Praça do Japão ficou rosa para lembrar o mês de prevenção ao câncer de mama
O exercício físico é uma das recomendações para a prevenção do câncer de mama, tipo de câncer mais comum entre as mulheres no Brasil e no mundo, depois do câncer de pele não melanoma. De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA), são estimados 73 mil novos casos por ano no país. Apesar da alta incidência, quando diagnosticado precocemente, as chances de tratamento bem-sucedido superam 90%. E para dar início ao Outubro Rosa, o Instituto de Oncologia do Paraná (IOP) deixou a Praça do Japão rosa no último sábado, 04 de outubro. O ponto turístico ficou repleto de balões rosas para receber uma aula de ritmos latinos e alongamento em parceria com a academia WePlay.
“Foi uma alegria participar dessa ação e ver tantas pessoas engajadas no Outubro Rosa. Estimamos que uma em cada oito mulheres receberá o diagnóstico de câncer de mama em algum momento da vida, por isso o diagnóstico precoce é essencial para aumentar as chances de cura e permitir tratamentos menos tóxicos. O autoconhecimento e os exames de rastreio são fundamentais nessa jornada. Também reforçamos a importância da atividade física regular, que pode reduzir em até 40% o risco da doença. A parceria entre o IOP e a WePlay mostrou como a informação e o movimento podem caminhar juntos pela saúde e pela prevenção”, afirmou o Dr. Luís Felipe Matiusso de Souza, oncologista clínico e responsável técnico do IOP.
“Essa parceria teve um significado muito importante pra mim, porque passei pelo tratamento de câncer de mama no IOP e tenho um carinho enorme por toda a equipe, pelos médicos e profissionais que me acompanharam com tanto cuidado. O aulão do Outubro Rosa reforçou a importância da atividade física antes, durante e depois do tratamento oncológico, além de promover informação e acolhimento. O IOP esteve presente com uma equipe incrível, levando orientações e conscientização sobre o diagnóstico precoce, que salva vidas”, contou Márcia Massan, da WePlay Batel.
Fique de olho nas próximas atividades
O IOP se une ao Yoga no Parque para levar consciência, autocuidado e bem-estar. Dia 11, no Barigui e Botânico. Dia 12 nas Ruínas de São Francisco. E dias 18 e 25, no Barigui e Botânico. Sábados às 9h30 e domingos, às 9h.
No dia 14 de outubro, pacientes do IOP serão convidadas a entrar em campo com os jogadores do Athletico Paranaense.
E no dia 26 de outubro, a Caminhada IOP terá um percurso de aproximadamente 3 km, saindo da unidade da Mateus Leme até a Pedreira Paulo Leminski, reunindo pacientes, colaboradores, médicos e a comunidade em uma atividade física para fechar o mês do Outubro Rosa.
Sobre o Grupo Med4U
A Med4U é uma holding que engloba algumas das marcas mais reconhecidas no setor da saúde, oferecendo soluções integradas e inovadoras para pacientes e profissionais. Entre as empresas que fazem parte da Med4U estão o IOP (Instituto de Oncologia do Paraná), o IOP Educa, o IOP Pesquisa, o Valencis, a Spesia e o centro de radioterapia Oncoville. Juntas, essas instituições formam um grupo dedicado à excelência no cuidado oncológico, educação e inovação em saúde.
O IOP, a marca mais antiga do grupo, que completou 30 anos de atuação em 2025, continua sendo uma referência no tratamento do câncer. Com quatro sedes em Curitiba (PR), o IOP se destaca por suas parcerias estratégicas, como a aliança com o Hospital São Marcelino Champagnat que oferece um tratamento integrado no formato câncer center e a parceria com o Hospital Albert Einstein, em São Paulo, sendo a única clínica no sul do Brasil a integrar a Rede Einstein de Oncologia e Hematologia. O IOP também se destaca por ter o mais alto nível de acreditação de qualidade no Paraná (única clínica de oncologia ONA 3) e também por ter sido eleita a melhor clínica de oncologia de Curitiba em 2024, pelo prêmio TOPVIEW Mais Saúde.
O IOP oferece tratamentos avançados e humanizados, utilizando tecnologia de ponta e uma abordagem multidisciplinar, que inclui Nutrição, Psicologia, Enfermagem e Farmácia. Além disso, terapias complementares como cromoterapia, aromaterapia e musicoterapia ajudam a proporcionar um cuidado mais completo e humanizado.
Para mais informações ou para agendar sua consulta, acesse nosso site: https://iop.com.br
IOP: Há 30 anos cultivando histórias, cuidando de pessoas.
Mais informações
Mateus Leme Rua Mateus Leme, 2631 B (41) 3207-9797
Felipe Scandelari é um artista de destaque no circuito artístico curitibano, com suas pinturas figurativas, através da técnica clássica do óleo. Em sua série de quadros, Renascimento, Scandelari cria releituras com base nos grandes mestres. Nascido em Curitiba, em 1981, onde vive e trabalha, formou-se Bacharel em Pintura pela Escola de Música e Belas Artes do Paraná no ano de 2006. Atualmente, é representado pela Sève Art Galeria, com sede em Curitiba.
Seu processo criativo parte de referências renascentistas, que funcionam como ponto de partida para composições contemporâneas. A fotografia integra a etapa inicial: familiares, amigos ou imagens coletadas online assumem o lugar dos personagens históricos que podem ser apreciados na série Renascimento. O uso de múltiplas referências e o “enxerto” de imagens criam diálogos entre culturas e tempos distintos. Muitas vezes, personagens de diferentes obras são combinados, produzindo encontros inéditos e reinterpretando narrativas clássicas em chave contemporânea. Não se trata apenas de releitura, mas de um verdadeiro “renascimento” de imagens que ganham novos sentidos.
“Deuses, entes naturais e cores. O artista brinca com o criador ao efetuar uma desconstrução do imaginário renascentista. Manipula os mitos com muita liberdade, de forma lúdica. Diverte-se com deuses e heróis: nas suas pinturas, eles trocam de sexo (em sua Vênus, a Deusa vira um Deus), ou se travestem em personagens reais no cotidiano do artista: esposa, filhos, amigos e pessoas aleatórias (…). Outras vezes, salta de uma pintura para outra. Mistura personagens, imaginando um diálogo possível entre eles, e cria outra imagem: Nada Mais Importa empresta o anjo de Michelangelo e o diabo de Bartolomé Bermejo, ambientados em uma paisagem de Jan Van Eyck”, afirma a crítica de arte Maria José Justino.
Segundo Justino, as informações que o artista nos dá não resolvem o mistério, na medida em que provocam ambiguidades. As imagens nascem de outras imagens. “Cabe ao espectador buscar, inventar, encontrar sentidos, como nas antigas narrativas. Scandelari deixa a critério do espectador interpretar as imagens tal como as entende. Cada recorte é um fato; somados, criam inquietudes envoltas em um clima enigmático. Deixa florescer o dionisíaco”, complementa a crítica de arte.
