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Celebre a Páscoa com almoço especial da Churrascaria Los Pampas

om mais de 30 anos de tradiçao, a Churrascaria Los Pampas possui um variado rodízio de carnes. Picanha, alcatra, paleta de carneiro (um dos carros chefes da casa), além da saborosa maminha recheada, são algumas das sugestões. Para quem prefere frutos do mar opções é o que não faltam. Um balcão de especialidades da culinária japonesa de dar água na boca. Além da paella, bobó de camarão e peixes variados, a churrascaria possui também um variado buffet de frios, saladas e massas, com inúmeras combinações de recheios e molhos. A Churrascaria Los Pampas conta com um amplo salão com capacidade para 407 pessoas, ambiente climatizado e estacionamento gratuito, a céu aberto. Localizada bem na entrada de São José dos Pinhais, a Churrascaria Los Pampas é o lugar perfeito para quem busca uma experiência gastronômica completa neste fim de semana de Páscoa.

Churrascaria Los Pampas
Av. das Torres 1231 / Sáo José dos Pinhais
Reservas e informações: (41) 3283-5915
Funciona de segunda a domingo no almoço
instragam: churrascaria__lospampas

Páscoa é no Grand Mercure Curitiba Rayon

Para comemorar a Páscoa, o Grand Mercure Curitiba Rayon, localizado no coração de Curitiba/PR, contará com um saboroso café da manhã com itens especiais para a data, além de contar com decoração temática.

O Garbo Restaurante oferece diversas opções de pratos quentes, um bufê completo, com uma saborosa mesa de frios, frutas frescas, pães, bolos, salgados, doces e cereais. Também conta com a Cozinha Show com tapiocas, omeletes, ovos fritos, panquecas e waffles feitos na hora.

Para comemorar a data, terá bolo de chocolate em camadas, mini ovinhos de páscoa, palha italiana de cenoura, brigadeiros temáticos de páscoa e Colomba Pascal.

O valor é de R$79 por pessoa, o café da manhã é servido das 6h30 às 11h e as reservas podem ser feitas pelo (41) 3532-0150.

Sobre o Grand Mercure Curitiba Rayon

O Grand Mercure Curitiba Rayon está localizado na Rua Visconde de Nácar, 1424, Centro, em Curitiba (PR). São 12.848 metros quadrados de construção, sendo 18 andares com 159 apartamentos. Oferece espaço fitness, sauna, spa e salas de eventos com capacidade para até 200 pessoas. Abriga dois renomados restaurantes: Hai Yo, com gastronomia asiática, e Garbo, de culinária contemporânea brasileira.

Em julho de 2021, o empreendimento passou a ser administrado pela Atrio Hotel Management, sob a bandeira Grand Mercure, se tornando o primeiro hotel upscale de bandeira internacional administrado pela operadora hoteleira no sul do Brasil. Informações e reservas pelo número (41) 3532-0150.

“Vai e vem do trânsito”: mais de 680 mil paranaenses se deslocam diariamente para trabalhar ou estudar em municípios vizinhos

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Estudo do IBGE revela volume de trabalhadores e estudantes em trajetos diários; Curitiba e 17 cidades vizinhas formam a nona maior concentração urbana do país

Conhecido como “migração pendular”, o fenômeno que impacta mais de 7 milhões de brasileiros – sendo 680 mil paranaenses – não é exatamente uma migração, mas um deslocamento temporário. Popularmente chamado de “vai e vem diário”, muitos brasileiros fazem o trajeto para estudar ou trabalhar em cidades vizinhas, retornando ao seu município de residência ao final do dia. Essa rotina envolve principalmente o uso de transportes públicos e privados. Mas como atenuar o esforço desse deslocamento e aumentar o conforto para esses viajantes? Uma pesquisa da Mobility Consumer Index 2023 indicou uma preferência nacional pelo carro particular em detrimento do transporte público: 88% dos entrevistados afirmaram optar pelo carro próprio para suas atividades, em contraste com a média global de 80%. Com a predominância do uso de automóveis, o desgaste decorrente desses trajetos pode depreciar o veículo e diminuir sua vida útil. 

Depois de alguns anos de estrada, é natural que um carro necessite de reparos e perca valor de mercado. O desgaste acelerado de componentes, devido ao uso intensivo, pode gerar  despesas relevantes durante manutenções ou na revenda do veículo. O coordenador de gestão e manutenção de ativos, Iury Equer Pereira, destaca que o desgaste e a desvalorização dependem do modo e da frequência de uso do carro. “No mercado de veículos, a diferença entre venda no atacado ou varejo se baseia na quilometragem. Um carro com 30.000 km e 40.000 km geralmente é vendido no varejo, visto que ainda possui os componentes originais em bom estado e sem uso severo”, esclarece. Já os veículos com mais de 40 mil km são considerados para venda no atacado, sendo comercializados por cerca de 85% da FIPE, refletindo uma desvalorização de 15%.

