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“A letra G do ESG”: construtora paranaense lidera práticas de governança corporativa

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Atuando como um agente transformador no mercado, Grupo A.Yoshii visa inovar com responsabilidade social e ambiental. Construtora já promoveu 17 cursos de treinamento para mais de 1.500 colaboradores

Empresas atuantes no mercado, seja qual for o segmento, compartilham um objetivo final comum: atrair capital e estar em consonância com as expectativas de seus clientes. Para isso, os preceitos ESG são fundamentais, já que valorizam ações de responsabilidade ambiental e social, além de boas práticas de governança. A pauta ESG, sigla em inglês que reúne os termos “ambiental, social e governança”, tem se tornado cada vez mais debatida e tem por finalidade conscientizar as empresas a se posicionar quanto ao Pacto Global da Organização das Nações Unidas (ONU). Nele, estão previstos 17 objetivos e 169 metas para uma nova forma de desenvolvimento sustentável para o planeta junto às empresas, independentemente da área em que atuam. 

Em um setor com previsões positivas e que estima crescer 2,5% neste ano, considerando o ritmo de três anos consecutivos de expansão, segundo dados da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), a importância de práticas ESG não seria diferente. O estudo “ESG na Prática”, elaborado pelo Centro de Tecnologia de Edificações (CTE), em parceria com a Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc), revela consistente crescimento e relevância do conceito ESG nas construtoras e incorporadoras. Segundo o levantamento realizado com 27 empresas do setor, 71% delas já cumprem diversas ações dessa natureza e outras 29% estão em fase inicial de implementação.

E o movimento não é passageiro: aderir aos padrões ESG aumenta o interesse de parceiros e investidores e representa uma oportunidade de implementar ações sustentáveis a longo prazo, conquistando mais eficiência e credibilidade nas operações. Outro estudo encabeçado pela Bloomberg revelou que o montante mundial relacionado ao ESG representou US$ 38 trilhões em 2020 e deve chegar a US$ 53 trilhões até 2025. E, conforme relatório publicado pela PwC em 2021, 77% dos investidores institucionais planejam deixar de comprar produtos não vinculados ao ESG em um intervalo de dois anos.

Iniciativas sob o prisma da governança 

O segmento da construção civil demanda relações éticas e transparentes na comunicação com o público, investidores, clientes e colaboradores. Os princípios de governança corporativa vão muito além de tomada de decisões social e legalmente responsáveis e de transparência nas ações. 

Uma das principais iniciativas relacionadas à governança e compliance é a integração dos colaboradores de todos os setores da empresa. “Estamos atentos ao bem-estar da nossa equipe e queremos que todos assumam suas posições como agentes de ESG, visando objetivos comuns”, explica o diretor de Recursos Humanos do Grupo A.Yoshii, Aparecido Siqueira. 

O Grupo já promoveu 17 cursos e palestras para toda a equipe, sobre temas como: Política de Privacidade e Proteção de Dados Pessoais; Guia de Proteção e Privacidade de Dados dos Colaboradores; Canal Confidencial; Treinamento de Segurança da Informação; Integridade no Ambiente de Trabalho; Anticorrupção; Conflito de Interesses; Condutas Inapropriadas no Ambiente de Trabalho: Assédio Moral e Sexual; Relacionamento com fornecedores; Brindes, presentes e hospitalidades; além de workshops detalhados sobre a Lei Geral de Proteção de Dados na Prática.

“Ainda no primeiro trimestre do ano, iremos promover cursos inéditos de Finanças e Planejamento para os colaboradores operacionais, munindo-os de conhecimento para tomar decisões estratégias que os façam atingir seus objetivos de curto, médio e longo prazos, compreendendo seus gastos, faturamento e lucros”, explica Aparecido. A adoção de boas práticas que visam ao treinamento dos funcionários é um dos principais pilares de governança da construtora. 

“Outras propostas sociais de ESG da A.Yoshii incluem cuidados com a saúde mental e física de colaboradores, além de programas de incentivo ao desenvolvimento e ações de prevenção a acidentes de trabalho”, cita o diretor. Em especial, a A.Yoshii possui um software de monitoramento. A ferramenta é utilizada por toda a equipe de segurança do trabalho para que possam monitorar as ocorrências comportamentais nas obras de um modo geral.

Engajamento nos processos organizacionais: fomento ao intraempreendedorismo e inovação

Desde 2012, a A.Yoshii promove programas internos que visam estimular os colaboradores a apresentar sugestões de melhorias e soluções que otimizem processos, diminuam custos operacionais, aumentem a segurança das equipes, otimizem processos e gerem menos impacto ao meio ambiente. Em 2022, a construtora lançou o INOVA.YOSHII, o maior programa de inovação da empresa, direcionado ao quadro de colaboradores, fornecedores do mercado e startups para propor soluções disruptivas, inovadoras e diferenciais competitivos para os desafios das áreas operacionais e de estratégia do setor da construção civil. “O Grupo A.Yoshii busca fomentar iniciativas dos colaboradores, valorizando, inclusive, as ideias que possam somar e trazer inovação para os canteiros de obras. Qualquer colaborador pode apresentar uma ideia por meio da plataforma, pois um dos nossos principais objetivos é promover a cultura de inovação. Até agora, as propostas têm dado um retorno significativo em todas as praças da construtora na questão de segurança, otimização dos processos, redução de resíduos, dentre outros benefícios”, finaliza Aparecido. 

