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Professor de Direito do UniCuritiba participa das discussões sobre o novo Código Eleitoral

O professor de Direito Eleitoral e Constitucional do UniCuritiba, Luiz Gustavo de Andrade, fez exposição em Brasília, durante a audiência pública que discute o novo Código Eleitoral brasileiro.

O projeto de lei complementar tramita no Senado, depois de já ter sido aprovado na Câmara dos Deputados. Relator dos grupos de trabalho da Academia Brasileira de Direito Eleitoral, Luiz Gustavo apresentou sugestões ao senador Marcelo Castro, relator do projeto.

Paralelamente ao novo Código Eleitoral estão em discussão também o fim da reeleição e mandados de cinco anos para prefeitos, governadores e presidente da República.

Com cerca de 900 artigos, o projeto de lei complementar (PLP 112/2021) reúne em um só texto sete leis eleitorais e partidárias em vigor. A norma consolida resoluções anteriores do Tribunal Superior Eleitoral e define novas regra para pleitos a partir de 2026.
A ação ocorreu no dia 26/3.

INC promove evento de conscientização sobre Parkinson

Com a proposta de esclarecer as formas de prevenção, sintomas e diagnóstico da Doença de Parkinson, o Hospital INC (Instituto de Neurologia de Curitiba) promove um evento, no dia 6 de abril (sábado), em celebração ao Mês de Conscientização do Parkinson. O evento será realizado na sede do hospital, no bairro do Campo Comprido, aberto a participação da comunidade. A programação de palestras é voltada para tirar dúvidas de pacientes, cuidadores e familiares e será conduzida pela equipe especializada no tratamento do Parkinson. Além de abordar temas como os aspectos psicológicos e cognitivos na doença, haverá uma aula e dinâmica com fisioterapeutas, evidenciando a importância do exercício físico na melhora dos sintomas motores.

A Doença de Parkinson é a segunda patologia neurológica degenerativa mais frequente no mundo. No Brasil, estima-se que a doença acometa cerca de 200 mil pessoas. Com uma taxa de incidência de 1,5% da população acima de 65 anos, também já é considerada a ocorrência do Parkinson a partir do 50 anos, além de existir o Parkinson precoce, que se apresenta em pessoas abaixo dos 40 anos – mas são casos raros.

A neurologista do INC e organizadora do evento, Dra Marcela Ferreira Cordellini, reforça a importância do hospital oferecer oportunidades como esta para esclarecer dúvidas sobre a doença diretamente com a equipe multidisciplinar e os benefícios das terapias. “Diversos estudos comprovam que os exercícios físicos podem até modificar algumas conexões cerebrais em circuitos motores e cognitivos sugerindo estimular a neuroplasticidade, tornando-a mais duradoura. A manutenção dos exercícios físicos, pelo menos cinco vezes na semana, junto com a reabilitação, é fundamental para melhorar a função motora e pode vir a desacelerar a progressão da doença”, informa.

SERVIÇO:
Dia Mundial do Parkinson – Hospital INC
Data: sábado, 6 de abril de 2024
Hora a partir das 9h
Local: Auditório do Hospital INC (Rua Jeremias Maciel Perretto, 300)
Participação: gratuita
Inscrições: www.eventosinc.com.br

Programação:
9h – Esclarecimentos sobre a Doença de Parkinson – Dra. Marcela Cordellini
9h40 – Aspectos emocionais e cognitivos da doença de Parkinson – Psicóloga Mariana Arent
10h20 – Intervalo/coffee break
10h40 – 11h20 – O papel da fonoaudiologia na doença de Parkinson – Fonoaudióloga Fernanda Sividal
11:20 – 12:20h – A fisioterapia na doença de Parkinson: esclarecimentos e dinâmica com familiares e pacientes – Fisioterapeutas Gabriela Fóz e Eduarda Campanini
12:20h – Encerramento

Inove SIAPAR 2024 reuniu as várias pontas do audiovisual em evento inédito

Pela primeira vez, um evento reuniu inovação tecnológica, conhecimento técnico, produção, profissionais e empresas do setor do audiovisual do Paraná. Na terça (2/04), o Inove SIAPAR 2024 promoveu, no Campus da Indústria, um dia de imersão nas questões desse mercado que, no Paraná, cresceu 44% nos últimos quatro anos. Políticas públicas, qualificação profissional, produção de conteúdo criativo e construção de novos negócios foram alguns dos temas debatidos.

Realizado pelo Sindicato da Indústria Audiovisual do Paraná (SIAPAR) e a FIEP (Federação das Indústrias do Estado do Paraná), com o apoio institucional do SEBRAE/PR, o evento teve as inscrições esgotadas para todas as atividades da programação e contou com um público de diferentes regiões do estado. “O Inove SIAPAR, sem dúvida alguma, foi um grande evento. Discutimos políticas públicas, qualificação profissional, produção de conteúdo criativo e a construção de novos negócios para vários temas debatidos”, observou Jussara Locatelli, presidente do SIAPAR.

