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Feira de produtos veganos reúne o melhor da gastronomia saudável e natural 

Neste domingo, dia 19 de março, Curitiba recebe Da Terra Feira Veganana. Esta edição conta com produtos diferenciados, pois os expositores capricharam na diversidade e qualidade dos produtos apresentados. “Teremos desde cogumelos in natura até hamburgueres congelados, confeitaria e lanches. São várias opções sem nada de origem animal que deixam a alimentação mais leve e saudável.” explica a organizadora Kerolen Martins, reforçando que será possível encontrar desde produtos orgânicos até opções de lanches e bebidas.  

Com excelentes opções de produtos prontos, in natura, glúten free, para o bem-estar, higiene, limpeza e decoração, Da Terra Feira Vegana traz consigo o propósito de apresentar ao público que é possível sim incluir vários produtos do nosso dia a dia no conceito vegano. De acordo com a empreendedora Gabriela Feola, cada vez mais está aumentando o número de possibilidades na fabricação de produtos veganos “Além da parte alimentícia, teremos acessórios de fibras naturais, cosméticos, moda sustentável e produtos de decoração e cuidados com a casa, como velas e plantas.” 


Não fique de fora dessa oportunidade de conhecer e experimentar o que há de melhor no universo saudável e consciente. É a oportunidade de conhecer um evento imperdível para todos que se preocupam com o planeta e com a própria saúde.  

Serviço:
Da Terra Feira Vegana  
Local: Vila Ida Curitiba  
Endereço: Al. Dr. Muricy, 1089 – Centro – Curitiba/PR CEP: 80020-040  
Entrada: Franca  
Data: 19 de março – Domingo 
Horário: das 10h às 18h  

Parceria entre Câmara de Comércio e Indústria Brasil-Japão do Paraná e Hotmilk incentiva negócios inovadores

A Câmara de Comércio e Indústria Brasil-Japão do Paraná (CCIBJ-PR) e a aceleradora de startups Hotmilk, ecossistema de inovação da PUCPR, estão iniciando um programa voltado a gerar novas oportunidades de negócio, incentivar a pesquisa, fortalecer o empreendedorismo e o desenvolvimento tecnológico. O termo de compromisso do vínculo de cooperação técnica, científica e financeira entre as instituições foi assinado nesta sexta-feira (10), às 17h, na sede da Hotmilk.

O acordo prevê que a CCIBJ-PR utilize o espaço desenvolvido pelo hub de inovação. Com o programa, os associados terão acesso às atividades educacionais e cursos na área de recursos humanos, entre outras ações, por um período de três anos.

De acordo com o presidente da CCIBJ-PR, Arata Hara, a parceria irá favorecer a expansão dos projetos da Câmara ligados à inovação. “Este programa será mais uma forma de incentivar o desenvolvimento das empresas que integram nossa Câmara. Também será de grande valia para a Hotmilk, que passará ter acesso aos nossos associados, e também contar com o nosso apoio para que possam ser gerados novos negócios”, analisa.

Para o diretor jurídico da CCIBJ-PR e proponente do projeto, Eduardo Iwamoto, a parceria será fundamental para as organizações que buscam o desenvolvimento de ambiente de negócios. Segundo Iwamoto, a proposta é transformar a CCIBJ-PR em um ambiente propício para gerar negócios e fazer contatos que possam ser de grande valia no futuro. Recentemente, a Câmara tem organizado diversos eventos de networking, além de promover cursos que incentivam o empreendedorismo de diferentes maneiras.

“Antes de tudo, é uma parceria estratégica em que os dois lados sairão ganhando. A ideia é juntar todo know-how da Hotmilk com a diversidade de empresas associadas à CCIBJ, favorecendo novos negócios e a inovação. Outro fator importante é a oportunidade que os associados da câmara terão de fazer networking e trocar experiências com outras empresas”, destaca Iwamoto.

Criada para ser um espaço que promove o empreendedorismo no Estado, a incubadora Hotmilk atua na conexão entre empresas e startups com intuito de gerar negócios. O espaço de inovação conta com uma estrutura de 11 mil metros quadrados, mais de 300 empresas parceiras, mais de 150 pesquisadores, equipe de mentoria, além de abrigar cerca de 90 startups.

