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Cenário atual coloca menos pressão nos jovens ao escolher carreira profissional

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Carreiras verticais perdem popularidade e profissões digitais chamam atenção da nova geração

Com os últimos meses do ano, chegam os vestibulares e, com eles, uma questão de peso: qual carreira os estudantes devem escolher para seu futuro? A autora do livro “A escolha profissional: do jovem ao adulto”, Dulce Helena Penna Soares, defende que a escolha profissional é influenciada por fatores políticos, econômicos, sociais, familiares e psicológicos, como percalços econômicos que afetam a vida profissional, a divisão da sociedade em classes sociais, a busca da realização das expectativas familiares e as motivações, habilidades e competências pessoais do profissional. Por conta dessas questões, ainda é muito difícil para os jovens escolher a carreira que querem seguir – 82% dos mais de dois mil entrevistados pela plataforma de carreira Cmov, em 2021, revelaram não saber ou ter dúvidas na hora de definir a futura profissão.

Entretanto, é possível perceber uma mudança desse cenário nos últimos anos, principalmente com a aceleração do trabalho remoto causado pela pandemia de covid-19. As mudanças geradas pela globalização, a expansão de mercado e os avanços tecnológicos refletem diretamente nas decisões dos jovens que passam a gerenciar suas prioridades e seus interesses na busca do autodesenvolvimento com mais autonomia e mobilidade profissional e, por conta disso, a escolha da carreira ao sair do Ensino Médio já não tem mais o mesmo peso como tinha nas décadas passadas, aponta a assessora de projeto de vida do Centro de Inovação Pedagógica, Pesquisa e Desenvolvimento do Colégio Positivo (CIPP) e professora do Colégio Positivo, Micheline Castelli de Souza. “Alguns elementos, como satisfação pessoal e autorrealização, surgem com muita importância, além do status social e do salário. O jovem observa essas mudanças na sociedade e sente-se menos pressionado a fazer uma escolha única e assertiva em sua vida, podendo levar em consideração as inúmeras variáveis e oportunidades que podem surgir”, revela.

Micheline explica que essas mudanças na escolha da profissão ocorrem graças à evolução do próprio conceito de carreira, influenciadas pelas novas configurações de atividades vivenciadas no dia a dia. “À medida que a sociedade evolui, o contexto de carreiras adquire novas estruturas geradas a partir dos processos sociais, econômicos e culturais. Nota-se uma necessidade maior de adaptação às mudanças de cenários cada vez mais rápidas, o que altera diretamente as relações de trabalho entre os indivíduos e as organizações”, completa a professora, ressaltando que, atualmente, as escolhas de carreiras não se limitam a uma única trajetória, pois as pessoas dão importância às oportunidades que surgem ao longo do caminho, levando-as a buscar carreiras menos lineares e mais diversificadas. “Além disso, passaram a considerar o propósito de vida e o que faz sentido para elas, mesmo na área profissional.”

Na atualidade, por não se limitarem a percorrer um único caminho, a ideia de ter uma carreira vertical já não é mais tão envolvente quanto já foi no passado. A educadora destaca que essa ideia ainda é muito válida para quem quer desenvolver-se no campo em que já trabalha, porém, não para os que querem adquirir conhecimento em diferentes áreas de atuação. “É certo que a priorização de crescimento vertical foca mais na retenção de talentos, mas nota-se uma grande movimentação das novas gerações com foco horizontal. Ao contrário dos pais e avós, o jovem de hoje não vê problema em trocar de emprego.” Além disso, o crescimento do trabalho remoto trouxe a liberdade de escolher o modelo que mais atende ao perfil de cada um, conforme explica o coordenador do Ensino Médio do Colégio Positivo – Boa Vista, Tarsis Prado. “A idealização do sucesso rápido no empreendedorismo, a discussão e a ampliação dos estudos em investimentos financeiros levam os jovens a desejarem uma carreira solo, e não necessariamente em uma só área”, completa. Os dois professores defendem que, além do conflito de gerações e da falta de ações das empresas para engajar esses jovens profissionais, as questões anteriores também têm a ver com a diminuição da ideia de longevidade dentro de uma mesma empresa.

Por conta dessa horizontalidade, tanto a mudança de empresa quanto a de carreira são mais aceitas hoje em dia, analisa Micheline. “Mudar de ocupação exige um planejamento detalhado e é fundamental entender como esse novo mercado funciona e, principalmente, definir o motivo de querer tomar essa decisão, e refletir sobre fatores como salário, flexibilidade de horários, potencial de aprendizado e crescimento, além do propósito pessoal estar alinhado à transição de carreira”, pondera. Tarsis completa lembrando que o mundo corporativo muda constantemente, principalmente pelo grande número de inserção de startups e a rotatividade dessas empresas.