Roda mais de 100 quilômetros diariamente? Suas despesas mensais podem ultrapassar R$ 2 mil

O uso frequente de um carro desgasta várias peças, como freios, pneus, suspensão e motor. “Com uma média diária de 100 km, divididos entre 50 km para a ida e 50 km para a volta, demanda manutenções e substituições anuais de componentes como pastilhas e discos de freio, correias e suspensão”, detalha Iury. Cabe destacar, ainda, que a desvalorização do automóvel é, em média, de 20% nos dois primeiros anos e 15% nos anos seguintes, com base na FIPE. O coordenador calculou o custo médio da manutenção de um veículo popular de aproximadamente R$ 80 mil, sujeito a uso intenso diário. Confira: 

Revisão a cada 10 mil quilômetrosR$ 500
FreiosR$ 1.000
SuspensãoR$ 2.500
CorreiasR$ 800
PneusR$ 2.000
SeguroR$ 4.000
IPVAR$ 1.600
Licenciamento R$ 350
Desvalorização média ano de 15%R$ 12.000
Custo médio anual de manutençãoR$ 26.250
Custo médio mensal de manutençãoR$ 2.187,50 

Locação é alternativa mais em conta

Com tarifas de locação a partir de R$ 68 (valor variável), o aluguel se apresenta como uma opção de maior custo-benefício. “Optar pela locação elimina as preocupações com manutenção e taxas associadas à propriedade do veículo. Importante destacar que os custos mencionados se aplicam à compra à vista; no financiamento, incidem juros adicionais sobre o preço”, esclare. 

Com o aluguel, é possível firmar contratos mensais ou anuais mais em conta, além de permitir a troca por modelos mais recentes sem as complicações de vender um carro usado. “O locador fica isento de despesas com  manutenção, já que esses gastos, incluindo as manutenções preventivas e taxas, são por conta da nossa locadora”, finaliza. 

Sobre o V1

O V1 é uma plataforma de mobilidade urbana que atua no aluguel e assinatura de carros de forma 100% digital, para uso pessoal e empresarial.  Oferece soluções em gestão de frotas terceirizadas para empresas, fleet service, traslado de pessoas e outras demandas personalizadas. Considerado um dos maiores players do setor no país, o V1 faz parte do Grupo Águia Branca e atua nas cidades de Vitória (ES) e Curitiba (PR). O app está disponível na Apple Store e Google Play.

Aniversário de Curitiba: como a cidade se tornou a mais inteligente do mundo

Curitiba tem muito do que se orgulhar e bons motivos para comemorar. Perto de celebrar mais um aniversário no dia 29 de março, a cidade ganhou um presente adiantado: o título de cidade mais inteligente do mundo. A premiação foi em janeiro deste ano, durante a cerimônia do World Smart City Awards, realizada em Barcelona, na Espanha.

Sob a avaliação de critérios como políticas públicas, planejamento urbano, conectividade, sustentabilidade e modernização, Curitiba se sobressaiu na concorrência com Barranquilla (Colômbia), Cascais (Portugal), Izmir (Turquia), Makati (Filipinas) e Sunderland (Reino Unido).

E não há melhor jeito de celebrar do que reverenciando essa e outras conquistas, já que em pouco mais de três séculos a pequena Vila de Nossa Senhora da Luz dos Pinhais conquistou respeito nacional e internacional

Na semana passada, outro evento trouxe à tona a vocação inovadora da cidade. Entre os dias 20 e 22 de março a capital paranaense realizou o Smart City Expo Curitiba 2024, um evento que reafirma a cidade como referência em inteligência urbana, inovação e sustentabilidade.

Chamada de Curitiba desde 1721 – nome do guarani kur yt yba, que quer dizer “grande quantidade de pinheiros” -, a cidade é sinônimo de qualidade de vida há pelo menos cinco décadas, como lembra o professor do UniCuritiba, Sergio Czajkowski Júnior, estudioso do assunto desde os anos de 2010.

“Curitiba é uma cidade que utiliza a tecnologia como meio para aprimorar a qualidade de vida dos cidadãos e promover o crescimento socioeconômico sustentável”, explica o especialista, cuja tese de doutorado e projeto de pós-doutorado colocam uma lupa sobre essa temática.

Cidadão no centro das decisões
Professor das disciplinas de Marketing, Branding e Comportamento do Consumidor no UniCuritiba – instituição que integra a Ânima, o maior e mais inovador ecossistema de ensino de qualidade do país –, Sérgio destaca que não é fácil se tornar uma cidade inteligente. Para chegar lá é necessário focar em diversos aspectos.

