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Divergência e Antagonismo

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Daniel Medeiros*

Tive na faculdade um colega com o qual gostava muito de trocar ideias. Quase sempre divergíamos de posição, ele sempre em defesa de um Estado de Segurança e eu sonhando com um Estado de Bem-Estar Social. Mas os seus argumentos buscavam respeitar a lógica própria das ideias e ele desenvolvia-os com cuidado e sempre com espaços para as minhas intervenções. Da mesma forma – muitas vezes, com bastante perspicácia -, ele abria flancos nas minhas argumentações, obrigando-me a reavaliá-las e até mesmo refazê-las.

Uma certa vez, estávamos em um boteco próximo da universidade, bebendo e exercitando nossas ideias, quando deparei-me com uma faceta ainda desconhecida desse meu colega: ele tratava mal o garçom. A primeira vez me surpreendeu, mas deixei passar, duvidando do que ouvira. Na segunda vez, ficou claro que o cidadão ignorava as mais básicas regras de tratamento cordial com os empregados, quanto mais – o que eu acredito – o necessário respeito e atenção com todos os trabalhadores, particularmente os que nos servem, aos quais tenho um senso de gratidão enorme. Nada mais podia acontecer em nossa até então interessante amizade a partir dali. Eu havia encontrado um antagonismo insuperável. E nossas conversas terminaram.

Todos temos convicções e o fundamento da cidadania é o respeito pela convicção dos outros, desde que essas convicções não signifiquem, justamente, a destruição das nossas. Essa é a diferença básica entre divergência e antagonismo. Não se pode pedir que um judeu “reconheça” os argumentos de um nazista. Todo debate de ideias tem uma área verde na qual a troca de opiniões pode ser enriquecedora e uma área vermelha na qual uma posição contrária implica a destruição de uma convicção fundamental. Em tese, pode-se até admitir um tema, mas jamais considerá-lo como uma prática cotidiana, um fato entre outros fatos. A existência de um partido nazista, por exemplo.

Vivemos tempos de profundo antagonismo. E aí reside um problema com o qual, igualmente, corremos riscos. O risco maior é o de confundirmos divergências sobre as quais poderíamos discutir e acrescentar nosso ponto de vista, ou acrescentar-nos do ponto de vista divergente, com antagonismos inconciliáveis. E, por isso, acabamos fazendo campanha contra as divergências, afastando possíveis aliados, mesmo que não amigos, em vez de destacarmos os antagonismos, focarmos neles, apenas neles, combatendo-os com todas as nossas energias.

Tenho um querido amigo que coleciona armas. Compreendo todas as razões pelas quais ele me expõe e considero-o bastante coerente. Além disso, trata-se de uma pessoa inteligente e bastante sensível às questões importantes da cidadania, sem exceção. Vejo-o se chatear com os ataques que pululam nas redes sociais aos que gostam de armas, como se muitos destes que atacam não tenham usado (ou ainda usem) camisetas do Che com uma arma nas mãos ou cultuam um Lamarca ou um Marighella com rifle ou revólver em punho. É a velha falácia de querer punir o consumidor e não o traficante, ou de querer matar o mensageiro em vez de condenar o autor da mensagem. Um erro crasso que impede a ampliação do leque de apoiadores de um projeto de resgate da cidadania, do replantio de árvores no deserto em que está se transformando a nossa Democracia.

Cito esse exemplo só para ilustrar a falta de habilidade que muitos de nós cultivamos e que embaralha amigos e colegas, colegas e estranhos, estranhos e inimigos. No balé da vida em comum, dançamos com entusiasmo junto a nossos amigos, não negamos uma dança aos nossos colegas e, por vezes, damos uma chance a um estranho. Mantemo-nos distantes e atentos aos inimigos. E, mesmo assim, é mister lançarmos vez por outra um olhar sedutor para eles, porque, mesmo nessas águas, é possível resgatar uma ou outra alma desencontrada. 