Com foco nos novos negócios e oportunidades geradas pelas tecnologias e os processos de produção do audiovisual, a programação reuniu representantes da Agência Nacional do Cinema (ANCINE), canais de TV, universidades e especialistas. “O cenário da produção audiovisual do Paraná mostra uma representatividade expressiva no contexto nacional. O desafio agora é ampliar sua atuação nos processos de distribuição e programação de conteúdo, além de pensar em maneiras para ampliar o acesso das produtoras aos investidores que utilizam Leis de incentivo”, afirmou Fabiana Trindade, supervisora de Fomento da ANCINE, que durante sua palestra destacou a liberação histórica de recursos do Fundo Setorial do Audiovisual (FSA), com investimentos que ultrapassam R$ 1 bilhão, para o audiovisual brasileiro e suas produções, no período de 2023 a 2024.

Evento promoveu atualização sobre o mercado
“Participar do evento enquanto instituição foi uma oportunidade de mostrarmos para esse ecossistema como estamos trabalhando na formação de estudantes para atuar no mercado, ao mesmo tempo que trouxemos nossos estudantes para mostrar que nesse mercado tem espaço para eles. Essa ponte foi fantástica. As informações e dados que tivemos acesso aqui nos confirmam justamente que existe muita possibilidade de empregabilidade no audiovisual, e diversas funções, carreiras e oportunidades nesse mercado, que segue em crescimento”, observou Suyanne Tolentino, coordenadora do curso de Cinema e Audiovisual da PUCPR.

Além das palestras e painéis, a programação contou com as “clínicas de tecnologia e inovação”, que discutiram desde a produção de conteúdo em cenário de realidade virtual, serviços audiovisuais através do tráfego pago até a iluminação LED no set de filmagem. “Foram abordadas inovações que já são realidade no mercado, como os sistemas de gerenciamento de cor, que a gente vê em Hollywood, mas que (muitas vezes) não sabemos que podemos rodar filmes aqui em Curitiba com essa tecnologia. O evento debateu sobre temas que não se encontram facilmente na internet e atendeu o interesse de todo mundo que atua no audiovisual, como quem exerce a parte técnica de iluminação, elétrica, maquinaria, câmera”, pontuou Daniel Bernardon, proprietário da Armada Films.

Regulação do streaming
Tema urgente e de suma importância para o setor, a regulação das plataformas de streaming no Brasil foi debatida e atualizada por Debora Ivanov, produtora e sócia da Gullane Filmes, e diretora executiva do SIAESP (Sindicato da Indústria do Audiovisual do Estado de São Paulo). Ela alertou que o Brasil está atrasado na regulação das plataformas de streaming, comparado aos países da comunidade europeia que já estão revisando e propondo ajustes na legislação criada em 2018. “Não precisamos criar a roda. Temos projetos de lei tramitando no Congresso desde 2017, mas que não contemplam questões primordiais para a proteção da nossa indústria. O que queremos é muito simples, que o conteúdo brasileiro e independente esteja no VOD e com destaque no horário nobre e no catálogo, para que possamos disputar com as obras estrangeiras o olhar do consumidor”, explicou Ivanov.

Durante a palestra sobre a regulação do VOD (vídeo on demand) no Brasil, Debora Ivanov resgatou os 30 anos de políticas públicas bem-sucedidas, os marcos legais, e tudo que está em risco no cenário atual cujo debate principal busca definir o que são obras brasileiras, de quem são os direitos e de quem é a propriedade patrimonial. “O audiovisual cresceu 40% nos últimos quatro anos. Qual setor cresce a essa velocidade? Isso é extraordinário. O nosso país é o quinto maior mercado consumidor do mundo. Então, a regulação do streaming vai significar um salto enorme na produção brasileira. Será auspicioso e importante não só do ponto de vista econômico, mas também para proteger a construção do imaginário do nosso povo”, defendeu.

Formação para profissionais do ecossistema
Item do ecossistema do audiovisual, a formação foi tema recorrente no Inove SIAPAR. O setor que vem crescendo a passos largos, fruto das políticas públicas e das iniciativas de fomento, não teve a qualificação de profissionais acompanhando essa expansão. “Já sabemos que faltam profissionais no mercado, inclusive de áreas específicas como as de pós-produção e de gestão de pré-produção”, destacou Carla Rabelo, palestrante do evento e professora da Universidade Federal da Integração Latino-Americana. Para solucionar essa lacuna de formação, ela sugere a ”integração de forças” das universidades, Sistema S, Sebrae, secretarias de cultura municipais e estaduais, e o Governo Federal, e que sejam feitas mais pesquisas e diagnósticos para desenvolver essas ações.