A lista inclui inovação disruptiva, resiliência, sustentabilidade, humanização e modernização do governo. “A tecnologia deve ser utilizada não apenas como um fim, mas como um meio para atender aos interesses legítimos da comunidade”, explica o docente, afirmando que, com o título de cidade mais inteligente do mundo, Curitiba não apenas fortalece sua imagem internacional, mas também atrai investimentos e promove o desenvolvimento econômico e turístico, consolidando-se como um exemplo inspirador para outras cidades.

O que são cidades inteligentes?
A ideia de cidade inteligente tem sido construída e reconhecida por teóricos do mundo todo há pouco tempo.

“Para a gente entender a essência, uma cidade inteligente é aquela que usa a tecnologia para transformar a vida do cidadão a partir daquilo que denominamos interesse público. Ou seja, a tecnologia é vista como um catalisador para levar esses determinados públicos às suas aspirações dotadas de interesse legítimo”, diz Sérgio Czajkowski Júnior.

O professor do UniCuritiba explica ainda que outro aspecto importante para uma conquista desse porte é o respeito ao cidadão – um conceito estendido a moradores, turistas, investidores, empresários e demais interessados ou envolvidos em um projeto, iniciativa ou situação.

Nesse aspecto, defende o especialista, Curitiba atende, de maneira bastante avançada em comparação a outros centros urbanos do mundo, as necessidades, as expectativas e as preocupações de todos os seus cidadãos, sempre com o foco no bem comum.

“Um dos elementos catalisadores desse processo foi o IPPUC. O Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba fomentou o conhecimento de diversos intelectuais e, assim, a partir dos anos 1990, a cidade passou a se destacar na área de desenvolvimento sustentável”, lembra o professor, citando ainda uma série de soluções para a melhoria do transporte público, que começou a dar seus primeiros passos a partir dos anos 1970 e, mais recentemente, o forte incentivo a um ecossistema de inovação vinculado às startups.

Foco na inovação
Sérgio Czajkowski Júnior ressalta outro fator que coloca Curitiba como uma cidade à frente da maioria dos municípios brasileiros: a modernização do que se conhece como e-GOV.

“Durante muito tempo se falou de governo eletrônico, o que já é um avanço substancial frente ao que tínhamos no passado, mas agora caminhamos para o smart Gov. Enquanto o e-GOV fornece tecnologia para o cidadão acessar serviços públicos, o smart GOV usa a tecnologia para aproximar o cidadão da Prefeitura e para fomentar discussões com os moradores em prol de políticas públicas.”

Outro exemplo de fomento à inovação que sustenta o título curitibano de cidade mais inteligente do mundo é o Vale do Pinhão – ecossistema de inovação de Curitiba. “Recentemente tivemos o lançamento do Pinhão Hub no Moinho de Inovação, focado em novas estratégias de inovação, desenvolvimento sustentável e uso de tecnologias conhecidas como as smart technologies. Do jeito que Curitiba caminha, temos ou não temos bons motivos para comemorar?”, finaliza o professor do UniCuritiba.

Sobre o UniCuritiba
Com mais de 70 anos de tradição e excelência, o UniCuritiba é uma instituição de referência para os paranaenses e reconhecido pelo MEC como uma das melhores instituições de ensino superior de Curitiba (PR). Destaca-se por ter um dos melhores cursos de Direito do país, com selo de qualidade OAB Recomenda em todas as suas edições, além de ser referência na área de Relações Internacionais.

Integrante do maior e mais inovador ecossistema de qualidade do Brasil, o Ecossistema Ânima, o UniCuritiba conta com mais de 40 opções de cursos de graduação em todas as áreas do conhecimento, além de cursos de pós-graduação, mestrado e doutorado.

Possui uma estrutura completa e diferenciada, com mais de 60 laboratórios e professores mestres e doutores com vivência prática e longa experiência profissional. O UniCuritiba tem seu ensino focado na conexão com o mundo do trabalho e com as práticas mais atuais das profissões, estimulando o networking e as vivências multidisciplinares.

Câncer de Colo do Útero: saiba tudo sobre a doença e como se prevenir

Em 2024, está estimado que surjam mais de 17 mil casos de câncer de colo de útero no Brasil, o que representa uma média de 13,25 casos para casa 100 mil mulheres. No país, com exceção dos tumores não melanoma, o câncer de colo de útero é o terceiro com maior incidência entre as mulheres, conforme dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA). Com números expressivos, se torna cada vez mais necessário desenvolver ações de conscientização e prevenção deste tipo de doença.