*Daniel Medeiros é doutor em Educação Histórica e professor de Humanidades no Curso Positivo. @profdanielmedeiros

Piemonte promove o Family Weekend na Praça Croma

No sábado (06) e no domingo (07), a Piemonte Incorporadora e Construtora realiza, na Praça Croma (rua Jeronimo Durski, 1624), o Family Weekend O evento é gratuito e acontecerá das 11h às 17h com atividades para toda a família.

Para o sábado a ação é voltada às crianças, com oficinas diversas comandada pelo grupo Os Incríveis, contação de histórias, brinquedos, diversas opções de alimentação e muita diversão. Já no domingo, o presente é para os amantes de carros, com exposição dos carros antigos e também com atividades infantis.

Não é necessário inscrição nem reserva. Para quem optar em ir de carro, o estacionamento é gratuito e a entrada é pela Rua Luiz Leitner, 50. Mais informações pelo Instagram @piemonte.construtora. Em caso de chuva, a exposição de carros antigos será cancelada.

Inscrições abertas: XI Encontro de Pesquisa Empírica em Direito

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Com o objetivo de levantar debates sobre o uso de métodos empíricos entre pesquisadores da área, a Universidade Positivo (UP) sedia, pela primeira vez, o Encontro de Pesquisa Empírica em Direito. O evento, organizado pela Rede de Estudos Empíricos em Direito (REED), acontece entre os dias 22 e 26 de agosto, no campus Ecoville da UP, com participação de pesquisadores de todo o Brasil. As inscrições devem ser realizadas neste link e o valor da taxa varia entre R$ 75 e R$ 430 por pessoa.

Serviço

XI Encontro de Pesquisa Empírica em Direito

Quando: 22 a 26 de agosto

Local: Universidade Positivo – Campus Ecoville (R. Professor Pedro Viriato Parigot de Souza, 5.300 – Ecoville)

Inscrições via Google Forms: reedpesquisa.org/eventos/xi-eped-inscricoes-abertas/

Mais informações: reedpesquisa.org/eventos/xi-encontro-de-pesquisa-empirica-em-direito/

Para além do juramento de Hipócrates: a ética na prática médica

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Ermelino Franco Becker*

“Passarei a minha vida e praticarei a minha arte pura e santamente. Em quantas casas entrar, fá-lo-ei só para a utilidade dos doentes, abstendo-me de todo o mal voluntário e de toda voluntária maleficência e de qualquer outra ação corruptora, tanto em relação a mulheres quanto a jovens.” (Juramento de Hipócrates).

O nauseante episódio do anestesista contra uma paciente vulnerável reuniu a totalidade da reprovação possível entre médicos, trabalhadores da saúde, operadores do direito e todo o resto da nação. Como pode um profissional de tão nobre carreira transgredir tão ostensivamente qualquer tipo de razoabilidade comportamental? Como é possível que tal pessoa tivesse a confiança dos colegas e da instituição para lá estar trabalhando?

Como professor e cirurgião, também me surpreende como uma pessoa com tal desvio de caráter conseguiu terminar o seu curso e receber um diploma de médico. E, mais ainda, completar um curso de residência, período em que os jovens estão expostos ao escrutínio estreito dos mestres, sendo exigidos nos limites da resistência pessoal em plantões noturnos, casos complexos, estudos extensos e, portanto, sendo testados seguidamente em seus limites emocionais e comportamentais.

É preciso lembrar que toda profissão da saúde tem essa natureza que franqueia aos médicos acesso à intimidade dos pacientes, incluídas aí a intimidade física, psicológica, familiar e até financeira. Tal exposição exige retidão de conduta absoluta por parte do médico e equipe, respeitando os princípios da bioética, quais sejam a beneficência, a não maleficência, a autonomia e a justiça. Frutos desses princípios se seguem temas práticos da formação dos alunos, como o sigilo, a omissão de socorro, o consentimento, o respeito à terminalidade e muitos outros.  Ainda mais exigente é o respeito à sexualidade. Se o médico não se conduzir em discrição obstinada nesse assunto, fica inviabilizado o acesso dos pacientes aos tratamentos, pelo receio de, estando vulneráveis, serem vitimados por aqueles que seriam seus protetores.