Para o diretor-geral da Hot Milk, Fernando Luciano, a parceria tem o objetivo de levar o tema de inovação para as empresas associadas à CCIBJ-PR. “A intenção é fazer com que os empresários bebam da fonte de inovação e contem com a estrutura disponibilizada pela Hotmilk para que possam gerar novas oportunidades de negócio”, comenta.

Sobre a CCIBJ-PR

A CCIBJ-PR atua com a missão de fomentar as relações comerciais entre Brasil e Japão, auxiliando no desenvolvimento do comércio e da indústria no Estado do Paraná por meio de investimentos japoneses na região. O resultado da conexão bilateral entre Brasil e Japão gerou diversas parcerias, não apenas no âmbito comercial, mas também a nível diplomático e de cooperação.

Pro Solus conquista a certificação de excelente lugar para trabalhar pelo GPTW

Conhece aquela máxima – Quer tornar o seu cliente feliz, deixe o seu colaborador feliz? A Pro Solus, empresa de tecnologia para o agronegócio, com sede em Campo Mourão, centro-oeste do Paraná, levou-a ao pé da letra e recebeu o selo Great Place To Work, um reconhecimento como uma excelente empresa para trabalhar.

A certificação foi concedida pela consultoria global GPTW – Great Place To Work® e o processo para receber o selo ocorreu a partir da aplicação de uma pesquisa anônima com todos os colaboradores da empresa, que responderam as afirmativas baseadas em cinco pilares: Camaradagem, Orgulho, Credibilidade, Respeito e Imparcialidade.

“Nossa equipe é o nosso bem maior. Acreditamos nos mesmos sonhos e somos apaixonados pelo que fazemos. Valorizando e desenvolvendo o nosso time, impactamos positivamente a sociedade, com ética e responsabilidade”, comemora o CEO da Pro Solus, Alcides Daleffe Aires.

A conquista foi um case bem-sucedido através do trabalho estratégico do RH da empresa. Geralmente, a preparação de uma empresa para o processo de certificação GPTW leva mais tempo, porém na Pro Solus, aconteceu em apenas seis meses.

“Esse é um reconhecimento pelo trabalho da área de Gente e Gestão e de toda a liderança da Pro Solus, que se entregaram profundamente no aprendizado sobre gestão de pessoas e na organização de processos internos, sob um olhar mais humanizado. Com a autonomia que nos foi dada pela direção, utilizamos o coração e as competências necessárias para apoiar na transformação da Pro Solus em uma empresa ainda melhor para se trabalhar. Esse foi o primeiro passo, mas o trabalho não termina, muito pelo contrário, o selo nos dá subsídio para seguirmos firmes nesse ritmo contínuo de transformação”, explica Marcelo Curbete, diretor de Recursos Humanos da Pro Solus.

Os resultados da pesquisa servem de apoio para o mapeamento de novas ações em busca de melhorias, como a criação do Pro Solus Education, a Universidade Corporativa Digital; Benefícios Flexíveis que respeitam as necessidades individuais dos colaboradores; o Papo & Churrasco, um evento mensal de integração entre colaboradores para compartilhamento de histórias, cultura e projetos; além de comitês de cultura e diversidade.

Existem ainda os programas socioambientais e de lazer para que os colaboradores não apenas se capacitem para o trabalho, mas também para a vida. “Fazer parte da equipe da Pro Solus é uma oportunidade incrível e gratificante. A empresa nos dá oportunidade de crescer profissionalmente”, considera a auxiliar de produção, Gislaine Morandi.

Sobre o selo GPTW
Great Place To Work® (GPTW) é uma empresa de consultoria, com atuação global, que ajuda organizações a melhorarem seus resultados através do investimento em uma cultura de inovação, confiança e alto desempenho para seus colaboradores. Há mais de duas décadas, a GPTW reconhece empresas ao redor do mundo com seu programa de certificação anual de mesmo nome. O selo de certificação do GPTW é um dos mais importantes reconhecimentos na área de gestão de pessoas e o primeiro degrau para concorrer aos rankings das melhores empresas para se trabalhar, dependendo das regiões e áreas de atuação das empresas.