Durante o Inove SIAPAR, também foram anunciadas boas iniciativas voltadas para a qualificação de mão de obra no Paraná. Patricia Albanez, coordenadora de Turismo, Economia Criativa e Artesanato do Sebrae/PR, apresentou ao público os eixos da estratégia do SEBRAE Paraná para o atendimento ao Setorial de Economia Criativa, no qual a indústria do audiovisual é uma das atividades prioritárias. A ideia é usar dados para tomada de decisão com base na inteligência do setor e, então, traçar ações de fortalecimento do ambiente, qualificação e ampliação de mercado. A previsão é que ainda neste ano, essa proposta seja ofertada por meio de projetos setoriais e iniciativas de atendimento digital.

O Sistema FIEP, em parceria com o SIAPAR, fez o lançamento oficial da Escola de Audiovisual do SENAI, com cursos ofertados na modalidade presencial e EAD, e em diferentes regiões do estado.

A PRFilm Commission e a Curitiba Film Commission, iniciativas recentes no estado que apoiaram o Inove SIAPAR e que estão facilitando e incentivando as produções audiovisuais no estado, fizeram apresentações separadas sobre seus resultados.

O futuro do varejo é verde e tecnológico

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Cida Oliveira*

Assim como o varejo vem se transformando nos últimos anos, o consumidor também está mais exigente e atento às tendências do mercado. Na era ESG (Environmental, Social and Governance), a sustentabilidade se torna cada vez mais relevante para o consumidor e fator decisivo na compra. O assunto foi um dos temas debatidos na última edição da maior feira de varejo do mundo, a NRF Retail’s Big Show, realizada em Nova Iorque. 

A economia circular é uma aliada, não apenas do meio ambiente, mas do varejo. Ações que visam esse objetivo, como entrar na loja, comprar, trocar, tendo serviços à disposição do cliente de forma simplificada, ganham destaque na mente do consumidor. Segundo um levantamento de 2023 da Kantar, 56% dos brasileiros deixaram de adquirir serviços ou produtos de empresas que não investem em sustentabilidade. 

Nessa linha, gosto de um case da “Best Buy”, uma das maiores lojas de eletrônicos dos Estados Unidos. A gigante americana aumentou o número de vendas permitindo a troca de produtos com muita agilidade e sem atrito na comunicação. O sucesso foi tanto que a rede desenvolveu novas lojas apenas com produtos que foram trocados, muitas vezes por não agradarem o cliente. Ou seja, o consumidor tem a oportunidade de comprar um item sem defeito por um valor menor. Todos saem ganhando, meio ambiente, lojista e consumidor.

Na outra ponta, mas de forma convergente, a inteligência artificial (IA) ganhou os holofotes em várias áreas, e no varejo não foi diferente. A tecnologia, apresentada por meio de inúmeras ferramentas, amplia a capacidade de inovar, torna os processos mais produtivos e, ainda, interfere em decisões que muitas vezes passam despercebidas pelos consumidores. 

Um case do Walmart exemplifica bem essa tendência e nos mostra o quanto a IA pode ser uma grande aliada. A companhia percebeu que nas sextas-feiras a procura por aperitivos, bebidas e alimentos mais práticos aumentava. Utilizando a inteligência artificial para segmentar a ferramenta de busca, o Walmart desenvolveu um sistema que permitia aos clientes fazer pedidos como “sexta com amigos”. A IA, então, sugeria todos os itens necessários para a ocasião, incluindo produtos que o consumidor talvez não tivesse considerado, mas que faziam sentido para aquele momento. O resultado foi uma compra mais rápida e assertiva, economizando o tempo do cliente, um ativo valioso que todos reconhecemos. E, claro, o volume de vendas aumentou.

Esses são apenas alguns exemplos da importância da sustentabilidade, tecnologia e experiência do consumidor. Quem souber caminhar bem por essas tendências estará um passo à frente no mercado

*Cida Oliveira, diretora de marketing do Grupo Tacla Shopping.

Alfabetização é imersão no mundo das letras

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*Júlia Assis

A alfabetização é uma etapa importante no processo educacional, aguardada com grande expectativa pelas famílias e estudantes, pois é fundamental em diversos aspectos da vida individual e social. No entanto, é importante ressaltar que a alfabetização não ocorre apenas aos seis anos, no primeiro ano dos anos iniciais, ou no último ano da educação infantil. As habilidades necessárias para a alfabetização são desenvolvidas desde cedo, pois já estão inseridas em um mundo letrado. Uma história lida em voz alta por um adulto, uma música cantada ou a simples nomeação de objetos são exemplos de como as crianças estão expostas a contextos que promovem essas habilidades.