Além de todas essas questões, deve-se levar em conta também a introdução e popularização das carreiras digitais, como influenciador e criador de conteúdo, por exemplo. Uma pesquisa realizada por Elizabeth Saad, da Universidade de São Paulo (USP), revelou que, em 2021, o Brasil foi o país com o maior número de consumidores impactados por influenciadores digitais. Tarsis explica que a busca por essas profissões se dá porque, para a atual geração, é um modelo a ser seguido. “Nas décadas de 1980 e 1990, esses modelos eram as engenharias, a medicina e o direito. No momento atual, essas novas profissões tornaram-se o exemplo e a concretização dos anseios da nova geração”, justifica. Por serem profissões altamente concorridas, já não basta ter muitos seguidores. É preciso ter planejamento estratégico e consistência de conteúdo. “Esses novos profissionais enfrentam também novos desafios. Apesar de ainda não regulamentada, essas profissões estão em destaque como sonho de muitos brasileiros, pela possibilidade de fama e alta remuneração em curto período de tempo”, finaliza Micheline.

Sobre o Colégio Positivo

O Colégio Positivo compreende sete unidades na cidade de Curitiba, onde nasceu e desenvolveu o modelo de ensino levado a todo o país e ao exterior. O Colégio Positivo – Júnior, o Colégio Positivo – Jardim Ambiental, o Colégio Positivo – Ângelo Sampaio, o Colégio Positivo – Hauer, o Positivo International School, o Colégio Positivo – Água Verde e o Colégio Positivo – Boa Vista atendem alunos da Educação Infantil ao Ensino Médio, sempre combinando tecnologia aplicada à educação, material didático atualizado e professores qualificados, com o compromisso de formar cidadãos conscientes e solidários. Em 2016, o grupo chegou em Santa Catarina – onde hoje fica o Colégio Positivo – Joinville e o Colégio Positivo – Joinville Jr. Em 2017, foi incorporado ao grupo o Colégio Positivo – Londrina. Em 2018, o Positivo chegou a Ponta Grossa (PR), onde hoje está o Colégio Positivo – Master. Em 2019, somaram-se ao Grupo duas unidades da escola Passo Certo, em Cascavel (PR), e o Colégio Semeador, em Foz do Iguaçu (PR). Em 2020, o Colégio Vila Olímpia, em Florianópolis (SC), passou a fazer parte do Grupo. Em 2021, com a aquisição da St. James’, em Londrina (PR), o Colégio Positivo passa a contar com 16 unidades de ensino, em sete cidades, no Sul do Brasil, que atendem, juntas, aproximadamente 16 mil alunos desde a Educação Infantil ao Ensino Médio.

Cinco dicas para estudar física na reta final do Enem 2022

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A poucos dias da realização da segunda etapa do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2022, saber quais conteúdos estudar é fundamental para garantir bons resultados. Em Física, alguns assuntos mais recorrentes merecem uma atenção especial nesta reta final. Estudando com dedicação esses assuntos, os estudantes podem garantir alguns pontos a mais na prova.

Para o assessor de Física do Sistema Positivo de Ensino, Danilo Capelari, há alguns temas que, de tão relevantes, extrapolam a prova de Física e são cobrados também em outros componentes curriculares. “O que é fundamental é que o candidato se debruce sobre conteúdos em que costuma ter mais dificuldade. Treinar esses temas pode ser uma estratégia inteligente para melhorar a nota nessa disciplina”, explica.

Conteúdos extraclasse

O livro didático deve ser a principal fonte de informações seguras para estes últimos dias de preparação. No entanto, além dele, também é possível encontrar bons conteúdos em outros lugares. “Os estudantes não precisam estar atentos ao que está acontecendo nos noticiários. Ao longo dos últimos anos, vimos muitas vezes questões sobre mudanças climáticas e sobre queimadas, por exemplo. Fique atento a esse tipo de assunto e tente estabelecer relações entre eles e a Física”, orienta o especialista. Além disso, séries e filmes que falam sobre Ciência também são boas ferramentas para se preparar melhor, sempre estabelecendo paralelos entre eles e os conteúdos da disciplina.

“Resolver exercícios cobrados em anos anteriores ou que o candidato não conseguiu resolver em alguma situação passada também ajuda muito a chegar ao dia da prova mais afiado. Faça muitos simulados e use um cronômetro para resolver a prova no tempo determinado”, aconselha. Esse olhar sobre provas anteriores é importante porque ajuda a entender de que forma os conteúdos costumam aparecer no Enem.

Saiba usar a teoria de resposta ao item (TRI)

Por fim, uma das dicas mais valiosas pode ser usada em todas as áreas do conhecimento. O Enem é corrigido de acordo com a teoria de resposta ao item (TRI), o que quer dizer que o que conta não é apenas a quantidade de respostas corretas, mas também o nível de dificuldade das perguntas. Elas são divididas entre fáceis, médias e difíceis, o que significa que é vantajoso acertar todas aquelas consideradas fáceis. “Tente usar a TRI, que já prevê que o candidato vai acertar as perguntas fáceis e errar as difíceis. Garanta que você está acertando o maior número possível de questões fáceis, porque errar essas pode prejudicar muito a sua nota”, finaliza Capelari.