Os mecanismos de controle de tais condutas abusivas não podem se resumir às delegacias e aos conselhos de medicina com seus processos formais e muitas vezes sujeitos a recursos que criam obstáculos. A comunidade profissional em cada ambiente de trabalho tem papel insubstituível e não pode se eximir de continuamente estar observando o profissional ao seu lado, no melhor sentido da proteção dos doentes. Tal responsabilidade precisa ser semeada em cada aluno de graduação durante o curso, esclarecendo-os sobre as razões históricas e formais do comportamento profissional. Acima de tudo, é necessário que eles compreendam seu papel social na proteção dos pacientes vulneráveis, incluindo crianças, idosos, inconscientes e até as pessoas de educação mais simples.

Desafios modernos para atingir tal formação passam pelos novos formatos das universidades, com grande número de alunos por turma, aulas a distância, e avaliações em provas objetivas, com poucas oportunidades de se acompanhar os alunos de maneira individualizada. A medicina é uma arte que se aprende de muitas fontes, mas todo aluno deveria ter um tutor ou equivalente, que lhe inspire e molde sua personalidade no sentido ético profissional, de modo a preservar o respeito que a profissão merece, sem banalizações e sem tolerância para as condutas abusivas.

*Ermelino Franco Becker é médico cirurgião oncologista, médico legista no IML de Curitiba e professor de Bioética e Ética Profissional do curso de Medicina da Universidade Positivo (UP).

O que o novo Ensino Médio tem a ensinar ao Enem?

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Milena dos Passos Lima*

Quando eu era adolescente, o Ensino Médio sequer era chamado assim. Passávamos do Colegial, que compreendia da 5ª à 8ª série, ao Segundo Grau, que incluía os três anos finais da Educação Básica brasileira. Dali, alguns de nós iam para a faculdade, outros tantos, entravam no mercado de trabalho. De lá para cá – ainda bem -, fomos capazes, enquanto sociedade, de promover uma evolução significativa do Segundo Grau para o que convencionou-se chamar de Ensino Médio e que, recentemente, foi novamente modificado para o Novo Ensino Médio, essa revolução nas maneiras de ensinar a aprender, muito mais conectada com a realidade extraclasse dos jovens no país.

A lição mais valiosa do Novo Ensino Médio para o Novo Enem envolve o protagonismo juvenil. Daqui em diante, a tendência é que o Exame Nacional do Ensino Médio vá, aos poucos, se alinhando com a nova Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e, assim, haja um retorno ao estilo visto em 2009. Isso significa que nossos estudantes devem enfrentar uma prova mais analítica, pautada na interligação de conhecimentos, e não mais uma prova essencialmente conteudista, com poucas questões que o aluno conseguiria deduzir – ou até mesmo responder – de acordo com suas próprias vivências.

Afinal, é importantíssimo permitir que aqueles que hoje são adolescentes – e que em breve estarão à frente de profissões fundamentais para o funcionamento da nossa sociedade – possam começar, o quanto antes, a experimentar suas próprias habilidades de relacionamento, criatividade e empreendedorismo, por exemplo.

Desde as primeiras discussões sobre o Novo Ensino Médio, o objetivo era aproximá-lo da geração Z. Entre as principais novidades estão os Itinerários Formativos, pensados para dialogar melhor com os interesses e o cotidiano dos jovens. Agora, eles são incentivados a desenvolver autonomia, autoconfiança, empatia e responsabilidade. Também há um olhar cuidadoso para a escolha da profissão e a solução de problemas complexos.

O Enem precisa acompanhar essa transformação social e de pensamento pela qual passa a sociedade. Para que o exame se alinhe com aquilo que se espera do jovem ao final da Educação Básica, ele precisa se adaptar, mostrar-se mais vinculado ao cotidiano, que é cada vez mais prático, e refletir melhor a preparação que o estudante teve ao longo dos últimos anos e aquilo que ele valoriza na vida. Isso está longe de significar uma prova mais fácil.