Sobre o Grupo A.Yoshii

Fundado em 1965, o Grupo A.Yoshii já construiu mais de 2 milhões de m² do Sul ao Nordeste do Brasil, entre obras industriais, edifícios corporativos e residenciais, escolas, universidades, teatros e centros esportivos. É composto pela A.Yoshii Incorporação, com sólida atuação em construções de edifícios residenciais e comerciais de alto padrão em Londrina, Maringá, Curitiba e Campinas; pela Yticon Construção e Incorporação, que realiza empreendimentos econômicos, localizados em regiões de potencial valorização em municípios do Paraná e interior de São Paulo; pelo Instituto A.Yoshii, voltado para a inserção social e a democratização cultural; e atua em Obras Corporativas, atendendo a grandes corporações em suas plantas industriais, nos mais variados segmentos da economia, como papel e celulose, alimentício, químico, agronegócio, energia, assim como usinas sucroalcooleiras, centros logísticos, plantas automobilísticas, entre outros. Mais informações: www.ayoshiiengenharia.com.br.

Mutirão oferece vagas de emprego para pessoas com deficiência em Curitiba

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Nesta quinta-feira (2), Curitiba recebe um novo Feirão de Vagas para PcDs. O mutirão é organizado pelo Grupo Marista e traz oportunidades de emprego para pessoas com deficiência trabalharem na PUCPR e nos hospitais Marcelino Champagnat e Universitário Cajuru.

O mutirão será realizado das 14h às 17h, no Auditório 2 do Hospital Universitário Cajuru (2º andar do prédio do heliponto). As inscrições serão feitas diretamente no local e os interessados devem levar RG e laudo médico de PcD. Além desta edição, outras iniciativas estão programadas para junho e setembro.

Serviço:
Mutirão de vagas para pessoas com deficiência

Data: 02/03
Horário: a partir das 14h
Local: Avenida São José, 300, Cristo Rei. Auditório 2 do Hospital Universitário Cajuru (2º andar do prédio do heliponto)

Musculação na adolescência: prós e contras da prática

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O verão é a época chave para muitas pessoas que buscam criar o hábito da atividade física, até mesmo para adolescentes. No entanto, é preciso lembrar que os adolescentes ainda estão em desenvolvimento e que é necessário acompanhamento e supervisão adequados para garantir uma atividade segura e evitar lesões.

Antes de iniciar uma rotina de musculação, é ideal que o adolescente tenha uma avaliação médica para garantir que esteja apto para o exercício. Além disso, é relevante escolher exercícios apropriados para a idade e o nível de desenvolvimento ósseo e muscular. É importante ajustar a intensidade e a quantidade de peso de acordo com a capacidade, e sempre supervisionar o progresso para garantir que está se desenvolvendo de forma segura e saudável.

Para o coordenador acadêmico do curso de Educação Física da Universidade Positivo (UP) e responsável técnico da UPX Sports, Zair Cândido de Oliveira Netto, o fortalecimento muscular aliado à prática esportiva é indicado para faixa etária até 17 anos. “Quando a fase adulta chegar, ele estará com uma musculatura muito mais apta e sucessiva para trabalho de força e com rendimento muito maior, não correndo risco de lesões graves”, explica. 

A musculação pode ser uma atividade benéfica para os adolescentes, mas também há algumas possíveis desvantagens a considerar. O coordenador traz alguns prós e contras da musculação durante a adolescência:

Prós:

Fortalecimento do corpo: A musculação pode ajudar a aumentar a força e a massa muscular dos adolescentes, o que pode melhorar a postura, equilíbrio e capacidade de realizar atividades físicas.

Melhora da saúde óssea: A musculação também pode ajudar a aumentar a densidade óssea, o que é importante durante a adolescência, quando o corpo está se desenvolvendo rapidamente.

Autoestima: A musculação pode ajudar os adolescentes a se sentirem mais confiantes em sua aparência física e em suas habilidades, o que pode melhorar a autoestima.

Redução do estresse: A musculação também pode ser uma ótima maneira de ajudar os adolescentes a lidar com o estresse e a ansiedade, liberando endorfinas que podem melhorar o humor e bem-estar geral.

Contras

Lesões: Se não houver supervisão adequada ou se os adolescentes usarem pesos excessivos, a musculação pode aumentar o risco de danos como lesões nas costas, joelhos e cotovelos.

Obsessão por aparência: Alguns adolescentes podem se tornar obcecados por sua aparência física e a musculação acaba se tornando  uma obsessão, levando a uma preocupação exagerada com a dieta e o corpo.

Falta de equilíbrio: Se os adolescentes se concentrarem exclusivamente na musculação e não incluírem outras atividades físicas na rotina, isso pode levar a um desequilíbrio no desenvolvimento físico e aumentar a possibilidade de lesões.

“Em geral, a musculação pode ser uma atividade benéfica para os adolescentes, mas é importante incentivá-los a adotar uma abordagem equilibrada e incluir outras atividades físicas em sua rotina, além de garantir uma supervisão”, finaliza o especialista. 