Sobre a Pro Solus

Criada em Campo Mourão em 2003, A Pro Solus fabrica equipamentos de precisão oferecendo soluções para que os agricultores diminuam seus custos de produção e aumentem sua lucratividade no plantio e na pulverização. Para isso, conta com uma linha de monitores de plantio, guias GPS, pulverizadores de sulco e pulverizadores de barras, que otimizam o uso de insumos e auxiliam na operação das máquinas, prevenindo acidentes e desperdícios. Presente em todo o território brasileiro, além do Paraguai, Argentina, Bolívia, através de uma ampla rede de distribuição.

Serviço

Pro Solus

www.prosolus.com

HJC Brasil agora também atende aos amantes de off road

Chegou a vez dos amantes do Off Road contarem com algumas das melhores opções em capacetes para suas aventuras em cima das companheiras de duas rodas. A Laquila, maior importadora e distribuidora de motopeças e acessórios para motos da América Latina, trouxe para o Brasil pela primeira vez as linhas I50 e CSMX II da HJC Helmets, marca conhecida e admirada internacionalmente por seus produtos tecnológicos, modernos e estilosos.

“Reafirmando o compromisso de fornecer capacetes da mais alta qualidade para os motociclistas, a Laquila traz, em parceria com a especialista em fabricação de capacetes, dois modelos voltados ao segmento off road”, confirma o gerente comercial de acessórios da Laquila, Mauricio Batista Santana.

Além de se destacar pelo design arrojado, os capacetes possuem revestimento de policarbonato avançado, projetado para ser leve, com ótimo ajuste e muito conforto.

A ventilação e o frescor estão garantidos através de nove entradas de ar, quatro canais de ventilação de exaustão e um interior de tecido antibacteriano com tecnologia supercool, que absorve a umidade, evita odor e mantém o piloto arejado.

Os capacetes também se destacam pela segurança, através da tecnologia da HJC de distribuição de impacto que ajuda a reduzir a aceleração rotacional em caso de acidente.

O modelo I50 conta ainda com ajuste de faixa de óculos de dupla posição e uma pala flexível, que dobra ao invés de quebrar. O mesmo recurso equipa a versão I50 Spielberg Red Bull Ring, de design agressivo e atraente. O preço sugerido do I 50 é de R$ 1.669,00. Já o CSMX ll tem preço sugerido de R$ 1.099,00.

Fotos: Divulgação HJC Helmets.

Serviço:

Laquila – Avenida Ricieri Bernardi, 283, Campina Grande do Sul – PR.

www.laquila.com.br.

Campeonato internacional de danças urbanas chega à Curitiba

Energia lá no alto, músicas icônicas e público que não consegue ficar parado. Esse é o Red Bull Dance Your Style, competição global de danças urbanas que retorna ao Brasil para sua segunda edição. De modo especial, o evento desembarca em Curitiba neste sábado (11), para uma das seletivas regionais, que passa também por São Paulo e Rio de Janeiro na sequência. As inscrições estão abertas por meio deste link.

De cada qualificatória saem dois vencedores, que se juntarão aos cinco primeiros colocados da edição de 2022 e a outros cinco convidados do evento, totalizando, então, 16 dançarinos na decisão. Aberto ao público e em data simbólica, a Final Nacional acontece em 29 de abril, Dia Mundial da Dança. O Rio de Janeiro sediará essa etapa e se transformará em uma grande pista para os dançarinos mais talentosos do País se enfrentarem em busca de uma vaga no mundial, que acontece na Alemanha, em novembro.

Do hip hop ao house, do locking ao popping, o freestyle domina a pista, que é embalada pela trilha sonora de sucessos musicais imprevisíveis. Com um conceito único em que o público é o júri, os 16 participantes competem no formato 1×1, sem saber qual música irá tocar – por isso, a capacidade de improviso do dançarino é um elemento-chave para se destacar.

Após cada batalha, o público escolhe quem avança na competição e leva o título de vencedor. Então é importante que os dançarinos consigam convencer a multidão por meio de presença de palco, originalidade e qualidade técnica.

“Eu tive uma experiência incrível no ano passado e entendo que a competição abre portas para todos que participam. Espero que neste ano mais dançarinos e, principalmente mulheres, tenham a possibilidade de participar. Pretendo ganhar novamente, mas independente do resultado sei que o Brasil será muito bem representado”, conta Darlita Albino, campeã da primeira edição nacional do evento, em outubro de 2022. A paulista mostrou todo o seu talento na pista, conquistou a multidão – que lotou o espaço do torneio – e representou o Brasil na Final Mundial, que aconteceu na África do Sul, em dezembro.