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Sobre o Sistema Positivo de Ensino

É o maior sistema voltado ao ensino particular no Brasil. Com um projeto sempre atual e inovador, ele oferece às escolas particulares diversos recursos que abrangem alunos, professores, gestores e também a família do aluno com conteúdo diferenciado. Para os estudantes, são ofertadas atividades integradas entre o livro didático e plataformas educacionais que o auxiliam na aprendizagem. Os professores recebem propostas de trabalho pedagógico focadas em diversos componentes, enquanto os gestores recebem recursos de apoio para a administração escolar, incluindo cursos e ferramentas que abordam temas voltados às áreas de pedagogia, marketing, finanças e questões jurídicas. A família participa do processo de aprendizagem do aluno recebendo conteúdo específico, que contempla revistas e webconferências voltadas à educação.

O que estudar para a prova de Química do Enem 2022

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Revisar, refazer e relaxar: esse parece ser o mantra de muitos professores antes do segundo dia de provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Entre a primeira e a segunda etapas, deixar os conteúdos completamente esquecidos pode não ser mesmo uma boa ideia. Mas o que estudar para garantir um bom resultado no segundo dia de exame? Quando o assunto é Química, essa pode ser uma pergunta ainda mais necessária.

De acordo com o assessor de Química do Sistema Positivo de Ensino, Flávio Barbosa, a vastidão dos conteúdos desse componente curricular pode parecer aflitiva, mas não precisa ser. “A dica de ouro é que o estudante tente compreender os assuntos de Química partindo dos pontos que mais despertam o interesse e contextualize esses assuntos à maneira como eles aparecem na vida como um todo”, afirma. Por exemplo, os estudos de Química Ambiental costumam aparecer no Enem relacionados a conteúdos como funções orgânicas, ácidos e bases, cinética química e interações intermoleculares. “Química e Biologia costumam vir juntas em questões interdisciplinares sobre esse tipo de assunto. Focar em uma preparação baseada em contextos torna mais fácil conquistar bons resultados”, completa.

Dicas práticas

Há, também, algumas dicas muito práticas para quem quer melhorar o próprio desempenho nessa área. Um deles é revisar e treinar as regras de três, fundamentais para solucionar questões de estequiometria, um dos assuntos mais temidos e também mais recorrentes no Enem. “Alguns conteúdos vêm sendo cobrados praticamente todo ano, então vale a pena dedicar um tempo a mais para revisitar esses assuntos e resolver exercícios relacionados a eles”, orienta Flávio.

Além disso, saber fazer a leitura de tabelas e gráficos é muito importante, especialmente para as questões de termoquímica, eletroquímica e cinética química. Em geral, chegar à resposta correta envolve fortemente a capacidade de interpretar as informações trazidas nesses gráficos e tabelas.

“Há alguns anos, o Enem vem cobrando muito a parte de conceitos da Química. É comum ver provas em que esses tópicos são muito mais presentes que os tópicos relacionados a cálculos. Uma boa forma de se preparar para isso é montar mapas conceituais. Eles ajudam a entender cada conceito e como eles estão relacionados”, comenta Barbosa.

Por fim, o especialista alerta para questões de balanceamento químico. Uma boa estratégia, nesse caso, é buscar recursos on-line e simuladores que possam contribuir para a compreensão desses assuntos. “Os candidatos não gostam muito desse conteúdo, mas, normalmente, as questões que trazem essa parte da Química requerem saber a regra de três, mais que resolver cálculos complexos. O segredo, nesse caso, é treinar muito”, finaliza.

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Sobre o Sistema Positivo de Ensino

É o maior sistema voltado ao ensino particular no Brasil. Com um projeto sempre atual e inovador, ele oferece às escolas particulares diversos recursos que abrangem alunos, professores, gestores e também a família do aluno com conteúdo diferenciado. Para os estudantes, são ofertadas atividades integradas entre o livro didático e plataformas educacionais que o auxiliam na aprendizagem. Os professores recebem propostas de trabalho pedagógico focadas em diversos componentes, enquanto os gestores recebem recursos de apoio para a administração escolar, incluindo cursos e ferramentas que abordam temas voltados às áreas de pedagogia, marketing, finanças e questões jurídicas. A família participa do processo de aprendizagem do aluno recebendo conteúdo específico, que contempla revistas e webconferências voltadas à educação.

Opinião – CX e tecnologia: um caminho que leva para muito além da compra

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Adriana Saluceste*

Transformações que já estavam em curso antes mesmo do surgimento da Covid-19 e as mudanças que foram aceleradas pela pandemia acabaram por levar uma enorme parcela de consumidores para o mundo on-line. Isso fez aumentar ainda mais o desafio das empresas para aprimorar a sua experiência digital. A preocupação com a experiência – ou jornada – do consumidor não se dá à toa. Um recente relatório que analisa as tendências para a experiência do cliente em 2021 mostra que 74% das pessoas deixariam de comprar de uma marca por conta de uma única experiência ruim que venham a ter com a mesma.