Sobre a Universidade Positivo

A Universidade Positivo é referência em Ensino Superior entre as IES do Estado do Paraná e é uma marca de reconhecimento nacional. Com salas de aula modernas, laboratórios com tecnologia de ponta e mais de 400 mil metros quadrados de área verde no campus sede, a Universidade Positivo é reconhecida pela experiência educacional de mais de três décadas. A Instituição conta com três unidades em Curitiba (PR), uma em Londrina (PR), uma em Ponta Grossa (PR) e mais de 70 polos de EAD no Brasil. Atualmente, oferece mais de 60 cursos de graduação, centenas de programas de especialização e MBA, cinco programas de mestrado e doutorado, além de cursos de educação continuada, programas de extensão e parcerias internacionais para intercâmbios, cursos e visitas. Além disso, tem sete clínicas de atendimento gratuito à comunidade, que totalizam cerca de 3.500 metros quadrados. Em 2019, a Universidade Positivo foi classificada entre as 100 instituições mais bem colocadas no ranking mundial de sustentabilidade da UI GreenMetric. Desde março de 2020 integra o Grupo Cruzeiro do Sul Educacional. Mais informações em up.edu.br/

Sobre a UPX Sports

A UPX Sports é o maior e mais completo centro esportivo do Paraná. Instalada no campus da Universidade Positivo, em Curitiba, é composta por academia, ginásio olímpico, quadras cobertas e ao ar livre, piscinas adulto e infantil, pista de atletismo, pista de caminhada ao redor do lago  e campo de futebol oficial e society (@upxsports).

Quatro tendências de privacidade de dados para 2023

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Evolução legal e desenvolvimento de novas tecnologias devem influenciar ações de empresas e consumidores

Vazamentos gigantescos, golpes pelas redes sociais, mensagens de texto disparadas para celulares cobrando dívidas com grandes marcas. O tratamento dispensado aos dados pessoais no Brasil segue sendo um grande desafio para as empresas – e o pouco cuidado com essas informações ainda é fonte de uma série de problemas para os consumidores. De acordo com um relatório elaborado pela consultoria Statista Research Department, cerca de 52 milhões de violações de dados pessoais foram registradas apenas nos últimos três meses de 2022.

Apesar da regulamentação gerada pela Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), de 2018, esse tipo de ocorrência continua acontecendo país afora. Para a diretora de Tecnologia e DPO da Tecnobank, Adriana Saluceste, o mercado ainda está se adequando. “A regulamentação existe e deveria ser o bastante para que as pessoas estivessem protegidas, mas infelizmente isso ainda não acontece em todos os casos. Vemos que golpes que utilizam informações que deveriam ser privadas seguem sendo muito comuns. Esse cenário deve começar a mudar conforme as empresas passem a adotar novas formas de proteger os dados de seus clientes e usuários”, pontua. Responsável justamente por esse setor em uma empresa especializada em tecnologia para registro de contratos de financiamento de veículos, ela faz uma lista das tendências de privacidade de dados que devem dominar o mercado em 2023.

  1. Privacidade por design

Em um passado recente, a preocupação com a privacidade dos dados vinha depois de todas as outras etapas de desenvolvimento de um projeto. Agora, as empresas começam a incluir a proteção de dados no início do processo de desenvolvimento. No caso da privacidade por design (privacy by design), algumas práticas aparecem como ferramentas para aumentar o nível de proteção. Entre elas, estão a já conhecida criptografia e a anonimização de dados.

  1. Aumento da regulamentação

Ao contrário do que acontece no Brasil, muitos países pelo mundo ainda não têm leis especificamente desenhadas para garantir a responsabilização das empresas pelos dados que coletam, utilizam e armazenam. E, mesmo nos países que possuem esse tipo de legislação, a rigidez das regras e da fiscalização são duas tendências aguardadas para este ano.

  1. Mais liberdade de escolha

“Utilizamos cookies para melhorar sua experiência”: esse tipo de frase tem presença garantida na maior parte dos sites. Em muitos casos, o usuário consegue acessar configurações e determinar quais dados quer compartilhar, mas, em outros, isso ainda não é possível. “Uma das tendências em privacidade de dados é, justamente, uma maior liberdade para fazer essa escolha. Em breve deve ser possível, por exemplo, retirar as próprias informações de sites, aplicativos e serviços que você não utiliza mais”, explica Adriana.

  1. Transparência

Seguindo a mesma onda, a forma como empresas coletam os dados de seus usuários e consumidores também deve sofrer mudanças, principalmente quanto à transparência. Explicar às pessoas quais informações estão sendo coletadas, por que elas são necessárias e de que forma serão utilizadas deve se tornar uma prática cada vez mais frequente, opina a especialista.

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Sobre a Tecnobank

A Tecnobank é uma empresa brasileira de tecnologia para registros eletrônicos de contratos de financiamentos de veículos. Fundada em 2007 e homologada pelos órgãos executivos de trânsito, a empresa tem sede em São Paulo (SP), mas atua em 14 estados brasileiros, com mais de 1.700 clientes ativos. A companhia possui programas rigorosos de Compliance, Segurança da Informação e Privacidade & Proteção de Dados. Outra prioridade da Tecnobank é o bem-estar, a saúde e a segurança de seus colaboradores, o que lhe rendeu três prêmios de melhor empresa para trabalhar, em 2020, e o terceiro selo consecutivo, em 2022, do Great Place to Work (GPTW).

Road Show ABGD HUAWEI Solar chega a Curitiba, no Paraná, e oferece cursos sobre energia solar para a população

A carreta-escola “Road Show ABGD HUAWEI Solar”, iniciativa da Associação Brasileira de Geração Distribuída (ABGD) em parceria com a HUAWEI e apoio de outras empresas do mercado de energia solar, iniciou em junho de 2022 seu segundo giro pelo Brasil – e a próxima cidade visitada será Curitiba, no Paraná. O programa oferece dois cursos diferentes, sobre fundamentos dos sistemas fotovoltaicos (energia solar) e técnicas para instalação de painéis solares à população local.

O “Road Show HUAWEI Solar” é um veículo totalmente adaptado, equipado com energia solar. Trata-se de um sistema de microgeração distribuída on-grid e off-grid real que possui estrutura de sala de aula, espaço para workshops e uma casa funcional alimentada por energia solar.