Assim como na última edição, o público presente neste ano também terá a chance de participar de uma programação especial de workshops de dança com foco em Passinho, além de diversas ativações imersivas no local.

Com mais de 60 eventos ao redor do mundo, o torneio no Brasil conta com a curadoria de Raquel Cabaneco, coreógrafa do rapper Djonga; e do dançarino e produtor audiovisual Pedrin Brum. Entre os anfitriões estão Aline Constantino, B-Girl e produtora do Laboratório Fantasma, coletivo de arte urbana criado por Emicida e Fióti; e ZULU, dançarino e integrante do ballet do cantor Djonga. Nas pick-ups, a DJ Tamy Reis comandará o som, tocando grandes hits de sucesso da música brasileira e internacional.

SERVIÇO
Red Bull Dance Your Style – Audição Curitiba
Data: 11/03
Horário: 14h
Local: Rua Augusto Stresser, 1745 – Hugo Lange, Curitiba – PR, 80040-310
Inscrições: https://participate.redbull.com/pt_br/events/red-bull-dance-your-style-brazil/2023/

SERVIÇO
Red Bull Dance Your Style – Final Nacional
Data: 29/04/2023
Horário: 19h
Local: R. Sacadura Cabral, 154 – Saúde, Rio de Janeiro – RJ, 20081-262
Ingresso: Gratuito

Baleia, baleia, baleia

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Daniel Medeiros*

Saí do cinema engasgado e tive de sentar no banco do shopping para recuperar o fôlego. Tinha um jantar com amigos logo na sequência e precisava saber se conseguiria dar esse salto de volta para o cotidiano assim tão prontamente. O filme havia me atingido como o susto de um carro que freia diante de você, a centímetros de seus joelhos. Eu  precisava saber o  porquê dessa reação, embora desconfiasse que seria uma tarefa sem muita utilidade ou fim satisfatório. Não há como saber objetivamente por que uma narrativa mexe com as cordas internas do nosso corpo, desequilibrando-o, deixando um gosto ruim na boca, um peso no estômago, uma perda de energia quase no limite do desfalecimento. A melhor saída é sentar e esperar. Pouco a pouco, o sistema volta a operar, você enxuga a furtiva gota de suor que escorre da testa, levanta-se e segue com sua rotina. Resta uma espécie de fantasma que enevoa ainda um pouco a vista, lapsos muito rápidos que causam um breve enjoo, até que cessa de vez. Aos amigos, você diz, entre uma taça de vinho e uma garfada no rigatoni ai frutti di mare: “Hoje vi um filme ótimo, vocês vão gostar.”

A baleia de Ahab é a personificação da sua inquietude e do seu deslocamento em relação a si mesmo. Como diz o personagem: “É o meu jeito de afastar a melancolia e regular a circulação. Sempre que começo a ficar rabugento; sempre que há um novembro úmido e chuvoso em minha alma; sempre que, sem querer, me vejo parado diante de agências funerárias, ou acompanhando todos os funerais que encontro (…) então percebo que é hora de ir o mais rápido possível para o mar.”

A baleia de Charlie é a busca de sua redenção impossível, na forma de uma redação escrita pela filha, aos oito anos, prova de seu talento e criatividade. Ahab e Charlie são consumidos por uma culpa: em Ahab, a culpa não tem nome; em Charlie, trata-se do amor por outro homem e o abandono da filha. Em Ahab, os demônios são internos e ele os personifica no grande cachalote; em Charlie, os demônios são as convenções que definem o “amor verdadeiro” e o confinam sob um peso insuportável. Ambos protagonizam uma tragédia inevitável: a destruição do corpo como forma última de se livrar do objeto de sofrimento, naufragando abraçado a ele. Ambos agarram-se à baleia e deixam-se ser arrastados para o fundo do mar (ou para o ar), não suportando a fúria de seus próprios sentimentos. 

Nas duas histórias, uma tábua de salvação é o relato de Ismael, é a redação da filha desesperadamente rebelde, é a disposição dos estudantes do curso de escrita criativa. A palavra que torna o evento em reflexão é o Jonas bíblico que, mesmo tomado de medo e sentindo-se incapaz da tarefa que D’us havia lhe ordenado, acaba salvando uma cidade com suas palavras amorosas. 