A Customer Experience (CX) é uma área de conhecimento centrada em experiências humanas e se estabelece no cuidado para melhorar e otimizar o relacionamento de cada cliente com um produto ou marca. Isso porque o conjunto de interações realizadas ao longo desse relacionamento pode provocar uma visão única da  empresa, inclusive na sua efetiva disponibilidade para solucionar  as necessidades que se apresentem. O mesmo relatório citado acima aponta também que 88% dos consumidores afirmam que a CX virou prioridade. O consumidor está cada vez mais exigente e as empresas lutam para acompanhar tal nível de exigência e oferecer um atendimento rápido, eficaz e – o mais importante – seguro.

Quem acompanha com atenção os movimentos de mudança no comportamento do consumidor sabe que suas necessidades e desejos estão mudando de forma muito rápida e que as empresas também precisam se adaptar e mudar na mesma velocidade. É a tecnologia capaz de permitir que essas mudanças aconteçam no ritmo necessário para aprimorar e garantir a boa experiência do cliente, seja por meio de um  aplicativo, um novo dispositivo ou ferramentas digitais. 

Hoje, a preocupação das empresas vai além de criar produtos. Ela se concentra também no cuidado em proporcionar experiências positivas em toda a jornada do cliente. Nesse caminho, inúmeros recursos tecnológicos podem agregar valor a essa missão: assistentes virtuais que reduzem o tempo de espera e permitem rápida resolução de pedidos simples e estruturados; Gestão de Relacionamento com o Cliente – que ajuda as empresas a conhecer, gerenciar e rastrear as necessidades do seu público; integrações por API’s que viabilizam a interação digital de todos os elos da cadeia; e a Inteligência Artificial, que é capaz de oferecer um atendimento assertivo e ainda conhecimento por meio de análise de dados.

Qualquer empresa pode ter um CX digno de orgulho com o apoio desses recursos tecnológicos. O primeiro ponto é que experiências de sucesso não acontecem por acaso, é preciso método. O modelo de atuação do CX deve conectar as áreas da empresa em prol de um único objetivo: solucionar todos os pontos de dor na jornada de cada consumidor para que este se surpreenda positivamente, entregando  sempre um produto ou serviço de excelência. Empresas que possuem uma cultura firme e consolidada de transformação digital costumam estar mais preparadas para o desafio. O caminho costuma ser árduo, mas o resultado compensa: a tecnologia vai aproximar você de seus clientes, concorrentes e de todos os mercados, gerando um relacionamento muito além da compra.

*Adriana Saluceste é diretora de Tecnologia e Operações da Tecnobank.

Janine Mathias realiza turnê “O Rap do Meu Samba” e faz show gratuito em Curitiba

Até o mês de dezembro, Janine Mathias realiza uma turnê concentrada no estado do Paraná. Durante os shows, canções inéditas de seu próximo álbum, ‘Devoção’, serão entoadas para abrir caminhos do registro que será lançado, em 2023, sob a produção musical de Rodrigo Campos. No repertório, uma celebração da cultura preta e do samba, conectando-se também com o soul e hip hop. Faixa a faixa, expõe influências que passam por Leci Brandão e Fabiana Cozza. Dando o tom das noites, “Barracão é Seu” (João da Gente), a autoral “Me Ilumina” e outras importantes composições.

Agenda, batizada “O Rap do Meu Samba”, une, afinal, dois gêneros musicais que identificam também duas pontas da trajetória desta que é dona de uma voz forte e marcante.

Durante a circulação – que passa por Curitiba (19/11), Ponta Grossa (24/11), Londrina (25/11), Guarapuava (07/12) e Pato Branco (08/12) – Janine Mathias será acompanhada por uma banda formada por Gustavo Moro, no violão de 7 cordas, responsável também pela direção musical do espetáculo; Nábio Rodrigues, baixo e cavaco; e Serginho Pires, na percussão e nos efeitos. Em Curitiba, Léo Fé e Rodrigo Campos farão uma participação especial.

“A gente está num momento muito importante onde ser artista é uma prova de amor à vida. Acredito que, depois da pandemia, só está na arte quem no fundo ama viver com e por ela. A importância desses palcos vem de conseguir ir ao encontro do público, de cantar a minha própria história, de reexistir e, principalmente, de realizar o espetáculo com toda a estrutura que todo artista merece”, conta. “O samba cura, são as rimas que me permitem me adaptar a cada passo. E cada dia mais meu trabalho tem sido possível através de uma coletividade. A arte do encontro me eleva e faz possível que essa música chegue onde eu não conseguiria ir sem ela”.

“Mais que um dom: minha devoção, minha razão pra sonhar.”

Vale destacar: esse projeto é patrocinado pela COPEL e pela Lei de Incentivo Estadual à Cultura – Profice, além de possuir também apoio institucional do Sesi Cultura.

SOBRE JANINE

Brasiliense radicada em Curitiba há 10 anos, Janine Mathias é cantora, compositora, atriz e empreendedora cultural.

Reconhecida pela sua cadência musical, é filha de sambista e irmã do produtor musical Afrorraga. Tem a música como missão ancestral, passeando pelo rap e pelo samba.

Já dividiu palco com grandes nomes, como Criolo, Sandra de Sá, Iria Braga, Samba do Compositor Paranaense, Toninho Gerais, As Bahias, Mulamba, Machete Bomb, DJ Donna, DJ Miria Alves, DJ NYAC, Cida Airam, Mãe Orminda, Tássia Reis, Raíssa Fayet, Tuyo, Cortejo Afro.