Segundo o professor do curso de Enfermagem da Faculdade Anhanguera, Eduardo Bassani, a principal causa do câncer de colo de útero é a infecção persistente por alguns tipos do Papilomavírus Humano (HPV). “Direcionando sua atenção para o órgão genital, essa condição pode se apresentar em diferentes graus, às vezes de forma suave e outras vezes com maior gravidade”, explica.

A infecção genital por este vírus é bastante comum e frequentemente não resulta em doença. Porém, segundo o especialista, contudo, em certos casos, podem surgir alterações que têm potencial para se desenvolver em câncer. “Essas mudanças podem ser facilmente identificadas através do exame preventivo (também conhecido como Papanicolau) e, na grande maioria dos casos, são passíveis de cura. Portanto, é crucial realizar regularmente o exame preventivo”, orienta.

A infecção pelo HPV é muito comum. Estima-se que cerca de 80% das mulheres sexualmente ativas irão adquiri-la ao longo de suas vidas. A campanha Março Lilás tem o objetivo de conscientizar para esta doença que se desenvolve de forma silenciosa, e mostra que uma das formas mais eficientes de prevenção é a vacina contra o HPV. A vacina está disponível gratuitamente no SUS (Sistema Único de Saúde) em todas as Unidades Básicas de Saúde, para meninas e meninos de 9 a 14 anos. Outra forma de prevenir a transmissão do vírus é o uso de preservativos, já que o contágio ocorre através da relação sexual.

Alergia alimentar mais comum em bebês de até um ano: conheça a APLV

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De acordo com protocolo do Ministério da Saúde, diagnóstico é multifatorial e precisa ser feito com cuidado

Vômito, constipação, diarreia, irritabilidade, anafilaxia. Todas essas são consequências da alergia à proteína do leite de vaca (APLV), tipo de alergia que, em casos graves, pode até levar a um choque anafilático. Diferente da intolerância à lactose – que é uma intolerância ao açúcar do leite por deficiência de lactase, proteína que dilui esse açúcar -, a APLV é a “reação adversa a alimentos mais comum na infância”, de acordo com a Sociedade Brasileira de Pediatria. Um relatório de 2022 da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec), do Ministério da Saúde, também afirma que essa é a alergia alimentar mais frequente em crianças de até um ano.

Ainda segundo o relatório, a prevalência da doença no Brasil é de 5,4% e a incidência é de 2,2%, entre crianças com idade menor ou igual a 24 meses. “Os sintomas, em geral, se desenvolvem após a introdução do leite de vaca (LV), de fórmulas infantis para lactentes, ou de seguimento, a base de LV, ou alimentos à base de LV (por exemplo, mingau de aveia ou leite com outros tipos de engrossantes ou farinhas)”, afirma um trecho do documento. A APLV ocorre devido a uma resposta anormal do sistema imunológico às proteínas do leite de vaca, que são reconhecidas como uma ameaça pelo organismo. As causas são variadas e, embora esse evento seja pouco frequente, uma pequena parte dos bebês pode mesmo desenvolver a alergia ao entrar em contato com a proteína do leite por meio do leite materno, se a mãe que amamenta consumir leite e seus derivados.

Para a pediatra e professora do curso de Medicina da Universidade Positivo, Gislayne Souza Nieto, esse não é motivo para adotar dietas restritivas indiscriminadamente. “Essa alergia depende de outros fatores. Eventualmente temos casos de crianças que apresentam sintomas de dificuldade de digestão se a mãe tomar muito excesso da proteína do leite de vaca, mas uma coisa não está diretamente ligada à outra, já que a maioria das crianças não desenvolve quadro de alergia à proteína”, explica.

Sintomas e diagnóstico

Variados, os sintomas da APLV podem se manifestar como um mal-estar depois das mamadas, ou como vômitos e diarreia, mas o contrário também acontece, com a criança apresentando constipação intestinal. Baixo ganho de peso, distensão abdominal e irritabilidade também estão na lista de possíveis sinais de alerta. Segundo a Conitec, os sintomas podem aparecer imediatamente ou levar até duas semanas para se apresentarem. Devido a esse quadro amplo de sintomas, o diagnóstico precisa ser feito combinando uma série de testes, como recomenda o relatório da Conitec.

Cuidados após o parto

“O que causa a alergia à proteína do leite de vaca em bebês é a exposição ao leite de vaca. Então, tentamos ao máximo não expor a criança ao leite de vaca no período neonatal para não sensibilizar essa criança e não causar essa alergia”, detalha Gislayne. As fórmulas infantis, embora industrializadas, são feitas à base da proteína do leite de vaca. Também por isso é tão importante, sempre que possível, manter os bebês em aleitamento materno exclusivo.