Sempre ri de uma frase do surrealismo fantástico que mostra uma baleia atirando em outra baleia e assassinando-a. A manchete : “Baleia, baleia, baleia.” O nonsense é hilário. Depois de meu susto com o filme, relembrei dessa frase, mas com o significado que busquei nesse texto: Ahab, Charlie, Jonas. Baleia, baleia, baleia. Todos carregamos uma em nossa alma.

*Daniel Medeiros é doutor em Educação Histórica e professor de Humanidades no Curso Positivo. @profdanielmedeiros

Bem longe de casa: os navios de guerra iranianos atracados no Brasil

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João Alfredo Lopes Nyegray*

No domingo, 26 de fevereiro, o comando da Marinha brasileira autorizou que dois navios de guerra do Irã atracassem no porto do Rio de Janeiro. Trata-se das embarcações Iris Makran, um porta-helicópteros com capacidade para transportar cerca de 80 mil toneladas de petróleo e 20 mil toneladas de água; e do Iris Dena, uma fragata de 95 metros de comprimento e capacidade de transportar torpedos, mísseis, armas variadas e até 140 pessoas. 

A chegada dos navios iranianos e a recepção em portos brasileiros já haviam sido motivos de pressão dos EUA, nosso segundo maior parceiro comercial. Quando da visita do presidente Luís Inácio Lula da Silva a Washington, no início de fevereiro, os estadunidenses haviam pedido que o governo brasileiro não recebesse as embarcações – e esse pedido foi reforçado pela embaixadora dos EUA no Brasil, Elizabeth Bagley, em 15 de fevereiro. Passada a visita a Biden, o governo Lula voltou atrás e mudou de ideia, autorizando a atracação das embarcações de Teerã. 

Em situações assim, a Marinha apenas autoriza a atracação de embarcações estrangeiras após sinal positivo do Itamaraty. O Ministério das Relações Exteriores, por sua vez, leva em consideração questões como logística e o pedido da embaixada solicitante. 

A mudança de ideia do presidente Lula da Silva e a autorização da Marinha do Brasil geraram um mal- estar com os EUA, segundo destino mais frequente dos produtos brasileiros. O Iris Makran e o Iris Dena chegaram ao Rio de Janeiro domingo, e, na terça-feira, o senador republicano Ted Cruz, membro dos comitês de Relações Exteriores e de Comércio, Ciência e Transporte do Senado dos EUA, criticou severamente o presidente brasileiro, afirmando que os Estados Unidos devem rever suas parcerias com o Brasil. É importante lembrar que o Irã é um dos países mais sancionados pelos EUA. Além disso, a chegada dos dois navios iranianos ocorreu na mesma semana em que o enviado especial dos EUA para o clima, John Kerry, esteve no Brasil. 

Se, por um lado, o Brasil deve de fato pautar sua política externa a partir dos próprios interesses – sem aquiescer a pressões externas e sem alinhamentos automáticos, de outro, é essencial considerar o momento em que o mundo se encontra. Os iranianos estão entre os principais fornecedores de armas para os russos, e são justamente drones iranianos que atingem alvos civis na Ucrânia com grande frequência. 

Mais do que qualquer pressão estadunidense, o Brasil deveria ter considerado o quase uníssono coro global contra a invasão russa. Além do Irã, estão ao lado de Putin a Nicarágua e a Síria – praticamente párias internacionais, isoladas de boa parte das discussões políticas globais.

*João Alfredo Lopes Nyegray é doutor e mestre em Internacionalização e Estratégia. Especialista em Negócios Internacionais. Advogado, graduado em Relações Internacionais. Coordenador do curso de Comércio Exterior na Universidade Positivo (UP). Instagram: @janyegray

Valmet apresentará soluções para maximizar a qualidade do papel e reduzir o consumo energético no Tissue Summit

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Evento acontecerá nos dias 8 e 9 de março em São Paulo e reunirá os principais players da indústria de papel tissue do Brasil

Com a palestra “Aprimoramento da produção e qualidade de papel tissue através da refinação e utilização de MFC”, o gerente de tecnologia e vendas para preparação de massa e MFC (celulose microfibrilada) da Valmet, Roberto Franchini, será um dos palestrantes da 3.ª edição do Tissue Summit, promovido pelo Grupo Nexum.