Com as mudanças no Novo Ensino Médio, a escola passa a olhar para os estudantes com mais interesse e respeito. Essa postura é fundamental para que o que está sendo ensinado em aula faça sentido para os jovens. O que a nova BNCC propõe é que se enxergue melhor a realidade do estudante, que se traga significado. O Enem precisa seguir o mesmo caminho, refletir uma aprendizagem que faça sentido. Esse significado se constrói com base em um contexto. E, se esse contexto não respeitar a condição juvenil, suas particularidades e vivências, ele não estará alinhado ao jovem de hoje e do futuro.

Na prática, o Conselho Nacional de Educação (CNE) aprovou em março um parecer que define como será o Enem a partir de 2024. O novo exame terá provas diferentes por áreas do conhecimento. Também haverá questões discursivas combinadas com as já conhecidas, de múltipla escolha. Enquanto a primeira fase será geral, a segunda fase será realizada por áreas do conhecimento, de forma a avaliar os Itinerários Formativos. Ao se inscrever no Enem, o candidato deverá escolher blocos de duas áreas.

Assim, o Novo Ensino Médio e o Novo Enem devem nos tornar mais aptos a entregar a nossos jovens as ferramentas de que eles realmente precisam para a vida.

*Milena dos Passos Lima é coordenadora editoral do Sistema Positivo de Ensino.

Exposição Quebrar e Realizar apresenta a autêntica produção do trabalho artístico com o mosaico

Por Emanuelle Spack

A Associação Profissional dos Artistas Plásticos do Paraná – APAP-PR realiza em Curitiba a Exposição Quebrar e Realizar da mosaicista Denise Raasch Marcelino que trabalha com a técnica artística do mosaico desde 2004. A abertura acontece no domingo, dia 07 de agosto, às 10h:00, na sede da APAP-PR. A mostra apresenta 16 obras que valorizam as cores e a transparência no puro conceito do mosaico, ou seja, quebrar, juntar, criar e realizar.

A arte musiva é uma técnica que existe há milênios e constitui-se em organizar, cortar e colar tesselas sobre alguma superfície para criar e formar lindos objetos decorativos. De acordo com Denise, essa expressão artística requer calma, tranquilidade, criatividade e esmero para transformar as peças em algo que traga bem-estar para o local onde for colocado. “A exposição foi idealizada no decorrer do ano passado quando percebi que o mosaico, ou a arte, consegue ‘Realizar’ a vida das pessoas. A arte em si, completa nossa vida trazendo paz e harmonia.”

Denise sempre busca aperfeiçoar seu trabalho e escolheu para esta exposição obras do mosaico contemporâneo trabalhadas desde cores quentes até a transparência trazendo como ideia principal a reciclagem e a importância do reaproveitamento. Para ela tudo pode ser transformado quando reaproveitado, “A Exposição Quebrar e Realizar traz a definição da reciclagem com o estilo contemporâneo. A importância aqui é a ideia de reaproveitar, criar, fazer do reuso uma arte. Podemos fazer arte com qualquer coisa que passa por nossas mãos, como o exemplo do mosaico Picassiette, que é feito com louças quebradas”, diz a mosaicista.

Essa é a décima quarta exposição de Denise que apresenta ao público exemplares lindos do mosaico transmitindo a mensagem de que a arte é para todos e para todas as idades. Ao visitar a Exposição Quebrar e Realizar o público vai poder ver a grande possibilidade de realização que a arte com o mosaico proporciona e se inspirar, pois ela quer que as pessoas considerem que sempre é tempo de começar. Nunca é tarde! 

O tempo para confeccionar cada peça é demorado, demanda dedicação e paciência, mas é compensador. “Quando se trata de vidro reciclado, o trabalho é sempre maior. Preciso recolher o vidro, limpar, cortar, queimar e junto com o projeto fazer a obra. Muitas vezes preciso repetir o processo até que fique harmonioso, até que ele passe a mensagem que eu quero. Daí o tempo para confeccionar as peças não importa. O processo criativo é sempre a observação da natureza que muito inspiradora”, explica Denise.