Esse processo é a base para o desenvolvimento de habilidades de leitura, escrita e comunicação. Por meio da alfabetização, as pessoas podem acessar informações, expressar ideias e participar plenamente da sociedade. A família e a sociedade desempenham papéis cruciais no processo de alfabetização das crianças. A família é o primeiro ambiente de aprendizagem de uma criança, e o apoio é fundamental para estimular o interesse pela leitura e escrita desde cedo. A leitura em casa, conversas sobre diferentes temas e a valorização da educação criam um ambiente propício para o desenvolvimento das habilidades de alfabetização.

Quanto mais a criança é envolvida com a leitura, mais preparada e motivada se torna para o processo de alfabetização, imergindo-a em um ambiente que estimula sua curiosidade. Esse incentivo vem de ações cotidianas, como cantar canções com rimas, ler placas na rua, narrar em voz alta uma receita, reler as mesmas histórias, destacar letras no ambiente, listar itens de compra e participar de jogos que desenvolvam a atenção e a concentração.

Também é importante destacar que a sociedade pode influenciar as atitudes em relação à leitura e escrita, promovendo uma cultura que valorize o conhecimento e a educação. Quando a sociedade como um todo reconhece a importância da alfabetização e se compromete em apoiar esse processo, as crianças têm mais chances de alcançar sucesso acadêmico e pessoal.

Todos os componentes curriculares desempenham papéis importantes na alfabetização. Enquanto disciplinas como língua portuguesa e matemática são fundamentais para desenvolver habilidades específicas, outras áreas, como ciências e artes, contribuem para uma compreensão mais ampla do mundo. Por exemplo, a leitura de textos científicos pode aprimorar a compreensão de vocabulário e conceitos, enquanto a expressão artística pode promover a criatividade e a capacidade de comunicação. Integrar diferentes disciplinas no currículo de alfabetização proporciona uma educação mais abrangente e prepara os alunos para enfrentar desafios acadêmicos e sociais de maneira holística.

Sendo assim, a alfabetização é uma tarefa que envolve a todos que participam do desenvolvimento infantil. Os estímulos que as crianças pequenas recebem são fundamentais para o desenvolvimento cognitivo, emocional e social. Para uma alfabetização eficiente e significativa é necessário o envolvimento da escola, da família e dos diferentes ambientes da sociedade. 

*Júlia Assis, pedagoga, especialista em neuropsicologia educacional, é professora e assessora pedagógica dos Anos Iniciais do Colégio Positivo. 

Era uma vez em uma escola na Suécia

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*Daniel Medeiros

Depois de anos educando as crianças quase que exclusivamente com recursos digitais, o Ministério da Educação da Suécia começou a perceber alguns sintomas perturbadores nas suas crianças: deficiência na leitura e na compreensão de textos apropriados para a idade, muita dificuldade de escrever e, quando solicitadas, escritas realizadas apenas em caixa alta. Mas o que mais chamou a atenção foi a percepção de que as crianças também começaram a apresentar dificuldades para expressar o que sentiam, pois lhes faltava vocabulário até mesmo para descrever cenas breves ou relatos de emoções simples. Muitas dessas manifestações, resultantes da falta de exercício cognitivo e motor, assemelhavam-se a alguns transtornos psicológicos, e não é de se espantar que muitos pais possam ter procurado psicólogos, feito exames ou mesmo ministrado medicamentos, preocupados com a lentidão, o mutismo ou ainda com dificuldade de compreensão de seus jovens filhos.

O governo sueco, diante dessa constatação, resolveu dar uma guinada nas suas orientações escolares e agora estimula fortemente o uso de livros em vez de laptops, como também incentiva a leitura em voz alta, as rodas de conversa e a prática da escrita – inclusive ditados – com o objetivo de reverter o cenário que se desenhava catastrófico para o futuro. Crianças que não são estimuladas desde cedo em atividades motoras e intelectuais podem ter dificuldades de desenvolvimento profissional na vida adulta, particularmente em um mundo onde a criatividade e a inovação são realidade em todo lugar. 

No último Pisa, divulgado em 2023, o resultado geral dos jovens estudantes suecos foi de 487, ante 499 registrado na edição anterior, de 2018. Em Matemática, a queda foi de 15 pontos e em Leitura, de 10 pontos. Suficiente para que fizesse um país sério, como a Suécia, acender as luzes amarelas e buscar compreender as razões dessa perda de energia no aprendizado de seus jovens cidadãos, (para além dos efeitos da covid, que afetou de maneira praticamente igual os países participantes). Uma das medidas que o governo buscou implementar em todas as escolas – embora na Suécia o programa e as orientações pedagógicas não sejam unificadas como no Brasil – foi: menos celular, menos laptop e mais livro, leitura, escrita e conversa. O básico que, desde mais ou menos cinco séculos atrás, tem orientado a ideia do que é ensinar e aprender.