Ainda sobre o processo criativo, após reunir suas referências, Scandelari transfere o desenho para a tela com lápis grafite e inicia a pintura, em sua maioria realizada a óleo, por vezes combinada com acrílica, aplicadas em camadas. Em alguns momentos, lixa a superfície para suavizar o relevo, alcançando acabamento refinado. O processo alterna entre pincéis largos e finíssimos, equilibrando gesto expressivo e a precisão nos detalhes. Uma curiosidade é que ele é daltônico e, por isso, enfrenta desafios cromáticos singulares — o rosa-claro percebido como branco, os verdes confundidos com marrons —, especialmente ao representar a pele.
Sobre Felipe Scandelari
Nasceu em 1981 em Curitiba, Paraná, onde vive e trabalha. Formou-se Bacharel em Pintura pela Escola de Música e Belas Artes do Paraná no ano de 2006. O artista participou de diversas exposições individuais. Entre elas destacam-se: Mythologia na Caixa Cultural Curitiba; Desenhos de Felipe Scandelari no Museu Casa Andrade Muricy; e a exposição individual Felipe Scandelari da Bolsa Produção da Fundação Cultural de Curitiba no Museu da Fotografia do Solar do Barão.
Participou também das exposições coletivas: Belas 75 – Caminhos da Arte Paranaense no Museu Municipal de Arte de Curitiba; Queermuseu: cartografias da diferença na arte Brasileira no Santander Cultural de Porto Alegre, RS; 70 anos da Escola de Música e Belas Artes do Paraná no Museu Paranaense; 6ª. Bienal de Curitiba: Além da Crise na Casa Andrade Muricy; O Estado da Arte – 40 Anos da Arte Contemporânea no Paraná no Museu Oscar Niemeyer, Trilhas do Desejo, A Arte Visual Brasileira – Rumos Itaú Cultural no Paço das Artes do Rio de Janeiro e no Instituto Itaú Cultural de São Paulo, SP.
Foi contemplado com a Bolsa Produção Lei de Incentivo à Cultura da Fundação Cultural de Curitiba e com o Prêmio Museu de Arte de Cascavel.
Possui obras em diversos acervos públicos como o Museu Nacional de Belas Artes do Rio de Janeiro; Escola de Musica e Belas Artes do Paraná; Museu de Arte de Cascavel, Paraná; Paço Municipal de Santo André, São Paulo; Pinacoteca Municipal de Piracicaba, São Paulo; Museu Galeria Graça Landeira, Belém do Pará, além de outras coleções particulares.
Sobre a Sève Art Galeria
Criada em 2022 em Curitiba pelas arquitetas Helena e Letícia Rolim de Moura, a galeria tem como missão valorizar artistas nacionais vivos, consolidar a presença da arte no cotidiano e ampliar sua inserção em projetos residenciais e corporativos, além também de coleções particulares.
Serviço:
Alameda Dr. Carlos de Carvalho, 1547 – Batel, Curitiba – PR
https://www.instagram.com/seveartgaleria
41 99126-1955
Artista curitibano Felipe Scandelari apresenta releituras de grandes obras da história da arte em sua série Renascimento
Felipe Scandelari é um artista de destaque no circuito artístico curitibano, com suas pinturas figurativas, através da técnica clássica do óleo. Em sua série de quadros, Renascimento, Scandelari cria releituras com base nos grandes mestres. Nascido em Curitiba, em 1981, onde vive e trabalha, formou-se Bacharel em Pintura pela Escola de Música e Belas Artes do Paraná no ano de 2006. Atualmente, é representado pela Sève Art Galeria, com sede em Curitiba.
Seu processo criativo parte de referências renascentistas, que funcionam como ponto de partida para composições contemporâneas. A fotografia integra a etapa inicial: familiares, amigos ou imagens coletadas online assumem o lugar dos personagens históricos que podem ser apreciados na série Renascimento. O uso de múltiplas referências e o “enxerto” de imagens criam diálogos entre culturas e tempos distintos. Muitas vezes, personagens de diferentes obras são combinados, produzindo encontros inéditos e reinterpretando narrativas clássicas em chave contemporânea. Não se trata apenas de releitura, mas de um verdadeiro “renascimento” de imagens que ganham novos sentidos.
“Deuses, entes naturais e cores. O artista brinca com o criador ao efetuar uma desconstrução do imaginário renascentista. Manipula os mitos com muita liberdade, de forma lúdica. Diverte-se com deuses e heróis: nas suas pinturas, eles trocam de sexo (em sua Vênus, a Deusa vira um Deus), ou se travestem em personagens reais no cotidiano do artista: esposa, filhos, amigos e pessoas aleatórias (…). Outras vezes, salta de uma pintura para outra. Mistura personagens, imaginando um diálogo possível entre eles, e cria outra imagem: Nada Mais Importa empresta o anjo de Michelangelo e o diabo de Bartolomé Bermejo, ambientados em uma paisagem de Jan Van Eyck”, afirma a crítica de arte Maria José Justino.
Segundo Justino, as informações que o artista nos dá não resolvem o mistério, na medida em que provocam ambiguidades. As imagens nascem de outras imagens. “Cabe ao espectador buscar, inventar, encontrar sentidos, como nas antigas narrativas. Scandelari deixa a critério do espectador interpretar as imagens tal como as entende. Cada recorte é um fato; somados, criam inquietudes envoltas em um clima enigmático. Deixa florescer o dionisíaco”, complementa a crítica de arte.
Ainda sobre o processo criativo, após reunir suas referências, Scandelari transfere o desenho para a tela com lápis grafite e inicia a pintura, em sua maioria realizada a óleo, por vezes combinada com acrílica, aplicadas em camadas. Em alguns momentos, lixa a superfície para suavizar o relevo, alcançando acabamento refinado. O processo alterna entre pincéis largos e finíssimos, equilibrando gesto expressivo e a precisão nos detalhes. Uma curiosidade é que ele é daltônico e, por isso, enfrenta desafios cromáticos singulares — o rosa-claro percebido como branco, os verdes confundidos com marrons —, especialmente ao representar a pele.
Sobre Felipe Scandelari
Nasceu em 1981 em Curitiba, Paraná, onde vive e trabalha. Formou-se Bacharel em Pintura pela Escola de Música e Belas Artes do Paraná no ano de 2006. O artista participou de diversas exposições individuais. Entre elas destacam-se: Mythologia na Caixa Cultural Curitiba; Desenhos de Felipe Scandelari no Museu Casa Andrade Muricy; e a exposição individual Felipe Scandelari da Bolsa Produção da Fundação Cultural de Curitiba no Museu da Fotografia do Solar do Barão.