Uma imagem contendo corrente

Descrição gerada automaticamente

Sobre a artista:

Denise Raasch Marcelino, proprietária da Tessel-Art – Mosaicos Decorativos, é natural de Curitiba e sempre trabalhou usando a criatividade – ora com a criação de moda infanto-juvenil, ora com outra ocupação paralela a este universo. Sentindo a necessidade de se envolver mais com a arte, optou pelo mosaico depois que se encantou com uma pequena peça que viu e apreciou aquele trabalho maravilhoso. Ela passou então a pesquisar a arte em mosaico e buscou conhecer alguma pessoa que a ensinasse aquela técnica. Ao aprender e exercitar, ao longo desses anos foi vendo as imensas possibilidades que esse tipo de arte proporcionava. 

Hoje o mosaico é para ela um alento, um prazer e uma alegria. Já realizou diversas exposições, conquistando inclusive a premiação de 3º lugar no Concurso “Luz Sustentável”, em Curitiba. Seus trabalhos “Primavera” e “Flores Brancas” foram publicados no Mosaic Yearbook de 2006. Seu talento também figura no livro “Mosaico sem Segredos”, da autora Bea Pereira. Quanto mais mosaico faz, mais ela gosta e se aperfeiçoa!

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Alunos do UniCuritiba vão acompanhar a ‘Rota Polar’, expedição que atravessará o Ártico, e propor soluções socioambientais

Em iniciativa inédita, exclusiva e internacional do Ecossistema Ânima, estudantes da companhia em todo o país vão se conectar aos conceitos de ESG e Sustentabilidade por meio da expedição de Beto Pandiani

A Ânima Educação, um dos maiores e mais inovadores ecossistemas de ensino superior de qualidade do Brasil e do qual o UniCuritiba faz parte, incentiva e apoia o projeto Rota Polar, do velejador Beto Pandiani, que atravessará o Ártico em uma viagem sustentável do Alasca à Groenlândia, com o objetivo de discutir as mudanças climáticas e seus impactos socioambientais no mundo.

Pandiani e equipe iniciaram o trajeto no dia 20 de julho, depois de algumas intercorrências climáticas. O projeto foi lançado em março deste ano com uma velejada inédita no rio Pinheiros, em São Paulo. O apoio da organização educacional é uma estratégia inédita, exclusiva e internacional da área de Personalização do Ecossistema Ânima para promover e estimular a participação e interação de alunos e docentes com a equipe da expedição na busca por soluções inovadoras para as questões de meio ambiente levantadas e, principalmente, conectá-los aos conceitos reais de ESG e Sustentabilidade.

Pandiani veleja há 40 anos, já fez sete expedições e se tornou o primeiro velejador a conectar a Antártica ao Ártico em um pequeno barco sem cabine. Ele ressalta que sempre se cerca de excelentes profissionais, sejam seus companheiros nas velejadas (Marcus Sulzbacher, Gui Von Schmidt, Santiago Iza, Felipe Tommazzi, Duncan Ross, Felipe Whitaker e Igor Bely), sejam os companheiros das equipes de apoio e documentação, que fazem as expedições do brasileiro se transformar em produtos de altíssima qualidade.

Durante a viagem, o velejador irá compartilhar suas descobertas com estudantes e professores das 18 instituições de ensino superior da Ânima em todo o país, como mais um dos cenários de ensino e aprendizagem realísticos das diversas formações profissionais. Serão gravados seis vídeos que serão disponibilizados, ao longo do trajeto, por meio do Youtube da Ânima e no site da expedição.

O primeiro deles falará sobre o início da expedição, as dificuldades encontradas, alterações climáticas, soluções encontradas, como Pandiani e equipe se mantêm motivados e preparados, além de como fazem a gestão dos recursos (alimentação/dinheiro/insumos) diante dos imprevistos. Os outros conteúdos terão temáticas relacionadas à jornada que envolvem Tecnologia, Saúde, Engenharia, Diferenças Sociais, Sustentabilidade e Meio Ambiente.