São três os objetivos do projeto: conscientizar a população sobre a importância de usar fontes renováveis para a geração de energia; qualificar profissionais interessados na instalação de sistemas fotovoltaicos e levar conhecimento para regiões de difícil acesso. “O Road Show tem como foco ensinar a população a respeito dos benefícios que a energia solar oferece, além de capacitar ainda mais as pessoas que já atuam nesse segmento. Para isso, vamos percorrer todas as regiões do país”, comenta Guilherme Chrispim, presidente da ABGD. 

Durante a primeira edição do “Road Show HUAWEI Solar”, realizada de maio de 2021 a abril de 2022, a carreta passou por 68 cidades, em 20 Estados e no Distrito Federal, capacitando 2.833 pessoas. Foram 31.179 quilômetros rodados – sete vezes a distância do Oiapoque (AP) ao Chuí (RS) – e cerca de 1.200 horas de aula. Desta vez, o veículo deve percorrer cerca de 21 mil quilômetros, passando por aproximadamente 44 cidades em 20 Estados e no Distrito Federal, beneficiando mais de 4 mil pessoas.

Em Curitiba, a unidade móvel vai oferecer os cursos “Introdução aos Fundamentos e Dimensionamentos do Sistema Fotovoltaico”, destinado a todos que querem conhecer como funciona a geração de energia solar, e “Integração e Aprofundamento Técnico do Sistema Fotovoltaico”, direcionado a quem já atua no setor e busca se atualizar com o que há de mais novo em geração distribuída. 

A carreta ficará no Prédio de Administração da UFPR, na Av. Cel. Francisco H. dos Santos, nº 100, bairro Jardim das Américas, durante os dias 28 de fevereiro e 1 de março. Os interessados em participar deverão se inscrever por meio do site https://www.abgd.com.br/roadshow, que contém os requisitos para participação e o itinerário da carreta-escola, e fazer o cadastro de forma gratuita. No dia do curso, basta levar 1 kg de alimento não perecível por participante.

A energia solar é sinônimo de maior capacidade de geração, energia limpa, custos otimizados, inteligência, eficiência e segurança – essa é a mensagem que a Huawei quer levar a todas as paradas do Road Show juntamente com a ABGD, além de oferecer uma experiência imersiva ao público visitante. Na casa cenário, o participante poderá ver de perto a solução fotovoltaica inteligente da Huawei para residências, que garante 24 horas de energia limpa, estável, mais barata e sem impactar na rotina e qualidade de vida de seus moradores.

“Imagine uma solução única com base em Inteligência Artificial que garanta o fornecimento de energia limpa dia e noite, de forma muito intuitiva, eficiente e econômica para ambientes residenciais, comerciais e industriais. Isso não é tendência, é hoje tranquilamente possível”, afirma Fábio Mendes, diretor de Canais da Huawei para a América Latina.

O projeto pode beneficiar até 80 pessoas em Curitiba, contabilizando os dois cursos oferecidos. Com carga horária de 4 horas cada curso, a ação oferece conteúdo programático que inclui noções básicas de regulamentação de geração distribuída de energia elétrica, dimensionamento preliminar de projetos solares fotovoltaicos, segurança e qualidade das instalações e vendas. Além dos aspectos técnicos, o curso abordará também as diversas etapas do processo de comercialização de sistemas fotovoltaicos e promoverá o empreendedorismo, além de ensinar a instalação de painéis solares. 

O “Road Show ABGD HUAWEI Solar” é um projeto da ABGD em parceria com a HUAWEI e conta com patrocínio da Risen, Inox-Par Linha Solar, SSM Solar do Brasil, Orion-E, Embrastec  e CorSolar, além de apoio do Governo do Estado de São Paulo, da Secretaria de Infraestrutura e Meio Ambiente do Estado de São Paulo (SIMA/SP), do Senai São Paulo, Firjan e da ABGD News.

Serviço: 

Road Show ABGD HUAWEI Solar 

Data: 28 de fevereiro e 1 de março

Horário: Das 9h00 às 13h00 e das 14h00 às 18h00

Carga horária: 4 horas cada curso.

Local: UFPR – Universidade Federal do Paraná

Endereço: Prédio de Administração – Av. Cel. Francisco H. dos Santos, 100 – Jardim das Américas, Curitiba – PR, 81530-000

Inscrições: https://abgd.com.br/roadshow/

Pesquisa sobre neurolinguística leva estudantes de Curitiba à final de Feira Brasileira de Ciências

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Projeto será apresentado presencialmente em evento na USP, em março, com mais 199 finalistas de todo Brasil

As alunas Beatriz Schneck de Jesus e Valentina Goetten Santos da Silva, do Colégio Positivo – Jardim Ambiental, de Curitiba, passaram pelas bancas on-line da Febrace (21.ª Feira Brasileira de Ciências e Engenharia) e estão na final da competição, que acontecerá em março, presencialmente, na USP (Universidade de São Paulo). Com o projeto “Neurolinguística: a Cultura da Linguagem”, as estudantes analisaram as principais características culturais refletidas por meio do idioma falado por um povo e identificaram como o aprendizado de uma nova língua auxilia no entendimento e na compreensão da cultura de determinado país. Além disso, a pesquisa também investigou a maneira como o cérebro é beneficiado pelo estudo de novas línguas e como a comunicação foi transformada ao longo dos séculos.