Em 2021, desfilou na SPFW, na coleção Sankofa, de Naya Violeta, e foi aplaudida por sua energia na passarela cantando “Samba dos Ancestrais”, de Martinho da Villa.

SERVIÇO

Circulação “O Rap do Meu Samba”

Curitiba

Janine Mathias no Sistema FIEP, na Unidade Centro

19 de novembro, sábado, às 20h

Entrada Gratuita

Endereço: R. Paula Gomes, 270 – São Francisco, Curitiba – PR, 80510-070

Disrupção digital: 4 tecnologias que empresas não podem deixar de fora dos negócios em 2023

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Investimento em TI faz companhias crescerem 60% a mais

Faltando pouco mais de um mês para a virada do ano e com os jogos da Copa do Mundo tomando parte do expediente até lá, é hora das empresas fecharem os planejamentos de investimentos para 2023. E uma fatia considerável deveria ir, após todos os aprendizados da pandemia, para serviços de tecnologia de qualidade, que são vistos como grandes impulsionadores para os negócios e foram o apoio nos momentos de reinvenção urgente. Um estudo da TNS Research aponta que as empresas que investem em tecnologia têm aumento na receita e crescem até 60% a mais em comparação com as empresas que descartam esse tipo de investimento. Por isso, Inteligência Artificial, Internet das Coisas, 5G e Cibersegurança estão no radar de corporações que entendem a importância da disrupção digital.

Diante das mais diversas possibilidades de desenvolvimento, as empresas têm adotado a digitalização como aliada nos negócios. Segundo especialistas, para tornar possível o crescimento de uma empresa por meio dos recursos tecnológicos, é preciso não somente investir, mas saber como otimizar esse investimento. “É necessário, primeiramente, entender as novas ferramentas, quais delas serão úteis e como aplicá-las para aperfeiçoar os processos na organização, sejam eles as formas de gestão, produção ou a experiência do cliente”,  explica o diretor-executivo da TOTVS Curitiba, Márcio Viana.

Nessa perspectiva, é necessário considerar as tecnologias que vieram para ajudar a alavancar os negócios. Confira a seguir as tendências para ficar de olho e saiba porque os empreendedores devem estar mais atentos do que nunca a essas práticas e ferramentas.

Inteligência Artificial

A Inteligência Artificial (IA) vem sendo cada vez mais utilizada no meio empresarial. Com funcionamento formado pela combinação entre Big Data (grande volume de dados) e algoritmos, a ferramenta tem potencial para ser aplicada em diversas áreas de atuação. Além de ler dados, interpretar informações por meio de sistemas de aprendizado, detectar padrões e possuir ferramentas que conseguem simular capacidades humanas, a IA otimiza os processos de trabalho e, ao mesmo tempo, transforma as relações. “Uma empresa que conta com Inteligência Artificial pode também cortar custos operacionais por meio da redução de erros e aumento de produtividade nos processos gerados por esse recurso”, pontua Márcio Viana. 

5G

A tecnologia, que chegou ao Brasil em julho de 2022, é indispensável para as empresas que desejam fazer parte do conceito de indústria 4.0. A rede 5G promete ter até cem vezes mais velocidade que a geração anterior, além de entregar conexões estáveis e ampla cobertura. Ainda, a nova tecnologia possibilita a conexão de diversos aparelhos à internet ao mesmo tempo, desde celulares até automóveis. Nas indústrias, as melhorias de velocidade, tempo de resposta e confiança na rede devem abrir um leque de aplicações. De acordo com especialistas, essa conexão avançada contribui para que as máquinas conversem entre si e tornem realidade a chamada Internet das Coisas (IoT). “A automação industrial e a integração de tecnologias são pontos importantes para promover a digitalização das atividades industriais, otimizar processos e produtividade”, sinaliza o diretor-executivo da TOTVS. 

Internet das Coisas 

Os aparelhos inteligentes que integram o conceito de Internet das Coisas (IoT) estão cada vez mais presentes no dia a dia. Com a capacidade de se comunicar entre si por meio da internet, tal tecnologia pode auxiliar as empresas com novos insights, ao registrar e transferir dados para monitoramento de processos. Importante aliada na tomada de decisões, a IoT traz clareza e melhor visibilidade para informações. Já o controle a distância e a automação de dispositivos são possibilitados pela conexão entre pessoas, máquinas e equipamentos em escritórios, indústrias e até nas residências. Também, os dados coletados por esses aparelhos podem ser combinados à Inteligência Artificial e, a partir disso, identificados novos padrões de uso. 

Segurança digital

O acesso rápido e abrangente às tecnologias exige também das empresas o investimento em proteção cibernética. A segurança digital é uma importante aliada na proteção de  empresas contra ataques cibernéticos e acessos não autorizados aos dados presentes nas plataformas. De acordo com uma pesquisa da Deloitte, 80% dos empresários consideram o investimento em segurança digital como um dos mais importantes. A prática é indispensável para que a empresa assegure não somente que estará protegida de ataques, mas também forneça ao consumidor e aos colaboradores a proteção contra o vazamento de dados, prevista na Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). “É essencial que as organizações estejam alinhadas quanto à proteção de dados e informações presentes em seus registros e plataformas para que todas as demais ferramentas tecnológicas tenham pleno funcionamento e possam gerar o resultado e crescimento esperados”, finaliza Márcio Viana.