Participou também das exposições coletivas: Belas 75 – Caminhos da Arte Paranaense no Museu Municipal de Arte de Curitiba; Queermuseu: cartografias da diferença na arte Brasileira no Santander Cultural de Porto Alegre, RS; 70 anos da Escola de Música e Belas Artes do Paraná no Museu Paranaense; 6ª. Bienal de Curitiba: Além da Crise na Casa Andrade Muricy; O Estado da Arte – 40 Anos da Arte Contemporânea no Paraná no Museu Oscar Niemeyer, Trilhas do Desejo, A Arte Visual Brasileira – Rumos Itaú Cultural no Paço das Artes do Rio de Janeiro e no Instituto Itaú Cultural de São Paulo, SP.
Foi contemplado com a Bolsa Produção Lei de Incentivo à Cultura da Fundação Cultural de Curitiba e com o Prêmio Museu de Arte de Cascavel.
Possui obras em diversos acervos públicos como o Museu Nacional de Belas Artes do Rio de Janeiro; Escola de Musica e Belas Artes do Paraná; Museu de Arte de Cascavel, Paraná; Paço Municipal de Santo André, São Paulo; Pinacoteca Municipal de Piracicaba, São Paulo; Museu Galeria Graça Landeira, Belém do Pará, além de outras coleções particulares.
Sobre a Sève Art Galeria
Criada em 2022 em Curitiba pelas arquitetas Helena e Letícia Rolim de Moura, a galeria tem como missão valorizar artistas nacionais vivos, consolidar a presença da arte no cotidiano e ampliar sua inserção em projetos residenciais e corporativos, além também de coleções particulares.
Serviço:
Alameda Dr. Carlos de Carvalho, 1547 – Batel, Curitiba – PR
O Shopping Jardim das Américas preparou dois dias inteiros de diversão para celebrar o Dia das Crianças com famílias e visitantes. Este ano, o destaque é o Dino Park, em parceria com o Grupo Kinder. O espaço conta com o Labirinto Kid Play, obstáculos internos, escorregador e guerra de cotonetes dentro de uma grande piscina de bolinhas. O Playground Fofossauros garante brincadeiras para os menores, enquanto a mesinha de atividades convida a soltar a criatividade. O espaço fica na Praça de Eventos, no 2º Piso, até o dia 20 de outubro e os ingressos podem ser comprados na hora (R$ 40,00 por 1 hora de diversão).
Além do parque temático, o shopping promove atividades especiais e totalmente gratuitas no fim de semana dos dias 11 e 12 de outubro, com direito a muito algodão doce, pipoca, pintura facial, teatro, show de mágica e personagens que prometem animar a garotada.
Programação gratuita:
Sábado, 11/10 • 14h às 20h – Algodão doce e pipoca • 14h às 17h – Pintura facial • 16h às 16h50 – Teatro da Wandinha • 17h às 20h – Personagem Pikachu
Domingo, 12/10 • 14h às 20h – Algodão doce e pipoca • 14h às 17h – Pintura facial • 16h às 16h50 – Show de Mágica • 17h às 20h – Personagem Wandinha • E para completar a diversão, o público encontra ainda opções fixas de lazer no mall, como o Dreams Games, o Boliche Jardim das Américas e o Cineplus, garantindo experiências variadas para todas as idades.
“Queremos que o Dia das Crianças seja celebrado em família, com momentos de lazer que marquem memórias afetivas. O Dino Park é a atração do mês, mas pensamos também em atividades acessíveis e gratuitas, que reforçam a tradição do shopping de ser um espaço de convivência e entretenimento para toda a comunidade”, destaca Daniella Soni, gerente de marketing do Shopping Jardim das Américas.
Serviço:
Dia das Crianças no Shopping Jardim das Américas
Av. Nossa Senhora de Lourdes, 63 – Jd. das Américas
Dez empresas paranaenses estarão na maior feira de inovação industrial da América Latina
Mercopar, que acontece de 14 a 17 de outubro em Caxias do Sul, é oportunidade para networking e bons negócios
Dez empresas do Paraná vão participar, de 14 a 17 de outubro, da maior feira de inovação industrial da América Latina. A Mercopar, que acontece em Caxias do Sul (RS), chega a sua 34ª edição com a participação de empresas do Brasil e de outros países. A feira é realizada pelo Sebrae RS e pelo Sistema FIERGS. As inscrições para o público em geral são gratuitas e podem ser feitas pelo site do evento (http://mercopar.com.br).
Todas as empresas paranaenses participantes são da capital do estado ou de municípios da Região Metropolitana e serão expositoras da feira, ou seja, vão mostrar seus produtos e serviços a potenciais clientes, com chances de fechar parcerias e negócios. De Curitiba, estarão presentes a Libéllula, que trabalha com tecnologia da informação; Viso Quadros, que produz placas de sinalização, expositores e totens; e a Tradener, do segmento de energia e meio ambiente.
De São José dos Pinhais estarão outras três empresas: GDB Máquinas de Alta Performance, da área de metalmecânica; Toriod do Brasil, de eletrotécnica; e a Cimhasa – Travis – Clever, também de metalmecânica. Duas empresas são de Pinhais: a Cortesa, que trabalha em automação industrial e metalmecânica; e a Puma, que atua com serviços industriais. E Colombo será representada pela empresa Seyconel, de automação industrial.
O impacto da Mercopar tem sito importante no setor industrial, e os números da edição de 2024 comprovam isso: o volume de negócios gerados foi de R$ 935 milhões, o que representa crescimento de 66% em relação ao ano de 2023. Durante os quatro dias da feira, foram registrados 42.184 visitantes presenciais, que tiveram a oportunidade de visitar 561 expositores. Também houve aumento de 80% no número de máquinas industriais expostas com relação a 2023.
Para 2025, as expectativas são otimistas. Serão mais de 500 expositores e 60 startups, com empresas dos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e São Paulo. A organização já comercializou 100% dos espaços destinados aos expositores. Também haverá participação de empresários da China, um dos maiores parceiros comerciais do Brasil. A feira reúne segmentos como metalmecânico, automação industrial, borracha, plástico, movimentação e armazenagem, tecnologia da informação, energia e meio ambiente, atestando a grande diversidade do setor.
Os grandes diferenciais da Mercopar, segundo Luiz Carlos Bohn, presidente do Conselho Deliberativo Estadual do Sebrae RS, são a forte conexão entre grandes e pequenas empresas, fomentando negócios, e a difusão de inovações, aumentando a competitividade do setor. “A Mercopar é uma fonte de conteúdo técnico, que busca aproximar os participantes do que há de mais inovador e do que é tendência e solução para a indústria”, afirma Bohn.
O presidente do Sistema FIERGS, Claudio Bier, diz que participar da Mercopar 2025 significa estar no centro das oportunidades comerciais e tecnológicas da indústria nacional e latino-americana. “É uma chance valiosa de gerar negócios, estabelecer parcerias estratégicas, atualizar-se sobre tendências e fortalecer a presença das empresas em um mercado cada vez mais competitivo e inovador”, diz.