“Farei um overview da tecnologia de celulose microfibrilada (MFC) fornecida pela Valmet e suas principais vantagens na produção de papel tissue. Ainda, abordaremos o OptifinerPRO, um refinador que trata suavemente a fibra, maximizando a qualidade do papel e, paralelo à produção, reduz o consumo de energia elétrica”, explica Roberto. A palestra acontecerá no dia 9 (quinta-feira), às 14h45.

O Tissue Summit tem como objetivo analisar e debater o cenário atual do mercado tissue, apresentar as últimas soluções tecnológicas, expor as tendências do segmento e personal care e discutir o futuro da indústria. O evento ainda premiará as personalidades, empresas e produtos que se destacaram no segmento nos últimos anos. O evento acontecerá nos dias 8 e 9 de março, é aberto ao público e as inscrições são pagas e limitadas. A programação completa e a inscrição estão disponíveis no site.

Sobre a Valmet

A Valmet é líder global no fornecimento e desenvolvimento de processos, tecnologias, automação e serviços para os segmentos de celulose, papel e energia. A visão da Valmet é se tornar líder global no atendimento aos clientes. O escopo completo de fornecimento inclui fábricas de celulose, linhas de fabricação de papel, cartão e tissue, além de plantas para geração de bioenergia. Os serviços abrangem desde manutenção e peças de reposição até melhorias nas fábricas. Já as avançadas soluções em automação da Valmet englobam desde simples medições até projetos de automação completos em toda a planta fabril, otimizando o uso de matérias-primas e energia. A Valmet possui mais de 14 mil colaboradores em todo o mundo e, na América do Sul, opera com unidades em Araucária (PR), Sorocaba (SP), Belo Horizonte (MG), Imperatriz (MA) e Concepción, no Chile. Mais informações: www.valmet.com.br.

O que fazer quando um cosmético causa reação adversa

A decisão da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) de suspender a comercialização de todas as pomadas para modelar e trançar cabelos após usuários relatarem reações adversas serve de alerta: o que o consumidor deve observar antes de comprar produtos de beleza? Quais são os direitos do consumidor nos casos em que a integridade física ou a saúde são afetadas pelo uso de um cosmético?

A medida cautelar da Anvisa se deu após centenas de notificações de cegueira temporária, ardência nos olhos, lacrimejamento intenso, coceira, inchaço ocular, lesão na córnea e dor de cabeça. Os primeiros episódios surgiram em 2022 e, neste mês, mais de 3 mil marcas do produto foram proibidas preventivamente, enquanto a Anvisa investiga o caso.

Doutor em Direito Econômico, Sandro Mansur Gibran explica que os consumidores lesados e que tiveram sua integridade física ou moral afetada podem obter indenização se comprovarem a relação com o produto utilizado.

“Sempre que um serviço ou produto resultar em um mal à saúde, ocorre o que chamamos de ‘fato do produto’, reconhecido pela lei como algo mais grave do que o vício do produto. O vício não causa danos à integridade física. É o caso de uma roupa com defeito que pode ser trocada. Já o fato do produto é mais grave por comprometer a integridade física do consumidor”, explica com o professor do Programa de Mestrado e Doutorado do UniCuritiba – instituição que faz parte da Ânima Educação.

Com experiência em direito do consumidor e consumo consciente, Sandro explica que a Anvisa suspendeu a comercialização das pomadas capilares com base no Artigo 12 do Código de Defesa do Consumidor, que define o que é fato do produto. “Nestes casos, os consumidores que utilizaram as pomadas e tiveram qualquer reação mais grave, crise alérgica ou cegueira têm direito à indenização”, explica.

Atenção ao escolher cosméticos
A fisioterapeuta e biomédica Ana Cleia Cardoso, professora dos cursos de Biomedicina e Fisioterapia do UniCuritiba, diz que os consumidores devem ficar atentos à qualidade dos produtos. “De acordo com a sua classificação, os cosméticos passam por estudos científicos para comprovar a qualidade, a eficiência e a segurança à saúde.”

No Brasil, a Anvisa é a responsável pela regularização de produtos cosméticos. O órgão vinculado ao Ministério da Saúde mantém um endereço eletrônico para consultas de cosméticos registrados.

“A Anvisa segue critérios e classificações de produtos de higiene pessoal, cosméticos e perfumes que levam em consideração a probabilidade de efeitos indesejados, finalidade, fórmula, áreas do corpo às quais são destinados e os cuidados necessários na utilização”, explica a professora que atua na área de estética.