As jovens já tinham sido destaque na Mostra Brasileira de Inovação, Pesquisa Científica e Empreendedorismo (Mobipe), realizada pelos colégios do Grupo Positivo. “Nós ficamos super felizes por termos passado pelas fases até chegar à final da Mobipe. Mas, sem dúvida, estar entre os finalistas da Febrace é de uma felicidade sem igual”, comemora Valentina. “Quando passamos na Mobipe e a nossa orientadora disse que iríamos apresentar nosso projeto para uma banca nacional, nem sabíamos o que dizer. E assim como nas primeiras fases, a banca on-line estava cheia de ideias incríveis, mas fomos com o pensamento de mostrar o nosso melhor. E quando passamos foi realmente inesperado e comprovou o potencial do nosso projeto”, comemora Beatriz, que juntamente com a colega Valentina, concorreram na semifinal da Febrace com mais 500 projetos, chegando à final entre os 200 melhores do Brasil. 

Para a professora e orientadora Flávia Amend, o fato de a ideia do projeto sobre neurolinguística ter partido das estudantes já era de se comemorar, mas o empenho delas deixou a educadora ainda mais orgulhosa. “Quando falamos em ciências, muitas vezes imaginamos algo ligado a química, física ou biologia. Porém, o estudo da linguagem é uma ciência tão importante quanto as demais e possibilitar que jovens possam investigar cientificamente e apresentar dados sobre o estudo que realizam faz com que essa grandeza da neurolinguística possa ser vista por mais pessoas”, afirma.

A linguagem retratando a cultura 

No cenário globalizado atual, a procura por métodos para a integração cultural vem sendo foco de estudos, tanto da área de neurologia, quanto da linguística. Tendo em vista essa realidade, o estudo da língua é um instrumento de maior relevância para essa aproximação cultural. Na pesquisa que começou quando as alunas ainda estavam no primeiro ano do Ensino Médio, elas encontraram a importância da variante comportamental do indivíduo que fala mais de um idioma. “A curiosidade em descobrir a relação do cérebro com as linguagens, como se constrói a cultura de um povo por meio do idioma, seus dialetos, foi o grande impulsionador para o desenvolvimento do nosso trabalho e o nosso maior desafio”, afirma Beatriz.

Para atingir o objetivo, com a orientação da professora Flávia, as jovens pesquisaram artigos científicos, sites, fizeram entrevistas com especialistas na área linguística e aplicaram questionários com o público em geral. “Ao final dessas etapas, pudemos perceber que a linguagem possui grande influência no comportamento de um povo e na sua cultura, sendo de extrema importância realizar o estudo sobre as diferentes formas de dialetos para, assim, compreender o comportamento humano”, revela Valentina.

De acordo com o estudo, a evolução da linguagem tem diferentes histórias, porém, não restam dúvidas aos pesquisadores da linguagem que os dialetos surgiram na busca de soluções para os problemas da comunicação. “No que diz respeito à parte neurológica, concluiu-se que diversas áreas cerebrais são ativadas quando se aprende diferentes idiomas – e que isso causa o crescimento de partes específicas do nosso cérebro”, aponta Beatriz. 

A experiência desses dois anos de estudo foi tão importante para as alunas, que elas já  projetam o futuro. Valentina vai terminar o Ensino Médio e pretende cursar Artes Cênicas. “As pesquisas científicas podem beneficiar a carreira em todas as áreas e acredito que o estudo da linguagem tenha muito a ver com a arte”, diz. “A importância de procurar fontes que realmente são confiáveis, aprender com as ideias de outras pessoas, ainda mais sendo um ramo da ciência que me interessa tão profundamente, quanto línguas e neurociência, com certeza, vai me ajudar no futuro”, confessa Beatriz, que pretende cursar Medicina. 

Febrace

A Feira Brasileira de Ciências e Engenharia (Febrace) é um movimento nacional de estímulo ao jovem cientista, que anualmente realiza uma grande mostra de projetos na Universidade de São Paulo (USP). A intenção é incentivar a criatividade e a reflexão em estudantes da Educação Básica por meio de projetos com fundamento científico, nas diferentes áreas das Ciências, Tecnologia, Engenharia, Artes e Matemática. A mostra de 2023 será presencial e acontecerá entre os dias 20 e 24 de março, e conta com 200 projetos finalistas, de 27 estados. www.febrace.org.br

Sobre a Mobipe

A Mostra Brasileira de Inovação, Pesquisa Científica e Empreendedorismo (Mobipe), do Colégio Positivo, expõe experimentos científicos de diferentes áreas do conhecimento, com projetos de alunos do Ensino Fundamental II, Ensino Médio, Técnico e de cursos pré-universitários, do ensino público e particular de todo o Brasil.  

Os próprios alunos escolhem um tema de relevância social, ambiental ou tecnológica e trabalham a pesquisa científica, desde os levantamentos bibliográficos e de campo, passando pela coleta de dados, experimento e análise de resultados, tratamento de informações, até a conclusão, montagem do painel de apresentação e finalização do Diário de Bordo – a memória de todo o projeto. Depois da apresentação, arguição e avaliação, os projetos que se destacaram no evento pelo teor científico, pela abordagem criativa e/ou inovadora participam de uma banca de professores que seleciona um ou dois projetos – conforme determinação da Febrace – para representar o Colégio Positivo neste evento que é o maior do gênero no país.