Como substituir o leite de vaca

Segundo a nutricionista e professora do curso de Nutrição da Universidade Positivo (UP) Camila Furtado, o leite de vaca pode ser substituído por leites vegetais, entre eles o de soja, amêndoa, aveia e castanha de caju, que costumam ser enriquecidos com nutrientes como o cálcio, presente no leite de vaca. “Também temos opções derivadas desses leites vegetais, como iogurtes, queijos e até tofu. Além disso, há outros alimentos que são fontes de cálcio e que podem ser inseridos no planejamento alimentar, entre eles vegetais verde escuros, leguminosas, oleaginosas, sementes e sardinha”, complementa. No entanto, é importante ressaltar que essas substituições só devem ser feitas quando se trata de crianças mais velhas e, no caso de bebês, é muito importante fazer o acompanhamento com pediatra para definir o melhor tratamento.

A especialista lembra, ainda, que, depois de completar um ano de vida, os bebês podem obter o cálcio e outros nutrientes essenciais de uma ampla variedade de fontes alimentares. “Se a criança tiver APLV ou intolerância à lactose, é importante garantir que a alimentação seja equilibrada e inclua outras fontes de cálcio. Também não podemos esquecer que ingredientes derivados do leite de vaca estão presentes em muitos alimentos processados e produtos embalados, o que torna importante verificar os rótulos antes de consumi-los”, afirma.

No caso dos lactentes, o tratamento para APLV é tirar o leite de vaca da dieta da mãe. Isso significa que ela não poderá ingerir nem leite e nem seus derivados. “Não se pode consumir alimentos que tenham traços de caseína e outros derivados do leite de vaca e, assim mesmo, há alimentos industrializados que têm traços. Isso faz com que a dieta seja muito difícil de ser seguida, o que às vezes nos obriga a abrir mão da amamentação para oferecer à criança fórmulas específicas à base de isenção ou hidrólise dessa proteína para essa criança não ter mais sintomas”, destaca a pediatra.

Camila ressalta a importância de ter um acompanhamento profissional para essa tomada de decisão. “A escolha entre continuar a amamentação, ajustando a alimentação da mãe para evitar traços de alérgenos, e a transição para fórmulas especiais deve ser tomada com o apoio de profissionais de saúde, considerando os benefícios da amamentação e as necessidades nutricionais individuais da criança”, completa.

Biden, Haley e Trump: as prévias das eleições nos EUA

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João Alfredo Lopes Nyegray*

Os estadunidenses vão às urnas neste ano para eleger – ou reeleger – aquele que comandará a nação mais poderosa do planeta pelos próximos quatro anos. Ao contrário do que ocorre no Brasil, nos Estados Unidos os cidadãos não votam diretamente no presidente. Em vez disso, eles votam em eleitores estaduais, que compõem o chamado Colégio Eleitoral. Cada estado tem um número de eleitores equivalente à soma de seus representantes no Congresso (Senado e Câmara dos Deputados).

As eleições dos EUA estão marcadas para 5 de novembro. No mês seguinte, dezembro, os eleitores do Colégio Eleitoral se reúnem em seus estados para votar no presidente e no vice-presidente. A maioria dos estados atribui todos os seus votos eleitorais ao candidato que venceu a votação popular no estado. O candidato que obtém a maioria absoluta dos votos do Colégio Eleitoral (270 de um total de 538) é eleito presidente. Em janeiro, o Congresso se reúne para contar os votos eleitorais e ratificar o resultado.

No pleito deste ano temos um candidato definido: o atual presidente Joe Biden, do Partido Democrata, o mais antigo dos dois principais partidos políticos dos EUA, tendo suas raízes no Partido Democrático-Republicano fundado por Thomas Jefferson e James Madison no início do século XIX. Tradicionalmente, o partido tem sido associado a políticas progressistas, incluindo defesa dos direitos civis, bem-estar social e uma maior intervenção do governo na economia. 

O democrata Joe Biden é o 46.º presidente dos Estados Unidos. Biden graduou-se em Direito pela Universidade de Syracuse e logo entrou para a política, sendo eleito para o Senado pelo estado de Delaware em 1972, aos 29 anos, tornando-se um dos senadores mais jovens da história americana. Durante suas décadas no Senado, Biden ganhou reputação como um político moderado, experiente em questões de política externa e justiça criminal. 

Aos 81 anos, o atual mandatário dos EUA tem apresentado lapsos frequentes de memória e algumas gafes notáveis: confundiu a Ucrânia com o Irã, leu instruções dirigidas a ele mesmo no teleprompter em voz alta e misturou o nome do atual presidente da França, Emmanuel Macron, com o de François Mitterrand, que foi presidente francês que morreu em 1996. Esses lapsos, somados às quedas frequentes em comícios e eventos públicos, bem como questionamentos sobre sua idade, devem se tornar pontos de crítica contra o democrata no pleito desse ano. 