Segundo Ana Cleia, sempre que o consumidor tiver um efeito adverso após o uso de um cosmético, a indicação é procurar um centro médico. Dependendo da gravidade do caso o paciente é submetido a exames para identificar o grau de toxicidade e o efeito alérgico do produto.

Direito à indenização
Nos casos em que um produto causa reações que colocam em risco a integridade física do consumidor é possível pleitear indenizações. O ideal é que o usuário reúna todas as informações e comprovações de atendimento em hospitais, atestado médico, cópia da receita dos medicamentos utilizados para controlar as reações adversas etc.

O professor do UniCuritiba explica que este tipo de documentação, assim como a nota fiscal do produto, estabelece um vínculo mínimo de prova. “Ainda que no direito do consumidor exista a inversão de prova, ou seja, a prova não é obrigação do cliente lesado e sim do fornecedor, que deve provar sua inocência, eu sempre recomendo que as pessoas tenham provas a seu favor.”

Reclamação no SAC
A primeira medida quando o consumidor se sente lesado é procurar o fabricante. A reclamação pode ser feita no Serviço de Atendimento ao Cliente (SAC). As conversas são gravadas e o protocolo também serve como prova.

No caso de produtos importados, a responsabilidade não recai apenas sobre o fabricante. As empresas importadoras, farmácias e lojas de cosméticos que porventura comercializaram os produtos são consideradas corresponsáveis.

Caso nenhum desses agentes se disponha a resolver o problema do consumidor, a saída é recorrer ao Procon, seja presencialmente ou por meio do registro formal de reclamações no site. A Anvisa também tem um canal direto para queixas e denúncias.

Notificação de eventos adversos
A professora Ana Cleia, do curso de Biomedicina, explica que o consumidor pode acessar o site da Anvisa, na aba Cosmetovigilância – Orientações e Formulários, e conferir os produtos com restrição ou as empresas notificadas por ocorrências indesejadas no uso de artigos de higiene, perfumes, cosméticos, saneantes e alimentos.

“Quem deseja fazer uma denúncia precisa preencher o formulário com dados que constam no rótulo do produto. Depois, uma equipe da Anvisa analisa as informações e, se for o caso, inicia uma investigação”, informa.

As notificações de eventos adversos recebidas pela Anvisa são investigadas pelo Sistema Nacional de Vigilância Sanitária (SNVS), que inclui a Anvisa, as vigilâncias sanitárias locais (estaduais, distrital e municipais) e laboratórios oficiais. Os dados do notificador e do consumidor informados na notificação são mantidos em sigilo.

Ação judicial
Bacharel em Direito, Sandro Mansur Gibran diz que, em casos graves, o consumidor lesado pode recorrer ao Juizado Especial Cível, que trata de pequenas causas. No Tribunal de Justiça do Paraná é possível formalizar o pedido de indenização por meio eletrônico. As audiências são realizadas virtualmente sem custo para o cidadão.

Se a pretensão de indenização não ultrapassar 20 salários-mínimos, o consumidor não precisa de advogado. Já indenizações entre 20 e 40 salários-mínimos exigem o acompanhamento de um advogado. Se eventualmente as despesas médicas e os danos morais excederem 40 salários-mínimos, o caminho é a Justiça Comum.

Outra dica do professor Sandro Mansur Gibran, do UniCuritiba, é que os consumidores se mantenham atentos e denunciem os estabelecimentos que desrespeitarem a determinação da Anvisa ou insistirem na comercialização de produtos suspensos, a exemplo das pomadas modeladoras. “Em um primeiro momento, vale a pena solicitar amigavelmente que o estabelecimento siga a regra, mas em caso de insistência em vender o produto, o caminho é formalizar a denúncia no Procon ou na Anvisa.”

Muro de colégio de Curitiba vira biblioteca digital a céu aberto

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Intitulado “Além dos Muros da Escola”, projeto tem como objetivo facilitar aos alunos e à comunidade externa o acesso à leitura. Inauguração acontece dia 14 de fevereiro

Ao idealizar a reforma dos muros de uma de suas unidades na capital paranaense, o Colégio Positivo decidiu aliar literatura com arte, com a criação do projeto “Além dos Muros da Escola”. Por meio de uma pintura especial, o muro da unidade Ângelo Sampaio foi transformado em uma biblioteca digital a céu aberto, que oferece obras literárias via código QR code ilustrado nos muros e pode ser aproveitada também pela comunidade externa.