Sobre o Colégio Positivo

O Colégio Positivo compreende sete unidades na cidade de Curitiba, onde nasceu e desenvolveu o modelo de ensino levado a todo o país e ao exterior. O Colégio Positivo – Júnior, o Colégio Positivo – Jardim Ambiental, o Colégio Positivo – Ângelo Sampaio, o Colégio Positivo – Hauer, o Positivo International School, o Colégio Positivo – Água Verde e o Colégio Positivo – Boa Vista atendem alunos da Educação Infantil ao Ensino Médio, sempre combinando tecnologia aplicada à educação, material didático atualizado e professores qualificados, com o compromisso de formar cidadãos conscientes e solidários. Em 2016, o grupo chegou em Santa Catarina – onde hoje fica o Colégio Positivo – Joinville e o Colégio Positivo – Joinville Jr. Em 2017, foi incorporado ao grupo o Colégio Positivo – Londrina. Em 2018, o Positivo chegou a Ponta Grossa (PR), onde hoje está o Colégio Positivo – Master. Em 2019, somaram-se ao Grupo duas unidades da escola Passo Certo, em Cascavel (PR), e o Colégio Semeador, em Foz do Iguaçu (PR). Em 2020, o Colégio Vila Olímpia, em Florianópolis (SC), passou a fazer parte do Grupo. Em 2021, com a aquisição da St. James’, em Londrina (PR), o Colégio Positivo passa a contar com 16 unidades de ensino, em sete cidades, no Sul do Brasil, que atendem, juntas, aproximadamente 16 mil alunos desde a Educação Infantil ao Ensino Médio.

Nota do Enem vale bolsa de até 100% na Universidade

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O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) é a oportunidade para muitos jovens ingressarem no Ensino Superior. Para atrair os melhores alunos de todo o Brasil, a Universidade Positivo (UP), de Curitiba, oferece bolsa de estudo de até 100%, de acordo com o desempenho do estudante no Enem – quanto maior a nota, maior o desconto na mensalidade. O resultado do Enem foi divulgado na quinta-feira (9) e a Bolsa Mérito Enem é válida para os cursos de graduação presenciais da UP, durante todo o curso. A inscrição para o processo seletivo pode ser realizada no site e é totalmente gratuita.

Serviço

Processo seletivo Universidade Positivo com nota do Enem

Inscrições gratuitas

Resultado: no ato da entrega da nota do Enem

Inscrições e informações: www.up.edu.br/

Sobre a Universidade Positivo

A Universidade Positivo é referência em Ensino Superior entre as IES do Estado do Paraná e é uma marca de reconhecimento nacional. Com salas de aula modernas, laboratórios com tecnologia de ponta e mais de 400 mil metros quadrados de área verde no campus sede, a Universidade Positivo é reconhecida pela experiência educacional de mais de três décadas. A Instituição conta com três unidades em Curitiba (PR), uma em Londrina (PR), uma em Ponta Grossa (PR) e mais de 70 polos de EAD no Brasil. Atualmente, oferece mais de 60 cursos de graduação, centenas de programas de especialização e MBA, seis programas de mestrado e doutorado, além de cursos de educação continuada, programas de extensão e parcerias internacionais para intercâmbios, cursos e visitas. Além disso, tem sete clínicas de atendimento gratuito à comunidade, que totalizam cerca de 3.500 metros quadrados. Em 2019, a Universidade Positivo foi classificada entre as 100 instituições mais bem colocadas no ranking mundial de sustentabilidade da UI GreenMetric. Desde março de 2020 integra o Grupo Cruzeiro do Sul Educacional. Mais informações em up.edu.br/

Valorização da carreira docente vai além de compatibilizar salários

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Maria Paula Mansur Mäder*

Não é estratégia, é lei; todo ano, em janeiro, deve haver o reajuste do piso salarial do magistério. A meta 17 do Plano Nacional de Educação (PNE 2014/2024) estabelece valorizar os profissionais do magistério das redes públicas da educação básica equiparando seus rendimentos médios aos demais profissionais com a mesma escolaridade. Sim, é um importante meio de dar o devido valor à carreira, mas “só isso não resolve”!

O que vem sendo chamado de “apagão docente” representa um forte alerta para que a carreira do professor seja priorizada em nosso país, já que é justamente ele o principal fator de aprendizagem dos estudantes. Buscar melhorias para a educação não deve se limitar aos projetos e ações para que os alunos alcancem os melhores resultados; ainda que, concomitantemente, são necessários esforços investidos para uma formação docente adequada, capaz de ser atrativa a bons candidatos para a carreira, e sobretudo para o reconhecimento de seu valor profissional – para muito além de uma remuneração compatível, ainda que esta seja condição inerente à valorização.

Os números alarmantes que resultam na previsão de escassez docente, para um horizonte logo ali, a no máximo 20 anos, são indicados em resultados de diversas pesquisas desenvolvidas nos últimos anos, dentre elas uma publicada pela Semesp, entidade que representa mantenedoras de ensino superior do Brasil. Fatores como a baixa procura pelos cursos de licenciatura, levando muitas instituições, especialmente as particulares, a extinguirem a oferta. O abandono da profissão se dá por conta da precariedade das condições de trabalho – que vão desde a infraestrutura até as situações de violência em sala de aula – , e sobretudo, à defasagem quantitativa entre professores com até 24 anos, em início de carreira, e aqueles com 55 anos ou mais, encerrando sua trajetória profissional, fomentam a previsão de um déficit de professores na educação básica que pode chegar a 235 mil, em 2040. Isso porque, considerando uma proporção de 20 pessoas entre 3 (três) e 17 (dezessete) anos para cada docente em atividade na educação básica, serão necessários 1,97 milhão de professores para atender a demanda daqui a 17 anos.

Porém, se a porcentagem de crescimento de ingressantes nos cursos de licenciatura continuar diminuindo na proporção em que está hoje – entre 2010 e 2020, enquanto os demais cursos superiores tiveram crescimento de 76%, as licenciaturas aumentaram em 61% -, esse número de docentes não será alcançado.