Lógico que esta constatação não implica em demonizar o uso de tecnologia em sala de aula, mas de usá-la com sabedoria, de forma que ela ofereça o que, de fato, não é possível conseguir por outros meios. Mal comparando, é como o hábito de muita gente usar palavras em inglês para se referir a coisas ou situações nas quais já existe uma palavra em português perfeitamente cabível. Esse é o mau uso da língua estrangeira. O que não significa que não se deva aprendê-la e usá-la, muito pelo contrário. A tecnologia compreende um conjunto de ferramentas e habilidades que deve servir para ampliar nossa capacidade de ler, raciocinar, produzir e nos comunicar. Mas, para isso, precisamos antes saber ler, raciocinar, produzir e nos comunicar. O perigo do uso de celulares e laptops no ensino fundamental é o de diminuir ou mesmo obstaculizar  o desenvolvimento motor e cognitivo das crianças, além de dificultar a expressão de ideias, emoções e socialização, por falta de vocabulário capaz de se fazer entender quando relatar uma experiência. O fenômeno hikikomori, que se refere aos jovens que abandonam qualquer contato social real e mantêm-se isolados em seus quartos, comunicando-se apenas pelas redes sociais, vem se alastrando por todo mundo, assim como a descrição de novos transtornos psicológicos associados à dificuldade de comunicação e socialização. A saída, porém, pode estar um pouco antes do consultório médico ou do psicólogo. Na boa e velha sala de aula.

*Daniel Medeiros é doutor em Educação Histórica e professor no Curso e Colégio Positivo.

@profdanielmedeiros

Sob nova gestão, Faculdade FESP atinge nota 4 em psicologia

Faculdade de Educação Superior do Paraná (FESP) acaba de passar por avaliação de Reconhecimento Institucional pelo MEC e já tem motivos para celebrar. O resultado foi o atingimento da nota 4 (quatro), numa escala de 1 (um) a 5 (cinco) pelos avaliadores. Dentre os itens descritos pela análise, o curso de psicologia da FESP foi avaliado como um projeto focado aos anseios do cidadão no mundo do trabalho e na sociedade e sua constante transformação.

A metodologia aplicada ao curso, orientada por um processo de aprendizagens socioemocionais, e a articulação da universidade com a comunidade por meio de projetos integradores e de extensão, foram pontos ressaltados pelos avaliadores. Eles compreenderam que tais focos propiciam interação e cooperação com diversos órgãos e entidades e com a sociedade em geral.

Para a diretora acadêmica da FESP, Renata Virginia Moura, o Reconhecimento é resultado do ensino de qualidade e já reflete os movimentos da nova gestão.

“Toda nova Gestão de uma Instituição de Ensino Superior tem um grande marco. Na FESP, a nota 4 no Reconhecimento do Curso de Psicologia, certamente efetiva e mostra, de forma muito explícita, o trabalho de uma grande equipe. A dedicação de todos os professores e colaboradores da FESP não poderia ter resultado em nada diferente. É necessário enfatizar o apoio de nossos acadêmicos, que mostraram o quanto amam a Instituição e confiam em nosso trabalho”, reforçou a diretora acadêmica.

A instituição foi avaliada desde a dimensão de Organização Didático-Pedagógica até o Corpo Docente e Tutorial e a Infraestrutura. A avaliação traz ainda mais segurança aos alunos, de que a faculdade foi devidamente fiscalizada e avaliada e que atinge ao padrão de qualidade de excelência no Ensino Superior.

O coordenador do curso de psicologia, Bruno Henrique dos Santos Pereira, também enfatizou o trabalho de excelência do corpo docente de Psicologia, de modo a garantir alta qualidade de ensino. Ele citou ainda como quesito para o atingimento desta maior nota o importante apoio da diretoria da FESP em viabilizar investimentos para a formação da equipe de professores e para a infraestrutura dos espaços de ensino do curso de Psicologia.

“Destaco também o trabalho e reconhecimento dos alunos do Curso de Psicologia, que apoiaram os professores e acreditaram na FESP em meio a todas as mudanças da troca de diretoria”, complementou Pereira.

Ampliação da Clínica Escola de Psicologia

Uma importante novidade é a ampliação da Clínica Escola de Psicologia, que atenderá as mais diversas demandas, trazendo para a comunidade a oportunidade de consultas tanto para o público infantil quanto adulto a valores sociais. Importante ferramenta de ensino, a clínica propicia estágios, práticas de disciplinas e atividades acadêmicas variadas para os alunos de psicologia, com toda a orientação e supervisão necessária.

“O Serviço-Escola dispõe de infraestrutura, equipamentos e ferramentas de alta qualidade, e aliado ao trabalho dos alunos estagiários de Psicologia, garantirá atendimento psicoterápico de excelência para toda a população de Curitiba e região”, analisou o coordenador do curso de psicologia.

