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O SUCESSO DA NOITE SERTANEJA NO PARANÁ

O SUCESSO DA NOITE SERTANEJA NO PARANÁ

A paixão pela música sertaneja e o tino comercial levaram o paranaense Pedro Elero, de 34 anos, a se tornar um empresário de sucesso na noite curitibana. Em 2014, aos 26 anos, ao lado dos amigos Gabriel d’Avila e João Paulo Albuquerque, Elero deu iniciou à sua bem-sucedida carreira ao abrir a primeira unidade da Folks Pub, em Londrina.
Hoje, a rede de pubs sertanejos já está presente em Sorocaba (SP), Campinas (SP), São Paulo (SP), Foz do Iguaçu (PR) e Goiânia (GO), capital nacional da música sertaneja – a unidade foi inaugurada em 31 de março. E a ideia da marca é abrir outras seis unidades até o fim do ano, nas cidades de Curitiba (PR), Uberlândia, Belo Horizonte (MG), Jundiaí, Piracicaba e São Bernardo do Campo (SP).

O “jeito Folks” de encantar clientes
Um dos segredos por trás da sólida expansão da Folks remete à infância de Elero. Quando pequeno, ele se deleitava assistindo na TV os personagens criados pelo cineasta, diretor, roteirista, dublador e animador Walt Disney (1901-1966). Anos mais tarde, quando criou a Folks, Elero inspirou-se no encantamento gerado pelo universo Disney para conquistar os frequentadores de suas casas noturnas.
Além de ler três vezes “O Jeito Disney de Encantar os Clientes”, o empresário absorveu muito da cultura Disney ao conviver com uma amiga, ex-funcionária do Walt Disney World nos Estados Unidos. Além disso, já visitou o parque temático duas vezes e fará sua terceira viagem ao local ainda neste ano.
Assim como a Disney tem suas quatro chaves – safety (segurança), courtesy (cortesia), show (espetáculo) e efficiency (eficiência) –, que são a base para o encantamento dos visitantes, a Folks Pub também se pauta por quatro palavras, com o mesmo objetivo de cativar quem passa pelas casas noturnas da rede: sorriso, cordialidade, eficiência e show. “Tudo o que fazemos é baseado nisso, desde a contratação de pessoas, passando pelo treinamento até os programas de incentivo, avaliação e premiação”, garante Elero. “Às vezes, realizamos gincanas no meio da tarde, como forma de nos lembrarmos e reforçarmos nossa cultura.”

De convidados a fãs
Como na Disney, entre os funcionários da Folks a principal regra é encantar. Por isso, os treinamentos são sempre focados na qualidade do atendimento. O objetivo é fazer com que o ambiente seja leve e agradável, e os visitantes não se sintam como “clientes”, mas como “convidados” – outro termo importado da Disney. “Não fazemos treinamentos de vendas, por exemplo. O foco é sempre no relacionamento interpessoal.”, comenta Elero. “Para um garçom, não importa quão bom ele seja em carregar uma bandeja, mas sim a forma como ele se relaciona com o público.”

Vanguarda no segmento de bares
Da ideia à realização, Elero e aos amigos Gabriel e João Paulo – todos frequentadores da noite de Londrina – não pouparam esforços para colocar o projeto em prática. Todos se demitiram dos respectivos empregos, juntaram economias, empréstimo de um amigo e cartões de crédito, num investimento total aproximado de R$ 300 mil. “A gente via que estava acontecendo uma transformação de mercado, da balada grande para a balada mais intimista, de mais qualidade. Vimos esse momento e trouxemos o pub com o agito do sertanejo, uma coisa muito nova na época. Fomos pioneiros, chegamos a sofrer preconceito, mas geramos um burburinho grande na cidade.”

A Folks Pub foi um sucesso desde o começo. Como a casa vivia lotada, em menos de um ano o trio iniciou o plano de expansão. A opção pelo modelo de franquia, porém, só ocorreu em 2019, cinco anos após a fundação e depois de um longo estudo de mercado – as duas primeiras unidades franqueadas foram vendidas no mesmo ano. “Decidimos pelo franchising porque a lei do setor é muito boa e tem um suporte jurídico forte”, explica Elero.
As metas de expansão da rede são ambiciosas e visam levar o sertanejo além das fronteiras do País, onde já é um sucesso absoluto. “Queremos ser líderes do segmento de rede de bares e baladinhas”, afirma o CEO, que não descarta a abertura de unidades no Exterior, em países como Paraguai ou Portugal.

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