34ª Mercopar
Feira: 14 a 17 de outubro, das 13h às 20h
Público: maiores de 18 anos ligados à indústria
Local: Centro de Feiras e Eventos Festa da Uva – Caxias do Sul (RS)
Construção civil 4.0: a jornada dos andaimes de acesso e escoramentos desde a madeira até a digitalização
Setor conservador no Brasil corre para adotar modularidade, digitalização e novas tecnologias diante da falta de mão de obra e dos custos crescentes
Imagine um canteiro em que robôs montam estruturas temporárias com precisão milimétrica, impressoras 3D erguem paredes em poucas horas e sensores digitais avisam quando liberar a próxima etapa da obra. Essa cena, que parece futurista, já é realidade em parte da Europa e pode se consolidar no Brasil.
Por aqui, o setor ainda caminha nesse processo. Como observa Alexandre Pandolfo, head de Operações da ABRASFE (Associação Brasileira de Fôrmas, Escoramentos e Acesso), a construção civil é um dos segmentos mais conservadores do país, perdendo apenas para a agricultura em atraso digital. Mas a pressão por produtividade e a falta de mão de obra qualificada vêm acelerando a adoção de novas tecnologias. Dados da Fundação Getúlio Vargas mostram que 82% das construtoras relatam dificuldade em contratar trabalhadores técnicos; e a disputa por esses profissionais os torna mais caros. “Assim, com custos cada vez maiores, incorporar inovação deixou de ser escolha e virou necessidade”, resume Pandolfo.
Nesse cenário, a trajetória dos andaimes de acesso e escoramento — que são essenciais para sustentar lajes e vigas enquanto o concreto endurece — também reflete a transformação no setor. Desde a madeira, que reinou nos canteiros por muitas décadas, até o metal, que trouxe padronização e segurança, passando pela modularidade, digitalização e um futuro que inclui robôs e inteligência artificial, a evolução dessas estruturas ilustra a reinvenção do setor.
Da madeira ao metal: a virada que mudou tudo
Os andaimes de acesso e escoramentos nem sempre aparecem nas fotos de inauguração de edificações, mas sem eles, nada seria erguido. No Brasil, por muitos anos, a madeira foi o material preferido para esse suporte, por ser abundante e inicialmente barata. Embora ainda seja usada em muitos canteiros, suas limitações — como menor durabilidade, maior geração de resíduos e a necessidade de carpintaria especializada — abriram espaço para opções mais eficientes.
No fim dos anos 1960, a introdução de aço e alumínio trouxe para os andaimes de acesso e escoramentos mais resistência, possibilidade de reaproveitamento e montagem padronizada, reduzindo riscos e acelerando prazos. Essa mudança se mostrou ainda mais necessária durante grandes obras de infraestrutura das décadas seguintes, como a Usina Hidrelétrica Itaipu (1974–1984) e o Gasoduto Bolívia-Brasil (a partir de 1997), que exigiram materiais mais resistentes.
A transição da madeira para o metal esteve alinhada com a tendência global de substituir materiais de curta vida útil por opções mais racionais e duráveis. Como menciona Pandolfo, o uso de alumínio reciclável e aço galvanizado se tornou quase obrigatório para equilibrar produtividade e sustentabilidade. No Brasil, empresas de diferentes portes seguiram esse caminho, entre elas a ORPEC – Andaimes, Formas e Escoramentos.
Modularidade e produtividade: o próximo passo
Nos anos 2000 e 2010, a construção civil passou por um processo de industrialização que também atingiu os andaimes de acesso e escoramentos. A lógica deixou de ser artesanal e ganhou padrões: andaimes multidirecionais, torres de grande capacidade e sistemas pesados se tornaram comuns em obras industriais e de infraestrutura. Foi também nesse período que as normas técnicas se consolidaram, trazendo mais segurança e previsibilidade ao canteiro.
Na sequência, a pressão por prazos curtos e a escassez de mão de obra qualificada abriram espaço para os sistemas modulares. Com montagem rápida e encaixes intuitivos, eles reduziram a dependência de grandes equipes e ampliaram a vida útil dos equipamentos.
Segundo Julio Mouro, diretor de operações da ORPEC, esse avanço mudou o lugar dos andaimes de acesso e escoramentos dentro da obra: “Quando essas estruturas se tornaram mais leves e modulares, a produtividade disparou. Com isso, esses equipamentos deixaram de ser um item secundário para se tornar a espinha dorsal de qualquer cronograma”.
Ele comenta que a ORPEC, que já havia participado dessa transição para estruturas mais complexas, também passou a investir em soluções modulares como caminho para sustentar a produtividade de seus clientes. Esse processo culminou no lançamento do Alupec, em agosto de 2025: produzido em alumínio e aço, o sistema combina leveza, durabilidade e rapidez de montagem, além de reduzir o uso de madeira.
O canteiro digitalizado
Se o século XX foi marcado por uma evolução nos materiais — da madeira ao aço, da peça artesanal ao sistema modular —, a nova era é sobre digitalização. Apesar de a construção civil ainda ser um dos setores menos automatizados do mundo, como lembra Pandolfo, muitas empresas estão buscando se adaptar ao novo cenário: “Com os preços da mão de obra em alta, adotar processos digitais virou questão de sobrevivência”, lembra Pandolfo. Nesse contexto, tecnologias como BIM (Modelagem da Informação da Construção), que cria maquetes digitais detalhadas das obras, juntam-se a drones de monitoramento, sensores de carga e aplicativos de gestão em tempo real.
Essa transformação digital não se limita ao planejamento ou controle de insumos, mas também se estende às estruturas temporárias que sustentam as obras. Os andaimes de acesso e escoramentos, anteriormente vistos apenas como um apoio físico, agora são parte integrante do ambiente de dados da construção.
Por exemplo, a ORPEC já desenvolve ferramentas que monitoram o uso de equipamentos e apoiam a gestão das obras de seus clientes. Com recursos de georreferenciamento, reconhecimento facial e alertas automáticos, esses aplicativos contribuem para organizar equipes, prever gargalos e manter os cronogramas sob controle. “Ao conectarmos nossos equipamentos à gestão digital da obra, passamos a oferecer valor além do aluguel dos andaimes de acesso e escoras. Agora, ajudamos o cliente a visualizar riscos antes que se tornem problemas”, comenta Julio Mouro.
Um futuro não tão distante
Enquanto o setor nacional avança na modularidade e digitalização, outros países experimentam tecnologias que parecem saídas de ficção científica. Robôs que montam andaimes de acesso e escoramentos já estão em uso em obras industriais na Europa, reduzindo riscos de acidentes e acelerando cronogramas. Ao mesmo tempo, impressoras 3D construíram casas completas em países como Chile e Itália, mostrando que a construção pode ser reinventada, do alicerce às paredes.
Para Julio Mouro, da ORPEC, o impacto dessas tendências já é visível: “O futuro não está tão longe. A cada inovação, seja um material mais leve, um aplicativo de gestão ou um robô em testes, está claro que a construção civil não vai regredir. Os andaimes e escoramentos são parte dessa transformação — e mostram como os bastidores da obra estão sendo transformados.”
