor

Quem já possui empresa e está em busca de expansão, quem procura ideias para tirar um negócio do papel, tem uma agenda certa na Feira do Empreendedor Sebrae, em Curitiba. No evento, que acontece de quinta-feira (11) a domingo (14), das 14h às 22h, no Viasoft Experience, serão apresentadas oportunidades de novos empreendimentos.

O estudo apresenta possibilidades de negócios em Curitiba, Araucária, Campina Grande do Sul, Campo Largo, Colombo, Fazenda Rio Grande, São José dos Pinhais e Paranaguá, sendo cinco opções de segmentos de atuação para cada local.

Os elementos analisados envolvem o perfil demográfico e empresarial das cidades, com a consideração de mais de 90 indicadores. Entre eles, dados da Receita Federal, IBGE, população dos municípios, número de empresas, Produto Interno Bruto (PIB) e Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) municipais.

Seja na região metropolitana de Curitiba, na capital ou no litoral do Estado, o consultor do Sebrae/PR, Walter Garcia Xavier, indica que o material vem para ser um ponto de partida.

“Esse material que vamos apresentar contribui para que a pessoa possa enxergar o mercado de forma prática e próxima da realidade de cada território. Quando mostramos dados de oportunidade e potenciais de crescimento, trazemos uma chance inicial de planejar melhor e encontrar oportunidades que serão mais receptivas para a montagem de um novo negócio. Isso significa transformar informação em decisão estratégica, capaz de orientar investimentos e gerar negócios mais sustentáveis”, destacou.

Em Curitiba, por exemplo, uma das oportunidades apontadas é o comércio varejista de artigos de armarinho. Atualmente, a capital tem 558 empreendimentos ativos, número inferior à média de 907 estabelecimentos observada em cidades comparáveis. Esse cenário, somado a tendências como a valorização do feito à mão, o crescimento da moda sustentável e a busca por personalização de peças, indica um potencial de mercado a ser explorado.

Todos os dias, serão realizadas apresentações do material no espaço Oportunidades e Tendências, além de contar com uma equipe técnica da instituição para orientar e solucionar dúvidas do público.

Feira do Empreendedor
Promovida pelo Sebrae/PR, a Feira do Empreendedor é um dos maiores eventos de incentivo aos pequenos negócios no Estado e acontece de 11 a 14 de setembro, em Curitiba, no Viasoft Experience (R. Prof. Pedro Viriato Parigot de Souza, nº 5300). Gratuita, oferece palestras, oficinas, exposições e orientações técnicas, conectando empreendedores a oportunidades de capacitação, inovação e networking. Mais informações e inscrições gratuitas estão disponíveis em: https://sebraepr.com.br/lp/feiracuritiba/.

Organizações de Curitiba participam de formação sobre Advocacy e Impacto Social

0

Encontro fez parte do processo de certificação do Programa Selo Social, ofertado com patrocínio do Grupo Embraed.

Nesta semana, 60 Organizações da Sociedade Civil (OSC’s) de Curitiba participaram de uma formação gratuita sobre Advocacy e impacto social, buscando formar parcerias estratégicas e ampliar o alcance das ações que desenvolvem. O encontro fez parte do processo de certificação do Programa Selo Social, uma iniciativa que reconhece iniciativas alinhadas aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).

O Selo Social em Curitiba é realizado com patrocínio da Embraed Empreendimentos e do Instituto Rogério Rosa. Este foi o quarto encontro presencial de formação do ciclo e 154 iniciativas sociais buscam o reconhecimento.

A advogada e consultora em Governança e Gestão de Riscos, Camila Schreder, conduziu a formação sobre advocacy com o grupo. Ela destaca que o termo pode ser também definido como uma “advocacia de causas”, articulando organizações públicas, privadas e da sociedade civil. Com isso, busca influenciar políticas públicas e decisões coletivas em defesa de demandas sociais e interesses coletivos, o que representa um caminho estratégico para organizações da sociedade civil ampliarem o alcance de suas iniciativas.

 “O advocacy fortalece a voz das comunidades, promove mudanças estruturais duradouras e potencializa o impacto social, garantindo que projetos não se restrinjam a ações pontuais, mas contribuam efetivamente para a construção de políticas e práticas mais justas e inclusivas, que é justamente um dos focos do Selo Social”, destaca a especialista.

Organizações rumo à certificação

A Embraed é parceira do Selo Social para reconhecer agentes sociais e projetos socioambientais nas cidades em que atua. Além de Curitiba, patrocina o programa em Maringá, também no Paraná, e nas cidades de Balneário Camboriú e Camboriú, em Santa Catarina. As formações do Selo Social são realizadas durante todo o ano. Para chegarem até o final do processo de certificação, os participantes precisaram atender a diversos critérios, que vão desde a presença nos encontros presenciais de formação e assessoria on-line, até a demonstração de impactos internos e externos dos projetos, dentre outras exigências de cada ciclo. Tudo isso validado por um conselho externo.