Para algumas áreas do conhecimento, o cenário é ainda mais grave: cursos de Biologia, Física e Química representam menos de 5% do total de matrículas nas licenciaturas, lembrando que nem todo ingressante chega a concluir o curso, e ainda não são todos os egressos de licenciatura que seguem carreira na docência. Outro dado preocupante é que essa porcentagem de ingressantes só chega a este número porque grande parte dessas matrículas (quase 60% desse total) são na modalidade EaD. Mas isso é problema? Não deveria ser, mas, infelizmente, o cenário real dos cursos que formam docentes a distância não é dos mais promissores.

De acordo com o professor doutor António Nóvoa, respeitado pesquisador na área de formação docente e reitor honorário da Universidade de Lisboa, formar um professor é formar um profissional da educação, assim como formar um médico, referindo-se à importância que deve ser dada à profissão em termos de qualidade, recursos e investimentos. Entretanto, na contramão dessa reflexão lançada por Nóvoa, os cursos em EaD não possuem exigência de formação prática ou de estágios de docência em escolas públicas, resultando, muitas vezes, em egressos com fragilidades para enfrentar os desafios da sala de aula e a responsabilidade com a educação. A oferta desses cursos é grande, e com seu baixo custo atrai justamente um contingente de estudantes que almejam cursar uma faculdade em busca de uma carreira, mas, infelizmente não possuem capacidade para ingressar em cursos mais concorridos e, em geral, profissões melhor remuneradas.

Estamos, portanto, diante de um círculo vicioso, ou como diriam alguns, do “dilema de Tostines”, é preciso romper com essa corrente enquanto ainda há tempo de evitar o apagão docente, valorizando a carreira desde a sua formação, passando pelas condições de trabalho e de remuneração. A missão é desafiadora, mas na pauta da educação, o que não é?!

*Maria Paula Mansur Mäder; doutora em Educação; coordenadora de produção e disseminação no Instituto Positivo.

Muito além da Ucrânia: guerras e conflitos que ocorrem pelo mundo e não viram notícia

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João Alfredo Lopes Nyegray*

Perto de completar um ano, a invasão russa à Ucrânia segue sendo o conflito de maior presença na mídia global. Também pudera: até novembro de 2022, os EUA previam um número de aproximadamente 200 mil militares mortos no total. Além disso, o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos estima que cerca de 7 mil civis foram mortos e mais de 11 mil ficaram feridos como consequência das atrocidades russas. Desde que a invasão à Ucrânia começou, presenciamos cenas horrendas – como civis mortos com as mãos amarradas às costas e corpos com sinais de tortura enterrados em valas coletivas.

Por mais violentos que os combates em solo ucraniano estejam sendo, infelizmente não são o único grande conflito ocorrendo em escala global – embora boa parte da mídia especializada haja como se fosse. Há pelo menos outros sete embates ocorrendo neste momento, vitimando civis e militares, e afetando questões de saúde, educação e desenvolvimento em várias partes do mundo.

No Iêmen, uma guerra civil entre o governo iemenita e o grupo armado houthi ocorre desde setembro de 2014. As forças houthi tomaram a capital Sanaa e forçaram o governo com reconhecimento internacional ao exílio. No ano seguinte, em 2015, a Arábia Saudita liderou uma coalizão militar para apoiar as forças governamentais iemenitas e bombardear os houthi. Especula-se que os houthi recebam armas e apoio do Irã, inimigo visceral dos sauditas. Estima-se que mais de 150 mil pessoas tenham morrido em decorrência do conflito. Há uma trégua em vigor, mas são poucas as esperanças de uma paz duradoura.

Em 2021, um golpe de estado ocorreu em Myanmar, quando os militares alegaram que as eleições de 2020 haviam sido fraudadas e tomaram o poder. Os golpistas derrubaram o sinal de internet, fecharam as estradas e cercaram os prédios públicos do país. Desde então, uma guerra civil vem sendo travada no pequeno país asiático, onde mais de 23 mil pessoas já morreram e 1,3 milhão foram deslocadas.

Nas Américas, a situação no Haiti segue desesperadora: ainda que uma missão das Nações Unidas tenha estado no país entre 2004 e 2017, atualmente o país caribenho parece próximo da anarquia. Após o assassinato do presidente Jovenel Moise em 2021, um vácuo de poder levou a insurreição popular e brigas entre gangues distintas, que fazem com que o Haiti seja palco de uma crise política e humanitária. O número de mortos é incerto.

Na República Democrática do Congo, o grupo rebelde M23 assassina civis indiscriminadamente pelo menos desde 2021. Controlando a região leste do país, mais de 300 pessoas foram mortas nos primeiros dias de dezembro de 2022. Nas regiões controladas pelo M23 há falta de água e surtos de cólera. Quase 6 milhões de pessoas foram deslocadas no país em virtude do confronto interno, que não tem previsão para acabar.

Ainda na África, a região do Sahel – onde estão Mali, Níger, Mauritânia, Burquina Fasso e Chade – vem sofrendo com grupos jihadistas, que analistas acreditam ter ligação com a al-Qaeda ou com o Estado Islâmico. Vários grupos que atuam nos países do Sahel empregam táticas terroristas e de guerrilha, que já mataram mais de 11 mil civis. Além do conflito em si, a região sofre com insegurança alimentar, desnutrição e falta de água.

Na Síria, a guerra está prestes a completar 12 anos. Um levante popular pela democracia iniciado na primavera árabe teve resposta brutal do governo de Bashar al-Assad, o que fez com que o movimento iniciado pacífico se tornasse uma guerra civil entre milícias e governo. O Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos calcula cerca de 310 mil civis mortos, e incontáveis refugiados que buscam proteção e segurança noutros países.