ORPEC – 60 anos de soluções no Brasil
Poucas empresas passaram por tantas fases da evolução dos andaimes de acesso e escoramentos quanto a ORPEC. Fundada em 1965, quando a madeira ainda dominava os canteiros, a empresa foi uma das pioneiras em adotar estruturas metálicas, diversificando seu portfólio para atender a diferentes ramos da construção civil. Hoje, oferece uma gama de soluções que vão desde escoramentos leves e pesados até torres multidirecionais, andaimes fachadeiros e sistemas modulares em alumínio.
Sua atuação cobre vários setores: edificações, infraestrutura, serviços industriais e até grandes eventos. Infraestruturas famosas como Itaipu, o Gasoduto Bolívia-Brasil e as pontes de Florianópolis estão entre os marcos de sua trajetória, assim como as arenas esportivas projetadas para os Jogos Pan-Americanos e Olimpíadas.
UEM promove curso de reumatologia para médicos da Atenção Primária do Noroeste do Paraná
Capacitação vai beneficiar quase 200 profissionais até fevereiro de 2026
A Universidade Estadual de Maringá (UEM) iniciou um curso de aperfeiçoamento em reumatologia voltado a médicos da Atenção Primária à Saúde (APS) que atuam na 15ª Regional de Saúde, abrangendo 30 municípios da Macrorregião Noroeste do Paraná. A iniciativa tem como objetivo fortalecer a atuação dos profissionais da linha de frente no diagnóstico e manejo de doenças reumáticas.
Até fevereiro de 2026, cerca de 130 médicos da rede básica de saúde participarão de uma série de atividades online, com conteúdos teóricos e práticos voltados à atualização e qualificação do atendimento prestado à população.
De acordo com o coordenador do curso de Medicina da UEM e supervisor do Programa de Residência Médica em Reumatologia da DMD-UEM, Dr. Paulo Roberto Donadio, a proposta é ampliar o conhecimento e a resolutividade da atenção primária.
“Os médicos que atuam na ponta são os primeiros a atender pacientes com sintomas que podem estar relacionados a doenças reumáticas. Nosso objetivo é oferecer ferramentas e informações que os auxiliem a reconhecer precocemente essas condições e encaminhar de forma adequada os casos mais complexos”, explica o Dr. Donadio.
O curso, sob coordenação do Dr. Donadio, foi proposto através do Programa de Residência em Reumatologia do Departamento de Medicina da UEM, e conta com o apoio do Hospital Universitário da UEM (HUM), da Secretaria Municipal de Saúde de Maringá, 15ª Regional de Saúde da SESA, e do CISAMUSEP (Consórcio Intermunicipal de Saúde). O Ambulatório de Reumatologia do HUM atende casos encaminhados pela rede básica e funciona como um importante elo entre ensino, pesquisa e serviço à comunidade.
“Essa integração entre a universidade e a rede pública é fundamental para aprimorar o cuidado ao paciente e, ao mesmo tempo, formar profissionais mais preparados para lidar com a realidade do SUS”, completa o coordenador.
Seara assume a liderança na categoria de frangos no país
Estratégia de longo prazo focada em valor, conveniência e diversidade de portfólio consolida marca no topo da preferência nacional
A Seara, da JBS, tornou-se a marca de frangos com maior presença nos lares brasileiros em 2025. A conquista, validada por uma pesquisa anual da Worldpanel by Numerator, é o resultado de uma estratégia de longo prazo pautada pela inovação contínua, profunda compreensão do comportamento do consumidor e foco em descomoditizar a proteína, elevando a percepção de valor do frango no dia a dia.
O estudo, que analisou o consumo ao longo de 12 meses, confirmou que a Seara alcançou a marca de 60,40% de penetração nas residências do país, superando o desempenho dos concorrentes. Esse indicador reflete o sucesso de uma jornada de transformação que posicionou o frango como uma solução versátil. A marca reconheceu que, embora a proteína esteja presente em 99% dos lares, o consumidor busca constantemente por variedade, conveniência e sabor.
Essa visão foi o motor de uma série de lançamentos estratégicos nos últimos anos. Um dos movimentos mais impactantes foi o lançamento do Frango de Padaria, em 2021. De olho na demanda por praticidade, a marca criou um produto que vai do freezer diretamente para o forno ou air fryer, atendendo ao desejo de uma refeição saborosa e de preparo rápido. A inovação se provou um fenômeno: registrou aumento de 290% em volume em 2022, 110% em 2023 e 60% em 2024, tornando-se a maior inovação da categoria nos últimos anos.
A atenção à qualidade e ao sabor também se destacou na linha Suculentíssimo, que utiliza uma técnica de amaciamento para garantir mais suculência ao frango, desmistificando a ideia de que a proteína não pode ser apetitosa. A marca também se aprofundou nas novas rotinas adotadas após a pandemia, como a popularização das varandas gourmet e do churrasco em casa, investindo em cortes diferenciados para a Linha Churrasco, dentro da Seara Gourmet.
A liderança em cortes temperados de aves e em frangos orgânicos, bem como o alto índice de recompra por parte dos consumidores, também demonstram a lealdade conquistada pela marca. A Seara se diferencia por oferecer um portfólio completo que inclui quatro tipos de frango, além do convencional: orgânico, sem antibiótico e caipira. Essas opções, com criações e genéticas distintas, oferecem escolhas alinhadas às diferentes preocupações e estilos de vida do consumidor.
Agente de transformação
No último evento da APAS, em maio, a Seara reforçou sua posição como agente de transformação ao inovar no segmento de bandejinhas, ampliando o mix com uma embalagem diferenciada para o produto resfriado e com novos sabores, como o de alho na manteiga, para o Frango de Padaria. Outras inovações de destaque no portfólio incluem a extensão da linha Suculentíssimo com um melhor custo-benefício e o lançamento de três coxinhas com sabores distintos para preparo exclusivo em air fryer, e que não possuem fritura.
“A liderança na categoria de frangos é a materialização de um trabalho constante, que coloca o consumidor no centro das nossas decisões”, afirma João Campos, CEO da Seara. “Pensamos o produto como uma solução que facilita rotinas e cria momentos. O sucesso de inovações como o Frango de Padaria e a linha Suculentíssimo atesta o acerto dessa abordagem. Essa trajetória de construção de valor reflete a nossa aposta em um planejamento consistente e o compromisso com a excelência que são premissas desde a aquisição da Seara pela JBS em 2013. E a cada passo, nosso time de mais de 95 mil colaboradores demonstra a dedicação que garante a qualidade que chega à mesa dos brasileiros todos os dias”, complementa.