Os acadêmicos, docentes e colaboradores do UniCuritiba terão a possibilidade de participar dessa trajetória vivenciando de forma híbrida os problemas globais e apresentando soluções que sejam aplicadas a realidade prática demonstrada. Toda essa atuação deverá ser baseada em habilidades e competências que integram a temática meio ambiente, ESG, Sustentabilidade e que tangem os ‘Wicked Problems’.

Para Rodrigo Neiva, diretor da VP Acadêmica da Ânima Educação, a participação da organização educacional no projeto fortalecerá o compromisso do Ecossistema de Aprendizagem com a promoção da consciência ambiental, social e a sustentabilidade, além de fazer parte do pilar que acredita que não basta capacitar as pessoas para o mercado de trabalho, é preciso abrir espaço para que elas se transformem e possam transformar o mundo ao redor.

Por meio do Rota Polar, os alunos poderão manter conexão com a trajetória do velejador e até se inspirar para a realização dos próprios projetos de vida. “A expedição é uma aventura inédita e audaciosa que vai impactar de forma inovadora professores e alunos de todo o Ecossistema Ânima, assim como aos diferentes conceitos de ESG e sustentabilidade. É o nosso jeito de colocar em prática nossas iniciativas de internacionalização e fortalecer a missão de Transformar o país pela Educação”, diz.

A diversidade de situações será acompanhada pelos canais oficiais da expedição, trabalhadas em sala de aula – por meio de Projetos de Extensão, de Unidades Curriculares que compõem o modelo de ensino exclusivo da Ânima em temáticas como Saúde Única e Meio Ambiente, e projetadas em avaliações de desempenhos, discutidas em equipes multiprofissionais e submetidas a curadorias e mentorias por docentes e pela equipe da expedição.

Sobre a Rota Polar
Esta é a oitava expedição em catamarãs sem cabine e sem motor feita por Pandiani, que retoma a parceria com o francês Igor Bely, que esteve em outras duas travessias com ele: no Oceano Pacífico e no Atlântico. A ideia inicial é contornar o Estreito de Bering, e navegar pelo mar do Ártico cruzando a lendária Passagem Noroeste, e por fim alcançar a Groenlândia. Como a viagem depende das condições climáticas, pode haver mudanças nos planos.

O objetivo da Rota Polar é discutir as mudanças climáticas e seus impactos socioambientais, assim como mostrar ao brasileiro e ao mundo algo que não se conhece sobre sustentabilidade/perenidade. Ao final da expedição, serão produzidos: um documentário, artigos e a publicação de um livro, que retratarão o impacto ambiental, social, econômico e cultural do rápido desgelo do Ártico. Além das imagens captadas durante toda a travessia, que deve durar até setembro de 2022, o material produzido trará entrevistas com cientistas ligados a pesquisas no Hemisfério Norte como biólogos, meteorologistas, glaciologistas e historiadores.

Shopping Alto da XV Mall prepara ação especial para o Dia dos Pais

Para celebrar a principal data comemorativa de agosto, o shopping irá promover uma oficina de customização de canecas

Agosto chegou e com ele uma data comemorativa muito importante, o Dia dos Pais, que vem para celebrar aquela pessoa querida, seja ela o pai, padrasto, avô ou quem desempenha esse papel. Pensando nisso, o Shopping Alto da XV Mall preparou uma ação especial para oferecer aos pequenos a oportunidade de dar um presente exclusivo àqueles que amam.

A oficina de customização de canecas será voltada para crianças, a partir dos 3 anos, e irá acontecer no sábado (06), no espaço de eventos do shopping, a partir das 13h. As vagas são limitadas e as inscrições devem ser realizadas via WhatsApp 41 99233-5801. “O evento é uma oportunidade para as crianças soltarem a imaginação e customizar um presente super especial para celebrar a data”, afirma Thauane Neris, coordenadora de marketing do Shopping Alto da XV Mall.