“Fizemos uma ampla reforma na Clínica Escola de Psicologia, de acordo com as exigências do MEC, o que nos permitiu ampliar para três salas de atendimento – incluindo uma adaptada para crianças – e uma sala de recepção, além do investimento no Laboratório de Neuroanatomofisiologia, com novos materiais de estudos, aquisição de equipamentos de filmagem e de ferramentas de apoio terapêutico”, complementou o diretor-financeiro da FESP, Anderson Luiz da Luz.

Infraestrutura

A infraestrutura da Faculdade, aliás, se destacou pelo espaço adequado tanto às práticas da clínica, quanto para as aulas e suas diferentes necessidades. No quesito acessibilidade, a faculdade agora conta com mapas em braile em todos os pisos e placas de indicação das salas, novo piso tátil e cadeiras largas ou altas para atender portadores de necessidades especiais.

Além da evolução em questões administrativas e tributárias, Anderson Luiz enumerou os demais itens de investimento em infraestruturas realizadas para o início do novo ano letivo. “Fizemos também investimentos no laboratório de informática, com pintura, passagens e novos equipamentos e na biblioteca, incluindo além da ampliação de acervo, uma plataforma online especifica para o curso de psicologia”, finalizou da Luz.

Pride realiza Convenção de vendas para apresentar os lançamentos para 2024

Uma constante busca pela excelência na construção e melhores oportunidades em investimentos imobiliários. Aliado a isso, a possibilidade de oferecer aos mais diversos públicos o conceito de bem morar. E esse é o propósito que norteia a construtora Pride no lançamento de cinco empreendimentos em 2024 em Curitiba e na região metropolitana.

No último mês de março, a Pride reuniu cerca de 500 corretores na Ópera de Arame durante uma Convenção de Vendas para apresentar as novidades e condições especiais oferecidas pela empresa para os parceiros comerciais. O evento teve a participação de Cadu Scheffer, integrante do grupo humorístico Tesão Piá, e de Thiago Concer, palestrante na área de vendas.

Estão no portfólio dos corretores alguns empreendimentos como: Augen, Zait e Audace em Curitiba, além de residenciais como Monte Carlo e Recanto Provence, na região metropolitana. Cada um, à sua maneira, traz avanços para as regiões em que estão localizados e atendem as demandas de diferentes públicos.

“Buscamos sempre proporcionar bem-estar, conforto, praticidade e segurança aos moradores e também desenvolver produtos imobiliários que sejam interessantes do ponto de vista dos investidores. É motivo de orgulho termos tantos lançamentos em 2024”, afirma a diretora comercial da Construtora Pride, Vevianne Jacques.

Alto Padrão em Curitiba

Entre os empreendimentos que seguem o conceito de sofisticação – com um ticket de venda mais alto – estão o Augen, no Ecoville, e o Zait, no Batel, que devem ser lançados ainda neste primeiro quadrimestre.

Proporcionando aos seus moradores a experiência de ter uma das regiões mais valorizadas de Curitiba como endereço, o Augen está localizado na Rua Ivo Zanlorenzzi, no bairro Ecoville. O conceito do empreendimento segue a diretriz da valorização da arte, presentes nas obras de e mobiliário no décor das áreas comuns, além de um painel do artista paranaense André Mendes. O empreendimento oferece também o conforto de uma área de lazer completa, no próprio condomínio.

São três plantas com opção de dois ou três quartos com suíte, além de ambientes amplos e bem distribuídos. Os apartamentos contam com automação, tomadas USB, fechadura eletrônica com biometria, isolamento acústico e piso aquecido. As salas de estar, jantar e cozinha foram projetadas em conceito aberto privilegiando o convívio familiar. Versátil, os moradores poderão personalizar a planta e criar uma sala ampliada tanto nas unidades de dois e três quartos.

Já o Zait possui como diferencial seu próprio conceito, que remete à integração com a natureza. Inclusive, o projeto arquitetônico preserva duas araucárias presentes no terreno, que acentuam a beleza do empreendimento.

O Zait segue a tendência das grandes capitais ao redor do mundo: estúdios para o público que busca modernidade e requinte na moradia. Situado na Rua Brigadeiro Franco, no Batel, o condomínio de torre única e nove andares. As unidades podem ter plantas garden, que vão de 47,71 m² até 75,19 m².

Compra facilitada por subsídios e linha de crédito

Nos próximos meses, Curitiba receberá o primeiro empreendimento da construtora Pride que se enquadra no programa Minha Casa Minha vida, localizado em uma região privilegiada e de fácil acesso. O condomínio terá como vizinhos o Shopping Cidade, a Avenida Marechal Floriano Peixoto, com as linhas de ônibus biarticulados, e a Linha Verde, que é uma das principais vias da capital. As unidades terão plantas de dois quartos e serão ideais para quem quer realizar o sonho de sair do aluguel.