Do outro lado, pelo Partido Republicano, há indefinições. O Partido Republicano foi fundado em 1854 por opositores à expansão da escravidão; rapidamente ganhou força e elegeu seu primeiro presidente, Abraham Lincoln, em 1860. Tradicionalmente, tem sido associado a políticas conservadoras, incluindo a defesa dos direitos individuais, a promoção da economia de mercado livre e uma abordagem governamental menos intervencionista na economia.

Uma das pleiteantes à indicação do Partido Republicano é Nikki Haley, nascida Nimrata Randhawa em 20 de janeiro de 1972. Haley nasceu em uma família de imigrantes indianos em Bamberg, Carolina do Sul, e frequentou a Universidade de Clemson, onde se formou em contabilidade. Sua carreira política iniciou na Câmara dos Representantes da Carolina do Sul, representando o distrito de Lexington County de 2005 a 2011. Depois, em 2010, Haley fez história ao se tornar a primeira mulher eleita governadora da Carolina do Sul e a primeira governadora de ascendência indiana em qualquer estado americano. Ela foi reeleita para um segundo mandato em 2014. Em 2017, Haley foi nomeada pelo presidente Donald Trump como embaixadora dos Estados Unidos nas Nações Unidas. 

Embora tenha ganhado força dentro do Partido Republicano, Haley está bem longe de ser uma candidata à altura de Trump. Recentemente, nas primárias republicanas no estado de Nevada, Haley ficou em segundo lugar, tendo perdido para a única outra opção da cédula: “nenhum dos candidatos”. Ou seja: ficou em segundo lugar mesmo sendo a única a competir.

Tudo indica que o controverso ex-presidente Donald Trump será a nêmesis de Joe Biden nas eleições deste ano. Trump iniciou sua carreira trabalhando para a empresa imobiliária de seu pai e eventualmente expandiu seus negócios para o setor imobiliário em Manhattan. Ele construiu um império imobiliário que inclui hotéis, cassinos e propriedades comerciais, mas o que lhe conferiu destaque na grande mídia foi o reality show “The Apprentice”, em que se tornou conhecido por seu slogan “Você está demitido!”.

Ainda que tenha saído da presidência em 2021 após ser derrotado por Biden no ano anterior, Trump jamais se afastou dos holofotes. Durante e após sua campanha presidencial de 2016, houve investigações sobre a possível interferência da Rússia nas eleições e se a campanha de Trump colaborou com esses esforços. Além disso, o republicano enfrentou dois processos de impeachment: o primeiro, em 2019, relacionado a acusações de abuso de poder e obstrução do Congresso em relação à sua solicitação à Ucrânia para investigar Joe Biden e seu filho. O segundo, em 2021, estava relacionado ao papel de Trump no incitamento ao ataque ao Capitólio dos EUA em 6 de janeiro de 2021. Ainda, mais de uma dúzia de mulheres acusaram Trump de assédio sexual ou má conduta sexual. 

Esses processos e acusações mantiveram o magnata em constante destaque nos noticiários durante o mandato de Biden. Por essas razões – somadas aos questionamentos deixados por Trump sobre a lisura do processo eleitoral que perdeu – é natural que o escolhido do Partido Republicano seja ele, que continua sendo um político muito popular, não apenas questionando Biden, mas também expondo os lapsos de memória e comportamento do democrata. 

O que coloca o mundo em alerta em um segundo mandato de Trump é a possibilidade de que a maior economia do mundo volte ao isolacionismo defendido pelo republicano. Trump já questionou o auxílio militar à Ucrânia e, certamente, tornaria ainda mais acirrada a já existente rivalidade comercial e tecnológica entre EUA e China. Seria, sem dúvidas, um aprofundamento de um longo cisma entre os EUA, o Ocidente e o Oriente em ascensão. 

*João Alfredo Lopes Nyegray é doutor e mestre em Internacionalização e Estratégia. Especialista em Negócios Internacionais. Advogado, graduado em Relações Internacionais. Coordenador do curso de Comércio Exterior e do Observatório Global da Universidade Positivo (UP). @janyegray

Paraná oferece 3,6 mil vagas de estágio; confira as áreas com mais oportunidades

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Para se candidatar, é necessário ter mais de 16 anos e estar matriculado em uma instituição de ensino

O Centro de Integração Empresa-Escola do Paraná (CIEE/PR) está com mais de 3,6 mil vagas de estágio disponíveis em todas as regiões do estado. Em Curitiba e na região metropolitana, há mais de 1,8 mil oportunidades. Para se candidatar, é necessário ser estudante com idade igual ou superior a 16 anos, regularmente matriculado e frequentando cursos do Ensino Médio, Educação Profissional de Nível Médio (pós-médio), Educação Profissional de Nível Superior (tecnologia), Educação Superior (graduação), Pós-Graduação e Educação Especial.