O bom desempenho da Seara se estende para além da gôndola e se reflete nos resultados financeiros da JBS. A Companhia encerrou o segundo trimestre de 2025 com receita líquida de US$ 20,9 bilhões, um crescimento de 8,9% sobre o mesmo período do ano anterior. A Seara foi um dos principais vetores desse avanço, registrando margem de 18,1%, a mais alta no segmento.
Para sustentar e ampliar esse alcance, a marca tem impulsionado o crescimento com uma estratégia comercial robusta, que intensifica as ações promocionais e de sell-out e fortalece sua presença de forma integrada nos canais físico e digital. E mais: com o intuito de fortalecer a conexão com seu público, a Seara mantém comunicação ativa e uma presença marcante em territórios de relevância cultural, como grandes festivais de música, como o The Town e o Rock in Rio, além do universo do entretenimento, com Big Brother Brasil, e o mundo dos games, com Gamescom e CCXP.
Fonte: Worldpanel by Numerator | Painel de Lares l Categoria: Frango Regular | Total Brasil | T. Canais | Penetração % | Período: últimos 12 meses terminados em Março 2025 • Tabela de comprovação
Sobre a JBS no PR
A JBS possui operação em 11 cidades do Paraná, entre fábricas e centros de distribuição das unidades de negócios, conta com mais de 14 mil colaboradores em todo o Estado e mais de 2.500 produtores rurais integrados. No Brasil, a JBS é uma das maiores empregadoras do país, com 158 mil colaboradores. No mundo todo, a JBS oferece um amplo portfólio de marcas reconhecidas pela excelência e inovação: Friboi, Seara, Swift, Pilgrim’s Pride, Moy Park, Primo, Just Bare, entre muitas outras, que chegam todos os dias às mesas de consumidores em 190 países. A empresa investe em negócios correlacionados, como couros, biodiesel, colágeno, envoltórios naturais, soluções em gestão de resíduos sólidos, reciclagem e transportes, com foco na economia circular.
Sobre a JBS
A JBS é uma empresa global líder em alimentos, com um portfólio diversificado de produtos de alta qualidade, incluindo frango, suínos, bovinos, cordeiros, peixes e proteínas vegetais. A companhia emprega mais de 280 mil pessoas e opera em mais de 20 países, como Brasil, Estados Unidos, Canadá, Reino Unido, Austrália e China. No mundo todo, a JBS oferece um amplo portfólio de marcas reconhecidas pela excelência e inovação, como Friboi, Seara, Swift, Pilgrim’s Pride, Moy Park, Primo, Just Bare, entre outras, que chegam diariamente à mesa de consumidores em 180 países. A empresa também investe em negócios correlatos, como couro, biodiesel, colágeno, fertilizantes, envoltórios naturais, soluções para gestão de resíduos sólidos, reciclagem e transporte, com foco na economia circular. A JBS prioriza um programa de segurança alimentar de excelência, adotando as melhores práticas de sustentabilidade e bem-estar animal ao longo de sua cadeia de valor, com o objetivo de alimentar o mundo de forma mais sustentável. Saiba mais em jbsglobal.com/
Professoras do UniCuritiba falam sobre a importância da biomedicina preventiva na busca pelo equilíbrio emocional infantil e dão dicas para o Dia das Crianças
O Brasil lidera o ranking global em número de pessoas ansiosas, com quase 10% da população convivendo com nervosismo, medo e preocupações fora de controle. E quem pensa que o transtorno de ansiedade é um problema de “gente grande”, se engana.
Um levantamento recente do Ministério da Saúde acende outro alerta: em dez anos, os atendimentos relacionados a transtornos de ansiedade no Sistema Único de Saúde aumentaram 1.575% entre crianças de 10 a 14 anos. Entre os adolescentes de 15 a 19 anos, o salto foi ainda maior — mais de 3.300%, passando de 1.534 casos, em 2014, para 53.514 em 2024.
A psicóloga Alexia Soares Montingelli Lopes explica que o aumento dos casos de ansiedade infantil está relacionado a mudanças no modo como as crianças têm vivido e se relacionado com o mundo ao redor.
“O transtorno de ansiedade em crianças tem causas multifatoriais, mas hoje observamos que ele é agravado principalmente pela exposição constante a conteúdos muito rápidos, com respostas imediatas e recompensas fáceis. Esse tipo de estímulo, comum nas redes sociais e plataformas digitais, contribui para a redução da tolerância à espera e da capacidade de lidar com frustrações”, explica a professora do curso de Psicologia do UniCuritiba – instituição da Ânima Educação.
Segundo a psicóloga, o excesso de estímulos digitais também interfere nas habilidades cognitivas e socioemocionais. “O mundo digital oferece uma sequência veloz de emoções e informações, isso mantém as crianças em estado constante de alerta e as torna mais sensíveis à frustração. Elas passam a buscar estímulos contínuos e têm mais dificuldade de se concentrar, brincar livremente e lidar com o tédio, aspectos essenciais para o desenvolvimento psicológico saudável”, destaca.
O que acontece no cérebro infantil
A saúde emocional das crianças depende do equilíbrio de dois compostos essenciais: o cortisol e a dopamina. O cortisol, conhecido como o hormônio do estresse, é produzido naturalmente em situações de pressão física ou emocional. Ele ajuda o corpo a reagir a desafios, aumenta o estado de alerta e regula o metabolismo, mas o excesso pode ter efeitos devastadores.
“Quando o cortisol está constantemente elevado, a criança apresenta distúrbios do sono, lapsos de memória e até dificuldades de aprendizado e comportamento”, explica a biomédica Yasmin Carla Figueiredo, coordenadora do curso de Biomedicina do UniCuritiba.
Já a dopamina, neurotransmissor ligado ao prazer e à motivação, é responsável pela sensação de conquista e pela vontade de aprender. Quando equilibrada, ela estimula o engajamento nas atividades escolares e sociais. No entanto, seu desequilíbrio pode resultar em apatia, desmotivação ou impulsividade.
Na biomedicina, esse binômio é chamado de “equilíbrio cortisol-dopamina”. O cortisol adequado somado à dopamina suficiente resulta em uma criança resiliente, curiosa e emocionalmente estável. O problema é quando o cortisol está alto e a dopamina baixa. Nesse caso, há um risco aumentado de ansiedade, tristeza, baixo rendimento escolar e isolamento social.
Como a biomedicina preventiva pode ajudar A biomédica Yasmin Carla Figueiredo explica que já é possível monitorar biomarcadores de cortisol e dopamina em exames simples de sangue. “Esse acompanhamento permite detectar precocemente desequilíbrios hormonais e adotar medidas antes que se tornem doenças mentais crônicas.”
Além do monitoramento por meio de análises clínicas, outras estratégias de prevenção são importantes, como rotinas regulares de sono, tempo limitado de telas, prática de esportes, alimentação balanceada e estímulos lúdicos, como brincadeiras ao ar livre e interações sociais reais.