Região metropolitana de Curitiba em destaque

O limite entre Almirante Tamandaré e Curitiba foi escolhido pela construtora Pride para abrigar o residencial Monte Carlo que, por estar a apenas 5 minutos do Parque Tanguá, conhecido por sua ampla área verde, o residencial é uma ótima opção para quem deseja morar bem. Além, dele, a região terá em breve mais um empreendimento da construtora, o Recanto Provence.

O Monte Carlo conta com torres com quatro pavimentos e quatro apartamentos em cada nível. Todas as plantas terão dois quartos e opções com sacada. Em todos há uma vaga de garagem. A aquisição de uma unidade pode ser viabilizada por meio de dois subsídios: Minha Casa Minha Vida e Casa Fácil Paraná.

Eletron Energia S.A. encerra IPO e é quarta PME listada na BEE4

A Eletron Energia, do setor de eficiência energética, é a quarta empresa listada na BEE4, o primeiro mercado regulado de ações tokenizadas do Brasil para PMEs. A oferta pública levantou R$3,3 milhões, que serão aplicados em novos projetos, expansão comercial da companhia e novas soluções em tecnologia, automação e inovação. Os investidores já podem comprar e vender as ações da Eletron (Ticker: ELEN4).

“A eficiência energética faz parte da agenda das indústrias no país, que vem intensificando investimentos no segmento não só por redução de custos, mas para se adequar às melhores práticas em ESG. De 2013 a 2020, o Brasil investiu quase R$2 bilhões em pesquisa e desenvolvimento neste tema, segundo dados do Atlas da Eficiência Energética Brasil 2022 e da inova-e. É um mercado com grandes oportunidades e é nesse contexto que a Eletron Energia se destaca, uma empresa que além de viabilizar projetos sustentáveis, torna outros negócios mais competitivos e lucrativos”, comenta Patricia Stille, CEO da BEE4.

A primeira companhia a listar na BEE4 foi a Engravida, rede de clínicas de reprodução assistida, que passou a ter ações tokenizadas negociadas em setembro de 2022. Em junho de 2023, foi a vez da Mais Mu, especializada em snacks saudáveis. Em novembro do mesmo ano, a Plamev Pet, maior empresa independente de planos de saúde e assistência para pets do Brasil, abriu capital na BEE4.

Histórico de alto crescimento no setor de eficiência energética
A Eletron Energia foi fundada em 2015 e, desde 2016, vem crescendo a partir dos recursos do Programa de Eficiência Energética (PEE) da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). A companhia está inserida em um cenário promissor de desenvolvimento, com crescimento estratégico e geração de valor para os clientes de diferentes setores e investidores.

“Nosso objetivo é construir um negócio rentável a longo prazo, que tenha um impacto positivo na sociedade e no meio ambiente, com uso eficiente da energia. Com ações listadas na BEE4, nos tornamos uma oportunidade para investidores no geral, pessoas físicas e institucionais, também participarem dos avanços desse setor e da lucratividade intrínseca do nosso modelo de negócio”, explica Ricardo Kenji, diretor e fundador da Eletron Energia. O executivo possui certificado em CEM (Certified Energy Manager) e CMVP (Certified Measurement and Verification Professional), além de experiência em mais de 10 países.
Para quem contrata a Eletron, são realizados projetos com o melhor custo-benefício e o payback é garantido, seguindo metodologia do protocolo internacional de medição de energia. Assim, além de permitir que companhias de portes e setores distintos se tornem mais lucrativas e competitivas, a Eletron Energia contribui para que se adequem às melhores práticas de governança e ESG.

“Hoje, damos um grande passo ao sermos listados na BEE4, impulsionando ainda mais o crescimento consistente da Eletron. Esta conquista é também um resultado de outros marcos importantes da nossa trajetória, desde a venda de projetos estratégicos até o reconhecimento do selo GPTW (Great Place to Work)”, destaca Victor Henrique Moraes, gerente geral da Eletron Energia.

Entre 2019 e 2023, a companhia foi no sentido oposto das demais empresas durante a pandemia de Covid-19 e teve 550% de aumento em seu faturamento, saltando de R$2,7 milhões para R$17,6 milhões.
“Em apenas oito anos de empresa, construímos uma carteira de R$160 milhões em projetos de eficiência energética. E em 2022, iniciamos nossa parceria com a XP Empresas, que posteriormente nos apresentou a BEE4, possibilitando a abertura de capital da Eletron. Estamos otimistas com o futuro, sobretudo com esse novo passo que irá contribuir para potencializar nossos resultados e crescimento”, completa Kenji.