Sobre a TOTVS  

Líder absoluta em sistemas e plataformas para gestão de empresas, a TOTVS entrega produtividade para 70 mil clientes por meio da digitalização dos negócios. Indo muito além do ERP, oferece serviços financeiros e soluções de business performance, investindo R$ 2 bilhões em pesquisa e desenvolvimento nos últimos cinco anos para atender as exigências de 12 setores da economia. Como uma empresa originalmente brasileira, a TOTVS acredita no “Brasil que Faz” e apoia o crescimento e a sustentabilidade de milhares de negócios e empreendedores, de norte a sul do país, por meio de sua tecnologia. Para mais informações, acesse o site.

Edital de aviso de Licitação prefeitura de Guairaçá

AVISO DE LICITAÇÃO

PREGÃO ELETRÔNICO – Nº 85/2022

PROCESSO LICITATÓRIO N° 144/2022

AMPLA CONCORRÊNCIA

OBJETO: AQUISIÇÃO DE 01 (UM) VEÍCULO 0KM, TIPO SEDAN, ANO E MODELO DE FABRICAÇÃO 2022/2022 EM ATENÇÃO AO MUNICÍPIO DE GUAIRAÇÁ-PR, PARA ATENDIMENTO DO CONVÊNIO Nº 747/2022 – SEDU.

ABERTURA: A abertura do certame será às 09:00 no dia 07/12/2022.

Plataforma/Local: https://comprasbr.com.br/

O edital completo está disponível no site: www.guairaca.pr.gov.br. Informações complementares poderão ser adquiridos na Rua Francisco Vieira, 1181, Setor de Licitações, Fone: (44) 3442-1413, informando-se no pedido os seguintes dados: Razão Social do requerente, endereço, telefone, e-mail e nome da pessoa para contato.

Guairaçá-Pr, nove dias de novembro de 2022

MARCELO ALVES DE OLIVEIRA

Prefeito Municipal

Das telas para o afeto, sejamos facilitadores do aprendizado

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Guilherme Tonhozi de Oliveira*

O desenvolvimento infantil é apoiado por muitas habilidades sociais, cognitivas e emocionais que permitem às crianças avançarem em suas conquistas diárias. Atualmente, percebemos dificuldades nesses avanços a ponto dos pequenos desenvolverem distúrbios emocionais e psicológicos significativos. Transtornos de ansiedade, de humor e relacionados ao estresse são cada vez mais comuns nos consultórios e na vivência escolar, principalmente nas últimas décadas com o aparecimento da Geração Z, nascidos entre o fim da década de 90 até 2010, ou da geração Alpha, nascidos após 2010. São gerações totalmente conectadas às telas, que têm o referencial de espera e resolução de problemas vindas de aparelhos que podem ser ligados apertando apenas um botão, sendo, portanto, bastante imediatistas e tendo poucas habilidades para lidar com as frustrações. São gerações que têm maior acesso às informações e permanecem muito mais tempo em seus celulares e tablets, gerando maior distanciamento dos relacionamentos interpessoais e vivências reais com os pares.

Segundo dados da UNICEF, mais de um em cada sete meninos e meninas, com idades entre 10 e 19 anos, vivem com algum transtorno mental diagnosticado. A pesquisa demonstra também que uma mistura de experiências, fatores genéticos e ambientais, desde os primeiros dias de vida, incluindo parentalidade, escolaridade, relacionamentos, exposição à violência, discriminação, pobreza e emergências de saúde, molda e afeta a saúde mental das crianças ao longo da vida. 

Um estudo de 2019 da Organização Mundial da Saúde (OMS) afirma que crianças de até quatro anos devem passar, no máximo, uma hora em frente a telas de forma sedentária, como assistir TV ou jogar no computador e que, se possível, este tempo deve ser reduzido. Atualmente, observamos que as crianças demonstram muitas dificuldades e lacunas nos processos de desenvolvimento e podemos afirmar uma forte relação com o uso exagerado de telas mesmo nas pequenas idades. Tal modificação no processo de desenvolvimento experienciado pelas crianças de hoje, mais conectado e rápido, pode trazer melhoras na curiosidade e visão de mundo, com maior acesso a informações e conectividade com pessoas de diferentes lugares. Porém, dependendo do tempo expostas às telas, ficam mais impacientes e têm pouca vivência do mundo natural, tão importante para a construção de habilidades sociais e experiências sensoriais.