No Cáucaso, Armênia e Azerbaijão seguem se enfrentando na região de Nagorno-Karabakh. A Armênia venceu o Azerbaijão na região em 1990, mas, em 2020, foram os azerbaijanos que prevaleceram. Ainda que os russos tentem mediar a paz, os conflitos na região estão longe de terminar e, até então, já vitimaram mais de 6.500 pessoas desde 2020.

Todos esses conflitos matam civis. Todos esses conflitos geram  crises de refugiados. Todos esses conflitos geram sofrimentos que não podem ser descritos – ou mesmo compreendidos por aqueles que não sentem na própria pele seus efeitos e suas dores. As esperanças de um século XXI pacífico já submergiram há muito tempo, e se pode afirmar que nenhum dos conflitos apontados aqui está próximo do fim. A humanidade, por outro lado…

*João Alfredo Lopes Nyegray é doutor e mestre em Internacionalização e Estratégia. Especialista em Negócios Internacionais. Advogado, graduado em Relações Internacionais. Coordenador do curso de Comércio Exterior na Universidade Positivo (UP). Instagram: @janyegray

Santuário recebe escultura de Santa Rita na Pedra da Oração

O Santuário Santa Rita de Cássia [rua Padre Dehon, 728, Hauer, Curitiba-PR] inaugura nesta Quarta-Feira de Cinzas (22/02) um novo monumento em honra à padroeira. A ação integra o projeto de revitalização do templo e coincide com o Dia Devocional da Santa das Causas Impossíveis.

Com o nome de Santa Rita na Pedra da Oração, a escultura ficará instalada no jardim Roccaporena, área externa do santuário. A imagem é toda branca, feita em cimento e tem quase um metro de altura.

O cenário remete à Pedra da Oração, localizada na cidade de Cássia, na Itália, onde viveu Santa Rita. A pedra original fica no alto de uma colina no povoado de Roccaporena, lugar em que Santa Rita, ainda leiga – antes de entrar para o Convento das Monjas Agostinianas -, habitualmente subia para fazer suas orações. Após sua canonização, o local foi transformado em capela.

História
A história de Santa Rita na Pedra da Oração se passa no momento em que Rita foi conduzida até esta pedra pelos seus três santos protetores: Santo Agostinho, São Nicolau de Tolentino e São João Batista. Ela teria seguido os três até o local onde já costumava rezar e, na sequência, teria sido conduzida, milagrosamente, até o interior do Mosteiro de Santa Maria Madalena; ao qual desejava ingressar.

O pároco-reitor do Santuário Santa Rita de Cássia, no bairro Hauer de Curitiba, Maicon Frasson (SCJ), conta que o ingresso de Santa Rita na Ordem já havia sido negado pelas freiras pelo fato de a mesma ser viúva, pelo histórico do marido assassinado e dos filhos rebeldes. “Os três santos então teriam conduzido Rita até o interior do convento; mas isso não era possível uma vez que todas as portas estavam fechadas. Isso surpreendeu as irmãs Agostinianas que reconheceram o fato como um milagre, aceitando então o ingresso de Santa Rita no convento”, relata.

Segundo o pároco, o espaço Santa Rita na Pedra da Oração será mais um lugar de devoção à Santa das Causas Impossíveis, na capital paranaense. “Os fiéis podem e devem fazer suas orações também neste local tendo como exemplo a história de Santa Rita que buscava, incansavelmente, a espiritualidade e a vida de oração. Foi por meio das preces que Santa Rita encontrou a realização do impossível em sua vida”, complementa o pároco.

Padre Maicon observa que a revitalização da Praça Roccaporena também é uma forma de agradecer aos devotos paranaenses e de todo o Brasil que contribuíram com a campanha “Um novo véu para Santa Rita”, cujo objetivo foi a troca do telhado do Santuário, em 2022. “As doações foram fundamentais e alcançamos 80% do valor necessário para a obra”, destaca o sacerdote.

Devoção das rosas e terço de Santa Rita
Embora seja Quarta-Feira de Cinzas, o dia 22 de março também é um convite para que os fiéis tragam rosas para a padroeira e participem do terço de Santa Rita, oração que passa a ser incluída nas celebrações do dia 22 de cada mês e também às quintas-feiras, dia dedicado à Santa Rita em forma de novena perpétua. “Rezaremos o terço de Santa Rita 30 minutos antes de cada celebração e, neste dia 22, em particular, também teremos a distribuição das cinzas conforme nosso calendário litúrgico”, complementa o sacerdote.

Serviço:
O que: Inauguração da escultura de Santa Rita na Pedra da Oração
Onde: Santuário de Santa Rita de Cássia [rua Padre Dehon, 728, bairro Hauer em Curitiba]
Quando: Nesta Quarta-Feira de Cinzas (22/02) às 19h
Horários de Missas neste dia 22/02: Missa com novena e distribuição de cinzas às 9h, 14h, 16h e 19h. A bênção da imagem será realizada na celebração das 19h. 30 minutos antes de cada celebração será rezado o terço de Santa Rita.
Novena perpétua de Santa Rita: toda quinta-feira, às 9h, 16 e 19h (missa com novena). 30 minutos antes de cada celebração será rezado o terço de Santa Rita.
*A partir de 22/03 – Dia devocional: 7h, 9h, 16h e 19h (missa com novena); às 12h e às 14h (celebração da palavra com novena)
Informações paroquiais: (41) 9 8778-1840 (terça-feira a sábado, em horário comercial)