As áreas com maior oferta de vagas são Administração, Pedagogia, Direito, Contabilidade, Educação Física e Engenharia Civil. “Independentemente da área, as empresas estão em busca de novos talentos, oferecendo uma oportunidade para os estudantes demonstrarem comprometimento e conhecimento adquirido em sala de aula, aliado a uma nova perspectiva. O estágio também permite ao jovem familiarizar-se com a prática das profissões, desenvolver habilidades e a carreira profissional”, analisa  a gerente Operacional do CIEE/PR, Silmara Santos.

Os interessados podem conferir as oportunidades disponíveis em todo o Paraná e se cadastrar no site do CIEE/PR. Mais informações podem ser obtidas pelos telefones (41) 3313-4300 (moradores de Curitiba e da região metropolitana) e 0800 300 4300 (para demais cidades do estado). 

“É importante que os estudantes mantenham seus cadastros atualizados no portal para facilitar o contato com a equipe, possibilitando aos candidatos agendar entrevistas para as vagas de seu interesse”, finaliza Silmara.

Sobre o CIEE/PR

Há 56 anos, o Centro de Integração Empresa-Escola do Paraná (CIEE/PR) atua para promover a integração dos jovens ao mercado de trabalho. Por meio de programas de estágios e aprendizagem, cursos de capacitação e cidadania e programas sociais, a instituição contribui para o desenvolvimento econômico e social do Estado. Com 39 unidades de atendimento distribuídas em todas as regiões do Paraná, o CIEE/PR atende todo o Estado do Paraná, com uma média mensal de 29 mil estagiários e 6 mil aprendizes. Já recebeu cerca de 30 títulos de Utilidade Pública Municipal. Possui dezenas de registros nos Conselhos Municipais dos Direitos da Criança e do Adolescente e também nos Conselhos Municipais de Assistência Social, condição essencial para cumprir o propósito de trabalhar para fortalecer o desenvolvimento humano e social. Ao longo de cinco décadas de atuação, o CIEE/PR contribuiu para a inserção e aperfeiçoamento técnico e profissional de mais de 1,5 milhão de estagiários, bem como a iniciação profissional de milhares de aprendizes junto com entidades e empresas parceiras.

Dieta ou restrição: Saiba como escolher o melhor chocolate na Páscoa

Com a proximidade da Páscoa, aumenta a procura pelos ovos de chocolate. A iguaria remete ao significado de liberdade, esperança e é unanimidade entre a maioria dos consumidores. No entanto, diabéticos ou intolerantes à lactose ou ao glúten devem ficar atentos às informações dos rótulos.

Desde 2022, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) estabeleceu que a rotulagem nutricional deve estar fixada na parte da frente dos produtos, com o uso de uma lupa para chamar a atenção quanto ao conteúdo de alguns ingredientes, como os altos teores de açúcares totais e de gordura saturada. O objetivo é promover o consumo consciente e favorecer melhores escolhas com base nas informações descritas.

A professora do curso de Nutrição do Centro Universitário Integrado de Campo Mourão (PR), Jacqueline Zanella, explica que mesmo os diabéticos ou quem tem restrições alimentares pode se deliciar com os ovos de chocolates, seguindo alguns cuidados básicos.

Diabéticos
De acordo com a Sociedade Brasileira de Diabetes, existem atualmente, no Brasil, mais de 13 milhões de pessoas vivendo com a doença, o que representa 6,9% da população nacional.

Para elas, a nutricionista explica que a Resolução de Diretoria Colegiada (RDC) nº 429/2020 do Ministério da Saúde determina que os rótulos precisam informar a quantidade de gorduras, açúcares e sódio. Se possuírem esses ingredientes, devem conter selos bem visíveis de zero açúcar, zero gordura ou zero sódio.

“Grande parte dos alimentos industrializados tem pelo menos um desses três componentes. No caso dos chocolates para diabéticos existem os sabores amargo e meio amargo com maior proporção de flavonoides, que possuem propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias que trazem benefícios à saúde. O ideal é que a iguaria tenha 60% ou mais de cacau em sua composição”, explica Jacqueline Zanella.

Os chocolates ao leite ou branco devem ser evitados pelos diabéticos. “Como possuem grande proporção de açúcar e gordura em sua composição, prejudicam o controle glicêmico”, complementa a nutricionista.