Esse pode ser um dos motivos de termos a cada dia mais crianças com diagnósticos de atrasos de desenvolvimento e dificuldades sensoriais e emocionais. Observamos, na prática clínica, crianças com crises de ansiedade e irritabilidade por serem contrariadas e pais com medo de impor limites e regras por terem que enfrentar tais comportamentos. Assim como os adultos, as crianças também têm temperamento variável, porém, necessitam aprender a identificar o que estão sentindo. Tal processo é denominado atualmente de Alfabetização Emocional, e propõe que a criança tenha acesso às emoções, saiba reconhecer e identificar cada uma delas, assim como lidar com as resoluções de conflitos e anseios frente às situações. Nós, como pais e profissionais, devemos estar atentos e sermos facilitadores desse aprendizado, questionando nossa rotina e conduta e, sempre que necessário, encaminhando a profissionais especialistas para que o desenvolvimento da infância possa ser conduzido da melhor maneira possível.

*Guilherme Tonhozi de Oliveira, especialista em Desenvolvimento Infantil e Adolescente, é psicólogo educacional dos colégios do Grupo Positivo.

Cobertura vacinal contra BCG diminui no Brasil

A BCG (Bacilo Calmette-Guérin) é a vacina que garante a proteção das crianças contra as formas mais graves da tuberculose, como a meningoencefalite e a miliar. O imunizante é prioritariamente indicado aos pequenos de zero a quatro anos e obrigatório aos menores de um ano de idade.

Segundo o DataSUS, do Ministério da Saúde, a cobertura vacinal da BCG caiu de 105% em 2015, para 68,6% em 2021, mesmo fazendo parte do Programa Nacional de Imunização e estando disponível no SUS (Sistema Único de Saúde).

O Brasil está entre os 30 países com alta carga para tuberculose e é considerado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como prioritário para o controle da doença. Nos últimos dez anos, foram diagnosticados, em média, 71 mil novos casos. Segundo a OMS, cerca de 85% das pessoas que desenvolvem tuberculose podem ser tratadas com sucesso com um regime medicamentoso de quatro a seis meses.

“Devemos prestar muita atenção às nossas crianças, pois a tuberculose apresenta especificidades que devem ser consideradas durante a investigação diagnóstica. A forma pulmonar difere do adulto, porque costuma ser abacilífera, ou seja, é negativa ao exame bacteriológico, pelo reduzido número de bacilos nas amostras”, explica a primeira secretária do Conselho Regional de Biomedicina do Paraná 6ª Região (CRBM6) e mestre em Microbiologia, Parasitologia e Patologia pela UFPR, Jannaina Ferreira de Melo Vasco.

Ela também alerta para a febre, habitualmente moderada, persistente por 15 dias ou mais, e frequentemente, vespertina. Segundo a especialista, a suspeita é feita em crianças com diagnóstico de pneumonia sem melhora e uso de antimicrobianos para germes comuns.

Dia Nacional do Combate à Tuberculose

O 17 de novembro é comemorado o Dia Nacional do Combate à Tuberculose. A data surgiu com a finalidade de alertar sobre a importância da prevenção e, principalmente, do tratamento, que é eficaz e que após, aproximadamente 15 dias, já diminui a capacidade de o paciente transmitir a enfermidade para outras pessoas.

A tuberculose é uma doença grave e o contágio acontece por meio da bactéria Mycobacterium tuberculosis que é passada pela tosse, espirro ou fala. Segundo dados do Relatório Global Tuberculose 2022 da OMS, em 2021 cerca de 10,6 milhões de pessoas pegaram a doença, aumento de 4,5% em relação a 2020. A OMS ainda relatou que em 2021 aproximadamente 1,6 milhão de pessoas morreram em todo mundo por causa da enfermidade.

O conhecimento é fundamental

O Brasil não possui uma epidemia generalizada de tuberculose, mas alguns grupos populacionais – devido às suas condições de vida e saúde – têm maior risco como os indígenas, portadores de HIV, diabéticos, pessoas em situação de rua, entre outros. O principal sintoma é a tosse contínua e seca (mais de três semanas seguidas), febre vespertina, sudorese noturna e emagrecimento.

“A tuberculose é uma doença curável em praticamente todos os casos. Diagnosticar e tratar correta e prontamente é de suma importância para o controle, pois a cadeia de transmissão é interrompida com os cuidados adequados. Todos os exames para detectar a doença, como a radiografia de tórax, e o tratamento estão disponíveis gratuitamente pelo SUS”, reforça Jannaina.

A especialista em Microbiologia, Parasitologia e Patologia destaca que o melhor jeito de prevenir as crianças de até dez anos é dar a vacina da BCG, identificar e avaliar os sintomas e procurar uma Unidade de Saúde para verificar a necessidade de realização de exames.

Editor do jornal Rascunho, Rogério Pereira lança livro em Curitiba

Após um hiato de nove anos, o jornalista, editor e escritor Rogério Pereira lança seu novo livro, Toda cicatriz desaparece (Editora Maralto, 208 p., R$ 44,90). A obra reúne 40 crônicas do autor escolhidas e organizadas por Luiz Ruffato.

Para celebrar a novidade, Rogério Pereira faz duas sessões de autógrafos. A primeira será em Curitiba, nesta quinta-feira (17), às 19h, na Livraria da Vila do Pátio Batel. Em seguida, no dia 26 de novembro, das 10h às 11h, ele estará em Paraty (RJ), na Casa PublishNews, durante a Flip 2022.