XP Empresas passa a atuar no ecossistema da BEE4
A XP Empresas, divisão da XP Investimentos focada em atender empresas de até R$100 milhões de faturamento, finalizou em março o seu credenciamento para atuar como Consultor de Listagem e apoiar empresas no processo de abertura de capital nesse novo mercado.

“A Eletron foi o ponto de partida nessa relação entre XP Empresas e BEE4. Foram muitas trocas para avaliar potenciais emissores, que resultaram na originação. Temos certeza de que mais oportunidades virão com a entrada XP em nosso ecossistema, como Consultor de Listagem. Nossa meta é chegar a 2027 com mais de 100 PMEs listadas”, completa Caio Azevedo, sócio e diretor comercial da BEE4.
Além da XP Empresas, a BEE4 tem outros 9 consultores de listagem credenciados.

Sobre a BEE4
BEE4 está entre as primeiras iniciativas do mundo a utilizar Blockchain em infraestrutura de mercado regulado, e é pioneira em um movimento que tem potencial para ser transformacional para a indústria financeira brasileira.
A BEE4 é o primeiro mercado autorizado a negociar ações tokenizadas no país e tem foco no segmento de PMEs. Esse novo mercado é controlado pelo grupo Solum, em parceria com a Núclea.
Para as empresas, que se comprometem a adotar boas práticas de governança e transparência, a BEE4 é uma nova alternativa de financiamento, que também proporciona maior visibilidade das companhias listadas no mercado de capitais. Para os investidores, o acesso para participar de IPOs e negociar ativos de empresas que estão crescendo, inovando em seus mercados, buscando transformação e olhando para o futuro. Para o país, a BEE4 impulsiona o desenvolvimento econômico ao fortalecer empresas brasileiras promissoras, contribuindo para geração de mais empregos e crescimento.

Aplicativo facilita a vida de artistas

Falta de pagamento, redução do valor combinado e baixa procura para apresentações são alguns dos principais problemas enfrentados por músicos e demais artistas independentes que trabalham com cultura e entretenimento. Para enfrentar essas e outras dificuldades, a classe artística ganhou um reforço de peso, o aplicativo Agitaí.

Além da facilidade para os contratantes encontrarem diversas opções de entretenimento na palma da mão e a qualquer momento, o aplicativo favorece os artistas com ampla divulgação e segurança contratual.

Músico desde criança, Matheus Kudlavies, 27 anos, decidiu se dedicar inteiramente a música há três anos, abandonando a profissão de professor de inglês. Mas sentiu na pele as dificuldades da carreira independente.

“Toco frequentemente em bares e muitas vezes a gente leva golpe, alguns não pagam, outros querem reduzir o valor combinado”, conta ele que foi um dos primeiros artistas a se cadastrar no aplicativo Agitaí.

“O aplicativo meu deu segurança para trabalhar. Eu recebo meu cachê diretamente do aplicativo, à vista. Já o bar ou a pessoa que me contratar pode parcelar em até 3x diretamente pela plataforma. Fica bom para todo mundo”, considera Matheus.

O próprio artista é quem determina o valor do cachê e paga uma taxa de 18% do valor para o aplicativo. “Vale muito a pena na prática ele me ajuda a fazer mais shows, aumenta meu network, além de toda segurança”, conclui Matheus.

Idealizador do aplicativo, o curitibano Bruno Cordeiro explica que o “Agitaí” concentra num mesmo ambiente online, o perfil de diversos artistas disponíveis para contratação disponibilizando informações como agenda e horários, preço do show, opção de reserva e contratação imediata.

“O artista é a alma da nossa cultura, o brilho nos palcos e a magia nas telas. Leva performance e experiência à população. Mas, além disso, o artista é um empreendedor num mercado em constante transformação recheado de dificuldades e desafios. O Agitaí veio como uma forma de auxiliar essa classe e democratizar o acesso à cultura”, explica Cordeiro.

Apelidado de “delivery cultural”, o Agitaí tem sido comparado para a Cultura o que Ifood é para a gastronomia ou o Uber é para o transporte, facilitando a conexão entre artistas e pessoas que buscam profissionais de entretenimento.

“O app também tem um viés social, ajudando a alavancar pequenos artistas de diversos segmentos, oportunizando o acesso ao mercado, inserindo-os diretamente no setor cultural, trazendo a eles mais uma fonte de renda e mais visibilidade”, explica Bruno.

O cantor Richard Patrick Teixeira, 25 anos, aponta a credibilidade como outro benefício do aplicativo. “Além da facilidade, com a plataforma nós, artistas, passamos mais credibilidade e profissionalismo aos clientes. Em contrapartida temos mais segurança nos contratos”, considera o cantor.

O app Agitaí está disponível para download nas principais plataformas de aplicativos – Google Play Store e Apple Store.