Serviço

Oficina de customização de canecas

Data: 06 de agosto

Horário: A partir das 13 horas

Local: Shopping Alto da XV Mall

Endereço: Rua Camões, 601 – Alto da XV Curitiba/PR

Entrada: Gratuita

Sebrae capacita empresários em segurança cibernética e proteção de dados

Proprietários de micro e pequenas empresas de tecnologia participaram, nesta segunda-feira (1°), do Sebrae Experience sobre Cyber Segurança. O evento aconteceu na sede do Sebrae Paraná, em Curitiba, e contou com a participação de quatro palestrantes, que debateram a proteção de dados pessoais no contexto da LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados) e deram dicas sobre segurança quanto a ataques hackers.

O coordenador estadual de Tecnologia do Sebrae Paraná, Vinícius Galindo, explica que muitos empresários ainda pensam que a LGPD é algo para o futuro. No entanto, ele alerta que empresas já estão sendo processadas por vazamento de dados.

“Por isso, organizamos este evento com as empresas que têm a tecnologia atrelada à rotina de trabalho. Com soluções e dicas práticas sobre como proteger os próprios negócios de ataques pela internet, como o sequestro de dados, por exemplo, e como garantir a segurança dos dados que as empresas detêm dos usuários, para que não haja um vazamento”, comentou.

A primeira palestrante da noite, a advogada Samara Schuch, falou sobre a proteção dos dados pessoais, dentro do contexto da Lei Geral de Proteção de Dados, que entrou em vigor em 2020.

“Estamos vivendo uma economia digital baseada em dados. Junto com a tendência de digitalização das empresas, veio uma série de emergências de saúde, que levou todos para o isolamento social. E todas as relações começam a se intensificar de forma digital, as compras e as vendas. O impacto para todos os setores foi enorme”, contextualizou.

Segundo Samara, os proprietários de micro e pequenos negócios precisam estar de acordo com a legislação, o que significa coletar e tratar os dados da forma correta, sem correr o risco de perder, destruir ou violar o direito destas informações, que são de propriedade dos consumidores.

Entre os benefícios de estarem adequados ao que regulamenta a LGPD estão a identificação e controle de riscos, redução de custos e despesas, valorização da empresa, criação de uma cultura organizacional e vantagens competitivas.

Lei vigente
Regina Acutu tem uma empresa de coleta de provas digitais, a Verifact e garante: ao contrário do que muitos empresários ainda pensam, a internet não é uma terra sem leis. De acordo com Regina, o famoso “print” (captura simples da tela do celular ou do computador) pode ser, facilmente, fraudado. Por isso, cada vez mais é questionado por juízes como prova cabal em processos jurídicos.

“A Verifact, que surgiu há muitos anos com a ajuda do Sebrae, hoje fornece provas digitais tanto para advogados quanto para empresas e colaboradores. Nós emitimos um documento que tem validade jurídica, de forma online, e pode ser utilizado como prova em um processo trabalhista, por exemplo”, explicou a empresária.

Especialistas
Para apresentar soluções e alternativas aos problemas de segurança que as empresas de tecnologia podem enfrentar em suas páginas de comércio eletrônico, o Sebrae também trouxe, como palestrantes, Álvaro Teófilo (responsável pela segurança cibernética de um dos principais bancos que atuam no território nacional) e o empreendedor Adonis Batista (diretor executivo da Adopt, empresa que desenvolveu uma plataforma de adequação à LGPD).

Faltam 25 dias para o Show do Iron Maiden em Curitiba

Os fãs da banda britânica de heavy metal Iron Maiden estão em contagem regressiva para o show em Curitiba, que acontece no dia 27 de agosto, na Pedreira Paulo Leminski. O grupo que tem mais de 100 milhões de discos vendidos, chega à capital paranaense com a turnê “Legacy of the Beast World Tour 22“.

Os ingressos estão esgotados desde maio, mas para quem está disposto a tudo para assistir a esta lendária apresentação, nossa reportagem verificou que existem disponíveis pouco menos de 80 tickets em plataformas on-line, em valores que variam de R$844 a R$1682.