Intolerâncias
A intolerância à lactose é um distúrbio digestivo associado à baixa ou nenhuma produção de lactase (açúcar do leite) pelo intestino delgado. Os pacientes sofrem com dores abdominais, desconfortos intestinais e – assim como no caso da intolerância ao glúten – precisam de uma cozinha exclusiva – dos talheres às panelas – para que nenhum traço de leite se misture à sua alimentação.

No caso de restrição à lactose, a norma estabelece que os rótulos de alimentos que contenham essa substância devem indicar sua presença, conforme as disposições do regulamento. Também estipula que os rótulos de alimentos cujo teor original de lactose tenha sido alterado devem informar o teor de lactose remanescente, conforme as disposições do regulamento.

Intolerantes ao glúten / celíacos
A doença celíaca é causada pela intolerância permanente ao glúten – principal fração proteica presente no trigo, no centeio, na cevada e na aveia – e se expressa por inflamação das células intestinais em indivíduos geneticamente predispostos, comprometendo a absorção de nutrientes.

Entre os principais sintomas da doença celíaca estão diarreia crônica (por mais de 30 dias), prisão de ventre, anemia, falta de apetite, dor abdominal, entre outros incômodos. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que 1% da população mundial tem a doença celíaca. No Brasil, isso representa cerca de 2 milhões de pessoas.

“Geralmente os chocolates para celíacos são feitos à base de manteiga pura de cacau, zero lactose e zero açúcar. É preciso ficar de olho nesses detalhes, que devem estar contidos nas embalagens”, ressalta a professora do curso de Nutrição do Centro Universitário Integrado, Jacqueline Zanella.

“Privar-se de comer chocolate não é necessário. Mas controlar a quantidade e a frequência de consumo faz toda a diferença. Para tal, é importante comer com atenção”, complementa Jacqueline.

Sobre o Centro Universitário Integrado
Localizado em Campo Mourão (PR), o Centro Universitário Integrado oferece, há mais de 25 anos, ensino superior de excelência reconhecido pelo MEC com nota máxima (5) no Conceito Institucional. Preocupado com o que o mercado necessita, busca ofertar um ensino de qualidade voltado às competências que precisam ser desenvolvidas por todos os profissionais.

Para isso, conta com infraestrutura moderna, laboratórios com tecnologia de ponta, metodologias de ensino inovadoras e corpo docente com forte experiência acadêmica e vivência prática.

Atualmente, o Integrado oferece mais de 55 cursos de graduação presencial, semipresencial e a distância, incluindo Direito, Medicina e Odontologia e mais de 100 cursos de pós-graduação em diversas áreas do conhecimento.

Concessionárias não poderão aumentar tarifa de pedágio se não cumprirem cronograma

A cobrança de pedágio no Paraná teve início no último sábado e inclui todas as praças dos lotes 1 e 2. Ainda passando por ajustes para tornar o serviço de atendimento mais rápido, as concessionárias responsáveis, Via Araucária e EPR Litoral Pioneiro, devem ficar atentas aos prazos formalizados em contrato.

Isso porque antes mesmo dos contratos anteriores serem finalizados, o deputado Luiz Fernando Guerra deu início à discussão do tema na Assembleia Legislativa do Paraná e, observando uma carência de regras nos contratos anteriores, construiu a Lei 20.514/2021 que dispõe sobre a proibição de aumento de tarifas de pedágios em contratos de concessão ou permissão quando houver atraso no cronograma de execução de obras ou melhoramentos.

Desta forma, os contratos de concessão rodoviária firmados pelo Estado do Paraná a partir da publicação da Lei, que aconteceu em março de 2021, não permitem a aplicação de reajustes ou aumentos tarifários caso haja atraso em obra ou melhoramento previsto no contrato, por fato atribuído à contratada.

Luiz Fernando Guerra afirma que esta é uma garantia para que os usuários não sejam prejudicados. “As empresas precisam cumprir com suas obrigações e os usuários não podem, em hipótese alguma, ser prejudicados com aumento de tarifa. É isso que a lei assegura, que a contratada cumpra com rigor suas promessas, e que os usuários fiquem seguros com relação às melhorias que devem acontecer em todos os trechos pedagiados”, destacou Guerra.

A norma também destaca que eventuais pactos posteriores ou aditamentos contratuais que dilatem prazo para a realização das obras e melhoramentos não servem para autorizar o aumento de tarifa até a conclusão do serviço. Embora a Lei tenha sido promulgada em março de 2021, ficou oficializado que a nova regra valeria para as próximas concessões, ou seja, para os contratos que estão entrando em vigor agora, o que já é válido para os lotes 1 e 2, já definidas as empresas, e o mesmo acontecerá para as próximas, nos lotes 3, 4, 5 e 6, que serão leiloados até o final de 2024.