O trabalho com recordações e imagens da infância é o fio condutor da seleção. Nos textos — publicados entre 2009 e 2021 no site Vida breve e no jornal de literatura Rascunho — a memória não funciona apenas como fonte de temas e conteúdos, mas também como motor da criação literária.

A escrita, embora muitas vezes lírica, desenvolve-se sob o peso de uma infância que se desenha como uma batalha perdida, porém inevitável. Assim, assume-se o compromisso com o passado, encarando-o como uma velha pilha de fotografias.

“Como venho de uma família muito pobre e de pais semianalfabetos, a infância representa uma luta constante para tentar explicar o que sou, quem sou e como cheguei até aqui – a este ‘abismo’ perto dos 50 anos. A infância é um salto possível comigo mesmo o tempo todo”, explica Pereira.

Reminiscências
Ao interpretar as páginas de Toda cicatriz desaparece, o leitor que acompanha mais de perto a carreira de Rogério Pereira poderá notar que alguns textos revelam lembranças pulsantes e vivas no corpo, enquanto outros surgem como o retrato de um morto desconhecido que, independentemente de ser lembrado ou não, persiste como assombração, produzindo imagens fugazes e ásperas.

Transpondo dificuldades no percurso da vida, Pereira fundou em Curitiba, em abril de 2000, o jornal de literatura Rascunho — considerado uma referência entre as publicações culturais brasileiras. Ao ser questionado sobre o que despertou o gosto pela escrita, ele detalha a vontade de mudar para melhor.

“Foi um desejo absoluto de fugir do lugar de onde eu vinha: um lugar escuro, sem leitura, sem livros, sem água encanada, sem banheiro, sem luz elétrica. Um lugar onde era quase impossível olhar ao redor e refletir sobre este entorno”, conta.

Contexto
Segundo Luiz Ruffato, embora os textos reunidos possam ser lidos como fragmentos de uma autobiografia conturbada, eles formulam, por meio de um depoimento corajoso, uma reflexão importante sobre o passado, não apenas do narrador, mas do Brasil, um passado repleto de injustiças, humilhações, impasses.

Desse modo, a infância desenha-se como um quadro ambivalente, de alegrias e tristezas exacerbadas em um mundo hostil, em uma cidade que “em vão tentava acolher”, mas, ainda assim, repleta de descobertas possíveis.

Escrita minuciosa
Exigente em suas escritas, por vezes perfeccionista, Rogério Pereira fez pequenos ajustes nos textos para essa edição. Uns receberam cortes; outros, pequenos acréscimos. Títulos foram refeitos na busca de conferir uma maior coesão ao conjunto.

“Evitei repetições entre um texto e outro, pois foram escritos durante um espaço de tempo relativamente longo. Era necessário cotejá-los e ajustar uma coisa ou outra”, ressalta o autor, que tem contos publicados na Alemanha, na França, no Peru, no Equador, na Finlândia e na Argélia.

E quem ganha com isso é o leitor, que poderá desfrutar de uma impressionante homogeneidade na escrita, sempre limpa e cuidadosa, que o tornou um dos mais influentes nomes do jornalismo cultural brasileiro.

Dos primeiros beijos aos destinos trágicos ou banais dos colegas de escola, das derrotas em jogos e brincadeiras às pequenas alegrias de natais de escassez, Rogério Pereira evidencia em seu novo livro que, embora desapareçam, as cicatrizes precisam ser tocadas.

“Rogério Pereira é da família dos escritores que estão sempre remexendo suas próprias feridas, que, singulares em sua manifestação, transformam-se, por conta da linguagem, em experiências comuns a um enorme contingente de pessoas”, completa Luiz Ruffato.

Serviço
O que: Lançamento do livro Toda cicatriz desaparece e sessão de autógrafos com Rogério Pereira
Quando e onde: Em Curitiba (PR), amanhã (17 de novembro), às 19h, na Livraria da Vila do Pátio Batel [Avenida do Batel, n. 1868, piso L3]; Em Paraty (RJ), no dia 26 de novembro, das 10h às 11h, na Casa PublishNews, durante a Flip 2022 [Rua Ten. Francisco Antônio, n. 300, Centro Histórico]
Quanto: O livro tem 208 p., custa R$ 44,90 e pode ser adquirido nas livrarias parceiras da Editora Maralto ou pelo site https://loja.editorapositivo.com.br/literatura

Sobre o autor
Rogério Pereira nasceu em Galvão (SC), em 1973. É jornalista, editor e escritor. Em 2000, fundou em Curitiba o jornal de literatura Rascunho — referência entre as publicações culturais brasileiras. De janeiro de 2011 a abril de 2019, foi diretor da Biblioteca Pública do Paraná.

Tem contos publicados no Brasil, na Alemanha, na França, no Peru, no Equador, na Finlândia e na Argélia.

É autor do romance Na escuridão, amanhã (2013), finalista do prêmio São Paulo de Literatura, menção honrosa no Prêmio Casa de Las Américas (Cuba) e publicado na Colômbia (Babel Libros).