“Por muito tempo, acreditamos que a infância era uma fase naturalmente imune ao estresse. Hoje, a ciência mostra o contrário: o cérebro infantil é altamente sensível aos desequilíbrios emocionais e neuroquímicos”, alerta a professora do UniCuritiba.
Para a psicóloga Alexia S. M. Lopes, o Dia das Crianças é uma oportunidade para repensar a rotina familiar. “Mais do que presentes, as crianças precisam de presença. Momentos de afeto, convivência e brincadeiras sem pressa ajudam a reduzir o ritmo acelerado da rotina e fortalecem o vínculo emocional com os cuidadores.”
Segundo a professora, isso não significa que a criança não possa ganhar um presente, mas que o valor real está no gesto de partilha. “Se o presente vier acompanhado de carinho, como pais ou responsáveis brincando junto, participando daquele momento, ele se torna muito mais significativo e contribui para o bem-estar emocional”, afirma.
A biomédica Yasmin Carla Figueiredo concorda e completa: “Cuidar da saúde emocional das crianças é investir no futuro. O cérebro delas está em formação e é agora que precisamos protegê-lo.”
Sobre o UniCuritiba
O UniCuritiba completa 75 anos de tradição e excelência em 2025. A instituição é reconhecida como referência entre os paranaenses e, pelo MEC, como uma das melhores instituições de ensino superior de Curitiba (PR). Destaca-se por ter um dos melhores cursos de Direito do país, com selo de qualidade OAB Recomenda em todas as suas edições, além de ser referência na área de Relações Internacionais.
Integrante do maior e mais inovador ecossistema de ensino de qualidade do Brasil, o Ecossistema Ânima, o UniCuritiba conta com mais de 70 opções de cursos de graduação em todas as áreas do conhecimento, além de pós-graduação, mestrado e doutorado.
Possui uma estrutura completa e diferenciada, com mais de 60 laboratórios e professores mestres e doutores com vivência prática e longa experiência profissional. O UniCuritiba tem seu ensino focado na conexão com o mundo do trabalho e com as práticas mais atuais das profissões, estimulando o networking e as vivências multidisciplinares.
Ultraprocessados: saiba por que é importante restringir o consumo
No Dia Nacional de Prevenção da Obesidade (11/10), professora de Nutrição do UniCuritiba explica a importância de fazer escolhas alimentares corretas
A obesidade entre os brasileiros mais que dobrou nos últimos anos. Atualmente, sete em cada dez pessoas estão acima do peso: 34,5% da população apresenta algum nível de obesidade e mais de 9 milhões têm sobrepeso. Os dados do SISVAN (Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional), do Ministério da Saúde, mostram uma condição de saúde pública preocupante.
A obesidade é uma doença multifatorial, mas a escolha dos alimentos é um dos fatores decisivos na hora de controlar a balança. Pensando no que vai à mesa, os alimentos ultraprocessados estão entre os principais vilões. Feitos com ingredientes artificiais, múltiplas etapas de processamento, pobres em fibras, vitaminas e minerais, esses itens estão presentes no dia a dia de milhões de brasileiros.
De acordo com a nutricionista Marcella Oliveira, os refrigerantes, salgadinhos de pacote, biscoitos recheados, macarrão instantâneo e refeições congeladas são alguns exemplos de alimentos ultraprocessados. “Esses produtos se diferenciam dos alimentos in natura ou daqueles minimamente processados, como frutas, verduras, legumes, carnes magras e ovos, que mantêm seus nutrientes essenciais”, explica.
A professora do curso de Nutrição do UniCuritiba diz que o problema dos ultraprocessados não está apenas na pobreza de nutrientes e no excesso de corantes, conservantes e calorias. “Esses produtos são formulados para serem altamente palatáveis, combinando açúcar, sal, gordura e aromatizantes artificiais. Isso ativa a dopamina, neurotransmissor ligado à sensação de prazer e de recompensa, tornando o consumo repetitivo e difícil de controlar”.
Além de favorecer a obesidade, o consumo excessivo dos ultraprocessados está associado a doenças crônicas, como diabetes tipo 2, hipertensão, problemas cardiovasculares e alguns tipos de câncer. O excesso de açúcar e gordura é capaz de desencadear inflamação crônica e resistência à insulina, fatores que contribuem diretamente para o ganho de peso.
Como fazer escolhas saudáveis
A recomendação da nutricionista Marcella Oliveira é que as pessoas sigam a velha máxima de “desembalar menos e descascar mais”. Isso significa priorizar alimentos in natura, cozinhar mais em casa e ler atentamente os rótulos, evitando produtos com listas longas de aditivos químicos e açúcares adicionados.
“Trocar lanches ultraprocessados por frutas, castanhas e iogurte natural ajuda a mudar hábitos e a reduzir o impacto dos produtos ultraprocessados na saúde. Para isso, é fundamental trabalharmos na conscientização não apenas dos adultos, mas também das crianças, que são os grandes alvos da indústria alimentícia e podem desenvolver, desde cedo, hábitos de consumo prejudiciais à saúde”, comenta a especialista.
O desafio do país
Com a obesidade crescendo de forma acelerada no Brasil, a professora do curso de Nutrição do UniCuritiba defende a necessidade de medidas individuais e políticas públicas para frear a tendência.
A estratégia passa pela alimentação equilibrada aliada à prática de atividades físicas e ao monitoramento preventivo da saúde. Segundo a nutricionista Marcella Oliveira, essa é a maneira mais eficaz de melhorar a saúde, conter os índices de obesidade, diminuir os riscos de comorbidades e garantir mais qualidade de vida à população.
Para os pais, a professora dá mais algumas dicas: escolha opções saudáveis para servir às crianças, evite comprar alimentos ultraprocessados e, principalmente, não deixe esses produtos acessíveis às crianças.
“Que tal aproveitar a hora de cozinhar para ensinar bons hábitos alimentares aos seus filhos? Convide as crianças e preparem juntos as refeições no fim de semana. Além de ser algo educativo, essa interação favorece os laços entre pais e filhos e cria memórias afetivas”, sugere Marcella, que ensina uma receita gostosa e fácil.
Biscoito de cacau e avelã
Ingredientes: • 1 banana nanica amassada • ¼ xícara de semente de linhaça (triturada no liquidificar ou mixer até virar farinha) • 1 colher de sopa de sementes de chia • 1 colher de sopa de avelãs picadas • 1 colher de sopa de cacau em pó • 1 colher de sobremesa de açúcar demerara (triturado no liquidificador)
Modo de preparo: • Depois de triturar e separar a linhaça e o açúcar demerara, pique as avelãs (pode moer no pilão). Feito isso, adicione todos os ingredientes em uma vasilha. Misture tudo até que as bananas estejam bem incorporadas aos demais ingredientes. A massa deve ficar com textura macia. • Pré-aqueça o forno em temperatura média (175 graus). • Cubra uma assadeira com papel manteiga ou spray antiaderente. • Com uma colher de sopa, separe porções da massa para formar os biscoitos. • Coloque na forma, mantendo uma distância de 1 cm entre eles. Se quiser, use um garfo para dar o formato aos biscoitos. • Leve para assar por 15 minutos ou até dourar.