O espaço conta com títulos de diversos tipos de literatura, desde grandes autores clássicos até nomes contemporâneos e de vários componentes curriculares presentes na vida dos estudantes, além de material extra produzido pelos professores, como podcasts e análises das obras. “Há também espaço para livros infanto-juvenis que foram indicados pelos próprios estudantes por meio de um levantamento realizado pelo colégio”, revela o assessor de Literatura e Arte do Ensino Médio do Colégio Positivo, Rodrigo Wieler.

A responsável pela obra de arte nos muros é a Mucha Tinta Produções Culturais, produtora artística e cultural contemporânea, fundada em 2007, que reúne uma diversificada equipe de talentos e jovens profissionais, designers, desenhistas e ilustradores. O projeto foi conduzido pela designer gráfica e fundadora da produtora, Giusy de Luca, e realizado pelo artista Deagostine Murilo Pereira, conhecido no meio artístico como Seth, que trabalha com grafite desde 2009 e que, além de murais em todo o Brasil, já levou sua arte também para a Itália, Inglaterra e Alemanha.

Para Giusy, produzir obras em grande escala para um centro educacional tem muito a ver com um dos objetivos da Mucha Tinta, que é justamente unir arte e educação. “As imagens do artista Seth também traduzem os objetivos da instituição, pois falam da importância da leitura e do conhecimento não só para os estudantes, mas também para a população de maneira geral. Colocar obras de arte em tamanho gigante, que transmitem uma mensagem positiva para quem passa por elas todos os dias, é satisfatório”, conta.

Os muros apresentam livros indicados por professores do Colégio Positivo, com destaque para títulos da literatura brasileira que frequentemente são abordados nos vestibulares, como “Dom Casmurro”, “Os Sertões” e “Macunaíma”, e também conta com obras indicadas pelos alunos, como “Harry Potter”, “O Pequeno Príncipe” e “Percy Jackson”.

Além disso, uma parte do muro é dedicada exclusivamente para uma seção com as obras de leitura obrigatória para a realização do vestibular da Universidade Federal do Paraná (UFPR), oferecendo aos vestibulandos alguns títulos recomendados em literatura, bem como outros materiais de apoio, conforme aponta Rodrigo. “O objetivo central do projeto é aliar a educação de qualidade fornecida pelo colégio com o interesse da comunidade externa, transformando os muros em prateleiras de livros que facilitem o acesso à leitura”, finaliza. Confira alguns dos livros indicados por professores e alunos no site do Colégio Positivo.

Sobre o Colégio Positivo

O Colégio Positivo compreende sete unidades na cidade de Curitiba, onde nasceu e desenvolveu o modelo de ensino levado a todo o país e ao exterior. O Colégio Positivo – Júnior, o Colégio Positivo – Jardim Ambiental, o Colégio Positivo – Ângelo Sampaio, o Colégio Positivo – Hauer, o Positivo International School, o Colégio Positivo – Água Verde e o Colégio Positivo – Boa Vista atendem alunos da Educação Infantil ao Ensino Médio, sempre combinando tecnologia aplicada à educação, material didático atualizado e professores qualificados, com o compromisso de formar cidadãos conscientes e solidários. Em 2016, o grupo chegou em Santa Catarina – onde hoje fica o Colégio Positivo – Joinville e o Colégio Positivo – Joinville Jr. Em 2017, foi incorporado ao grupo o Colégio Positivo – Londrina. Em 2018, o Positivo chegou a Ponta Grossa (PR), onde hoje está o Colégio Positivo – Master. Em 2019, somaram-se ao Grupo duas unidades da escola Passo Certo, em Cascavel (PR), e o Colégio Semeador, em Foz do Iguaçu (PR). Em 2020, o Colégio Vila Olímpia, em Florianópolis (SC), passou a fazer parte do Grupo. Em 2021, com a aquisição da St. James’, em Londrina (PR), o Colégio Positivo passa a contar com 16 unidades de ensino, em sete cidades, no Sul do Brasil, que atendem, juntas, aproximadamente 16 mil alunos desde a Educação Infantil ao Ensino Médio.