Sobre o UniCuritiba
O UniCuritiba completa 75 anos de tradição e excelência em 2025. A instituição é reconhecida como referência entre os paranaenses e, pelo MEC, como uma das melhores instituições de ensino superior de Curitiba (PR).
Destaca-se por ter um dos melhores cursos de Direito do país, com selo de qualidade OAB Recomenda em todas as suas edições, além de ser referência na área de Relações Internacionais.
Integrante do maior e mais inovador ecossistema de ensino de qualidade do Brasil, o Ecossistema Ânima, o UniCuritiba conta com mais de 70 opções de cursos de graduação em todas as áreas do conhecimento, além de pós-graduação, mestrado e doutorado.
Possui uma estrutura completa e diferenciada, com mais de 60 laboratórios e professores mestres e doutores com vivência prática e longa experiência profissional. O UniCuritiba tem seu ensino focado na conexão com o mundo do trabalho e com as práticas mais atuais das profissões, estimulando o networking e as vivências multidisciplinares.
Psicóloga avalia o aumento histórico nos níveis de infelicidade e depressão entre pessoas de 18 a 29 anos
A saúde mental dos jovens adultos atingiu níveis alarmantes. Pela primeira vez, a chamada “curva em U da felicidade”, que historicamente mostrava o auge da infelicidade na meia-idade, mudou: hoje, são os jovens entre 18 e 29 anos que apresentam os maiores níveis de tristeza em todo o mundo.
De acordo com o Relatório Mundial da Felicidade 2025, 19% dos jovens adultos afirmam não ter ninguém em quem confiar – um aumento de 39% em relação ao levantamento feito em 2006. Entre os motivos para essa sensação de desesperança estão a falta de suporte social e emocional associada à baixa qualidade das conexões interpessoais.
De acordo com a psicóloga Aline Paixão, professora do curso de Psicologia do UniCuritiba, a confiança dos jovens vem diminuindo globalmente, mesmo em países onde a juventude, em geral, sempre recebeu suporte emocional adequado. “O uso intenso de redes sociais não reduziu a sensação de solidão. Pelo contrário, acrescentou pressão à vida dos jovens, que tentam, a todo custo, ter a suposta ‘vida perfeita’ retratada nas redes sociais.”
Jovem depressivos
Dados da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), do IBGE, mostram que o Brasil segue a tendência apontada no Relatório Mundial da Felicidade: a incidência de depressão vem aumentando de forma alarmante. Entre os jovens brasileiros de 18 a 21 anos, a taxa aumentou de 2,47% para 6,23% nos últimos anos, um crescimento de 152%.
“Os jovens vivem sob uma pressão constante e enfrentam ansiedade e depressão muito mais cedo. Muitos deles não acreditam mais que a juventude seja a melhor fase da vida”, comenta Aline, especialista em Clínica Analítico-Comportamental.
Entre os fatores destacados pelo relatório e que merecem atenção no Dia Mundial da Saúde Mental, celebrado em 10 de outubro, estão:
● Declínio das conexões sociais: 19% dos jovens não sentem que têm alguém em quem podem confiar, o que impacta negativamente seu bem-estar, equilíbrio emocional e saúde mental.
● Uso excessivo de tecnologia: horas e horas rolando o feed nas redes sociais e fazendo comparações reforçam os sentimentos de vazio e insatisfação.
● Pressão educacional e econômica: expectativas elevadas, empregos instáveis e incerteza quanto ao futuro profissional agravam a situação e elevam a ansiedade.
● Grandes eventos globais: pandemia, crises econômicas, inflação e instabilidade social aumentam a ansiedade existencial.
Déficit emocional
De acordo com a mestre em Psicologia, Aline Paixão, os adolescentes e jovens de hoje apresentam mais sintomas depressivos e traços de ansiedade social do que os de 20 anos atrás. “A ascensão das redes sociais e o uso de aplicativos de conversa facilitam a comunicação, mas o meio digital não substitui interações presenciais de qualidade, que são cruciais para a saúde mental.”
De 2009 a 2018, o pico de infelicidade estava na meia-idade. Desde então, a tristeza aumentou entre os jovens. “Estamos diante de uma geração que já chega à fase adulta com déficits emocionais e psicológicos. Para reverter esse novo perfil geracional é urgente que os jovens recebam suporte social, educação emocional e acesso a serviços de saúde mental”, diz a psicóloga.
Autocuidado e bons hábitos
Aprender a lidar com emoções difíceis e cultivar conexões significativas são passos essenciais para atravessar esse cenário de solidão. Segundo Aline, práticas simples de autocuidado podem fazer diferença no dia a dia.
Na lista de orientações estão: reduzir o tempo de exposição às redes sociais, fortalecer vínculos presenciais, manter hábitos de sono e alimentação equilibrados e buscar apoio psicológico quando necessário. “Essas pequenas escolhas ajudam a construir regulação emocional e podem prevenir quadros mais graves.”
A professora do curso de Direito do UniCuritiba, Adriana Martins Silva, concorda com Aline e acrescenta: a crise de saúde mental dos jovens não é apenas um problema social ou psicológico, mas também um desafio legal e de direitos humanos.
“Os jovens têm direito constitucional à saúde, incluindo a saúde mental. Políticas públicas, centros de atenção psicossocial e programas de prevenção ao suicídio são instrumentos legais que visam garantir esse direito”, informa a doutora em Direito.
Atendimento psicológico
O UniCuritiba oferece atendimento psicológico para adolescentes a partir de 12 anos, jovens, adultos e idosos. A Clínica Escola de Psicologia fica no Campus Milton Viana, rua Chile, 1.678, bairro Rebouças. Os atendimentos são realizados de segunda-feira a sexta-feira, das 8h30 às 21h, mediante agendamento pelo forms Agendamentos Psicologia.
Sobre o UniCuritiba
O UniCuritiba completa 75 anos de tradição e excelência em 2025. A instituição é reconhecida como referência entre os paranaenses e, pelo MEC, como uma das melhores instituições de ensino superior de Curitiba (PR).
Destaca-se por ter um dos melhores cursos de Direito do país, com selo de qualidade OAB Recomenda em todas as suas edições, além de ser referência na área de Relações Internacionais.
Integrante do maior e mais inovador ecossistema de ensino de qualidade do Brasil, o Ecossistema Ânima, o UniCuritiba conta com mais de 70 opções de cursos de graduação em todas as áreas do conhecimento, além de pós-graduação, mestrado e doutorado.
Possui uma estrutura completa e diferenciada, com mais de 60 laboratórios e professores mestres e doutores com vivência prática e longa experiência profissional. O UniCuritiba tem seu ensino focado na conexão com o mundo do trabalho e com as práticas mais atuais das profissões, estimulando o networking e as vivências multidisciplinares.